Serviço Social e Saúde
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Published By Universidade Estadual De Campinas

1676-6806, 2446-5992

2021 ◽  
Vol 20 ◽  
pp. e021005
Author(s):  
Kleber José Vieira ◽  
Pâmela Migliorini Claudino da Silva ◽  
Kelly Paula do Amaral Brito

O presente estudo objetivou investigar a atuação sócio-ocupacional do(a) assistente social em uma Unidade de Emergência. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo, desenvolvido na Enfermaria de Neurologia em um Hospital Ensino do interior paulista, cuja abordagem metodológica incorporou a triangulação de fonte de dados, a partir da análise documental, de um questionário semiestruturado e, por fim, do relato de experiência do pesquisador. Os resultados demonstraram que as assistentes sociais investigadas no presente estudo desenvolvem, em seu cotidiano, atributos essenciais para a qualidade da atenção à saúde, sendo eles o trabalho multiprofissional, a observância aos preceitos éticos políticos da classe profissional, atendimento humanizado, articulação com a Rede de Atenção à Saúde, autonomia e busca por capacitação/aprimoramento profissional.


2021 ◽  
Vol 20 ◽  
pp. e021004
Author(s):  
Luciana Gonçalves Pereira de Paula ◽  
Karolina Adrienne Silva Oliveira

O presente artigo propõe refletir acerca dos limites e das possibilidades que perpassam a garantia de direitos no trabalho dos assistentes sociais inseridos na Atenção Primária à Saúde, tendo por base a realidade do munícipio de Juiz de Fora – MG. O caminho metodológico utilizado compreendeu a realização de uma pesquisa empírica, de caráter qualitativo, obtendo dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas que foram posteriormente organizados, analisados e relacionados com o arcabouço teórico pesquisado e estudado. A partir da reflexão sobre as respostas apresentadas, em vários momentos, surgem características do capitalismo contemporâneo, perpassado pelo ideário neoliberal, o qual estimula a expropriação de direitos, a atrofia do Estado e das políticas sociais. No Entanto, embora os assistentes sociais encontrem limites que rebatem em sua autonomia profissional é possível estabelecer estratégias – profissionais e políticas – pautadas na perspectiva da garantia de direitos dos usuários do SUS.


2021 ◽  
Vol 20 ◽  
pp. e021003
Author(s):  
Daniel Péricles Arruda

Este artigo contém reflexões acerca do atendimento em situação de violências contra crianças e adolescentes. Sob uma perspectiva interdisciplinar e com apoio na experiência profissional em serviços de atenção a esse público – vivência profissional constituída na relação entre teoria, mediação e prática –, problematiza-se e reflete-se sobre os sentidos e as complexidades no tratamento das violências em suas diversas expressões e linguagens (como de abuso sexual); os desafios e as possibilidades do trabalho sociofamiliar; o atendimento voltado para a pessoa que praticou a violência; o trabalho em equipes multi e interdisciplinar; e a articulação com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD). Dentre as várias considerações apresentadas, destaca-se a importância de os serviços de atendimento, bem como a rede interinstitucional, serem compostos por profissionais identificados com essa modalidade de atuação e qualificados para desenvolver ações éticas, reflexivas e criativas e, ainda, que os serviços/profissionais tenham as condições adequadas a esse tipo de trabalho. Considera-se também primordial a “escuta das linguagens”, ou seja, dos silêncios, gestos e das palavras dos sujeitos atendidos, para identificar e respeitar a sua singularidade.


2021 ◽  
Vol 20 ◽  
pp. e021002
Author(s):  
Marcilio Sandro de Medeiros ◽  
Lauro Borges ◽  
José Evangelista Torres Filho ◽  
Regina Célia Borges de Lucena

As narrativas e formas de comunicação virtual durante a pandemia de COVID-19 expressam, em grande medida, os conflitos políticos e sociais que permeiam o sistema de saúde brasileiro e a própria estrutura econômica e social do país. Logo, os recursos para o enfrentamento da pandemia devem também contemplar os impasses oriundos desses conflitos e suas formas de expressão pela sociedade. Este ensaio objetiva discutir limites e contradições entre exposição e privacidade no uso de tecnologias digitais de informação e comunicação em saúde na esfera pública, no contexto da pandemia de COVID-19 no Brasil. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória pautada em revisão de literatura, bem como na consulta a notícias e documentos legais relacionados com a temática. Os resultados mostraram que as questões relacionadas à informação e comunicação em saúde têm influenciado comportamentos sociais, com manifestações contraditórias sobre a doença nas redes sociais, de medo e de negação, que geram narrativas capazes de potencializar vulnerabilidades e com impactos negativos sobre os serviços de saúde. Por outro lado, há controvérsias sobre o uso de dados em tecnologias digitais para o combate à pandemia, quanto a questões éticas e legais relacionadas a esse processo. Tais questões apontam para a importância de estabelecer políticas de informação e comunicação, na perspectiva de vigilância em saúde, que possibilitem a construção de uma participação que esteja assentada na solidariedade e em contribuições efetivas para a solução dos problemas coletivos.


2021 ◽  
Vol 20 ◽  
pp. e021001
Author(s):  
Amanda Campos Bergamasquini ◽  
Camila Martins da Silva ◽  
Marina Monteiro de Castro e Castro

O presente artigo objetiva discutir as potencialidades das Residências Multiprofissionais e da Atenção Primária à Saúde na construção do trabalho interprofissional em saúde. Parte da compreensão de que o trabalho em saúde está situado na esfera dos serviços e que se efetiva na relação entre trabalhador/ usuário e que a atenção primária à saúde tem potencialidades para o desenvolvimento de habilidades do trabalho interprofissional por ser a porta de entrada dos Serviços de Saúde e ser uma estratégia de organização do Sistema de Saúde.  O artigo traz ainda, apontamentos sobre a contribuição do Serviço Social dentro das equipes interprofissionais a partir do desvelamento das expressões da questão social que envolvem o processo saúde-doença dos usuários e o fomento a uma atuação voltada para a defesa dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).


2021 ◽  
Vol 19 ◽  
pp. e020007
Author(s):  
Adeildo Vila Nova ◽  
Bárbara Canela Marques ◽  
Eunice Teresinha Fávero ◽  
Gracielle Feitosa de Loiola ◽  
Hílkia Maria de Carvalho Dantas
Keyword(s):  

O racismo estrutural e institucional é um marcador das relações sociais, refletindo no trato das questões relacionadas à infância e juventude no Brasil e na sua interlocução com o Sistema de Justiça. A ausência de registro do quesito raça/cor nos documentos institucionais produzidos em espaços sociocupacionais dessa área, assim como da área da saúde, impacta no desvendamento do perfil das mulheres atendidas e nas informações fornecidas nos encaminhamentos realizados. Observa-se no cotidiano profissional que em sua maioria são pretas/os e pardas/os as mães, os pais e/ou outros familiares que têm sua(s) criança(s) e/ou adolescente(s) acolhidas/os, que solicitam defesa em processos de acolhimento institucional ou de destituição do poder familiar e que têm filhos sob medida socioeducativa. Levantamentos consultados para este artigo revelam que a ausência de informação sobre raça/cor/etnia em relação às crianças em acolhimento institucional alcança o maior índice, seguidas de uma maioria de pretos e pardos nas informações registradas. Também sobre adolescentes e jovens em restrição e privação de liberdade verifica-se que são, em sua maioria, pardos/negros. As aproximações ao debate sobre o racismo estrutural e institucional que permeia o Sistema de Justiça aponta para a urgência de se questionar se esse sistema permanecerá ignorando ou invisibilizando as violências racistas, simbólicas e fáticas que resultam em perda do poder familiar de famílias pretas, pobres e periféricas, acolhimento institucional de crianças e/ou de medidas socioeducativas para adolescentes.  


2021 ◽  
Vol 19 ◽  
pp. e020014
Author(s):  
Edna Maria Goulart Joazeiro

No ano de ano de 2020, nos encontramos com um desafio histórico, a emergência de uma nova doença, a pandemia decorrente do novo coronavírus desencadeou um contexto de elevada incerteza quanto à capacidade do Estado e dos Sistemas de Saúde de responderem de forma pertinente ao enfrentamento desse agravo à saúde, tanto da dimensão sanitária, quanto econômica, política e social da pandemia. A combinação da crise estrutural do capital, com os efeitos adversos da pandemia tem exigido dos Estados Nacionais a adoção de ações imediatas por parte dos governos. As autoridades sanitárias internacionais e um amplo conjunto de governos nacionais têm de diferentes formas, combinado três grandes estratégias, são elas, i) recomendação ou determinação de isolamento e de distanciamento social; ii) a ampliação da capacidade de atendimento dos serviços de saúde; iii) formas de apoio econômico a cidadãos, famílias e empresas (PIRES, 2020, p. 7). E, após o desenvolvimento de vacinas, uma outra estratégia passou a ser requerida, o planejamento combinado das estratégias anteriores com a oferta de vacinas às populações concernidas, fazendo-o em consonância com o compromisso e a responsabilidade de cada governo nacional...


2021 ◽  
Vol 19 ◽  
pp. e20008
Author(s):  
Tatianne Lorenna Vieira Medeiros ◽  
Kesy Stheffany Silva Lopes ◽  
Janaine Voltolini de Oliveira

O objetivo deste estudo é discutir a atuação profissional de assistentes sociais no contexto de uma unidade hospitalar de atendimento à criança em Boa Vista – Roraima, e os impactos do trabalho na saúde mental destas profissionais, em específico, do estresse ocupacional. Idealizada a partir das vivências em campo durante o ano de 2019, nas disciplinas de Estágio Supervisionado em Serviço Social I e II, a pesquisa, de abordagem mista, realizada com base em revisão bibliográfica, pesquisa-ação e entrevistas a partir de questionários com 18 profissionais, possibilitou, além da observação da realidade institucional e do fazer profissional, o revisitar  de conteúdos e a reflexão, por parte das profissionais, sobre o mundo do trabalho, as demandas cotidianas e sua relação com a saúde mental.  


2021 ◽  
Vol 19 ◽  
pp. e020010
Author(s):  
Priscilla Fernandes Fagundes ◽  
Estela Márcia Rondina Scandola ◽  
Keila Regina de Oliveira

O tema deste estudo refere à gestão de alta hospitalar em Cuidados Continuados Integrados (CCI). O programa CCI tem o objetivo de atender pessoas que apresentem dependência funcional potencialmente susceptível de recuperação, por meio de uma abordagem integral que contemple as necessidades físicas, psíquicas, emocionais e sociais. A escolha pelo tema surgiu no período da Residência Multiprofissional em Saúde no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. O objetivo do trabalho é analisar o processo de gestão de alta hospitalar para a unidade CCI do Hospital São Julião a partir das entrevistas com os profissionais que compõem as Equipes de Gestão de Alta (EGAs) dos três (3) hospitais de alta complexidade que encaminham usuários para a unidade CCI. A metodologia utilizada foi do tipo qualitativo, a partir de entrevistas individuais com questões objetivas e outras abertas. Os sujeitos foram os profissionais de: Serviço Social, Medicina e Enfermagem que compõem as EGAs. Os dados foram organizados e analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Foram evidenciados três (3) eixos temáticos de discussão, sendo verificado que o fluxo de sinalização dos usuários é equivalente entre as EGAs e que os critérios utilizados para encaminhamento para o CCI podem ser conflituosos com os princípios do SUS. Nesse sentido, os trabalhadores em saúde possuem papel fundamental visando trazer em cena a defesa do SUS.


2021 ◽  
Vol 19 ◽  
pp. e020009
Author(s):  
Anderson da Silva Fagundes ◽  
Dolores Sanches Wünsch

Este artigo demonstra o que particulariza o trabalho do/a assistente social nos processos de trabalho da internação hospitalar pediátrica e sua contribuição para o fortalecimento da atenção integral em saúde. O estudo é resultado de uma pesquisa de natureza qualitativa com a participação de profissionais residentes em saúde de um hospital de alta complexidade do Sul do Brasil. Os resultados apontam para a caracterização de demandas e necessidades em saúde no atendimento de usuários com doenças crônicas e os desafios e potencialidades do trabalho coletivo em saúde. Neste cenário, constatam-se as particularidades do trabalho do/a assistente social e evidencia-se que sua inserção nas equipes de saúde garante visibilidade à realidade social da população. Deste modo, verifica-se a centralidade do trabalho interprofissional para a materialização do conceito ampliado de saúde, constituindo uma potencialidade para a produção do cuidado. Conclui-se que o trabalho em saúde possui uma dimensão coletiva que se concretiza pela articulação dos saberes entre as profissões, permitindo atender as demandas e necessidades dos usuários na perspectiva da integralidade, em que o trabalho do/a assistente social assume centralidade.


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