Oficina do Historiador
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Published By Edipucrs

2178-3748

2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e41976
Author(s):  
Gabriela de Lima Grecco ◽  
Marizol González Romero ◽  
Alessandra dos Santos da Silva ◽  
Iliriana Fontoura Rodrigues

---


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e39522
Author(s):  
Vitor Hugo Teixeira ◽  
Ana Maria Marques
Keyword(s):  

Este artigo analisa o processo de implementação de cotas para pessoas negras, com destaque para o que ocorreu na Universidade Federal de Mato Grosso, desde 2003 até 2020, especialmente o ano de 2012, quando a instituição se adequou a Lei de Cotas. Discutimos os principais embates com os defensores da meritocracia e da excelência universitária. Analisamos alguns debates basilares sobre racismo e reparação social no Brasil: breve histórico. Apresentamos alguns indicadores sociais e o quantitativo de distribuição das vagas por “ação afirmativa” na universidade até 2020 e algumas facetas do racismo acadêmico. A metodologia contou com análise bibliográfica, indicadores sociais e dados institucionais. Entendemos que as cotas para pessoas negras se constituem como uma das ferramentas no combate ao racismo estrutural, considerando as discriminações sofridas historicamente pela população negra no Brasil e que ainda há muito que se avançar, sobretudo, ampliando as cotas para a pós-graduação. Demos mais ênfase às interseccionalidades de raça e classe.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40969
Author(s):  
Raimundo Lima dos Santos

Este trabalho analisa o universo sociocultural das “quebradeiras” de coco babaçu do Maranhão, através de uma coletânea de cantos, para tentar entender por outro prisma alguns elementos que compõem suas visões de mundo. Para tanto, faz uma leitura histórica sobre a organização sociopolítica dos grupos de mulheres no território maranhense, nas últimas décadas. Em seguida, o texto se debruça sobre as músicas, compiladas em um livro, intitulado Canto e encanto nos babaçuais. Músicas sob domínio popular selecionadas por ‘As Encantadeiras’.... Um dos principais objetivos é buscar nos cantos as expressões de sua vida e de seu cotidiano, assim como entender a forma como elas leem o mundo e sua própria realidade. Nesse sentido, as canções, não são apenas manifestações artísticas, separadas da própria vida. Assim, faz-se uma leitura dessas composições, na tentativa de revelar mais sobre o mundo dessas mulheres, alcançar oque se pode chamar de “pontos cegos”, os elementos não intencionais de suas expressões. Dessa forma, tentar compreender melhor o cotidiano, as crenças, os medos e as perspectivas de vida desse grupo social. A arte, no que tange a literatura, é mais que um meio para se distrair, pois ela pode revelar mundos ocultos e os reconstruir.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40430
Author(s):  
Ruth Anne Santos Maciel

Entendendo mulheres negras como construto, o presente trabalho pretende, a partir da lente interseccional, refletir primeiro sobre seus lugares sociais, identitários e políticos para argumentar sobre se/como uma teoria de conhecimento que as desloca para o centro das reflexões tende a enfatizar a importância de outros rumos epistêmicos de produção e de validação de conhecimentos que questionem versões da verdade prevalecida como dominante e tida como universal.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e37664
Author(s):  
Sheille Soares de Freitas ◽  
Carlos Meneses de Sousa Santos

Este artigo investiga relações de poder, depreendidas da experiência de trabalhadores, legalmente definidos como crianças e adolescentes. Para tal, evidencia imagens referentes às ações e comportamentos registrados na imprensa e autos processuais no Oeste do Paraná, entre meados do século XX e início do século XXI. Aborda aspectos sociais, que apontam dinâmicas de pressões e de afirmação de moralidades, enquanto indicadores do posicionamento desses sujeitos, expondo a configuração de decisões envolvendo o trabalho infantil. Um caminho analítico que destaca controvertidas condutas, assumidas pelos envolvidos nessas relações (desde familiares, pretensos patronos/patrões, órgãos públicos, setores policiais e judiciário, além de meios de comunicação), com realce para as inconveniências dessa materialidade histórica, confrontando-as com valores promovidos em nosso presente. Nesse enredo, visualiza-se ocorrências que apresentam esses jovens trabalhadores no comércio de rua e prestação de serviços, assim como em atividades industriais. Circunstâncias que permitem a formulação de indagações a respeito das condições e dos sentidos erigidos em tais condutas.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e41152
Author(s):  
Cristina de Cássia Pereira Moraes ◽  
João Ferreira Sobrinho Junior
Keyword(s):  

A discussão da temporalização no interior dos discursos históricos nos apresenta dentre outras matizes, os conceitos que a orbitam. Nesse sentido, propor um diálogo mais profundo sobre essa questão, pode contribuir como base teórica para estudantes, pesquisadores e amantes da história, no debate, na reflexão e na problematização dos modos de se conceber a temporalização dessa. Desse modo, este artigo tem por objetivo discutir conceitos relacionados ao tempo. Para responder a tal cenário se dispôs de pesquisa documental e bibliográfica, as quais se basearam em artigos científicos, livros, dissertações, teses, sites da web, dentre outras fontes, para o levantamento, a coleta e a análise dos dados de forma qualitativa. E como resultado, dialogamos por três características que são correlacionadas ao tempo: temporalidade, duração eprocesso histórico. Em relação a primeira, que é a temporalidade, essa se perfaz através da percepção humana do compreender a conexão temporal existente entre o passado, o presente e o futuro. A segunda se estabelece pela duração, dessarte, consideramos que essa não se regula no tempo cronológico e sim, seu entendimento subjetivo é relativo ao movimento e à permanência do atual para o novo. A terceira característica é o processo histórico, o qual se pauta no conjunto das sucessões dos eventos históricos. No entanto, há de se destacar que em torno do processo histórico gravitam conceitos relevantes como: evento/ fato histórico; devir; e, continuidades e rupturas. Esses conceitos, se apresentam de forma complementar, mas ao mesmo tempo antagônicos, e se digladiam entre si no campo de estudo de cada atividade humana ou mesmo entre elas. Logo, percebemo-los como dialeticamente unidos em um fluxo ao qual se estabelecem como força motriz do próprio movimento da história. Conclui-se, então, que ao se discutir acerca dos conceitos que orbitam a questão do tempo, se permite o alargar do arcabouço teórico para uma geração de historiadores que se formaram alheios à reflexão mais consistente sobre a temporalização no interior dos discursos históricos.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40489
Author(s):  
Rafael Petry Trapp
Keyword(s):  

O artigo busca explorar a dimensão precipuamente historiográfica e as aproximações, proposições, avanços e limitações teórico-metodológicas de Beatriz Nascimento (1942-1995) em sua trajetória como historiadora e teórica da História. Do ponto de vista documental, utilizamos o livro-arquivo Beatriz Nascimento, Quilombola e Intelectual: Possibilidades nos dias da destruição (2018). No desenvolvimento da análise, elaboramos, por meio de uma leitura da história da historiografia brasileira, o entrelaçamento – de natureza simbólica – da clivagem “mãos brancas/mãos negras” que emergiu do liames da relação intelectual entre a autora e o historiador José Honório Rodrigues ainda nos anos 1960, no Rio de Janeiro, e argumentamos que as articulações teóricas de Beatriz Nascimento amalgamaram discussões políticas, sociais e culturais que deram ensejo aos primeiros passos, na esteira social dos movimentos negros contemporâneos nos anos 1970-1990, de uma Historiografia Negra no Brasil, em uma postura antirracista crítica, decolonial e indisciplinada de politização do saber e recusa dos fundamentos coloniais da razão epistêmica ocidental.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e41027
Author(s):  
Marizol Gonzalez

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2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e41033
Author(s):  
Maria Lídia de Godoy Pinn ◽  
João Carlos Reis

Para a historiadora Maria Beatriz Nascimento (1942-1995), a historiografia produziu ao longo dos anos uma série de distorções e negligenciamentos sobre os passados das populações negras. Ao (re)escrever a história dos quilombos a autora propôs que essa fosse feita a partir de outras temporalidades, teorias e aspirações, em vista a uma reconciliação das populações negras com os seus passados e com as possibilidades futuras abertas por esse movimento. Contudo, apesar da importância de suas produções para os debates sobre subjetividade negra, raça e historiografia ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990 no Brasil, sua obra e agência pouco figuram na disciplina histórica enquanto uma possibilidade teórica e historiográfica para a escrita da história. Dessa maneira, propomos neste artigo celebrar suas produções, tomando-as como “uma possibilidade nos dias da destruição”. Para isso, temos como enfoque central a concepção de uma epistemologia que privilegia a (re)escrita da história frente a uma perspectiva negra, a fim de evidenciar a potência teórica do pensamento da historiadora para sua área de formação e atuação acadêmica.


2021 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. e40419
Author(s):  
Taynara Rafaela Dos Santos

O presente artigo tem por objetivo evidenciar as mulheres negras na história do Brasil a partir de uma análise historiográfica, tendo como ponto de partida a premissa de que nosso país é marcado por violências empreendidas a essa parcela da população que se vê empurrada à realidade da subalternização desde a época da colonização. Ao mapearmos essas narrativas criadas que se centram na mulher negra enquanto sujeito histórico, iremos entender quais foram os caminhos e os percalços enfrentados e, também, como se desenvolveram as formas de resistência encontradas para garantir a sua sobrevivência, de suas famílias e comunidades. Contudo, evidenciamos que não é possível pensar a mulher negra sem inseri-la nos marcadores de gênero e de raça, salientando sobre este último que os estudos históricos podem e devem encarar os grupos raciais como heterogêneos, levando em consideração a existência de múltiplas identidades etnicorraciais e, assim, buscando a compreensão de suas especificidadesque devem ser observadas à luz do regime de historicidade do qual grupos racializados estão entrepostos. Deste modo, a perspectiva decolonial e o feminismo negro nos auxiliará a refletir aspectos inerentes ao movimento das mulheres negras brasileiras que ao longo do tempo jamais se conformaram com o lugar da opressão e que por meio de enfrentamentos e de lutas visaram transformar suas realidades.


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