Interação em Psicologia
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(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Federal Do Parana

1981-8076

2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Wanderlei Abadio de Oliveira ◽  
Jorge Luiz da Silva ◽  
Eduardo Name Risk ◽  
Marta Angélica Iossi Silva ◽  
Manoel Antônio dos Santos
Keyword(s):  

Embora a associação entre as variáveis bullying escolar e desengajamento moral sejam amplamente exploradas, ainda não existem instrumentos de pesquisa validados para uso no contexto brasileiro nessa direção. Assim, esse estudo objetivou apresentar o Método Delphi e uma situação de sua aplicação no processo de adaptação e validação de uma escala sobre bullying e desengajamento moral. O painel de especialistas incluiu três enfermeiras, um psicólogo, uma médica, uma professora de biologia e uma professora de educação física. Todos os participantes eram Ph.D e investigavam questões relacionadas ao bullying a mais de 5 anos. A escala foi avaliada em quatro dimensões: objetividade, simplicidade, clareza e credibilidade. Os dados foram tabulados utilizando-se o programa Microsoft Excel e a estatística descritiva permitiu definir os índices de validade de conteúdo e fidedignidade. O índice de validade de conteúdo atingiu a pontuação máxima (100.0%) nas quatro dimensões avaliadas. A verificação de fidedignidade demonstrou desempenho médio de 94.0%. Após o uso do Método Delphi foi proposta uma versão final, em português, da escala sobre bullying e desengajamento moral. O ponto forte do estudo reside na apresentação e aplicação rigorosa do Método Delphi.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Bárbara Dias Fabre ◽  
Patrícia Silva Lúcio
Keyword(s):  

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que provoca dificuldades em várias áreas, incluindo as funções executivas (FE), principalmente na presença de comorbidades. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma das comorbidades mais frequentes do TEA. A pesquisa identificou perfis de FE de crianças com e sem TEA e verificou o efeito da presença de comorbidade (TDAH) nesse perfil. A amostra foi composta por 16 crianças com TEA e 32 controles (mesma sala de aula; emparelhadas por idade, sexo e QI não-verbal). Foram avaliadas as funções de flexibilidade (Wisconsin), planejamento (Torre de Hanoi) e controle inibitório (Go/No-go) e os pais responderam ao SNAP-IV. Conduziram-se análises multi/univariadas (MANOVA e ANOVA) e testes de qui-quadrado. No contraste entre o grupo clínico e controle, não houve diferenças em flexibilidade ou em planejamento. Houve efeito geral no controle inibitório, que deveu-se a diferenças na condição No-go (> erro TEA). A análise de comorbidade (2x2; TEA/controle; TDAH presente/ausente) apontou que os sintomas de TDAH produziram diferenças em flexibilidade e em controle inibitório no contraste entre crianças com TEA+TDAH e controles sem TDAH. Discute-se as implicações dos resultados para a análise de especificidade dos transtornos.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Leonardo De Oliveira Barros ◽  
Thaline Da Cunha Moreira ◽  
Dianniffer Aparecida Oliveira ◽  
Ana Paula Porto Noronha

Esta pesquisa objetivou verificar a relação entre sentido de vida e satisfação com a vida. Participaram 901 pessoas, residentes em 25 estados brasileiros, dos quais 81,9% eram do sexo feminino. As idades variaram entre 18 e 77 anos (M=35,19; DP=11,9). Foi aplicado um questionário desenvolvido pelos autores e a Escala de Satisfação com a Vida (ESV). Foi possível observar que as pessoas que praticam alguma religião estão mais satisfeitas com a vida do que aquelas que não frequentam instituições religiosas. Em relação à escolaridade, indivíduos que declararam ter cursado Pós-Graduação apresentaram níveis mais altos de satisfação com a vida quando comparados com os que cursaram Ensino Médio e Ensino Superior. Além disso, os homens afirmaram mais frequentemente ausência de algo importante na vida. Os achados são discutidos à luz da literatura.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Makilim Nunes Baptista ◽  
Alessandro Antonio Scaduto ◽  
Nadja Nara Barbosa Pinheiro

2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Acácia Aparecida Angeli dos Santos ◽  
Amanda Lays Monteiro Inácio

As crenças de autoeficácia docente possuem expressiva importância no contexto educacional, pois influenciam tanto nos aspectos ocupacionais do profissional, quanto na qualidade do ensino ofertado. Objetivou- realizar uma revisão da literatura acerca dos instrumentos utilizados para mensuração das crenças de autoeficácia docente e identificar os construtos relacionados ao estudo desta temática. Das 111 pesquisas recuperadas nas bases PePSIC, SciELO e ERIC foram incluídas na revisão as 20 que se aplicavam aos critérios de elegibilidade. Os resultados evidenciaram uma diversidade de instrumentos tanto nacionais, quanto estrangeiros. A análise indicou um aumento nas pesquisas entre 2009 e 2018, bem como uma preponderância em periódicos voltados para a educação. Houve predomínio de estudos relacionados às crenças de autoeficácia e o uso de tecnologias em sala de aula, educação inclusiva e de saúde do profissional de docência. As implicações dos achados são discutidas, considerando a relevância dos instrumentos psicológicos para avaliação das crenças de autoeficácia docente.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Jucelaine Bier Di Domenico Grazziotin ◽  
Silvana Alba Scortegagna

Este estudo buscou evidências de validade convergente entre indicadores do processamento cognitivo do teste de Zulliger com a idade e a escolaridade. Participaram 64 adultos não pacientes, entre 18 e 59 anos de idade (M = 30,14, DP = 10,33), prestadores de serviços comerciais. Utilizaram-se como instrumentos um questionário sociodemográfico e o teste de Zulliger no Sistema Compreensivo. Na comparação com a amostra normativa brasileira, houve aumento significativo nas variáveis do Zulliger que indicam capacidade de análise e síntese (DQ+, W, XA%), e rebaixamento significativo de indicadores que mostram percepção inadequada da realidade (X-%). A associação do Zulliger com as variáveis externas, a correlação significativa (W:M) mostrou tendência à produtividade aquém das capacidades, em adultos mais jovens. A escolaridade demonstrou associação significativa com criatividade e tomada de decisões (M, Ma:Mp). A convergência do Zulliger com idade e escolaridade potencializam o uso do instrumento e enriquece a compreensão de aspectos cognitivos de adultos.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Denise Gelain ◽  
André Pereira Gonçalves ◽  
Anna Elisa Villemor-Amaral

O objetivo deste estudo foi verificar se existe diferença entre os grupos de crianças e adolescente vítimas de violência sexual intrafamiliar e não vítimas, nas variáveis autopercepção e relacionamento interpessoal do Zulliger utilizando a aplicação R-otimizada. Os resultados indicaram que nas variáveis de autopercepção apenas Sx + Xy foi marginalmente significativo na discriminação dos dois grupos. Considerando as variáveis que compõem o relacionamento interpessoal, COP foi capaz de discriminar os grupos, sendo que o grupo de não vítimas apresentou maiores médias, enquanto que AG, PHR, SumH foram maiores no grupo de vítimas. Além destas variáveis foram analisados os conteúdos críticos Bl e SX, ambos foram capazes de discriminar os grupos, com maiores médias para o grupo de vítimas. Estes resultados indicam que que o Zulliger pode auxiliar na avaliação das características de personalidade de vítimas de violência sexual e contribuir para a discriminação entre vítimas e não vítimas.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Grazielli Padilha Vieira ◽  
Daniely Fernandes Kamazaki ◽  
Cristiano Weiss ◽  
Cristian Zanon ◽  
Denise Ruschel Bandeira

O estilo de resposta aquiescente é um padrão de resposta há muito reconhecido na literatura sobre psicometria e avaliação psicológica, assim como a tendência a utilização de pontos extremos e também a evitação de pontos extremos. A aquiescência pode ser definida como a tendência de concordar com itens de um questionário a despeito do conteúdo apresentado, especialmente em instrumentos que utilizam escalas do tipo Likert. Assim, o respondente pode endossar igualmente itens opostos (e.g., sou otimista; sou pessimista), afetando as evidências de validade e fidedignidade dos instrumentos. O objetivo deste artigo é fornecer uma introdução ampla do conceito, apresentando as principais abordagens explicativas, evidências atuais de correlatos e uma breve retomada histórica sobre o conceito. São apresentadas as clássicas abordagens de cunho motivacional e cognitivo, e a recente proposta de modelos mais integrativos para o entendimento da aquiescência. Por fim, são apresentados e discutidos os dois modelos estatísticos mais utilizados para o controle da aquiescência em pesquisas com escalas do tipo Likert  na área de desenvolvimento de testes e avaliação psicológica.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
Author(s):  
Thiago Aguiar de Oliveira ◽  
João Gabriel Modesto

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a influência das Crenças no Mundo Justo (CMJ) na atitude frente à população carcerária e apresentar evidências de validade da escala de atitudes frente à população carcerária (EAPC). Formulou-se como hipótese que maiores índices de CMJ influenciariam atitudes mais negativas. Participaram da pesquisa 418 pessoas, predominância do sexo feminino (73,20%), idade média de 25 anos (DP = 9,21), com escolaridade de superior incompleto (51,7%), sendo que a maioria da amostra já teve contato com o cárcere (51,90%). A EAPC foi adaptada e aplicada com medidas de CMJ (Global e Pessoal). A versão adaptada da EAPC apresentou estrutura unifatorial com índices satisfatórios de confiabilidade (α = 0,93). Por meio da EAPC, observou-se atitudes positivas em relação às pessoas no cárcere na amostra investigada. Os fatores de escolaridade e CMJ Pessoal apresentaram-se como preditores das atitudes. Discute-se o impacto da escolarização e da CMJ como variáveis relevantes para compreensão das atitudes frente a pessoas no cárcere.


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