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Published By Programa De Pos-Graduacao Stricto Sensu Em Arquitetura E Urbanismo Da Universidade Sao Judas Tadeu

1984-5766

arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 32-41
Author(s):  
Cláudio Silveira Amaral ◽  
Fernando Cesar Negrini Minto ◽  
Natália Lelis
Keyword(s):  

Nos últimos anos, a produção de arquitetura com terra tem crescido no Brasil, no entanto, ela é estigmatizada e perseguida pela Arquitetura do Mercado aqui denominada de Arquitetura da Polícia. A Arquitetura da Polícia se impõe através da Educação, da organização do Trabalho no processo produtivo e do Mercado em si. Este artigo trata da tecnologia da terra como possibilidade para exercer uma educação libertária que forma sujeitos e não objetos, de organizações de trabalho cooperativo sem extrema divisão do trabalho e sem hierarquia de comando, e de um mercado aberto a todas as formas de se fazer arquitetura.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 94-107
Author(s):  
Ana Maria Antunes Coelho ◽  
Sidney Carneiro de Mendonça Fernandes ◽  
Wellington Tohoru Nagano

Apresentamos o grande espaço público urbano, representado pelas ruas da cidade, como potencial para dar suporte a uma infraestrutura de vegetação, que permite a continuidade e conexão dos maciços verdes existentes, com capacidade para amenizar o clima, reduzir a poluição ambiental, melhorar a qualidade do ar e trazer a riqueza da diversidade da fauna e flora para junto dos usuários da cidade, de forma a enriquecer o cotidiano urbano. As vantagens se encontram em aproveitar uma estrutura urbana existente de modo a incrementar as iniciativas referentes à arborização urbana dos vários agentes, pensar global para implantar local, incentivar o conhecimento das relações ecossistêmicas nas áreas urbanas e proporcionar qualidade ambiental para a cidade como um todo.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 61-68
Author(s):  
Paulo Renato Mesquita Pellegrino ◽  
Martina Croso Mazzuco

O planejamento de territórios se tornou uma ciência no século XX, formalizada a partir de uma necessidade de melhor ordenar o espaço, os fluxos e recursos disponíveis em um mundo em rápida transformação. O planejamento dos territórios não urbanizados é um tópico ainda pouco explorado. Atualmente, o valor das áreas não urbanizadas se torna dia a dia mais evidente. Áreas rurais e áreas selvagens representam aproximadamente 97% da superfície terrestre, e concentram os maiores fragmentos de ecossistemas naturais no planeta, fundamentais para o equilíbrio da biosfera. O planejamento territorial com foco na rural requer uma metodologia que expresse a dinâmica e a natureza socioambiental local e seja orientada por um propósito central: a restauração dos ecossistemas naturais do planeta. Neste artigo, apresentamos as origens da ciência do planejamento territorial, mencionamos modelos alternativos de governança e gestão, e refletimos sobre como planejar territórios a partir de uma maior condição de permeabilidade, contribuindo para a estruturação de territórios mais inclusivos, transparentes e colaborativos para o longo prazo.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 108-116
Author(s):  
Marcos Virgílio da Silva
Keyword(s):  

O artigo parte da conceituação de ‘representação’ nos estudos culturais para explorar uma gama de imagens e discursos sobre a urbanização contemporânea, sintetizadas em certos adjetivos aplicados à palavra ‘cidade’ que se tornaram agendas com pautas próprias sobre o que as cidades deveriam almejar. Procura-se observar como essas se relacionam com os propósitos declarados da Agenda 2030 e seus Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no que diz respeito às cidades, e como determinados segmentos da sociedade são privilegiados ou preteridos na aproximação ou distanciamento entre os objetivos dessas diferentes abordagens da cidade na atualidade.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 42-60
Author(s):  
Joana Carla Soares Gonçalves ◽  
Erika Mitie Umakoshi Kuniochi ◽  
Mônica Pereira Marcondes-Cavaleri ◽  
Eduardo Gasparelo Lima ◽  
Rosa Schiano-Phan

Desde a década de 1990, as ferramentas computacionais vêm redefinindo a prática do projeto arquitetônico, com vistas ao desempenho ambiental das edificações. Contudo, a avaliação de desempenho ambiental de projetos de edifícios por meio do uso de simulações computacionais é um processo e, por isso, não garante a realização de projetos adequados ao clima local. Nesse contexto, a abordagem ambiental da arquitetura aqui contemplada é aquela em que a adequação ambiental é resultado da maximização das estratégias passivas, caracterizando a prática arquitetônica conhecida como Bioclimatismo e configurando o chamado Edifício Ambiental. A aplicação eficiente dos parâmetros de projeto na adequação ambiental da arquitetura passa pelo entendimento das especificidades do clima em questão e do consequente papel de cada parâmetro nas interações entre ambientes externo e interno. O objetivo desse trabalho é a apresentação de uma proposta metodológica de qualificação do processo projetual para a adequação ambiental de edifícios na etapa de concepção, por meio de análises paramétricas de simulação computacional, englobando aspectos do desempenho térmico e da iluminação natural. Exemplos de aplicação de partes do método demonstram o papel informativo de estudos analíticos no processo criativo da arquitetura, oferecendo um leque de soluções projetuais de desempenho adequado.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 1-6
Author(s):  
Luis Octavio de Faria e Silva ◽  
Edite Galote Carranza ◽  
Renata Ferraz de Toledo

Mobilizada pela fala potente de Ailton Krenak, esta edição especial da arq.urb configura um ato de resistência e fé no futuro - trata-se de um pequeno mas vigoroso recenseamento de possibilidades de superação do terrível quadro que temos diante de nós neste momento: uma crise socioambiental cuja expressão mais dramática e recente se explicitou com a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19, pelo que se sabe até o momento, decorrente, dentre outros aspectos, do desequilíbrio ecológico associado à redução da população de morcegos em certa região da China, o que levou, na falta deles - hospedeiros habituais do vírus, a que este tenha se adaptado ao corpo humano como alternativa. A disseminação do novo coronavírus na humanidade foi exponencial e teve reflexos na economia de todos os países do mundo, evidenciando também a falta de condições de salubridade (um pressuposto básico para evitar sua contaminação) em muitas comunidades humanas deixadas à margem pelo capital globalizado, concentrado nas mãos de poucos, supostamente protegidos em espaços esvaziados de sentido, aos quais se refere Krenak na fala reproduzida como epígrafe deste texto. Manejo desastrado do meio ambiente se entrelaça, assim, com uma perversa desigualdade social e econômica [...]. 


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 82-93
Author(s):  
Leila Vendrametto ◽  
Pedro Jacobi ◽  
Leandro Giatti
Keyword(s):  

Este artigo consiste de um estudo de caso sobre planejamento urbano participativo em contexto de exclusão social face à emergência climática, agravado pela pandemia da Covid-19, na comunidade do Jardim Pantanal, extremo leste do município de São Paulo. O objetivo é dialogar sobre a resiliência urbana no processo de construção de saberes e elaboração de um plano de bairro. Descrevemos os condicionantes do bairro e o processo participativo na busca de alternativas à vulnerabilidade socioambiental exacerbada pelo contexto da Covid-19. O plano, elaborado entre 2020 e 2021, contou com colaboração da sociedade civil organizada e apresenta propostas de ações capazes de mitigar os impactos locais da pandemia e promover alternativas contra hegemônicas enquanto intervenções urbanísticas. O processo de planejamento conformou aprendizagem social e engajamento de atores sociais locais com seu potencial criativo, propondo ações legítimas quanto ao contexto, como extensão de calçadas, requalificação de espaço público para convívio comunitário, realização de mutirões e atividades culturais. Constata-se que as iniciativas potencializam atributos inerentes aos sistemas sócio-ecológicos, sobretudo no que diz respeito à ampliação de capacidade adaptativa e resiliência, promovendo democratização na governança socioambiental participativa e diversificação de alternativas no enfrentamento de vulnerabilidades urbanas.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 21-31
Author(s):  
Fábio Macêdo Velame

O presente trabalho trata da relação entre natureza e arquitetura no âmbito dos terreiros de Candomblé no Recôncavo Baiano, entre as cidades de Cachoeira e São Félix. Nesses lugares não há dicotomia entre o natural x artificial, mas uma imbricação no sagrado. As árvores sagradas tornam-se arquiteturas, natureza que compõe e cria uma arquitetura afro- brasileira particular, e a arquitetura torna-se natureza sacralizada, fazendo parte da mata ritual. Estando as árvores ali, sempre a abrir e fechar as festas. Os terreiros de Cachoeira e São Félix têm nas árvores sagradas que nascem dentro e furam os telhados dos barracões, Ilê Orixá e Casa de Caboclos um aspecto espacial simbólico que os diferenciam, que lhes atribui particularidade, peculiaridade, singularidade, que lhes é próprio. As árvores sagradas fundam, geram, organizam, e regem as arquiteturas dos terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix.


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 69-81
Author(s):  
Liza Andrade ◽  
Lara Freitas

O objetivo deste artigo é trabalhar a abordagem socioecológica como base para a escala local e do bairro para promover a resiliência urbana e comunitária frente às mudanças climáticas. Para tanto, partiu-se da análise dos conceitos de resiliência, de ecossistemas urbanos, urbanismo ecológico e de vilas urbanas (ANDRADE, 2014; FARR, 2013; PICKETT, CADENASSO, MCGRATH, 2013; MARE 2008, ALEXANDER et al, 1977) que direcionam para a escala de bairro como a escala ideal para promover a resiliência para então aprofundar mais detalhadamente sobre os assentamentos e seus aspectos humanos e comunitários para a sustentabilidade, tendo como exemplos os movimentos emergentes da ecovilas e ecobairros (BARTON, 2000; FINDHORN ECOVILLAGE, 2016; FREITAS, 2016; JOUBERT; DREGGER, 2015; SILVA, 2013; VERDAGUER, 2000).


arq.urb ◽  
2021 ◽  
pp. 7-20
Author(s):  
Anna Julia Dietzsch ◽  
Luis Octavio Pereira Lopes de Faria e Silva ◽  
Paulla Mattos ◽  
Sabrina Carvalho Dias

Artigo com depoimentos de lideranças indígenas a participantes do Grupo de Trabalho e Pesquisa (GTP) Arquiteturas Tradicionais (que opera no âmbito da Plataforma Arquitetura e Biosfera, acolhida pela Associação Escola da Cidade), coletados na perspectiva de compreender formas de ressignificar o contato dos povos originários com a Cultura ocidental, valorizando saberes que serão importantes no imprescindível processo de regeneração que urge para o planeta. Defende-se aqui a ideia de uma Cidade Floresta, na qual a ação humana está em harmonia com ciclos naturais, com o ser humano na posição de cultivador e guardião, algo que ecoa e amplifica a maneira tradicional de vida das Culturas indígenas e vai ao encontro da intenção de uma condição regenerativa para a ação antrópica como um todo. Nas entrevistas buscou-se entender a relação dos entrevistados, como representantes de seus povos, com seus territórios e formas de construir, como insumos para a atividade do arquiteto e urbanista. As entrevistas foram transcritas, editadas por participantes do GTP e submetidas aos depoentes para revisões. Também foram objeto de algumas reflexões preliminares, a serem aprofundadas oportunamente.


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