A dengue é uma moléstia ocasionada por um arbovírus do gênero Flavivírus, endêmica que exibe surtos anuais desde 1986. Sendo conhecidos os sorotipos 1, 2, 3 e 4, apresentando-se como dengue clássica e hemorrágica. Até o momento, a intervenção é com tratamento farmacológico que mostra baixa eficácia e alta toxidade, e a fisioterapia que pode intervir de maneira considerável na mobilização precoce desses pacientes, expondo melhorias na qualidade de vida. O objetivo do artigo é delinear um perfil epidemiológico entre a faixa etária de clientes com diagnóstico de dengue, averiguar e identificar a magnitude de casos da febre e suas consequências no município de Aracati-CE. Foi realizada uma pesquisa ecológica, descritiva e quantitativa onde se buscou compreender fatores associados a altos índices notificados da febre dengue. Coleta de dados foi realizada através de dados do SINAN, período do segundo semestre de 2019. Evidenciou que no ano de 2015 foi confirmado 32,4% de casos de dengue, o maior dos anos estudados no presente manuscrito, sendo 58,6% da população feminina afetada. A faixa etária com maior prevalência foi 29 a 39 anos com 41,4%, quanto à distribuição da sua classificação foram confirmados 43,8% de dengue clássica nos anos estudados. Este estudo evidenciou e contribuiu com o conhecimento acerca de casos da febre dengue no município de Aracati-CE, mostrando com caráter científico as mais recentes evidências sobre o tema, embora ainda sejam escassos estudos ressaltando a importância da fisioterapia em pacientes acometidos com a dengue.