ACTIO Docência em Ciências
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(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Tecnologica Federal Do Parana

2525-8923

2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Izadora Rodrigues Borges ◽  
Zilene Moreira Soares

O estágio curricular é um dos momentos mais aguardados pelos futuros professores nos cursos de Licenciatura. O estágio como pesquisa, com a elaboração de projetos coletivos, é visto como eixo articulador na melhoria da formação docente. O presente trabalho descreve a experiência vivenciada ao longo das disciplinas de Estágio Curricular Obrigatório I e II na Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás. A partir de uma pesquisa realizada na escola campo foi elaborado um Projeto de Intervenção Pedagógica com aporte teórico metodológico na concepção freireana de educação. Durante a diagnose da escola foi possível identificar a problemática existente entre o corpo escolar e os macacos-pregos que habitam o local, devido, principalmente, aos constantes furtos praticados pelos pequenos primatas. Como consequência disso, os macacos são vistos como um incômodo, não restando espaço para que os estudantes compreendam os variados aspectos deste animal, bem como as motivações que os levam a cometer os furtos e habitar um ambiente antropizado. Estruturado em oficinas de cunho teórico-prático, o projeto buscou sensibilizar a comunidade escolar para uma relação mais harmoniosa com os macacos-pregos. As oficinas englobaram aspectos biológicos, ecológicos e etológicos dos macacos e sua relação com o ser humano. Foram incluídas metodologias diversificadas que apontaram o quanto a proximidade com o tema de estudo pode contribuir para desenvolver o interesse dos alunos, e ao mesmo tempo abordar os conteúdos do currículo escolar. Ocorreram vários imprevistos ao longo da intervenção que exigiram uma postura mais dinâmica dos estagiários em refazer o planejamento. As relações com a escola campo, a escrita coletiva de um projeto de intervenção, os estudos biológicos, e a apropriação das ideias de Freire para a prática de sala de aula trouxeram importantes reflexões para a trajetória formativa dos estagiários.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Danyelle De Paula Martins Barros ◽  
Natália Deus de Oliveira Crespo

Alguns temas de biologia, por serem complexos e abstratos, acabam se tornando grandes empecilhos no aprendizado, sendo um desafio para a didática dos professores. Para facilitar o processo de ensino e aprendizado diferentes recursos podem ser utilizados, como exemplo, o uso de modelos didáticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio da análise de mapas mentais a interferência mediada pela sequência didática estruturada para aplicação do modelo didático bidimensional sobre replicação de DNA entre discentes do Ensino Médio. Através de um estudo qualitativo descritivo, foram coletadas informações dos processos educacionais incitados nos estudantes ao interagirem com o modelo proposto. Destacamos que este trabalho apresenta uma inovação metodológica de coleta de dados e análise por meio dos mapas mentais. Verificou-se que os alunos demonstraram-se interessados, motivados e interagiram bastante durante todos os encontros e, nossos resultados sugerem interferência positiva do uso do modelo bidimensional proposto para o aprendizado e consolidação do tema da replicação do DNA. Os mapas aferidos após o uso do modelo didático apresentaram-se multiestruturais, com mais ilustrações e textos relacionados ao tema além de obterem maior pontuação. Conclui-se que o uso de mapas mentais é um instrumento viável e completo para avaliar o processo cognitivo dos alunos na construção de seu aprendizado e, destacamos que o modelo didático bidimensional de replicação do DNA proposto confirma a viabilidade e vantagens de utilização de atividades ativas e lúdicas na promoção do ensino/aprendizagem por facilitar a visualização/manuseio concreto para entendimento de estruturas e conceitos abstratos relacionados a diferentes áreas da ciência.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Mirian Pacheco Silva Albrecht ◽  
Fausto Eduardo de Oliveira

O ensino do conteúdo de permeabilidade seletiva da membrana plasmática envolve conceitos microscópicos, os quais são considerados abstratos e exigem imaginação dos alunos. Ao promover o ensino desse conteúdo, o professor pode utilizar diversos materiais didáticos, dentre eles, os jogos eletrônicos. Porém, um dos desafios enfrentados pelos professores é encontrar um jogo eletrônico relacionado com o conteúdo curricular. Nessa perspectiva, o objetivo deste texto é apresentar os resultados de uma pesquisa de mestrado na qual foi construído, aplicado e avaliado um jogo educativo que aborda conceitos de permeabilidade seletiva, como osmose, difusão simples, difusão facilitada e, transporte ativo. Como metodologia seguimos os pressupostos da abordagem qualitativa. Para o desenvolvimento da pesquisa, inicialmente, foi criado um jogo eletrônico sobre membrana celular. O jogo foi aplicado para catorze alunos de uma escola particular de Ensino Médio e, vinte alunos de uma instituição federal que cursavam a disciplina de Biologia Celular no Ensino Superior. As observações das reações e comentários dos alunos, enquanto jogavam, foram anotadas em um diário de campo. Além das observações, também aplicamos um questionário aos alunos. Tanto as anotações das observações quanto as respostas dos questionários foram utilizados como fonte de dados na investigação. Os resultados da análise interpretativa evidenciam que o jogo possui o conteúdo curricular escrito de forma opcional e não explicitado durante a partida. Os participantes descreveram o jogo como um recurso desafiador e divertido, e demonstraram que contempla o equilíbrio proposto entre a jogabilidade e o conteúdo curricular. A partir da análise sobre esses resultados, consideramos que o jogo criado pode ser utilizado, pelo professor, em qualquer nível de ensino. O conteúdo curricular presente no jogo pode ser mediado pelo professor, a partir dos objetivos da disciplina em cada nível de ensino.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Paulo Hora De Andrade III

O ensino da Matemática Financeira no ensino médio representa uma grande oportunidade de utilizar a disciplina de Matemática de maneira menos expositiva e com maior atitude crítica e reflexiva dos alunos, podendo construir conhecimentos úteis para o exercício de sua cidadania. Neste trabalho, a proposta de ensino crítico a partir da resolução de problemas é complementada com a aplicação dos conhecimentos de juros simples e compostos ao entendimento das aplicações de Renda Fixa e Variável, além das demonstrações práticas do uso dos sistemas de amortização Price e SAC. Dessa forma, baseando-se também em diferentes referenciais a respeito do tema, pode-se perceber que, além de atuar como instrumento de contextualização para diversas situações do cotidiano, a Matemática Financeira pode ser uma ferramenta transformadora mediante a experiência dos alunos nas aulas de atemática. A pesquisa realizada está ancorada em análises de artigos que relatam aulas em que se adotou o método da Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP), o qual pode estimular o raciocínio e a intuição dos alunos, e elaborar uma proposta de aula que assimile os pontos fortes relatados, para depois, submeter essa proposta à avaliação de professores de Matemática. Como resultados, percebeu-se que a maioria dos professores que participaram da avaliação aprovou a proposta de aula sugerida neste trabalho, mas muitos deles consideraram difícil implementar a ideia e convencer os alunos da importância do tema. Por fim, notou-se que as aulas sugeridas devem ser adaptadas às capacidades avaliadas dos alunos e seu interesse em aprender um conteúdo extra e que exige maior participação.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Fabiana Fiorezi de Marco ◽  
Carolina Innocente Rodrigues
Keyword(s):  

Neste texto objetivamos apresentar um recorte de uma pesquisa de mestrado que teve como fundamentação teórica a Teoria Histórico-Cultural, sendo desenvolvidas atividades de ensino que tiveram como objeto de estudo o ensino de frações para 25 estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do interior de Minas Gerais. Para este artigo selecionou-se duas atividades de ensino em que a finalidade foi investigar se tais atividades mobilizariam o pensamento teórico de estudantes na aprendizagem dos nexos conceituais da fração (medida e grandeza). A proposta foi organizada e analisada em episódios e cenas, e as análises aqui apresentadas são relacionadas as ações reveladoras dos estudantes ao se apropriarem do conceito de fração. A partir dos resultados obtidos foi possível inferir que os estudantes estiveram em atividade de aprendizagem, que as situações propostas se constituíram em atividade de ensino e que instigaram o desenvolvimento do pensamento teórico dos estudantes envolvidos à medida que estabeleciam ações para a solução dos problemas que encontravam. Foi possível perceber, também, que os estudantes apuravam sua compreensão do número fracionário e que o mesmo não assumia apenas a interpretação da divisão, mas também que é uma relação de medida entre grandezas. Espera-se que este estudo se configure como uma importante contribuição à área da Educação Matemática e para o trabalho de professores de Matemática e para a formação do pensamento teórico de estudantes do ensino fundamental relacionada à compreensão do conceito de fração, mas que deve ser repensada e adaptada de acordo com as intenções e necessidades de professores e estudantes.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Carla Cristina Pompeu ◽  
Vanessa De Paula Cintra

Neste artigo, apoiados na metodologia de pesquisa qualitativa, buscamos compreender os impactos na formação inicial de professores de Matemática, participantes do subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), da elaboração, preparação e realização de uma mostra de Matemática, desenvolvida em uma escola estadual com alunos surdos e ouvintes. As atividades que compuseram a mostra de Matemática foram construídas com o intuito de contemplar diferentes modos de significar os saberes matemáticos e, em particular, suas diversas manifestações. Compreendemos que o trabalho viabilizou estratégias para ensinar Matemática para alunos surdos e ouvintes, a partir da valorização da visualização, promovendo a interação e comunicação entre os pares. O contato com a escola evidenciou a necessidade de garantir, nos cursos de formação inicial de professores de Matemática, espaços de formação e discussão sobre Educação Inclusiva e diversidade, que contemplem não apenas alunos participantes de projetos extracurriculares. A inserção de futuros professores em um ambiente educacional inclusivo possibilitou a eles novos conhecimentos sobre a docência, a escola e o direito à educação para todos.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Fernanda Welter Adams
Keyword(s):  

O aluno público alvo da educação especial (PAEE) é, assim como qualquer outro, um sujeito de potencialidades e capaz de se desenvolver, portanto, deve ter oportunidades de se apropriar do conteúdo científico referente às Ciências da Natureza. A deficiência é mais do que algo orgânico, é social e, por isso, pode ser compensada por meio do desenvolvimento de caminhos alternativos promovidos através da prática pedagógica do professor, como por exemplo, a adaptação de conteúdo. Mas, os docentes, comumente, consideram essa prática como um desafio. Outrossim, objetiva-se relatar as percepções de futuros professores de Ciências da Natureza frente aos desafios de ensino   para garantir o aprendizado de alunos público alvo da educação especial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que possui como referencial teórico as concepções de deficiência de Vigotski. Foram sujeitos desta pesquisa 133 graduandos dos dois últimos anos de cursos de licenciatura em Ciências Biológicas, Física e Química, distribuídos em quatro Instituições de Ensino Superior Públicas no Estado de Goiás. Como instrumentos de construção de dados fez-se uso de questionários contendo perguntas tanto abertas como fechadas, respondidas por todos os licenciados participantes e entrevistas semiestruturadas, da qual participaram 19 licenciandos; os dados obtidos foram analisados e estruturados em unidades de significados e posteriormente organizados em categorias emergentes segundo a Análise Textual Discursiva (ATD). Os resultados demostram que a maioria dos licenciandos dos cursos de Ciências Biológicas, Física e Química, percebem como desafios para garantir o aprendizado dos alunos PAEE, o não conhecimento das especificidades dos alunos e a adaptação do conteúdo científico a ser ministrado, sendo estes resultados da falta de uma formação inicial que discuta a educação especial. Essas concepções levam a conclusão de ser necessário a obrigatoriedade da inclusão de uma disciplina específica que aborde desde a história da educação especial, a legislação, as especificidades das deficiências até a prática de ensino com os alunos PAEE, uma vez que tendo conhecimento sobre a deficiência os futuros professores poderão observar a capacidade de aprendizado dos alunos e se sentirão seguros para promovê-la.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Reginaldo Oliveira Nunes ◽  
Pedro Guilherme Rocha dos Reis

O objetivo desta pesquisa foi refletir sobre a realidade dos problemas sociais enfrentados pelos povos indígenas da Amazônia, bem como a forma que esses problemas podem ser discutidos no currículo de Ciências. Para atingir ao objetivo proposto, foi utilizado questionário composto por oito questões abertas, envolvendo dados sobre os problemas sociais e a educação em Ciências. Os participantes da pesquisa foram 112 (cento e doze) estudantes indígenas em formação no curso de Licenciatura em Educação Intercultural da Universidade Federal de Rondônia. Os resultados demonstram que os problemas sociais diagnosticados têm suas raízes no contato com a sociedade não indígena mediante a processos de disputas por terras, falta de comprometimento dos órgãos governamentais em garantir a demarcação dos territórios indígenas e o não cumprimento do que é previsto na legislação específica. Pode-se observar, que transpor os problemas sociais ao currículo da escola indígena é de fundamental importância às discussões em relação ao que poderá ser feito. Também é necessário buscar soluções que possam beneficiar os povos indígenas, trazendo o bem-estar e bem viver que existiam antes do contato com a sociedade envolvente.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Shirley De Lima Ferreira Arantes ◽  
Ismailton Ferreira Martins

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa que investigou as concepções de professores sobre aulas práticas no ensino de Ciências Biológicas, visando compreender: i) o papel que atribuem a essas atividades; ii) as dificuldades percebidas; e iii) estratégias utilizadas. Foi aplicado questionário semiestruturado online divulgado por meio da rede social Facebook em grupos de professores de Ciências. Foi realizada análise estatística de frequência simples dos dados quantitativos e análise de conteúdo das respostas discursivas. Participaram da pesquisa 23 professores, a maioria do sexo feminino (61%), até 41 anos de idade (74%), ensino superior completo (95%), e pós-graduação (52%). 95% realizam aulas práticas no ensino de Ciências e avaliam que seu papel principal é complementar as aulas teóricas (52%); motivar os alunos (18%); e desenvolver as aulas (18%). Metade das escolas públicas em que atuam/atuaram não dispõe de laboratório de Ciências, realizando práticas na sala de aula (45%) e área externa (27%), com dificuldades na consecução de insumos (82%). Nas concepções dos professores, a realização de aulas práticas envolve fatores institucionais, a formação e qualificação docente, e características pessoais, como motivação e habilidades de gestão da sala de aula. Esses dados corroboram a literatura de referência, evidenciando, porém, tendência de maior consonância entre as crenças acerca da eficácia das atividades práticas para o ensino de Ciências, e as tarefas efetivamente executadas no cotidiano. Esses resultados sinalizam a urgência de políticas públicas de investimento na infraestrutura das escolas, e importância da difusão do ensino investigativo e experimentação na formação inicial e continuada de professores para a integração das concepções e das práticas no ensino de Ciências.


2020 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 1
Author(s):  
Orliney Maciel Guimarães ◽  
Gahelyka Aghta Pantano Souza ◽  
Jairo Da Silva Campos

Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama das pesquisas nacionais sobre a identidade docente de professores da área de Ciências, a partir de dissertações e teses. Para atingir esse objetivo foi realizado o cruzamento de informações de três fontes de dados: um levantamento realizado no Banco de Teses e Dissertações da Capes estabelecendo um recorte temporal de dez anos (2008-2018), um artigo de revisão sistemática sobre Saberes Docentes (2005-2012), e por fim, um artigo de revisão de literatura sobre Identidade docente publicado no final de 2019. O cruzamento de dados permitiu identificar e localizar um total de 23 trabalhos que atendiam aos critérios de interesse da pesquisa. Para traçar o panorama pretendido, as produções encontradas foram caracterizadas em relação à área de formação dos sujeitos das pesquisas, ao contexto de atuação dos pesquisadores, aos objetivos dos trabalhos, o conceito de identidade utilizado, e os tipos de identidades encontradas. Os resultados apontaram que a maioria dos estudos foi realizada com professores de Biologia/Ciências e Química; que o foco temático da identidade docente priorizado nos trabalhos foi a formação inicial e a atuação profissional; e que a maior parte da produção foi realizada no contexto da formação inicial. Em relação aos conceitos de identidade docente que emergiram nas pesquisas, foi possível constatar uma diversidade de autores utilizados para refletir sobre os processos identitários, principalmente aqueles que discutem o conceito de identidade na perspectiva sociocultural e da psicologia social, bem como autores que conceituam, mais especificamente, a identidade profissional. Os resultados indicaram que a identidade que mais emergiu dos estudos realizados foi a identidade profissional, a qual está vinculada à atividade do trabalho docente, e que engloba um conjunto de competências e habilidades necessário aos professores para sua atuação profissional. Algumas lacunas nos estudos foram constatadas, como: apenas um estudo com professores de Física; poucos estudos que relacionam os processos identitários e as reformas curriculares; nenhum estudo sobre as implicações do uso das tecnologias educacionais na identidade docente; e a avaliação da identidade profissional relacionada à valores e sentimentos.


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