Cadernos de Pós-graduação
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Published By University Nove De Julho - Uninove

2525-3514

2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 90-98
Author(s):  
Valdênia Rodrigues Fernandes Eleotério

Esse artigo versa sobre formação inicial de licenciados e prática pedagógica. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as implicações que a utilização de produções cinematográficas na formação inicial de professores traz a sua prática pedagógica. A pesquisa é qualitativa, o instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Os sujeitos da pesquisa são dois professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental em uma instituição pública da região centro-oeste. Os principais resultados indicam que a utilização de filmes na formação inicial desses professores trouxeram implicações positivas uma vez que os docentes utilizam esse recurso didático-pedagógico cotidianamente em suas práticas como um possível caminho para fomentar a aprendizagem, a inclusão e a resolução de conflitos presentes em sala de aula.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 99-114
Author(s):  
Leonardo Laguna Betfuer
Keyword(s):  

O presente artigo analisa o uso político da Educação feito pelos Estados Unidos, através da Aliança para o Progresso, para interferir na política do estado de Pernambuco. Isso foi feito por meio da assinatura de um convênio de Educação com o governador Cid Sampaio (UDN), com o objetivo de favorecer o seu governo e ingerir nas eleições estaduais de 1962. Reportagens da época levavam o governo dos Estados Unidos a crer que a região Nordeste e Pernambuco, especificamente, eram locais perigosos devido a pobreza e as forças políticas e sociais que disputavam o poder. Sugestionada pela Revolução Cubana (1959), a administração Kennedy (1961-1963) lançou a Aliança para o Progresso, um programa de ajuda econômica para desenvolver a América Latina, apoiar regimes democráticos, e promover a melhoria da qualidade de vida da população, contra a subversão comunista. Aos olhos dos Estados Unidos, as eleições para o governo do estado de Pernambuco entre João Cleofas (UDN) e Miguel Arraes (PST) metaforizaram um conflito entre liberdade e comunismo, respectivamente. Após a vitória de Arraes, os Estados Unidos passaram a dificultar o pagamento das verbas do convênio de educação e muito pouco foi feito de fato, além de propaganda política.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 28-36
Author(s):  
Chris Royes Schardosim ◽  
Renata Lewandowski Montagnoli ◽  
Jonatas Rubens Tavares

Este artigo tem por objetivo analisar a categoria social juventude na atual conjuntura brasileira. Para tanto, busca compreender: o que é ser jovem e o que é ser jovem em contexto escolar violento. Os principais autores que ajudaram a embasar a discussão foram: Castro (2002), Groppo (2004), D’Agostini; Nogara Junior; Marcassa (2017, 2019), Andrade; Farah Neto (2007) e Ponce (2000). Para responder aos objetivos foi realizada uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, conforme os conceitos dos autores Severino (2007) e Gil (2008). Ao final do artigo foi possível compreender que a sociedade não deve comparar os jovens da atualidade com as juventudes do passado, que a violência a que os jovens são submetidos nas áreas periféricas é, ainda, um desafio a ser vencido e que a escola deve buscar formas de não reproduzir a violência e tem papel fundamental no desenvolvimento de um jovem protagonista e apto para a vivência social.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 135-149
Author(s):  
Luciano Carlos Mendes Freitas Filho
Keyword(s):  

Opero nesse texto com a ideia de pensar a escola brasileira contemporânea, sobretudo a pública, a partir da personagem Geni, da canção “Geni e o Zepelim” de Chico Buarque de Hollanda. Trata-se de uma analogia com a intenção de problematizarmos as investidas atuais voltadas a essa instituição, a partir de demandas políticas de grupos sociais diversos, na tentativa de controle dos significantes currículo e docência, na luta pela fixação de sentidos hegemônicos do que entendem por escola democrática. Esse texto faz parte de estudos desenvolvidos no campo pós-estruturalista, sobretudo relacionado às políticas curriculares, e aposta na escola enquanto espaço-tempo em meio a processos de subjetivação e vivências de experiências contínuas, um espaço em que emergem zonas de escape e/ou atos de resistências na busca de se permitir ser espaço do plural, de ser enquanto Geni, sendo o que é na diferença, “em sua dor e delícia”. Por mais que haja uma posição privilegiada dos formuladores da política, instituindo-se em macropoder, entretanto, no chão da escola, os sujeitos da educação (estudantes, professores, técnicos e auxiliares administrativos) reconfiguram e/ou recontextualizam a política no contexto da prática escolar.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 150-164
Author(s):  
Parley Lopes Bernini Da Silva ◽  
Ana Paula Gouvêa ◽  
Silvana De Araujo Castro de Oliveira

O artigo analisa os significados atribuídos pelos pais de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista ao ingresso de seus filhos no ensino regular em Barbacena-MG, sobretudo nos aspectos psicossociais. Metodologicamente demarcado como qualitativo, a aplicação de 12 questionários semiestruturados, aliada ao resgate na literatura pertinente, ofertou o aporte deste trabalho. A análise evidenciou que a percepção dos genitores emerge de que o espaço escolar não se encontra apto para receber seus filhos, sem profissionais capazes de atender suas demandas e peculiaridades, limitando a equidade no ensino. Conclui-se que suas representações são polissêmicas acerca dessa inserção e centralizadas pelo que se tem nos meios de informação, especialmente pela comunicação informal, rotineira, do cotidiano. Após coleta dos dados, revelou-se a necessidade de uma análise mais densa e particularizada deste fenômeno, aliada às falas pelos respondentes.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 1-3
Author(s):  
Elaine Teresinha Dal Mas Dias ◽  
Carlos Bauer

Editorial referente ao volume do segundo semestre de 2021. 


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 115-134
Author(s):  
Paulo Cezar Silva ◽  
Beatris Cristina Possato
Keyword(s):  

Esta pesquisa discute a inserção da Dança como componente curricular obrigatório na disciplina de Arte nos cursos de Ensino Médio Integrado do IF Sudeste MG. Reflete sobre a importância do ensino da Arte e da Dança no ensino integral valorizando a Arte e a Cultura, diante da ausência de professores com formação específica e da abordagem da Dança entre os conteúdos da disciplina de Arte. Optou-se pela pesquisa documental nos projetos pedagógicos dos cursos, nos planos analíticos da disciplina de Arte e demais documentos, que revelaram a disparidade entre a carga horária ofertada para disciplina, em comparação ao Ensino Médio normal dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A análise bibliográfica sobre o ensino das artes e da dança na educação brasileira revelou os desafios enfrentados ao longo de sua história para sua afirmação, assim como o papel da Arte e da contribuição da Dança como disciplina enquanto área de conhecimento, acerca da produção de saberes para educação do corpo na formação do estudante para o EMI. 


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 175-179
Author(s):  
Renato De Sá Dias

A presente resenha pretende oferecer ideias prévias aos leitores sob a luz das considerações de quem a escreve. Sendo assim, é fundamental que esta leitura possibilite a apreciação do filme Mulheres à Cesta, além de estimular outros olhares e promover diferentes correlações em relação aos temas abordados nele.Cláudia Maria Guedes é graduada, Mestre e Doutora na área de Educação Física, completando dois pós-doutorados e uma livre docência em sua carreira. Historiadora na área do Esporte, possui vasta experiência na Educação Superior e nos ofereceu esta obra como grandioso apreço histórico.O filme é um documentário inspirado no livro “Mulheres à cesta: a história do basquetebol feminino no Brasil – 1892/1971”, publicado no ano de 2009 que teve seu projeto iniciado em 2015, resultado de um diálogo com a colega Silvia Spolidoro, roteirista do enredo. O documentário possibilita uma discussão acerca do papel da mulher em todas as esferas sociais, com destaque para a área esportiva. Isso é possível de ser percebido através de alguns relatos, com ênfase na narrativa da jogadora Norminha, ao afirmar que: “ser mulher nessa época era ser dona de casa, servir o marido e não tinha um filho não. Tinha 6, 7, 8 filhos”. Neste contexto, para uma mulher ser atleta de basquetebol configurava-se como uma ruptura do paradigma tradicional daquele momento histórico.O filme, lançado no ano de 2020, apresenta o auge da seleção brasileira de basquetebol feminino do ano de 1971, no qual consagraram-se com a medalha de bronze na competição, conhecida popularmente como Mundial, disputadas no Brasil, mais precisamente no ginásio do Ibirapuera. Cabe lembrar que este local histórico, que é o ginásio do Ibirapuera, vem sendo amplamente requisitado pela especulação imobiliária, desvalorizando esse importante patrimônio cultural da humanidade que inclusive foi rejeitado pelo CONDEPHAAT, conforme votação realizada pelos Conselheiros deste órgão no dia 30 de novembro de 2020. Tal decisão abriu caminhos para a futuras concessões para a privatização do complexo esportivo com indicativos de demolição e construções de novas instalações.Outro aspecto fortemente destacado no filme é o contexto político, caracterizado pelo período conhecido como Ditadura Militar no país. Um dos pontos relevantes desse contexto é a presença e manutenção da lei, instituída pelo Decreto Nº 3199 de 1941, do Presidente Getúlio Vargas, em que dispunha em seu artigo 54 a seguinte determinação: “Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país”. Essa lei foi resultado de uma carta escrita pelo médico José Fuzeira, dirigida ao Presidente da República como sustentação de que as funções fisiológicas da mulher poderiam ser afetadas com a prática esportiva, em especial o futebol, devido a sua popularidade. Essa lei permaneceu vigente até o ano de 1979. Levantar essa temática Política de participação das mulheres nos esportes em discussões nas unidades educacionais oportuniza reflexões para que os educandos possam compreender como a força da lei pode limitar os sujeitos e determinar rumos sociais.No enlace, o filme junta narrativas das jogadoras da seleção brasileira de basquetebol, mesclando com algumas cenas de jogos da época. Mostra a simplicidade das atletas para adentrar no universo esportivo e as dificuldades com a familiarização de aspectos específicos da modalidade esportiva, como o tamanho da bola, por exemplo.Com depoimentos descontraídos, as ex-jogadoras contam alguns detalhes que recordam desse período, dentre eles a grande contribuição que as atletas e as delegações internacionais da modalidade tiveram para a inclusão do basquetebol feminino nos jogos olímpicos a partir de 1976. Nesse sentido, o Dr. Victor Matsudo, Diretor científico do CELAFISCS, convidado do documentário, afirma que a comunicação tardia foi um fator que dificultou a organização mundial entre as jogadoras de basquetebol para promover maiores participações em competições, dentre outras reinvindicações. Nessa época, a carta era o meio mais comum para que as jogadoras de diferentes países pudessem se comunicar, mas levava muitos dias para ser entregue e outros tantos para ser respondida.Na sequência, as entrevistadas relatam que a visibilidade do esporte se iniciou após as conquistas de medalhas, o que oportunizou o interesse dos patrocinadores. Antes disso, dispunham apenas dos recursos próprios e da ajuda de familiares e amigos. Contam ainda sobre as dificuldades enfrentadas nas estadias em hotéis onde permaneciam durante as competições internacionais.            Após a seleção brasileira de futebol masculino consagrar-se campeã da Copa do Mundo de 1970, o público amplia sua participação na apreciação dos esportes de quadra, dentre eles, o basquetebol. O mundial desta modalidade feminina de 1971, ápice desta geração, retratado no documentário, teve as arquibancadas lotadas do ginásio do Ibirapuera na torcida pela seleção.            Os relatos das jogadoras e a exibição das cenas de alguns jogos deste Mundial colocam os expectadores em uma nostálgica torcida, possibilitando pensar na superação das dificuldades que enfrentaram, rompendo fronteiras e abrindo alternativas para novas atletas, aspectos visíveis nas falas das contemporâneas Paula e Hortência, além da expressão da própria Deucy, ao afirmar que: “O basquete feminino ajudou a mulher brasileira a crescer”.Quanto ao contexto político, algumas jogadoras relataram que foram obrigadas a trabalharem apenas em órgãos públicos, mostrando um grande controle do estado em suas ações econômicas e que resultaram em grandes dificuldades em suas carreiras até nos momentos de suas aposentadorias. O esporte neste período de exceção foi mais uma área controlada pelo regime militar, caracterizado como um instrumento de controle sobre a sociedade como forma de entretenimento e distração da população e por isso, essas jogadoras tiveram uma importante representação para as futuras gerações.Guedes (2015) relata que teve dificuldades em várias editoras para publicar seu livro, obtendo respostas como: “se fosse masculino a gente publicava, mas feminino não, porque não vende”. Essa consideração nos leva a pensar nas dificuldades que as mulheres ainda encontram no âmbito esportivo, assim como as jogadoras relatam em seus depoimentos sobre as suas experiências nas décadas passadas. Tais temáticas podem contribuir com boas discussões nos cursos de formações de professores e consequentemente, nos projetos escolares, desde a concretização das aulas até uma possível pesquisa entre os escolares com intuito de identificar as participações femininas nos esportes e as possibilidades de transformações por meio dessas modalidades.O filme Mulheres à cesta possibilita uma reflexão histórica, política e social da participação da mulher no esporte e por isso deve ser apreciado por professores, em especial aqueles que lecionam a disciplina de Educação Física Escolar para desenvolverem essa temática com seus alunos e alunas, com intuito de ampliar os conhecimentos teóricos e práticos das alunas no esporte e estimular a convivência respeitosa com o sexo oposto.A linguagem cinematográfica deve estar presente na educação, configurando-se como importante forma de ampliação dos conhecimentos de todos os educadores, tanto nas formações continuadas, quanto nas práticas escolares, oferecendo outras alternativas para a ampliação do ensino e aprendizagens de seus alunos. Por isso, a presente resenha propõe a necessidade de desenvolver trabalhos com professores e alunos para valorização do patrimônio cultural oferecidos nos filmes com intuito de criar uma prática cotidiana para uma apreciação propositiva do inúmero acervo audiovisual.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 37-49
Author(s):  
Rivanil Rubens Nogueira ◽  
Almunita dos Santos Ferreira Pereira ◽  
Rita de Cássia Alves Oliveira
Keyword(s):  

O presente artigo tem como objetivo identificar as práticas pedagógicas propostas na medida socioeducativa de internação para adolescentes em situação de privação de liberdade, com foco nos documentos estatais norteadores das condutas diárias, notadamente na Fundação Casa (São Paulo) e no Centro Socioeducativo Tamoios (São José dos Campos, SP). A análise documental, metodologia utilizada neste trabalho e realizada sob a perspectiva  da legislação federal que trata do tema, o ECA e o SINASE, abarca os documentos produzidos nos níveis estadual, municipal e local, entre 2006 e 2019, tendo em vista a escolarização formal, arte e cultura, esporte e lazer, profissionalização social.


2021 ◽  
Vol 20 (2) ◽  
pp. 4-16
Author(s):  
Renata Barbosa Del Ducca ◽  
Éderson José de Vasconcelos
Keyword(s):  

O presente artigo tem por objetivo investigar aspectos da educação perante a nova forma de trabalho remoto das escolas de ensino regular durante o primeiro momento de adaptação à pandemia de Coronavírus. Desta maneira, optamos em fazer a estrutura de nosso estudo apresentando o que foi a pandemia, como ela se alastrou pelo mundo, quais foram as medidas tomadas no Brasil, e posteriormente, realizar o estudo de caso referente ao nosso recorte espacial. O trabalho se deu através de levantamento de dados em forma de entrevista a funcionários que atuam na comunidade escolar na região de Itajubá, Sul de Minas Gerais, no período compreendido entre março e novembro de 2020.  Como a pandemia ainda faz com que a educação trabalhe de forma remota sem previsão de retomada das atividades presenciais, alcançamos alguns resultados prévios do impacto inicial no setor educacional.


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