METODOLOGIAS ATIVAS E FORMAÇÃO INICIAL: INVESTIGANDO REFLEXOS NA PRÁTICA DOCENTE DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Este estudo teve como objetivo verificar se e como o uso de Metodologias Ativas na formação de professores de Matemática se reflete, em alguma medida, na prática docente de egressos que estão lecionando. A coleta de dados se deu por meio de: entrevistas com duas coordenadoras e com três egressos do curso em questão, questionário aplicado aos egressos dessa instituição formados entre 2014 e 2016, e observações de aulas dos três professores egressos. Os resultados evidenciam a existência de alguns reflexos das Metodologias Ativas na prática docente atual desses egressos, principalmente na mescla de momentos expositivos e momentos com formatos mais ativos ao longo das aulas de Matemática ministradas por eles, bem como na valorização das interações entre pares e nas tarefas práticas propostas. Observou-se ainda um destaque à aprendizagem em grupos, e, em alguns casos, à aprendizagem por projetos.

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL E EDUCAÇÃO 4.0: CULTURA DIGITAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Nos dias atuais, percebe-se que a sociedade e principalmente a escola está cada vez mais informatizada e, para que os professores possam acompanhar esse ato da globalização, é importante que consigam dominar bem ferramentas tecnológicas. As tecnologias móveis e sem fio fazem parte do que chamamos de tecnologia de informação e comunicação (TICS’S) e, é quase impossível ver um aluno em sala de aula sem um aparelho tecnológico cada vez mais sofisticado que desempenha variadas funções, como celulares, tablets, smartphones, notebooks e outros. Logo, podemos inferir que, nesse sentido, as TIC’s possuem ferramentas importantes que podem auxiliar o trabalho educacional facilitando e agilizando a aprendizagem no ensino básico pois contribui para que haja uma atualização no que compete ao conhecimento e aprendizagem através de várias ferramentas tecnológicas. Essas ferramentas estão ligadas diretamente ao que se chama de Educação 4.0, que é a era da inovação, em que a produção inovadora é incentivada a partir do aprendizado na prática e as tecnologias usadas podem ir desde redes sociais até aplicativos (apps) personalizados.

O ENSINO DE FÍSICA E O USO DAS TECNOLOGIAS: DESAFIOS DE UMA PRATICA METODOLÓGICA

O ensino de Física prende - se, no geral aos conceitos teórico, e assim em muitas das vezes causa o esquecimento da construção do saber investigativo e o estudo de caso. Desta maneira, é fácil encontrarmos estudantes que consideram a Ciência “chata”, desinteressante e sem valor, o que se aplica integralmente ao caso específico da física. Nesse contexto normalmente essa pratica de ensino é marcado pelo foco nos aspectos formais e matemáticos, dificultando que o aluno desenvolva um verdadeiro raciocínio físico acerca do problema abordado. Diante da problemática, usou – se uma estratégia didática de investigação e competição voltada para a motivação e curiosidade. Com a utilização dos aparatos tecnológicos educacionais é possível adquirir uma relevância inestimável para o ensino nesta geração. Nesse contexto as plataformas virtuais de aprendizagens vieram para inserir – se, definitivamente como pratica metodológica necessária para o profissional da educação básica, pois é uma ferramenta que possibilita, acompanhar a evolução do processo de ensino. Desta maneira as aulas através dessas ferramentas passam a ser um novo espaço de otimização da aprendizagem. E assim, ainda promovem uma pratica metodológica diferenciada que permiti ao professor, compartilhar seus conhecimentos e não apenas ensinar, como se era de costume. Esses aparatos tecnológicos favoreceram aos discentes a interação, onde obtiveram êxito ao realizar as atividades propostas no ambiente e alguns conseguiram relacionar os conceitos abordados no cotidiano com os propostos nos livros didáticos, esta conexão ocorreu mediante o uso do jogo do labirinto. Ao utilizar os recursos tecnológicos disponíveis nos ambientes virtuais de aprendizagem, estes permitem aos alunos uma perspectiva mais concreta dos conteúdos a serem abordados em um ambiente presencial e ao mesmo tempo que o docente compartilha seu conhecimento, concretizando assim um ambiente de aprendizagem onde, não apenas se ensina, mas também se compartilha.

DOCÊNCIA EM SAÚDE, UM OLHAR CRÍTICO

Mudança e adaptação são palavras de ordem em um tempo em que informação é poder, e ele se projeta para as necessidades da sociedade e com os profissionais que são apresentados a ela pelas instituições de ensino superior. A docência em saúde é um campo de complexidade ímpar, por conter uma intercessão singular e delicada, onde muitas vezes os docentes não estão totalmente aptos para exercer a função com a expertise exigida. Este artigo trata-se de uma revisão de literatura realizada através da utilização de artigos publicados nas bases de dados MEDLINE, biblioteca virtual SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), e no Portal de periódicos da CAPES. Os dados foram coletados a partir da definição dos Descritores da Ciência da Saúde (DeCS): “Docência”, “Ensino Superior”, “Saúde” e “Pedagogia”. Através do presente trabalho, tentou-se de maneira simples e objetiva explicitar a importância da docência na saúde, as expectativas da sociedade quanto à formação em saúde, os entraves mais comuns à aplicação das técnicas pedagógicas e estimular a reflexão quanto a melhoria e otimização da prática da docência em saúde. É nítida a falta de preparo de muitos docentes da área de saúde, não somente por culpa própria, mas também por situações impostas pelo contexto, por falta de opções de aprender ou aprimorar a competência pedagógica. Uma reflexão profunda e sistemática faz-se necessária, uma vez que a melhoria do cenário se faz nas bases do ensino superior em saúde, na graduação, pós graduação e em educação continuada.

TICKET: AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CHAMADOS

O trabalho com projetos surge como uma possibilidade de não só trabalhar com conteúdos de forma significativa, como também de desenvolver habilidades e competências nos alunos que serão necessárias à sua vida profissional. O artigo em questão objetiva, justamente, apresentar o processo de criação de um desses projetos, criados para conclusão de um dos semestres letivos do curso. Trata de um sistema de documentação do Ticket, um software de gerenciamento de chamados feito para o auxílio no envio e recebimento de chamados em uma organização, prestando controle, gerência e métricas sobre o suporte e atendimento de clientes. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, desenvolvida com base em pesquisa exploratória e fundamentado a partir de levantamento bibliográfico, baseado primordialmente nos levantamentos de Pinheiro e Magalhães (2007) e Welligton (2011) sobre o funcionamento e importância dos sistemas de suporte e nas ideias de Pressman (2016) sobre todas as etapas da construção de software, desde o levantamento de requisitos até a entrega da aplicação final. Observou-se que a utilização da metodologia de projetos como estratégia de ensino e como forma de avaliação dos alunos favorece a aprendizagem, uma vez que contextualiza os conteúdos fundamentais trabalhados no decorrer do semestre, bem como desenvolve a autonomia dos alunos, contribuindo para uma formação crítica e reflexiva

INSTAGRAM COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA NO ENSINO SUPERIOR

Com o advento de novas tecnologias, torna-se necessário repensar as metodologias tradicionais de ensino. As metodologias ativas de aprendizado têm como intuito promover uma postura ativa dos discentes durante o processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, os alunos são os protagonistas do processo e os docentes atuam como mediadores. Este artigo tem como objetivo apresentar as potencialidades da utilização do Instagram como uma ferramenta de ensino-aprendizagem colaborativa, visando integrar o contexto digital com as metodologias ativas. O estudo descritivo compreende uma atividade aplicada para discentes de engenharia civil de uma instituição privada de ensino superior, localizada em São João del-Rei, MG. No percurso metodológico, foram realizadas quatro etapas: 1) apresentação do trabalho aos discentes; 2) elaboração e publicação das postagens; 3) avaliação das postagens; 4) feedback dos discentes. Os resultados sugerem a efetividade do Instagram como recurso didático para o ensino superior. Além do desenvolvimento das competências, de acordo com os objetivos de aprendizagem propostos para a atividade, a metodologia ativa permitiu que a aprendizagem fosse mais divertida e inserida ao cotidiano dos alunos, promovendo uma aprendizagem mais significativa aos estudantes da cultura digital. Salienta-se, ainda, que nesse tipo de atividade o conhecimento técnico não fica restrito apenas à IES e é democratizado, permitindo que a comunidade externa também tenha acesso à informação técnica.

PECHA KUCHA COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR

As metodologias ativas visam a participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem e, os docentes, atuam apenas como orientadores. Dessa forma, é possível obter um aprendizado mais significativo, uma vez que os alunos são os protagonistas do processo educacional. Este artigo visa apresentar a utilização do Pecha Kucha como uma metodologia ativa no ensino superior. A atividade foi aplicada remotamente para discentes do curso de engenharia civil de uma instituição em São João del-Rei, MG. O Pecha Kucha consiste em uma apresentação de 20 slides, programados para terem uma duração de 20 segundos cada. Tal formato de apresentação é uma alternativa às apresentações tradicionais no Power Point e permitem que o conteúdo seja sumarizado. Além de desenvolver competências relativas à síntese de informações, o Pecha Kucha também desenvolve a comunicação oral dos discentes. Para realizar a atividade, os discentes foram divididos em grupos de três alunos. Os temas foram previamente decididos, entretanto a autonomia discente foi reiterada durante a etapa de pesquisa, análise e seleção de informações para o Pecha Kucha. Os resultados obtidos mediante a percepção discente e docente indicam que a atividade foi efetiva para cumprir os objetivos de aprendizagem e a intenção pedagógica definidos previamente pela docente. Diversas competências foram desenvolvidas durante o Pecha Kucha como, por exemplo, o trabalho em equipe, a autonomia, capacidade de síntese, capacidade para organizar e administrar o tempo, comunicação oral e habilidades para buscar, processar e analisar informações.

AS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE METODOLOGIA ATIVA E A EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM: UM OLHAR DOS DISCENTES SOBRE ESSA RELAÇÃO

O impacto da metodologia ativa para o desenvolvimento de uma aprendizagem mais significativa já está consolidado nos diferentes campos do conhecimento. Mais do que participar, a construção da aprendizagem exige envolvimento e atitude daqueles envolvidos no processo. Em virtude disso, este artigo objetiva descrever, pela percepção dos discentes, quais métodos contribuíram, de forma mais eficaz, para o desenvolvimento das habilidades e das competências propostas para a disciplina. Adotou-se como caminho metodológico a aplicação de um Survey utilizando-se de uma estratégia quantitativa para a análise dos dados. A população alvo do estudo foram os discentes da disciplina “Administração Aplicada”, totalizando 37 alunos do primeiro período do Ensino Superior. Os dados coletados demonstram que o fator expectativa exerce uma influência positiva no ato de aprender e desenvolver habilidades, independente de qual seja essa habilidade e o método utilizado. As análises estatísticas demonstram existir ligeiras dispersões ao relacionar o método e o desenvolvimento das habilidades e competências analisadas. Quanto à frequência e as notas, percebeu-se uma melhora significativa, demonstrando que a metodologia ativa desperta no discente um compromisso maior com a aula o que reflete no desempenho mais elevado. É significativo ressaltar o efeito positivo que a aprendizagem ativa traz para os discentes. Em turmas de primeiro período, frente aos dados analisados, a proximidade entre discente e experiências reais fez com que eles estivessem mais abertos à aprendizagem. Inferiu-se que o método que mais contribuiu, na visão dos discentes, para o desenvolvimento de habilidades e competências propostas foi o PBL, haja vista que propicia um aprender mais concreto por meio da resolução de problemas reais dentro do contexto do curso.

METODOLOGIA ATIVA COMO ESTRATÉGIA PARA ESTIMULAR O APRENDIZADO NO ENSINO DE CIÊNCIA

O ensino de ciências, nos anos iniciais, prende-se muito a conceitos teóricos deixando de lado um pouco da construção do saber investigativo e o conhecimento de caso. Esse padrão é seguido nos anos iniciais do ensino fundamental I e acaba chegando ao final do Ensino Fundamental II com uma carga excessiva de alunos fadados a decorar situações e impossibilitando-os de realizarem seus próprios questionamentos, hipóteses e por que não suas adequações visionárias. Chegando nesta etapa do ensino fundamental II, os docentes se deparam com um grande entrave que é o ensino de ciência introdutório em físico-química. Como iniciar um ensino aprendizagem a alunos com rotinas teóricas com conteúdo de base com informações soltas sobre o que é matéria? Para que serve? O que são elementos químicos, qual sua utilização na vida do homem? E por que os elementos tiveram que ser organizados? Eis que surge uma problemática no ensino introdutório da tabela periódica. Um conteúdo com leitura difícil, rico em termos técnicos com um histórico introdutório nas etapas anteriores sem embasamento algum. Diante da problemática, a estratégia didática utilizada objetiva a forma investigativa e dinâmica para a construção de novos conhecimentos que circundam o assunto; com uma metodologia voltada para a inspiração e curiosidade para a construção de respostas encontradas pelos próprios discentes. Findando as buscas pelo desenvolvimento histórico e teórico dos segredos da tabela periódica, evidenciando os resultados obtidos concluídos com o conhecimento da tabela completa com todos os elementos e suas divisões. Mediante o uso de recursos que favorecem o ensino por investigação, proporcionando assim uma metodologia que visa a autonomia e a participação dos discentes de maneira integral, contribuindo com inúmeros benefícios para a prática docente e, ao mesmo tempo, oportunizando melhorias ao processo educativo.

LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ALEMÃO E SUA APLICABILIDADE NO ORGANOGRAMA EXECUTIVO E NA ORGANIZAÇÃO DA JURISDIÇÃO ADMINISTRATIVA DOS ESTADOS E DA FEDERAÇÃO

A Lei do Processo Administrativo Federal da Alemanha (Verwaltungsverfahrensgesetz – VwVfG) representa a positivação de um sistema de garantias isonômicas, dentro do Estado Democrático de Direito, através do nivelamento entre o cidadão e a Administração Pública. Para a melhor compreensão da referida Lei e do sistema de administração alemão, o trabalho apresenta breves comentários sobre os principais órgãos da Administração Pública, ilustrados por seus organogramas, bem como aponta os procedimentos especiais previstos na lei, acrescidos de fluxogramas, ajustados de maneira inédita para o idioma português, de modo a facilitar a assimilação completa dos contextos onde surgem as demandas e como a Lei em comento pode ser aplicada para sanar conflitos, nas esferas administrativa ou judicial.Palavras-chave: Lei do Processo Administrativo Federal da Alemanha; Verwaltungsverfahrensgesetz – VwVfG; Administração Pública; organograma; fluxograma.