Revista Periódicus
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

368
(FIVE YEARS 156)

H-INDEX

3
(FIVE YEARS 0)

Published By Universidade Federal Da Bahia

2358-0844

2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 217-220
Author(s):  
Edson Salviano Nery Pereira

Resenha sobra a antologia Dissidências de género e sexualidade na literatura brasileira: uma antologia (1842-1930). Vol I e II.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 121-132
Author(s):  
Brenda Motta Costa ◽  
Maria Lúcia Chaves Lima

O presente artigo objetiva apresentar as principais políticas públicas brasileiras voltadas à população LGBT, analisando seus avanços e limitações, assim como apresentar um mapeamento dos serviços públicos do município de Belém como exemplo da incipiente rede de atenção a essa população. A análise dos programas e equipamentos municipais e nacionais de garantia de direitos das pessoas LGBT pode indicar que, embora o avanço de tais políticas seja visível, o que se tem ainda é irrisório diante da demanda existente. A vulnerabilidade da população LGBT exige estratégias de atenção preventiva e remediativa que garanta um atendimento adequado no que tange aos direitos à saúde, segurança, moradia etc. Todavia, o cenário político atual parece caminhar no sentido oposto à garantia dos direitos daqueles que não correspondem à heteronormatividade, o que ameaça a continuidade das poucas políticas existentes voltadas a LGBT, assim como a criação de novas políticas públicas.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 43-62
Author(s):  
Danler Garcia

O escopo deste trabalho é compreender o que poderia ser uma “teoria queer do direito”, vale dizer, como as críticas empreendidas pela teoria queer poderiam se imiscuir nas ciências jurídicas de maneira a revolucionar o que o direito compreende por sexo, gênero e sexualidade. O direito, como estrutura normativa, sempre arquitetou sexo, gênero e sexualidade; todavia, o campo jurídico arquiteta essas dimensões sob o prisma da natureza, retroalimentando e robustecendo a heteronormatividade, as identidades fixas, os binarismos sexuais e de gênero, assim como a lógica sexo-gênero-sexualidade que a teoria queer aspira desmantelar. Assim, por intermédio da pesquisa exploratória e da revisão bibliográfica em estudos queer, este estudo compreende que uma teoria queer do direito deve empreender desmantelamentos e estranhamentos às normas do campo jurídico, de maneira a criticar a normatização engendrada por tais normas jurídicas concernente às categorias de sexo, gênero e sexualidade. Por conseguinte, uma teoria queer do direito imiscui ao universo jurídico todos aqueles que se situam nas raias da cidadania e da heteronormatividade, contemplando todos os sujeitos sem atentá-los em conformidade com seu sexo, gênero ou sexualidade.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 97-120
Author(s):  
Ricardo Mendes Mattos ◽  
Sabrina Prado Alves

Analisa a objetificação sexual da mulher no cancioneiro de uma comunidade rural tradicional de São Luiz do Paraitinga, como parte de uma pesquisa etnográfica das expressões da cultura popular local. É realizada uma breve historiografia da “moreninha”, a começar pelas escravas cantoras (Qiyan) do mundo árabe, a moura encantada na Península Ibérica, a índia brasileira e a mulata. Conclui-se que a presença da morena no cancioneiro popular brasileiro incorpora séculos de objetificação da mulher, em uma forma de dominação patriarcal que abrange aspectos de gênero, étnicos, políticos e econômicos.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 197-216
Author(s):  
Camila Santos ◽  
Marta Brod

Entre os diversos problemas sociais atualmente discutidos, a diversidade é um tema de extrema importância, sobretudo em um contexto de intolerância em relação a minorias, como é o contexto moderno. Com o intuito de promover a inclusão, este estudo busca compreender a percepção e opinião das pessoas sob vários pontos de vista acerca de novas configurações familiares, em particular a união homossexual, sendo princípio de estudo a propaganda “Sophia”, lançada na ocasião do Dia Das Mães de 2018 pelo Mercado Livre. Para isto,utilizou-se como técnica o grupo focal formado por pessoas de variadas idades, gêneros e religiões. O comercial foi exibido ao grupo e, em seguida, foram feitos questionamentos a respeito do tema por meio de uma entrevista semiestruturada e coletiva. Durante a conversa, algumas opiniões em comum ganharam destaque, como a falta de representação de personagens homossexuais em comerciais diversos e a vigência da heteronormatividade, o que fez com que a maioria dos(as) participantes não imaginasse que a propaganda tratasse de uma família não convencional.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 133-155
Author(s):  
Laura Senna Ferreira
Keyword(s):  

Neste artigo busca se analisar a identidade do mecânico automotivo, a partir da construção da masculinidade e do modo de vida que singulariza essa categoria de ofício. Observa-se que a ocupação dos mecânicos, mais do que uma posição na divisão sociotécnica do trabalho, diz respeito a um estilo, um modo de ser e pensar, no qual a exibição da masculinidade é aspecto crucial do teatro cotidiano, quando se aprende uma profissão ao mesmo tempo que se aprende um determinado modo de ser homem. Tendo por base estudo realizado na cidade de Porto Alegre (RS), problematizam-se as dinâmicas que se estabelecem na interface entre trabalho, carros e um modelo de “masculinidade hegemônica”.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 183-196
Author(s):  
Mateus Aparecido De Faria

Este ensaio resulta de experiências em pesquisa, eventos e encontros com pessoas da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexuais, assexuais e demais identidades. Busco sistematizar uma vida vigilante que tem exemplificado modos de (sobre)vivência desse corpos frente às violências de diversas ordens. As performances de conformação e de transformação, que se alternam nessa vida vigilante, são importante na compreensão de como é possível viver em contextos de extermínio e isolamento.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 82-96
Author(s):  
Juliana Carvalho De Sousa ◽  
Hilderline Câmara De Oliveira ◽  
Aline Francilurdes Nery Do Vale

No mundo atual, dentre tantas acepções, pode-se admitir que a prostituição está consolidada como trabalho, mesmo de cunho informal. A história mostra que essa atividade persiste diante das adversidades enfrentadas, do preconceito e dos estigmas. O presente estudo objetiva contribuir para as discussões acerca da prostituição como profissão entre as mulheres. Caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa básica de cunho exploratório. Com este estudo, espera-se capturar a realidade, os conceitos e os fatores que rodeiam a vida destas profissionais, cuja imersão na sociedade é perpassada por severas polêmicas de aceitabilidade. Além disso, também espera-se apreender a existência ou não de precarização no ambiente laboral, buscando capturar um conhecimento epistemológico do fenômeno.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 01-22
Author(s):  
Adriely Oliveira Clarindo ◽  
Jésio Zamboni ◽  
Rafaela Werneck Arenari Martins

Caminhando por diferentes cabarés com uma puta pesquisadora constrói-se este artigo. Entremeandodebates, ponderações e análises críticas às narrativas das experiências das prostitutas, discutimos sobre modos de vida forjados entre armários e fantasmas que assombram os territórios pesquisados. Apostando nas percepções das prostitutas sobre o próprio trabalho, as discussões e narrativas presentes neste texto aliam-se à perspectiva putafeminista. Realiza-se também uma discussão a respeito da regulamentação do trabalho sexual no Brasil.


2021 ◽  
Vol 3 (16) ◽  
pp. 156-168
Author(s):  
Christian Gonzatti

Discuto possibilidades que vêm sendo corporificadas em alguns estudos, assim como desenvolvo reflexões sobre outros caminhos e desvios para queerificar o pop. Assim, através de surubas epistemológicas e metodológicas viso, aqui, a construção de orgasmos científicos capazes de pensar o pop no cu do mundo. Como um cidadão científico, bicha e fã, desdobro posições de uma “orgia de conhecimentos” críticos, reflexivos e transformadores do pop em um contexto latino-americano olhando para o seu cu.   Manifesto: a cultura pop, feminina, transviada, sapatona, entrando em nossa bunda com seu imaginário cosmopolita latejante, enquanto a comemos com as pregas do nosso cu latino, jorrando porra utópica para todos os lados e gemendo de tesão a Nossa América. Uma suruba de saberes. Trans(a)metodológica. Um carnaval de paus, bucetas, cus, suor, ao som de divas, funk, samba, brega, reggaeton – corpos brancos, pretos, mestiços. Uma orgia política.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document