PAULUS Revista de Comunicação da FAPCOM
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Published By Pia Sociedade De Sao Paulo Fapcom

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2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Francesca Musiani

Este artigo analisa um conjunto de trabalhos interdisciplinares, derivados em particular dos Estudos de Ciência e Tecnologia que, na sequência do trabalho pioneiro de Geoffrey Bowker e Susan Leigh Star, visaram a estudar a informação e as infraestruturas digitais na sua “materialidade”, por acreditar que devemos ir além do entendimento de infraestruturas como apenas sistemas físicos. O artigo demonstra a utilidade desse trabalho para o pesquisador que se propõe a mobilizar a noção de infraestrutura como instrumento heurístico para compreender a governança da informação e das redes digitais, em especial a Internet.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Carlos Motta

O Professor Carlos Motta da Fapcom apresenta a Resenha da tese “Cosmopolíticas da Terra: Modos de existência e resistência no Antropoceno” de Alyne de Castro Costa da PUC-RJ, vencedora do prêmio Capes de Tese na área de Filosofia.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Krishma Carreira

Entrevista com o professor André Lemos da UFBA, um dos pioneiros na discussão sobre cibercultura no Brasil. Nesta entrevista, Lemos nos convida a refletir sobre os novos dinamismos e desafios da cultura digital contemporânea.  


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Sérgio Amadeu da Silveira

O objetivo deste texto é caracterizar o intenso cenário de digitalização e sua relação com o capitalismo. Discute as definições de capitalismo informacional, digital, baseado em dados, de vigilância e de plataforma. Relaciona o processo de capitalismo digital com a dataficação e analisa as noções de imperialismo de plataforma, colonialismo digital e de dados. Por fim, mostra as relações de subordinação tecnológica que reproduzem o capital, impulsionadas pela doutrina neoliberal, que bloqueiam a inventividade e a criatividade tecnológica locais.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Sérgio Rodrigo da Silva Ferreira

Partimos do conceito de colonialismo de dados, de Ulises Mejías e Nick Couldry, para estabelecer uma conversa sobre exploração subjetiva em processos de mineração de dados em plataformas de redes sociais e quais são suas implicações. Nosso objetivo é territorializar o que tem sido chamado de colonialismo de dados e de que modo ele interfere no modo em que pensamos, concebemos e nos utilizamos criticamente de tecnologias digitais. Como resultado temos que o conceito de colonialismo de dados tem nos ajudado a pensar os aspectos de exploração econômica das tecnologias digitais; a modulação de comportamentos, dependência e quantificação do self de usuários; as novas relações de poder e tecnorresistências; a produção de uma crítica racializada e gendrada das plataformas digitais, bem como estratégias de descolonização dos dispositivos tecnológicos.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Jéssica de Souza Carneiro ◽  
Walter Lima Teixeira Júnior
Keyword(s):  

Neste século, um ecossistema de mídia permeado de polarizações remete a um possível cenário de guerra informacional, em que conceitos de jornalismo, notícia e opinião estão (con)fundidos nas possibilidades da existência on- line, o que é bastante favorável aos animadores do populismo e aos interesses da Big Tech. Nesse contexto, a violência emerge do discurso de líderes como Bolsonaro e Trump, os quais se utilizam das redes sociais, como o Twitter, para difundir opiniões de impacto e amplo alcance. Esta rede, por vez, em muitas situações, se mostra conivente, em alguns casos, e extremamente rígida, em outros. Para demonstrar isso e buscar comprovar nossa hipótese, tomaremos para análise notícias de web mídia, tweets das contas dos presidentes mencionados e as políticas de remoção/censura de conteúdo do Twitter, considerando os cenários Brasil e EUA, relativos, respectivamente, às crises do agravamento da pandemia no país, especificamente no estado do Amazonas; e à ocupação do Capitólio, em Washington DC, ambas ocorridas no início de 2021, para as quais olharemos sob o conceito de media ecology (STRATE et. al., 2019).


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Helena M do Barreto

O trabalho discute a abordagem das comunicações digitais pelo campo da Comunicação. Parte da análise das publicações das revistas MATRIZes e Famecos, entre 2015 e 2020, que somam 523 textos, dos quais 172 foram identificados como sobre comunicações digitais. As revistas foram escolhidas por sua relevância para o campo. O estudo conclui que: a) as comunicações digitais ocupam lugar de destaque nos periódicos, representando 39% dos textos publicados da MATRIZes e 28% da Famecos; b) há grande diversidade de conceitos utilizados, o que mostra inexistência de um paradigma teórico dominante nem mesmo um quadro sólido de fundamentação; c) há diversidade de fenômenos abordados, o que revela também uma abordagem ampla da comunicação; d) há diálogo com diversas disciplinas. No momento atual, temos um caleidoscópio de abordagens que se, por um lado, é interessante por fomentar análises diversas e transdisciplinares, por outro expressa o desafio de viabilizar aprofundamento conceitual e análises mais duradouras e que deem maior espessura temporal aos fenômenos.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Jorge Miklos ◽  
Gislene Lima Pereira
Keyword(s):  

O presente artigo tem por escopo o estudo da narrativa no filme Matrix [The Matrix (1999), a partir da perspectiva da mitocrítica proposta pelo antropólogo Gilbert Durand. O pensador postula haver perenidade entre as antigas mitologias e as narrativas modernas correntes na literatura, no cinema em outros produtos culturais. Ainda que o mito não seja nomeado ou apareça diretamente nessas narrativas, ele está presente, em um nível latente, sustentando o sentido desses textos culturais. A intenção do estudo é desvelar o mito que subjaz no personagem Thomas A. Anderson, o Neo, interpretado por Keanu Reeves. O tratamento metodológico é a mitocrítica. Os resultados apontam que o mito presente no personagem Neo é o Messias, o Salvador da Humanidade.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Renê Arruda ◽  
Bernardo Queiroz ◽  
Thiago R. Silva
Keyword(s):  

A chegada da pandemia de COVID-19 no início de 2020 criou a necessidade de medidas de proteção para frear a doença. Estas medidas, em especial o isolamento social, contribuíram para que o digital passasse a ser a mediação padrão para grande parte das relações humanas. A intensificação da comunicação e sociabilidade por meios digitais intensificou macroprocessos sociais que já estavam em andamento, como a midiatização, “appficação”, migração do trabalho para as residências (home office), coleta massiva de dados para análise e classificação de pessoas com objetivos comerciais, dentre outros. Este artigo tem por objetivo analisar alguns dos fenômenos emergentes das interações através de meios de comunicação digitais no contexto da pandemia de COVID-19 a partir de três eixos distintos: vigilância e dataficação; diferenças entre comunicação mediada digitalmente em relação a comunicação presencial; construção de narrativas.


2021 ◽  
Vol 5 (10) ◽  
Author(s):  
Teresa Neves

Resenha do livro “A cidadania digital: a crise da ideia ocidental de democracia e a participação nas redes digitais", de Massimo Di Felice, publicado pela Editora Paulus em 2020. 


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