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Published By Liinc Em Revista

1808-3536

2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5774
Author(s):  
Claudio Xavier ◽  
Katia Santos de Morais ◽  
Nadia Virginia Barbosa Carneiro

O trabalho trata diretamente da experiência na realização de um curso livre na modalidade online, como atividade complementar ao currículo em um curso de graduação na área de Comunicação da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Tal atividade surge como possibilidade em contribuir na construção de rumos/direcionamentos para a educação no contexto da pandemia Covid-19, na medida em que reflexiona o locus de ensino/aprendizagem – processos, espaços, sujeitos – através da arte e tecnologia, a partir de uma perspectiva decolonial. O curso MostrEmCasa teve como objetivo refletir sobre a importância da arte e das linguagens midiáticas como um elemento fundamental para a consciência, acolhimento e enfrentamento aos desafios vividos mundialmente, buscando experienciá-las no cotidiano “mínimo” imposto por esse período de isolamento/confinamento social. Os resultados apontam que a arte, através das tecnologias digitais, numa perspectiva decolonial, se constitui como um recurso para o livre pensar/fazer sobre si e sobre o mundo


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5771
Author(s):  
Selma Cristina da Silva

A sessão 2 apresenta as reflexões dos professores Gustavo Saldanha (IBICT-UNIRIO) e Vinícios Souza de Menezes (UFS) sobre a constituição da Ciência da Informação quanto ao seu aparato teórico-cultural e aos desdobramentos de suas práticas e valores. O prof. Gustavo parte de produções artísticas atuais para desconstruir o que ele chama de “juízo colonial”, pressuposto de uma racionalidade e de uma verdade únicas, fundadoras de sentido. Já o prof. Vinícios traz uma crítica contundente à tradição epistemológica do pensamento informacional. Ao refletir sobre a etimologia da palavra informação, e detendo-se no sentido de informe, introduz a perspectiva ameríndia como um caminho para a ressignificação do conhecimento e do trabalho das áreas informacionais


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5783
Author(s):  
Cayo Honorato ◽  
Suene Honorato

A partir de questões suscitadas pelas palestras de Maria Aparecida Moura e Bianca Santana no encontro Decolonialidade e Ciência da Informação: veredas dialógicas, o artigo faz uma comparação inicial entre três conceitos distintos, mas correlatos: interseccionalidade, encruzilhada e exuzilhada. Para isso, toma como referência principal textos de Patricia Hill Collins e Sirma Bilge, Leda Maria Martins e Cidinha da Silva, respectivamente. Nesse percurso, avalia o modo como cada conceito busca representar a complexidade e heterogeneidade de experiências marginalizadas ou rarefeitas. Considerando alguns dilemas do primeiro conceito, entende que os dois últimos podem nos sugerir um conceito não essencialista de representação. Em todo caso, o artigo marca o início de uma discussão, aberta a outros caminhos e transformações, sublinhando o diálogo como "processo vital móvel"


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5817
Author(s):  
Laíza Ferreira

Memória Ancestral, Série fotocolagem, fotoarquivo e fitotipia


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5780
Author(s):  
Franciéle Carneiro Garcês da Silva ◽  
Dirnéle Carneiro Garcez ◽  
Rodrigo de Sales ◽  
Gustavo Silva Saldanha
Keyword(s):  

Este artigo apresenta a bibliotecária negra[1], Dorothy Porter Wesley, com especial enfoque em sua atuação na organização da Coleção Especial do Moorland-Spingarn Research Center. Com base em materiais bibliográficos e documentais, evidencia a denúncia realizada pela bibliotecária sobre a abordagem etnocêntrica, preconceituosa e limitante da Classificação Decimal de Dewey para catalogação dos recursos informacionais da Coleção. Para resolver essa lacuna, Porter Wesley preparou diversas bibliografias e catálogos destinados à organizar o conhecimento elaborado por e sobre as populações negras, africanas e da diáspora da Coleção. O estudo investiga o desenvolvimento crítico de sua trajetória e o papel metaepistemológico e metametodológico que conjuga a apropriação de ferramentas do campo informacional – a começar, a bibliografia –, como forma de luta, de resistência e de emancipação da comunidade negra americana. A pesquisa, em seus resultados, atesta a potencialidade revolucionária da práxis de Dorothy Porter Wesley, assim como fundamenta outra via epistemológico-histórica de concepção do campo biblioteconômico-informacional.    [1] Não usaremos o termo “de cor” para se referir a pessoas negras americanas a não ser quando a passagem abordar uma citação da própria Dorothy Porter Wesley, embora seu uso popular seja um fato em alguns contextos dos Estados Unidos. Para tanto, quando utilizamos o termo “negra” ou “afro-americana” estamos nos referindo a pessoas de origem africana na diáspora, esta última resultante de crimes contra humanidade.


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5715
Author(s):  
Fernanda Carrera
Keyword(s):  

Este trabalho visa aprofundar o debate sobre o método da roleta interseccional para estudos em Comunicação, compreendendo que a proposta aciona categorias e marcadores da diferença (gênero, raça, classe, idade, sexualidade, peso, geolocalização e deficiência) distintos, complexos e em reiterada disputa. Ao compreender que a articulação de diferentes avenidas identitárias mobiliza profundos debates a respeito, inclusive, dos seus fundamentos sociológicos e culturais, a proposição interseccional não somente os reconhece como é constituída por estes pressupostos, reivindicando análises em conformidade com a complexidade dos marcadores e das suas estruturas de opressão. Propõe-se aqui, portanto, ampliar a discussão sobre a roleta interseccional, articulando saberes e etapas analíticas importantes para a sua aplicabilidade, bem como esboçar a silhueta de uma análise de objeto comunicacional – movimento Body Positive no Instagram - a partir deste projeto metodológico


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5775
Author(s):  
Marco Donizete Paulino da Silva ◽  
Nádia Regina Stevanato

Relata o processo de construção, produção e execução da obra teatral, em formato audiovisual Células Cênicas, trabalho colaborativo que tem em seu bojo discussões sobre questões sociais, culturais e éticas do momento contemporâneo. Busca-se articular a proposta original dessa produção artística com os interesses de discussão do I Encontro sobre Decolonialidade e Ciência da Informação: Veredas Dialógicas, intercalando-se unidades textuais e audiovisuais da obra, interpretações hermenêuticas de sua proposição cênica e dramatúrgica e os elementos tidos como decoloniais. Aufere-se como resultante da experiência artística a projeção de uma leitura provocadora para que o leitor possa considerar a argumentação e os efeitos da exposição audiovisual.


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5820
Author(s):  
Naiene Sanchez ◽  
Selma Cristina da Silva

A sessão 3 aborda as condições e as circunstâncias da produção de conhecimento tanto na sua dimensão acadêmica, no âmbito das universidades, quanto na perspectiva da criação artística, através dos produtos culturais de grande circulação. O fio condutor de ambas as reflexões é a colonialidade do saber, pensada como desdobramento das noções de colonialidade do ser e do poder. A professora Nancy Sanchez Tarrago discorre sobre a produção de conhecimento científico nos hemisférios Sul e Norte e as implicações dos processos de legitimação e valoração. A professora Giulia Crippa, por sua vez, analisa duas obras literárias, de origem australiana, adaptadas como audiovisuais - O Livro dos Peixes de William Gould (Richard Flanagan) e Picnic at Hanging Rock (Joan Lindsay) – as quais permitem perceber instantes de desconstrução e crítica da memória e da história oficial da colonialidade


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5782
Author(s):  
Nancy Sanchez Tarrago

A través de los conceptos de colonialidades, geopolítica y corpo-politica del conocimiento se reflexiona sobre algunos desafíos de la publicación científica latinoamericana en acceso abierto. Aunque América Latina es pionera en iniciativas de acceso abierto y en la creación de sistemas regionales cooperativos para compartir conocimiento como bien común, las revistas “internacionales”, refrendadas por factor de impacto, continúan a ser priorizadas en los sistemas de evaluación y financiamiento de la ciencia de la mayoría de los países de la región. Adicionalmente, estrategias de mercantilización del acceso abierto se hacen cada vez más penetrantes y amenazan con subvertir algunos de los propósitos iniciales del Movimiento de acceso abierto y crear brechas más profundas entre el Norte y el Sur. Por detrás de estos aspectos se sitúa la naturalización y perpetuación de jerarquías y exclusiones ontológicas y epistémicas con trasfondos de racismo sistémico que autores decoloniales caracterizan como colonialidades. Se requiere una desobediencia epistémica, como actitud decolonial, y una concertación de esfuerzos a nivel regional que transforme sistemas de evaluación, preserve el carácter público y académico de la ciencia y garantice equidad y justicia social


2021 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. e5764
Author(s):  
Rodrigo Sérgio Ferreira de Paiva ◽  
Breno José Andrade de Carvalho ◽  
Dario Brito Rocha Júnior ◽  
Fernanda Paiva Furtado da Silveira ◽  
Ana Luisa Erthal ◽  
...  

O texto apresenta os resultados de uma pesquisa mercadológica sobre a representatividade negra na Mauricio de Sousa Produções (MSP). Foram aplicados referenciais teóricos alusivos à representação de grupos historicamente descriminados, a exemplo de Cirne (1982), Agostinho (2017) e Chinen (2019) e ao estudo do Design da Informação, com Padua, Dias e Lima (2015) e Sá (2016), que permitiram construir uma infografia para ilustrar os dados coletados. Investigou-se a aparição de personagens negros de proeminência nas capas das revistas da Turma da Mônica, dos primórdios que antecederam a adoção explícita do pensamento decolonial às edições da atualidade, assim como números pertinentes sobre os artigos já publicados sobre a temática investigada, extraídos do Portal de Periódicos da CAPES (2020). A peça gráfica produzida apresenta uma nova tendência do estúdio em acentuar a presença afrodescendente em seus produtos editoriais, assim como ratificar a carência de estudos acessíveis sobre o negro nos quadrinhos nacionais


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