Revista Equilíbrio Corporal e Saúde
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Published By Editora E Distribuidora Educacional

2176-9524

2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 5
Author(s):  
Cyntia Laureano Barbosa ◽  
Mariane Richetto Da Silva ◽  
Carolina Calsolari Figueiredo De Godoy ◽  
Daniela Gil

Os danos neurológicos causados pelo traumatismo cranioencefálico TCE podem ser reversíveis ou irreversíveis, ocasionando graves e importantes sequelas, dependendo da gravidade do trauma. Dentre as sequelas que podem estar presentes estão as alterações auditivas. Estas alterações podem ser decorrentes do comprometimento da via auditiva em nível periférico e/ou da via auditiva central. Descrever o desempenho de uma criança do sexo masculino com 11 anos de idade um ano após sofrer traumatismo cranioencefálico grave em testes comportamentais e eletrofisiológicos do Processamento Auditivo. O indivíduo foi submetido à avaliação eletrofisiológica do processamento auditivo, com o potencial evocado auditivo de tronco encefálico e potencial evocado auditivo de longa latência com estímulo tune burst. Em seguida, o paciente foi submetido à avaliação comportamental do processamento auditivo, composta pelos testes de localização sonora, memória sequencial para sons verbais, memória sequencial para sons não verbais, teste de fala com ruído branco, teste dicótico de dígitos, teste de identificação de sentenças sintéticas, teste dicótico de dissílabos alternados, teste de padrão de duração, teste dicótico consoante vogal e teste de identificação de intervalos aleatórios. Na análise descritiva foi observada alteração na avaliação comportamental do processamento auditivo de grau severo. Os testes que se mostraram alterados foram: o teste de fala com ruído branco, o dicótico de dissílabos alternados, o dicótico de dígitos, o teste de padrão de duração e o teste dicótico consoante vogal. Quanto aos processos gnósicos, a decodificação e o processo gnósico não verbal apresentaram-se alterados. Na avaliação eletrofisiológica foram observados resultados adequados tanto no potencial evocado auditivo de tronco encefálico como no potencial evocado auditivo de longa latência. A avaliação comportamental do processamento auditivo mostrou alteração de grau severo, envolvendo os aspectos acústicos e supra segmentares da fala, enquanto que avaliação eletrofisiológica se mostrou normal.


2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 33 ◽  
Author(s):  
Fernando Freitas Ganança ◽  
Marcia M. Fukujima ◽  
Juliana Antoniolli Duarte ◽  
Karine Cavalcanti Bezerra ◽  
Neisa S. Alves ◽  
...  

O desafio diante de pacientes com sintomas vestibulares (SV) é a distinção entre o acometimento do sistema vestibular periférico ou do sistema nervoso central (SNC), pois se tratam de etiologias com gravidade, prognóstico e conduta terapêutica diferentes. Descrever as características clínicas, vecto eletronistagmo gráficas e achados de exames de imagem de pacientes com SV e acometimento de SNC. Estudo retrospectivo, em que foram analisados os prontuários de todos os pacientes com SV atendidos em um ambulatório de Otoneurologia em um período de dez anos. Foram incluídos apenas aqueles com sintomas vestibulares devido a diagnóstico etiológico de doenças em SNC. Foram avaliadas as características clínicas, os achados à vectoeletronistagmografia (VENG) e aos exames de imagem. Foram avaliados 3826 prontuários elegíveis, destes 87 (2,23%) casos foram incluídos. A maioria, 77% foi do gênero feminino, com idade média de 60,88 ± 19,34. A etiologia vascular foi a mais prevalente (45,9%). Quanto aos achados à VENG, 23% apresentaram achados patognomônicos de alterações em SNC, 48,3% achados sugestivos e 19,5% foram exames normais. Em 53 casos (60,9%) houve alterações em exames de imagem. Os SV podem ser a única manifestação de doenças em SNC. Quando ocorrem neste caso, são mais prevalentes em indivíduos na sexta década de vida e no gênero feminino. A VENG e os exames de imagem podem apresentar alterações de acometimento de SNC, mas não excluem este diagnóstico, quando normais, sendo imprescindível considerá-los em conjunto com a avaliação clínica do paciente.


2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 23 ◽  
Author(s):  
Wagner Luchini Godoi Moreira ◽  
Luís Alberto G. Freitas ◽  
Evanil Antônio Guarido ◽  
Carlos Alberto Veiga Bruniera

A manutenção ou adesão de alunos em uma academia de ginástica possui diferentes motivos. Deste modo, o objetivo deste estudo foi analisara influência do profissional de educação física em alunos, que começaram a frequentar uma academia de ginástica da cidade de Londrina/Pr. Aamostra foi composta por 62 alunos, na faixa etária entre 18 a 70 anos, de ambos os sexos. O instrumento foi aplicado na forma de questionário.Para análise dos dados foi utilizado o programa Excel e realizado o cálculo da média e dos valores percentuais. Após análise e discussão dosresultados, considerou-se que a qualificação profissional e a relação profissional/alunos podem contribuir para adesão dos sujeitos da amostra.Vale destacar que a localização do empreendimento poder ser um fator influenciador na manutenção dos alunos.


2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 28
Author(s):  
Antonio Carlos Tavares Junior ◽  
Taynara Citelli Planche
Keyword(s):  

A literatura é vasta com relação a importância da prática regular de exercícios físicos. Especificamente para as mulheres, os benefícios incluem uma melhor regulação hormonal e manutenção da massa óssea, além de prepará-las para a gestação e o processo de recuperação pós-parto. Assim, este estudo tem o objetivo de investigar quais são os principais motivos que levam mulheres da cidade de Pirassununga-SP a aderirem à prática de exercícios físicos em academias. Participaram deste estudo 44 mulheres da cidade de Pirassununga-SP, praticantes de inúmeras modalidades, com idade entre 18 e 50 anos (29,31 ± 9,95). Elas deveriam ser frequentadoras de uma academia da cidade há pelo menos 3 meses, com frequência semanal de no mínimo duas vezes. Com a necessidade de se criar uma forma de aproximação da realidade com a temática da pesquisa, optou-se pela utilização de um questionário estruturado. Usou-se de estatística descritiva para análise e apresentação dos dados. Existe uma grande diversidade nas atividades realizadas por esse grupo, entretanto, a musculação (95,5%) é a modalidade mais praticada. Para essas participantes, o componente estético (45,5%) é o principal motivo de aderência à prática regular de exercícios em academia e a localização (31,8%) é o fator que mais influenciou na escolha de qual academia frequentar. Conclui-se que, para o grupo estudado, o fator estético é o principal motivo para a adesão de um programa de exercícios físicos em academia, sendo a localização o principal fator de escolha para o local de prática.


2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 17
Author(s):  
Adriana Guedes Carlos ◽  
Juliana Maria Gazzola ◽  
Andréa De Carvalho Gomes

A capacidade funcional (independência e autonomia) é apontada pelos idosos como um aspecto importante relacionado à qualidade de vida,sendo a dependência associada a diversos fatores, inclusive a desnutrição. É importante avaliar o estado nutricional dos idosos, uma vez que este tem relação direta com a funcionalidade. O objetivo do estudo foi verificar a influência do estado nutricional na funcionalidade de idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência na cidade de Natal, RN. Foi realizado um estudo transversal, do tipo observacional analítico, que apresentou uma amostra por conveniência de vinte e quatro idosos com idade a partir de sessenta e cinco anos. A Medida de Independência Funcional - MIF foi aplicada para avaliar a capacidade funcional e a Mini-Avaliação Nutricional - MAN, em que se avaliou o estado nutricional dos participantes. Foram aferidos peso e altura para cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC). Dos participantes que não tinham condições de utilizar a balança, aferiu-se a circunferência da panturrilha - CP e de braço - CB, bem como a dobra cutânea subescapular e o comprimento da perna, para estimar o peso e a altura. A amostra foi constituída por 13 (54,2%) mulheres e 11 (45,8%) homens, sendo a média de idade 75,54 ± 8 anos. A capacidade funcional sofreu influência do IMC (p = 0,003), da MAN (p = 0,000), da CP (p = 0,001) e da CB (p = 0,033). O estado nutricional influenciou na funcionalidade dos idosos participantes da pesquisa.


2017 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 11
Author(s):  
Jônatas Garcia Souza ◽  
Roger Burgo De Souza ◽  
Viviane De Souza Pinho Costa ◽  
Vinícius Aparecido Yoshio Ossada ◽  
Heloísa Freiria Tsukamoto

O acidente vascular encefálico - AVE pode ocasionar como sequela um quadro de hemiparesia, disfunção que gera dificuldades na realizaçãodas atividades rotineiras. O objetivo do estudo foi avaliar a simetria corporal e a transferência de peso em hemiparéticos pós-AVE. Trata-se de uma série de casos com nove indivíduos, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Filadélfia – UniFil, no municípiode Londrina-PR. Para a avaliação foram aplicadas a Escala de Comprometimento de Tronco - ECT e a Avaliação da Simetria Postural eTransferência de Peso - ASPTP. A média de idade foi de 71,4 anos (DP=9,4) e a massa corporal foi de 60,6 Kg (DP=7,3). A mediana do tempo de lesão foi de 15 [5-24] meses; o hemicorpo esquerdo foi o afetado para cinco (55,6%) participantes; o hemicorpo dominante foi afetado para seis (66,6%) indivíduos. A ECT total foi de 16 pontos, evidenciando comprometimento no controle do tronco. Na ASTPT, a transferência de peso no membro inferior afetado a frente apresentou uma distribuição de peso pior, mas melhorou nas atividades com adição de feedback auditivo e visual. Conclui-se que é importante reeducar o segmento corporal tronco de hemiparéticos pós-AVE, visto que a simetria corporal e o controle de tronco são fundamentais para a realização das atividades funcionais, e quando adicionados recursos auditivos e visuais estas respostas são melhoradas para essa população.


2016 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 41
Author(s):  
Célia Aparecida Paulino ◽  
Márcia Dos Santos Rizzo ◽  
Maria Isabel de Araújo Sousa

<p>As doenças vestibulares são comuns na população idosa e, associadas a várias comorbidades, aumentam o uso de medicamentos e o risco de reações adversas. O objetivo foi investigar os excipientes farmacêuticos contidos em medicamentos utilizados por idosos com vestibulopatias, para identificar aqueles com maior risco de causar reações alérgicas. Foram utilizadas informações de 104 idosos da comunidade, com queixas vestibulares e em uso de medicamentos; os excipientes farmacêuticos de todos os medicamentos foram identificados e separados os mais frequentes, dentre os quais, foram destacados aqueles com potencial para induzir reações alérgicas. Os resultados obtidos mostraram que as mulheres foram o gênero predominante (85%) e maior número de idosos está na faixa etária de 66 a 70 anos (30%). Os sintomas vestibulares mais relatados pelos idosos foram tontura, zumbido e perda auditiva, e 91% da amostra fazia uso de polifarmacoterapia. Os excipientes mais frequentemente encontrados nos medicamentos, incluindo os antivertiginosos mais usuais, foram a lactose (35%), os corantes (26%) e os conservantes (21%), entre os quais, os que causam maior risco de reações alérgicas: lactose, parabenos, amarelo crepúsculo, eritrosina, amarelo de tartrazina, benzoato de sódio e cloreto de benzalcônio. O cuidado nas prescrições e no uso de medicamentos pode contribuir para reduzir o risco de reações adversas a certos excipientes farmacêuticos, especialmente em grupos etários mais vulneráveis e polimedicados, como os idosos com vestibulopatias e naqueles mais predispostos às reações alérgicas e intolerâncias.</p>


2016 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 37
Author(s):  
Crislaine Leão De Lima ◽  
Méres Balaguer Cutolo ◽  
Camila Paulino ◽  
Priscila Da Veiga Betoni ◽  
Monique Vieira De Souza ◽  
...  

<p>As vestibulopatias associadas às queixas psicológicas causam prejuízos significativos nas habilidades físicas, aspectos sociais e psicoemocionais das pessoas acometidas, o que interfere diretamente na capacidade motora com resultados negativos e limitações funcionais. O estudo apresentou como objetivo descrever a relação das queixas psicológicas relatadas e associadas ao quadro de disfunção vestibular de pacientes submetidos ao tratamento de Reabilitação Vestibular (RV) atendidos em um Ambulatório Multidisciplinar de Vestibulopatia. Apresenta-se como um estudo observacional descritivo do tipo retrospectivo, para avaliar a relação dos dados clínicos e queixas psicológicas dos pacientes acometidos por disfunções vestibulares, com o levantamento de informações contidas nos prontuários de pacientes adultos jovens e idosos, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde e por médicos otorrinolaringologistas do município de Londrina, que foram submetidos ao tratamento de RV e atendidos em um Ambulatório Multidisciplinar de Vestibulopatia na região norte do estado do Paraná. O estudo caracterizou-se por maioria feminina (78,7%), com média de idade de 62,31 anos (±13,55). E os resultados relacionados foram: 87,2% dos pacientes relataram ansiedade, 85,1% angústia, 76,6% depressão, 70,4% distúrbios da memória e 76,6% medo. Os sinais e sintomas clínicos mais relatados foram desequilíbrio (80,85%), zumbido (63,82%) e a vertigem (61,7%). Conclui-se a importância da abordagem multidisciplinar, incluindo os profissionais Psicólogos para o acompanhamento dos pacientes com vestibulopatias, visto que as queixas psicológicas fazem parte dos relatos e das associações medicamentosas dos pacientes admitidos nos Ambulatórios de Vestibulopatias para otimizar os efeitos de melhora das intervenções de reabilitação vestibular.</p>


2016 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 47
Author(s):  
Suzanne Rechtenwald França ◽  
Maria Luisa Vitulo Dizioli Perez ◽  
Renata Coelho Scharlach ◽  
Fátima Cristina Alves Branco-Barreiro
Keyword(s):  

<p>A cinetose ou enjoo devido ao movimento é um conjunto de sintomas provocados por ambientes em movimento, tais como meios de transporte, montanhas-russas e realidade virtual. O objetivo da presente pesquisa foi investigar a prevalência de susceptibilidade à cinetose em escolares. Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo e analítico em uma escola particular na cidade de São Paulo com 38 crianças de nove a 10 anos, sendo 18 meninas e 20 meninos. Para investigação da susceptibilidade à cinetose foi aplicado o questionário Motion Sickness Susceptibility Questionnaire (MSSQ), no formato de entrevista direta e individual. Nas meninas, a susceptibilidade à cinetose variou de 0 a 16, com média de 6,94 e nos meninos variou de zero a 19, com média de 5,80. Nos escolares de nove anos, a susceptibilidade à cinetose variou de zero a 16, com média de 4,87 e nos de 10 anos variou de zero a 19, com média de 6,73. Dos 38 escolares avaliados, apenas 9 (23,68%) não referiram cinetose nos meios de transporte e entretenimento questionados. A prevalência de cinetose foi de 42,10% no ônibus, 40,54% no giragira<br />do parquinho, e 39,47% no carro. A maioria dos escolares estudados apresentou susceptibilidade à cinetose, sendo a maior prevalência em<br />carros, ônibus e gira-gira.</p>


2016 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 56
Author(s):  
Francieli Eidam Bueno ◽  
Maria Lúdia da Silva Correia ◽  
Priscila Costa Cainelli ◽  
Teresa Maria Momensohn-Santos ◽  
Fátima Cristina Alves Branco-Barreiro

<p>Os estudos sobre a prevalência de zumbido em crianças apresentam variabilidade de achados. Estimativas precisas da verdadeira prevalência são importantes para o planejamento das práticas de diagnóstico e intervenção. O objetivo deste estudo foi realizar revisão da literatura sobre a prevalência de zumbido em crianças com limiares audiométricos normais, utilizando como metodologia o estudo exploratório por meio de revisão sistemática da literatura. A busca por artigos foi realizada nos bancos de dados de PubMed, Lilacs, IBECS, SciELO e Medline, com os descritores: “zumbido”, “criança”, “pré-escolares”, “epidemiologia” e “prevalência”. A busca incluiu artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, publicados de 2003 a 2015. Foram incluídos estudos epidemiológicos e de corte transversal, com população alvo de crianças (até 12 anos incompletos). Foram encontrados 143 artigos e após a leitura dos resumos, foram selecionados 38. Nesta fase, realizou-se leitura seletiva para a escolha do material, que serviria aos propósitos do estudo. Restaram, então, apenas oito estudos que estavam de acordo com os objetivos do trabalho e critérios de inclusão. Os achados dos estudos utilizados nesta revisão indicam uma prevalência de 12% a 47% de zumbido em<br />crianças. O zumbido em crianças foi relacionado diretamente a problemas de aprendizagem, dificuldades de concentração, distúrbios do sono e ansiedade. Os sintomas associados mais frequentemente relatados pelas crianças são dor de cabeça, dificuldade de atenção e concentração e perturbação do sono. A presença de zumbido em crianças com limiares audiométricos normais é frequente e pode acarretar consequências físicas, psicológicas e sociais.</p>


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