Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE)
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Published By Biblioteca Central Da Unb

1679-8775

Author(s):  
Patrícia Del Nero Velasco

Nas últimas décadas, assistiu-se a uma multiplicidade de produções técnicas e bibliográficas sobre/em Ensino de Filosofia. Produções estas que direta ou indiretamente incidem sobre a questão da formação de professores. Embora reconheça a singularidade da experiência filosófica representada (e vivenciada) por cada pesquisador/a da área, assim como a riqueza teórica advinda dos divergentes fundamentos epistemológicos que embasam cada pesquisa, o presente texto consiste em uma tentativa de mapear aspectos comuns aos depoimentos daqueles e daquelas que constituem a própria comunidade acadêmica da área de Ensino de Filosofia no Brasil sobre a seguinte questão: “O que considera fundamental para formar um/a professor/a de Filosofia?”. Entende-se que ao dar voz àqueles e àquelas que pensam filosoficamente sobre o ensino e a aprendizagem de/em Filosofia, as linhas que se seguem compreendem, igualmente, um ato político.


Author(s):  
Christian Lindberg L. do Nascimento

O objetivo deste texto é analisar dois movimentos que tendem a impactar na formação do docente: a uberização das relações trabalhistas e as inciativas educacionais com caráter conservador. O ponto de partida é a atual situação política e educacional na qual se inserem as políticas públicas que visam impactar na formação do professor, marcadas pela Revolução 4.0, pela reforma trabalhista e por propostas educacionais que negam o papel da escola e do professor no processo educativo. Por ser uma pesquisa qualitativa, buscou-se utilizar fontes que pudessem subsidiar a argumentação. Além disso, a análise de conteúdo foi o procedimento metodológico adotado, tendo livros, estudos quantitativos e análise documental como fontes.


Author(s):  
Filipe Ceppas

Neste texto, avalio as estratégias de combate aos ataques desferidos ao ensino de Filosofia e das humanidades de modo geral, em função de seu suposto “doutrinamento”. Argumento que, sim, somos doutrinários, se “doutrinário” significa não abrir mão de um ensino comprometido com uma ampliação radical da democratização das escolas e dos saberes. Procuro mostra, ainda, como nossos desafios podem ser enfrentados com o auxílio da filosofia antropofágica de Oswald de Andrade.


Author(s):  
José Benedito de Almeida Júnior
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Este artigo tem por objetivo demonstrar que o desenvolvimento da autonomia discente está diretamente ligado à motivação. Iniciamos com a análise de alguns autores, da tradição filosófica, sobre o tema do sofrimento. Depois, distinguimos o sofrimento criativo do sofrimento patogênico. Para analisar as causas e os efeitos deste segundo tipo de sofrimento utilizamos, em especial, a teoria da motivação de Christophe Dejours. Constata-se que há um grau elevado de sofrimento patogênico entre os discentes do ensino superior. Este fenômeno é resultado, dentre outros fatores, de se proporcionar tarefas que não estimulem a autonomia, nem a motivação, isto é, atividades que não são realizadoras, resultando num acúmulo de energia psíquica e, consequentemente, o surgimento de doenças psicológicas e psicossomáticas de atividades não realizadoras, que causam estresse negativo ou carga psíquica positiva.


Author(s):  
Flávio de Carvalho

Este artigo oferece uma discussão sobre Ensino de Filosofia, adotando a compreensão da diferença e da diversidade como elementos constitutivos do fazer Filosofia e do ensinar Filosofia. O ponto de partida que adoto são questões sobre a docência e a formação de professores, e apresento sua vinculação com questões epistêmicas, pedagógicas, políticas e éticas. Por meio da apresentação das relações entre sujeito, saber, discurso, poder e sujeição poderemos pensar a vida dinâmica e tensa no exercício de filosofar e de ensinar a filosofar. No momento final da discussão, indicarei a emergência de algumas situações de abertura para tratar a diferença na Filosofia e no seu ensino, em que se adotam diversos temas, questões e modos de filosofar, em que destacamos as questões de gênero e de decolonialidade. Também indicarei algumas experiências institucionais exitosas como o GT Filosofar e Ensinar a Filosofar e o Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO) como dois movimentos importantes de abertura e de ampliação do pensamento filosófico no Brasil.


Author(s):  
Aldo Batista de Azevedo Júnior ◽  
Marcos de Camargo von Zuben

O artigo aborda o ensino e a aprendizagem de filosofia a partir da noção de criação de conceitos, conforme o entendimento de Deleuze. Para isso, discute o que significa criar conceitos em filosofia, associando essa concepção a uma nova imagem do pensamento que entende a criação de conceitos como o dizer do acontecimento, o sentido incorporal produzido pelo efeito do encontro dos corpos. Depois estabelece os vínculos entre o sentido e o acontecimento com uma nova imagem sobre ensinar e aprender filosofia e conclui com a figura do teatro para compreender esses vínculos.


Author(s):  
Alessandro Pimenta ◽  
Filipe Ceppas

Apresentação ao dossiê VI Encontro do GT Filosofar e Ensinar a Filosofar.


Author(s):  
José Teixeira Neto
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No texto, compartilho a preparação e o desenvolvimento da disciplina Tópicos específicos de Filosofia e seu Ensino no Núcleo do Mestrado Profissional em Filosofia-PROF-FILO da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN. Não pretende ser um mero relato, pois não se trata apenas de por meio de um exercício de memória recuperar fatos. Compartilho as escolhas e as direções que a questão-chave do curso foi indicando, os seus atravessamentos e acontecimentos. Compartilho o que recebi dos alunos, de outros olhares e de outras rotas traçadas por aqueles que também atravessam as questões postas pela Filosofia e pelo Ensino de Filosofia. O curso de Tópicos específicos de filosofia e seu ensino foi pensado em dois momentos: colocar uma questão e ler e escrever como modos de atravessar a questão. Compartilho o trabalho formativo que tentei desenvolver e que passa por prestar atenção e se dispor a escutar o que outros estão fazendo, pensando e escrevendo. Nesse sentido, busco incluí-los no processo formativo que tento desenvolver. Por outro lado, o curso não aconteceria sem a partilha singular dos próprios alunos que atravessaram a questão”“chave com indicações de leituras e com a própria escrita.


Author(s):  
Elisete M. Tomazetti
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Este artigo apresenta algumas reflexões acerca das aulas de orientação do Estágio Curricular Supervisionado em Filosofia, com o intuito de pensar sobre os modos de produção de sujeitos professores e professoras de Filosofia que ali ocorrem. Foram analisados alguns projetos e relatórios de estágio, que tomados como dispositivos pedagógicos, conduzem os estudantes a estabelecer relações consigo mesmos - práticas de si (docente). Desta análise rastreamos dois acontecimentos: narrativas sobre formação em Filosofia e narrativas sobre tornar-se professor e professora de Filosofia. Os/As estudantes são conduzidos/as a pensar, a planejar e a atuar como professores e professoras no ensino médio; retomam seu percurso formativo; recuperam suas vivências, avaliam os conhecimentos adquiridos, as práticas de ensino vivenciadas e analisam a si mesmos. As análises realizadas estão sustentadas em alguns conceitos e ideias de Michel Foucault (1997, 2008, 2012) e Jorge Larrosa (1994).


Author(s):  
Joana Tolentino

Esse texto propõe uma reflexão acerca das feridas da colonialidade, especialmente o racismo, o sexismo e o complexo de inferioridade, e suas marcas na concepção hegemônica ocidental de filosofia, seu cânone, suas práticas e ensino, foco último da investigação nesse escrito. O objetivo, após o reconhecimento deste modelo hegemônico e sua crítica, é apresentar outras possibilidades de conceber a atividade filosófica, seu cânone e sua prática educativa, a partir da criação de fissuras decoloniais. Concepções de filosofia e ensino baseadas nos princípios da democracia, diversidade, horizontalidade, criatividade, que promovam a equidade étnica, de gênero, sexualidade, entre os seres em geral, pessoas, territórios, culturas.


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