Acta Semiótica et Lingvistica
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Published By Portal De Periodicos Ufpb

2446-7006, 0102-4264

2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Maria de Fátima Barbosa de M. Batísta ◽  
Luiza Helena Oliveira da Silva ◽  
Maria Nazareth De Lima Arrais

2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 88-99
Author(s):  
Nilsandra Martins de Castro

O propósito do presente estudo foi o de refletir sobre as narrativas de acadêmicos LGBTQ+  da UFT com relação a suas histórias de in/exclusão ao longo de seu processo de escolarização. Partimos do pressuposto de que entender suas histórias de vida e de formação nos ajudará a dar mais visibilidade e compreensão acerca do trato/respeito/aceitação a propósito das hostilidades sofridas em suas trajetórias de vida. Para tanto os dados foram gerados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas no primeiro semestre de 2015. A pesquisa ora delineada é de abordagem qualitativa, de natureza interdisciplinar e de método investigativo de história oral, sendo a semiótica uma de suas vertentes, a sociossemiótica, empregadas como subsidio teórico para a análise dos relatos. Nessa perspectiva, interessou-nos os sentidos que os sujeitos atribuem a sua experiência, levando-se em conta como o fazem ao narrar o vivido. Com esse trabalho, pudemos perceber que o apelo a educação deve ser uma máxima prioritária, é dela que advém a esperança de dias mais progressistas em dimensões mais libertadora da consciência humana.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 70-87
Author(s):  
Renata Duarte

O presente artigo tem como referencial teórico e metodológico a Semiótica francesa e pretende mobilizar conceitos que compõem tanto o arcabouço da Semiótica discursiva quanto o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica proposto por Jacques Fontanille. A partir disso, objetiva-se estabelecer a intersecção entre a noção de prática semiótica com a própria prática educacional, tal qual processada junto aos documentos oficiais que normatizam o currículo comum nacional brasileiro na educação básica. A hipótese que direciona o trabalho é a de que é possível mobilizar o conhecimento semiótico citado para compreender as categorias organizadoras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) denominadas “campos de atuação”, na medida em que elas se referem às diferentes esferas das atividades humanas, esferas que implicam as práticas correspondentes a cada uma delas. Essa compreensão considera que, para se cumprir o compromisso da escola com a formação integral do aluno, é preciso que o processo de ensino-aprendizagem proporcione aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação de seus letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica dos discentes nas diversas práticas sociais. Logo, pretende-se com esta pesquisa discutir as contribuições que a teoria tem a oferecer à prática educacional, ao oferecer recursos para um trabalho eficiente com as categorias citadas, garantindo, assim, o desenvolvimento de competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 55-69
Author(s):  
Ana Carolina Cortez Noronha

Buscando jogar alguma luz sobre como se concebe a transmissão do conhecimento e a construção do saber nas escolas no Brasil no início do século XXI, fizemos uma análise discursiva de planos de aula disponíveis online em um site do MEC, que foi parte de nossa pesquisa de doutorado (defendido em dezembro de 2020). Entendemos que os planos de aula trazem, em um texto, a concepção do professor do que seja uma aula, bem como seu fazer interpretativo sobre os documentos legais que regem a educação brasileira e seu fazer persuasivo sobre dois sujeitos: o professor destinatário do plano de aula e os alunos, destinatários da aula. Trazem também a concepção de aula do Ministério da Educação que, ao aprovar as aulas que foram disponibilizadas em seu site, permite que apreendamos suas considerações sobre elas. Para essas análises, utilizamo-nos da teoria semiótica discursiva, apoiando-nos mais fortemente em Diana Luz Pessoa de Barros (2001), José Luiz Fiorin (2002), Greimas (2014 [1980]) e no Dicionário de Semiótica, de Greimas e Courtés (s/d [1979]). Este artigo, que apresenta parte de nossa tese, traz uma análise do tutorial “Como criar uma aula”, do site Portal do Professor, do MEC, de 2008, que ensina como se deve fazer uma aula para que seja publicada no Portal.  Nosso objetivo, a partir dessa análise, foi apreender o que se entende como uma “boa aula”, objeto de valor buscado pelo sujeito que vai até esse site. palavras-chave: semiótica discursiva, semiótica e educação, plano de aula.  


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 116-129
Author(s):  
Naiane Vieira dos Reis

Este trabalho analisa o discurso sobre formação acadêmica e maternidade de estudantes da área de Letras de uma universidade pública federal do Norte brasileiro. Para tanto, mobiliza categorias de análise da teoria semiótica tensiva, mais precisamente a semântica no nível discursivo, para analisar temas e figuras que emergem nas narrativas das mulheres sobre o sentido da formação profissional. Além disso, ancorando-se nos debates interseccionais sobre mulher, classe e raça, discute os diversos fatores que impactam na participação feminina no chamado espaço público. As mulheres, na diversidade de seu arranjo familiar, estão incluídas nos espaços formativos, embora ainda experienciem situações de exclusão. Em seus discursos, os temas da dificuldade e da resistência são recorrentes, apontando para percursos de escolarização mais desafiadores para estudantes que vivenciam a maternidade, o trabalho e a formação profissional.  


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 160-172
Author(s):  
Luiza Helena Oliveira da Silva ◽  
Lucia Teixeira de Siqueira e Oliveira ◽  
Maria Nazareth de Lima Arrais
Keyword(s):  

Apresentamos a seguir entrevista realizada com a semioticista Dra. Lucia Teixeira de Siqueira e Oliveira. Lucia é professora titular aposentada da Universidade Federal Fluminense, onde ainda atua no programa de pós-graduação em Letras. Dentre suas muitas realizações, foi Presidente da Associação Brasileira de Estudos Semióticos (ABES, 2010-2017) e é autora de valiosos livros e artigos dedicados à semiótica e múltiplos objetos: arte, crítica da arte, textos sincréticos, mídias digitais. Além da produção teórica, organizou livros didáticos a exemplo da coleção Apoema, juntamente com Silvia Maria de Sousa, Karla Faria e Nadja Pattresi, destinados a alunos do ensino fundamental. A entrevista, que se fez a partir de questões enviadas por e-mail em abril de 2021, traz um pouco da história de formação da pesquisadora e reflexões sobre a semiótica e seu campo aplicado, com ênfase na educação.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 130-143
Author(s):  
Michaella Araujo Farias ◽  
Ingrid Cunha de Carvalho Morais ◽  
Oriana De Nadai Fulaneti

O presente trabalho é fruto de reflexões levantadas durante o mestrado das autoras sob a orientação da professora, também envolvida no processo de escrita . A proposição  partiu da presença das propagandas, tanto no meio físico, quanto no meio digital. O trabalho com os textos de forma contextual, por meio dos gêneros, que emergem do social é uma recomendação recorrente nos documentos oficiais. As propagandas em sua construção fazem uso de diversas semioses, consideramos-na aqui enquanto exemplo de texto sincrético, que pode ser definido segundo Teixeira(2009) como a associação de múltiplas linguagens orquestradas de maneira a alcançar uma unicidade de sentido.  O embasamento teórico desta pesquisa parte da semiótica discursiva, Greimas(1975), nos estudos e desdobramentos desenvolvidos por Floch(1986), Fiorin(2000) e Teixeira (2008 e 2009). Teixeira(2009) elabora uma proposta metodológica de análise dos textos sincréticos, na qual discorre sobre as categorias de análise do plano da expressão, que são cores (cromática), formas (eidética) e organização do espaço (topológica) e suas contribuições na produção do sentido e a relação dessas com o plano de conteúdo. Balizadas por essa propositura, analisamos uma propaganda e propomos uma sequência didática de leitura e produção do gênero para os anos finais da educação básica.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 100-115
Author(s):  
Tania Regina Montanha Toledo Scoparo ◽  
Eliane Aparecida Miqueletti

Apresentamos parte das reflexões que temos realizado em torno da semiótica, da leitura de textos sincréticos e do ensino. As ponderações teóricas e analíticas surgem dentro do contexto de implementação da Base Nacional Comum Curricular, documento articulado com mudanças nas políticas educacionais brasileiras. Neste artigo, realizamos a análise da capa da revista ISTOÉ, Edição 2628 de 22 de maio de 2020, que trata da situação do Brasil na pandemia da Covid-19. A mídia constitui-se em objeto cultural e enquanto tal traz para a visibilidade do público a disseminação de valores relacionados com o mundo e as realidades de seus leitores. Atualmente, entre as pautas midiáticas está a pandemia, ela se entranha cada vez mais nas nossas práticas cotidianas e nos faz pensar sobre os discursos ligados a ela que circulam socialmente. Nosso objetivo é, pelo viés da semiótica discursiva, destacar escolhas realizadas no nível discursivo do plano do conteúdo e algumas relações operadas com o plano da expressão que auxiliam na construção dos sentidos do texto em análise. Permeando o trabalho destacaremos a importância da semiótica discursiva como aporte teórico-metodológico para a leitura de textos, como as capas de revistas, podendo servir também para encaminhamentos na educação básica.


2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 173
Author(s):  
Adriana Moreira De Souza Corrêa ◽  
Luiza Helena Oliveira de Siva ◽  
Naine Vieira dos Reis ◽  
Gustavos Henrique Rodrigues Castro ◽  
Matheus Nogueira Schwartzmann

2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 3-21
Author(s):  
Eliane Soares de Lima

A modernização da sociedade, das tecnologias e, a partir daí, a ampliação do acesso às novas mídias têm colocado ao ensino na educação básica demandas cada vez maiores para o desenvolvimento das habilidades de leitura, análise e escrita. O diálogo entre o verbal e o visual – e, de maneira mais ampla, entre as diversas linguagens – passa a ocupar nesse domínio um lugar de destaque, como comprovam as orientações da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. A exigência agora é extrapolar o conteúdo dos textos, lançando luz também ao seu plano de expressão, com textos correspondentes à diversidade das práticas comunicativas contemporâneas. Isso coloca ao professor o desafio não só da seleção diversificada dos textos, mas, principalmente, da forma com a qual eles serão trabalhados em sala de aula, uma vez que os discursos neles enunciados são manifestados por variadas situações de enunciação, cada qual com suas especificidades discursivo-textuais. Assim, tomando o trabalho com as adaptações literárias na escola como uma estratégia didática eficaz para realização efetiva de práticas de multiletramentos, interessa-nos mostrar as contribuições que a Semiótica Discursiva pode oferecer ao enfrentamento desses desafios.


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