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Published By Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Uerj

1982-2391, 0104-9933

Logos ◽  
2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Denise Figueiredo Barros do Prado
Keyword(s):  

Este artigo discute como os clipes Mandume, Boa Esperança e Eminência Parda do rapper de Emicida, realizam um retorno à ferida colonial e apontam opacidades históricas, opressões e exclusões daí derivadas, como forma de conduzir a uma releitura afetiva e resistente do/no tempo e instigar ações estéticas de re-existência. Para isso, realizamos uma análise audioverbovisual dos clipes procurando observar a construção desse discurso a partir de três categorias analíticas: retorno memorialístico, corporalidade desumanizada e vida livre da violência e da morte.


Logos ◽  
2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Daniele Ellery Mourão ◽  
Marcio Elísio Carneiro Câmara

O ensaio visual pretende refletir sobre o processo de realização do documentário Do Outro Lado do Atlântico, com estudantes de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no Brasil, a partir da ideia de um “encontro etnográfico” com os personagens do filme. Traz uma reflexão sobre a abordagem dos documentários de busca, e seus processos de subjetivação, ao mesmo tempo que busca reafirmar uma postura contra-colonial e antirracista, desconstruindo imaginários visuais de raça, subalternidade e estereótipos de África.  


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Laiza Ferreira

A série tece caminhos imaginários cósmicos e políticos onde recrio a nossa existência.O árduo processo de cura está inserido nesse campo de força ancestral. A criação é uma estratégia de sobrevivência. O multidimensional como ruptura da linearidade para pensar a nossa reconstrução. É através de nossas complexidades que formamos constelações na precariedade. A trajetória indisciplinar se articula contra as estruturas verticais coloniais.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Patrícia Azambuja

Se o "olhar colonial" tem poder de restringir o pensamento, seria a "decolonialidade" o exercício de liberdade que tanto imaginei para a minha própria existência?  Talvez eu não seja a responsável pela criação do imaginário que permeia o meu cotidiano até então; mas seria possível tornar-me detentora dessa porção imaginativa da vida a partir de agora? Se o medo da estagnação assombra os meus dias, e temer não pode ser a saída, imaginar sim, mobiliza! Construir um repertório a partir das minhas próprias experiências, ou através do conhecimento de quem sou de fato, é resgate. É libertário e possível.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Marina Feldhues ◽  
Juliana Nascimento Torezani
Keyword(s):  

Mobilizadas pelas imagens do protesto “Ato em memória de Miguel” que circularam reiteradamente, nas redes sociais, nos meses de junho e julho passados, realizamos este trabalho analítico e reflexivo sobre algumas imagens relacionadas ao evento da morte do menino Miguel e as cenas de valor dão ver, propondo e operando o conceito de visualidades resolutivas. Para tal, nos auxiliaram na realização deste trabalho os conceitos de: evento racial na perspectiva de Denise Ferreira da Silva (2016); raça por Stuart Hall (2003) e Denise Ferreira da Silva (2016; 2019); ativismo visual por Nicholas Mirzoeff (2016); documento, evento fotográfico e iconização por Ariella Azoulay (2014); e imagem resolutiva por Nêgo Bispo (2018).


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Krystal Urbano ◽  
Daniela Mazur ◽  
Mayara Araujo ◽  
Afonso De Albuquerque
Keyword(s):  

Os fãs de K-pop têm chamado a atenção da mídia internacional por conta de seu engajamento em causas políticas e sociais em diversos países. No intuito de investigar a dimensão política do ativismo desses fãs em específico, este artigo se propõe a abordar o impacto global do K-pop, tendo em vista o debate mais abrangente sobre decolonialidade. Para tanto, utilizamos como objeto de análise o recente caso do fã-clube oficial do BTS, conhecido como ARMY, que desafiou os posicionamentos do presidente norte-americano Donald Trump. A partir de uma abordagem decolonial e da concepção de desobediência epistêmica, apontamos que o consumo da cultura pop sul-coreana dispõe de ferramentas que dialogam com a esfera não-ocidental e funciona fora da lógica colonial, especialmente em meio a ascensão global da boyband BTS.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Melina Aparecida Dos Santos Silva ◽  
Juremir Machado Da Silva ◽  
Cristiane Freitas Gutfreind
Keyword(s):  

O artigo procura abordar como produtos audiovisuais sobre cenas do metal em territórios africanos ao mesmo tempo em que se propõem a divulgar um outro olhar sobre as culturas africanas, também parecem reproduzir os discursos ocidentais construídos historicamente sobre suas sociedades e suas culturas locais. Para tanto, realizaremos uma análise fílmica do documentário Death Metal Angola (Jeremy Xido, 2012), a qual apresentou mundialmente a existência de uma rede musical angolana dedicada ao subgênero death metal. Refletiremos até que ponto as economias, as sociedades e as culturas africanas, cujas histórias têm sido retratadas constantemente de forma pessimista pela mídia internacional, estão sendo reimaginadas pelo cenário global-local através desse produto fílmico.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Denise Ferreira da Silva

Texto original em inglês: “Reading art as confrontation,” e-flux journal, no.#65 SUPERCOMMUNITY, may-august2015, http://supercommunity.e-flux.com/texts/reading-art-as-confrontation/___Tradução de Michelle Sales, Fernando Gonçalves eDaniel Meirinho.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Catarina Amorim de Oliveira Andrade ◽  
Álvaro Renan José de Brito Alves

Neste artigo pretendemos compreender se, e de que forma, o cinema pode servir a uma cosmopoética do pensamento decolonial. Para tanto, nos apoiaremos em alguns conceitos dos estudos decoloniais, que buscam atualizar a tradição crítica do pensamento latino-americano a partir da problematização do pensamento hegemônico (eurocêntrico), oferecendo novas releituras histórias e novas possibilidades de produção dos saberes. A perspectiva decolonial opera fornecendo novos horizontes para o pensamento, promovendo uma ecologia dos modos de saber e conhecimento não reconhecidos pelas epistemologias dominantes. Assim, buscamos entender a potência cosmopoética do cinema e como ele pode contribuir, dentro dos espaços de educação, como alternativa epistemológica para o pensamento decolonial.


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2021 ◽  
Vol 27 (3) ◽  
Author(s):  
Rafael Castanheira

Este artigo tem como objetivo analisar algumas fotografias de Miguel Rio Branco que, diferente de muitos de seus predecessores que atuaram na documentação de determinados grupos sociais no Brasil, buscou romper com a representação do Outro segundo uma visão externa, estereotipada e unívoca. Ao documentar grupos marcadamente oprimidos como prostituas e moradores de ruas, ele produziu não apenas imagens libertas do olhar romântico predominante entre fotógrafos viajantes que percorreram o território brasileiro a partir da segunda metade do século XIX, mas, sobretudo, narrativas visuais que transcendem a função exclusivamente informativa e, por vezes, denuncista das fotografias dos dramas sociais do país realizadas em meados do século XX por fotojornalistas nacionais ou estrangeiros.


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