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Published By Universidade Do Vale Do Rio Dos Sinos - Unisinos

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2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Eloisa Maia Vidal ◽  
Erineuda Do Amaral Soares

O artigo analisa o processo de reordenamento da rede escolar municipal de Fortaleza, no período pós-LDB. O estudo é de natureza quantitativa, com uso de dados do Censo da Educação Básica e utiliza pesquisa documental para ampliar o entendimento. A análise mostra que o reordenamento da rede municipal pode ser dividida em três etapas: 1996 – 2006, em que houve predomínio da decisão de municipalização do ensino fundamental por parte do governo do estado; 2007 – 2012, com a desaceleração do processo de municipalização, criação do Fundeb e Ideb e 2013 – 2019, com especialização de parte das escolas, que passam a oferecer anos iniciais ou anos finais do ensino fundamental. Essa mudança de paradigma ocorrida a partir de 2013 adota como princípio a racionalidade técnica e a gestão por resultados e tem como consequência o aumento do número de alunos que usam transporte escolar. Conclui-se pela necessidade de estudos adicionais para aprofundar o tema, levando em conta outros indicadores educacionais.  


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Rodrigo Manoel Dias da Silva ◽  
Abdeljalil Akkari ◽  
Flávia Obino Corrêa Werle

A publicação consiste em uma entrevista realizada com o professor Abdeljalil Akkari, da Universidade de Genebra, acerca de problemáticas contemporâneas presentes no campo da Educação, destacando-se a interculturalidade e a educação para a cidadania. Inicialmente, discorre sobre o início da trajetória formativa deste destacado intelectual, sua associação a projetos internacionais e seu conhecimento da realidade brasileira. Posteriormente, discorre sobre discussões teóricas atuais acerca da cidadania e suas implicações à educação comparada e às abordagens internacionais. Conclui com ponderações acerca da desigualdade e de outros desafios sociopolíticos que se impuseram ao campo educacional pela pandemia de Covid-19.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Emiliano Bosio ◽  
Hans Schattle

Este artigo propõe uma estrutura de educação para a cidadania global (ECG) ética, apresentando as cinco dimensões seguintes: criação de valores, progressão da identidade, envolvimento coletivo, disposição glocal e mentalidade intergeracional. A ECG ética fundamenta-se em uma multiplicidade de obras críticas para identificar características de cada uma dessas dimensões. Vai além dos princípios neoliberais/orientados ao mercado, em direção a perspectivas éticas que promovem a responsabilidade social, a justiça, os direitos humanos e a sustentabilidade glocal. Com maior desenvolvimento teórico e estratégias para implementação, a estrutura tem o potencial de ser estendida em futuras pesquisas e na avaliação dos complexos processos de ensino e aprendizagem envolvidos na ECG, especialmente sob uma perspectiva baseada em valores. 


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Renata Portela Rinaldi ◽  
Janailza Moura de Sousa Barros ◽  
Aline Maria De Medeiros Rodrigues Reali ◽  
Ana Paula Gestoso de Souza

O artigo analisa resultados de uma pesquisa-intervenção que estuda as contribuições e os limites de um Programa Híbrido de Mentoria (PHM) para o desenvolvimento profissional de professores experientes e iniciantes. Elege como foco de análise as demandas formativas dos 199 professores iniciantes e ingressantes que se inscreveram no PHM entre 2018-2020. Tem como aportes teóricos: Reali, Tancredi e Mizukami (2008; 2010), Cruz, Farias e Habold (2020), Garcia (1999), Vaughan, Cleveland-Innes e Garrison (2013). Os achados revelaram que as demandas formativas se aproximam, com forte ênfase na sala de aula, às práticas pedagógicas e à troca de experiências. Porém, para os iniciantes estão mais diretamente atreladas ao contexto da sala de aula, ao aprender como ensinar, ao saber relacionar teoria e prática, ao conteúdo específico, enquanto para os ingressantes estão direcionadas ao aprimoramento profissional, aos aspectos mais avançados da carreira, que não dizem respeito apenas à sala de aula.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-29
Author(s):  
Jefferson Mainardes

O artigo apresenta uma análise de 70 questionários online respondidos por líderes de Grupos de Pesquisa de Política Educacional, de grupos cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil (DGPB/CNPq). O referencial teórico foi estruturado a partir de conceitos da teoria de Bourdieu e, também, nas noções de comunidades epistêmicas e comunidades de práticas. Concluiu-se que: a) há um consenso que os Grupos de Pesquisa são fundamentais no processo de formação de pesquisadores; b) as principais dificuldades referem-se à falta de tempo para os estudantes participarem em todas as atividades do grupo, ausência de financiamento e falta de infraestrutura; c) os Grupos de Pesquisa necessitam ser mais valorizados nas universidades e pelos órgãos de fomento; e d) há necessidade da realização de mais pesquisas, principalmente voltadas à análise da estrutura e do funcionamento de grupos na grande área de Ciências Humanas e Sociais e também da área de Educação. 


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-19
Author(s):  
Ytanaje Coelho Cardoso ◽  
Hellen Cristina Picanço Simas ◽  
Amanda Ramos Mustafa

O objetivo deste ensaio é refletir sobre a relação entre a educação escolar munduruku e a produção do currículo de linguagens. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental. Os documentos analisados foram: o Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Indígena Ester Caldeira Cardoso, aldeia Kwatá, município de Borba; as Matrizes Curriculares Interculturais de Referência para o Ensino Fundamental e Ensino Médio (2014) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2017). A perspectiva teórica central está assentada na ideia de conhecimento-emancipação, de Boaventura de Souza Santos (2006), amparada pelos estudos do currículo de Tomaz Tadeu da Silva (2005). Os resultados apontam que um currículo escolar indígena emancipador implica a adoção de conteúdos da realidade do próprio povo indígena e a doção da experiência do pensamento ocidental inscrito nos documentos oficiais que orientam a educação escolar, como um todo, e a educação escolar indígena.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-2
Author(s):  
Roberto Rafael Dias da Silva

2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Jéssica Tomiko Araújo Mitsuuchi ◽  
Neila Tonin Agranionih ◽  
Priscila Kabbaz Alves da Costa ◽  
Tania Teresinha Bruns Zimer

A partir das discussões acerca das concepções de professores e a influência destas na prática docente (PONTE, 1992; THOMPSON, 1997; CURY, 1999), definiu-se como objetivo para este artigo refletir sobre as concepções de Professores Multidisciplinares em Formação Inicial em relação à Matemática e seu ensino nos Anos Iniciais. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi realizada na disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática, de um Curso de Pedagogia, no contexto do Ensino Remoto Emergencial. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário composto por perguntas abertas relacionadas às concepções e sentimentos dos participantes em relação à Matemática e seu ensino. Os dados foram descritos e analisados à luz da Análise Textual Discursiva. Como resultados do estudo, foi possível compreender que ainda há uma predominância da visão utilitarista da Matemática, mas as concepções sobre o ensino de Matemática dos participantes da pesquisa indicam uma tendência ao rompimento com essa visão.


2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Rossana Godoy Lenz ◽  
Tiago Ribeiro

Evocamos inquietudes acerca do fazer pesquisa e metáforas com as quais dialogamos para pensar e comunicar nossas ações investigativas polinizadas por mapas e cartografias afetivas e epistemológicas grávidas de nossas ancestralidades, territorialidades, temporalidades e histórias plurais. No movimento de pensar a investigação como aventura trans-formativa, o texto se nutre de algumas perguntas e imagens gestadas em percursos e experiências de pesquisa em constelação - sociais, teóricas, metodológicas, éticas, estéticas e políticas. Entrelaçamos indagações sobre maneiras de pesquisar que afirmam a vida, a existência singular, o minúsculo, os processos de transmutações que envolvem ressignificações de sentidos construídos… Como gesto de desmarcação ética, estética, política e decolonial, perguntamo-nos: como narrativas ancestrais de diferentes povos originários nos ajudam a plasmar outras ideias para pensar a pesquisa?


2021 ◽  
Vol 25 ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Luiz Ricardo Oliveira Santos

A Educação Ambiental (EA) estaria livre de vínculos institucionais e isenta das formas de governo existentes na sociedade? Mesmo baseada em ações necessárias à sustentabilidade ambiental, manifesta-se como um processo libertário? Este estudo objetivou problematizar a relação entre EA, biopolítica e governamentalidade, explicando como esses conceitos se encontram, a partir do entendimento de que a EA é um processo que molda corpos e se baseia na biopolítica, ao gerenciar maneiras de preservar a vida. Para isso, as estruturas histórico-institucionais da EA serão abordadas num contexto global e no Brasil, traçando sua relação com as macrotendências da EA e instrumentos de poder, com base em Michel Foucault, Paulo Freire e Louis Althusser. Assim, entende-se que a EA se aproxima de um horizonte da biopolítica, através de práticas governamentais para alcançar a sustentabilidade ambiental, apesar da importância dessas ações no contexto atual.


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