REVISTA ESMAT
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REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 167-192
Author(s):  
Felipe Cesar José Matos Rebêlo

O Ensino Superior cumpre importância na sistematicidade constitucional brasileira, bem como na legislação infraconstitucional, mormente na lei de responsabilidade fiscal. Nesse sentido, os princípios constitucionais oponíveis ao tema merecem ser estudados, bem como as características basilares da lei de responsabilidade fiscal como norte para a intelecção da possibilidade de uma maior democratização no acesso ao Ensino Superior, respeitadas as determinantes citadas. Trata-se de indagar acerca da extensão de tais determinantes, e se estas encontram identificação com as demandas sociais, e com os requintes estruturais da democracia participativa que se alastram no decorrer das últimas três décadas, de forma incisiva, no caso brasileiro. Adota-se o método hipotético-dedutivo.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 33-52
Author(s):  
José Eustáquio De Melo Júnior ◽  
Aloísio Bolwerk

O presente artigo científico apresenta algumas considerações sobre o processo coletivo no Brasil e em Portugal, destacando as suas semelhanças para, posteriormente, apresentar os pontos de distinção mais evidenciados da matéria. Nesse contexto, a investigação propõe esclarecer se ocorre influência do sistema brasileiro sobre o português, se é possível falar em microssistema jurídico nos dois países para a tutela do direito coletivo e a diferença de regramento nos dois sistemas. Objetiva analisar a legislação do Brasil e de Portugal aplicável ao direito coletivo e destacar a semelhança existente nos dois ordenamentos jurídicos, notadamente em virtude da existência de leis especiais estabelecendo as regras gerais do processo coletivo e da classificação dos interesses tutelados pelo processo coletivo, bem como os aspectos que os diferenciam. Utilizando o método dedutivo, é possível compreender como ocorre a tutela do direito coletivo no Brasil e em Portugal e a diferença existente nos dois países.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 215-226
Author(s):  
Piotr Stępniak

L'article est consacré au problème de l'erreur médicale et de la négligence dans la prestation des services de santé. Il présente cette question sur la base de la jurisprudence des tribunaux. Le texte montre des exemples de cas spécifiques dans lesquels des patients ont été indemnisés. L'auteur analyse les motifs des décisions, tente d'identifier les problèmes médicaux et juridiques typiques, ainsi que la ligne dominante de la jurisprudence dans les affaires d'indemnisation des dommages causés aux patients.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 111-128
Author(s):  
Cinthya Amaral Santos ◽  
Humberto César Machado ◽  
Odesson Alves Ferreira Filho

A pesquisa “O direito à vida vista pelos estudantes universitários e sua representação social” está inserida no contexto do macroprojeto Constituição Federal, Direitos Fundamentais e Representação Social. Busca-se com essa proposta científica estudar o princípio do direito à vida na perspectiva representacional do acadêmico, abrangendo os cursos de Direito, Ciências Biológicas e Agronomia, do campus de Palmeiras de Goiás da Universidade Estadual de Goiás. Foi uma pesquisa promissora que trouxe conhecimentos teóricos a respeito do direito fundamental do conceito de vida para a nossa Constituição Federal, de 1988, e sua origem como direito fundamental de primeira geração, e é um dos direitos especificados e assim exposto no artigo 1º da Carta Magna brasileira. A pesquisa também teve como objetivo analisar, utilizando-se a Teoria das Representações Sociais, qual o significado desse princípio para os estudantes, tanto na perspectiva social quanto na atuação do Estado, como defensor do interesse público. O estudo usou como metodologia de pesquisa de caráter qualitativo e quantitativo, bem como pesquisas bibliográficas e aplicação de instrumento de coleta de dados, com 126 sujeitos divididos da seguinte forma: 63 alunos do curso de direito; 26 alunos do curso de Ciências biológicas; e 37 alunos do curso de Agronomia. Foi utilizado o software Iramuteq para análise das frequências das palavras evocadas, bem como a análise de similitude e nuvem de palavras para aferição da questão subjetiva. Além das questões para verificação da representação social também foi realizado questionário sociodemográfico, com perguntas sobre idade, sexualidade e cursos de graduação. As contribuições científicas para este estudo foi a produção textual a respeito do pensamento representacional do acadêmico de três cursos de graduação diferentes. Ele buscou também analisar a respeito do sentido do fundamento vida, quanto à atuação do Estado no cumprimento de sua função social, e no aspecto de sua abrangência para o próprio ser humano.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 129-148
Author(s):  
Diego Ferreira dos Santos

As últimas décadas foram marcadas por um espetacular avanço científico-tecnológico. Em adição, o processo de globalização potencializou o fluxo de relações sociais e econômicas entre os países, sobretudo após o advento da internet. É nesse ambiente impulsionado pela evolução tecnológica que nasce a chamada sociedade da informação. A proteção de dados pessoais surge como um potencial direito da personalidade a ser tutelado pelo direito. O problema de pesquisa recai, então, sobre quais os argumentos teóricos necessários para justificar essa nova espécie de direito personalíssimo. O objetivo é esclarecer a natureza jurídica dessa nova figura. Para responder ao problema de pesquisa, optou-se pela exploração bibliográfica de textos específicos da área e o uso predominante do método dedutivo. Ao se examinar a temática central, constatou-se que a categoria dos direitos personalíssimos não é fechada, ou seja, é possível o surgimento de novos aspectos sociais dignos de tutela legal. Ao fim, concluiu-se que o direito à proteção de dados pessoais é um novo direito da personalidade.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 149-166
Author(s):  
Edmundo Oliveira

Com o seu caráter universal, a segurança humana é o ponto fulcral na ligação entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda de 2015 a 2030 da ONU, porque a segurança humana junta todas as preocupações que estimulam o diálogo e a cooperação entre os Governos, as instituições e a sociedade civil rumo à formulação de políticas integradas para suplantar as dores agudas de pobrezas, doenças, injustiças, riscos, desastres, crises, conflitos, crimes, violências, desigualdades, manipulações, preconceitos, discriminações, exclusões, intolerâncias e violações do meio ambiente, que criam percalços ao desenvolvimento humano, dificultando a elevação da dignidade, da qualidade de vida e do bem-estar aliados ao grau de satisfação das pessoas, em qualquer lugar, a qualquer tempo, de geração em geração. Sem o potencial da segurança humana não há como gerar sólidas fontes de valores e mecanismos de governança, em condições de produzir o desempenho proativo do crescimento econômico, do progresso social e da proteção ambiental em todos os níveis e circunstâncias.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 13-32
Author(s):  
Paulo Sérgio Gomes Soares Gomes Soares ◽  
Hélvia Túlia Sandes Pedreira

Tendo em vista os Direitos Humanos, para além de uma análise da responsabilização do adolescente em conflito com a lei, a partir dos instrumentos normativos e do marco teórico do Direito Penal Juvenil, a proposta deste artigo é refletir sobre a atuação do legislador guiada pelo princípio da proporcionalidade adequada e limitada à proteção aos bens jurídicos fundamentais, bem como da subsidiariedade para a intervenção socioeducativa mínima ao adolescente em conflito com a lei. A atuação repressiva e punitiva desvinculada da medida socioeducativa mínima impõe um caráter sancionatório e pedagógico que não coaduna com o agir proporcional do legislador por desrespeito ao direito à proteção integral, considerando os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. O artigo apresenta uma pesquisa teórica de cunho fenomenológico que possibilita uma reflexão crítica acerca da atuação do legislador em consonância com os tratados internacionais e com o Estatuto da Criança e do Adolescente aos paradigmas do estado democrático de direito diante da condição do adolescente como sujeito de direito com prioridade absoluta.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 53-68
Author(s):  
Isabelle Rocha Valença Figueiredo ◽  
José Wilson Rodrigues de Melo

O presente artigo objetivou analisar a construção do consenso no processo penal, por meio do artigo 28-A do Código de Processo Penal brasileiro. A ênfase foi dada na participação da vítima na construção do acordo de não persecução penal. Com destaque ainda para as ações do Ministério Público. Isso na tentativa de aproximar a vítima do processo e as medidas legislativas voltadas para essa figura processual. Adotou-se na pesquisa a metodologia referencial bibliográfica, utilizando-se de livros, artigos e obras que versam a respeito do tema ora estudado e da legislação brasileira. Nesse propósito, foram estudados, inicialmente, os aspectos gerais sobre o consenso no processo penal, a partir da reanálise da estrutura do processo penal brasileiro na busca de explorar a sua conceituação e o seu aspecto restaurativo. Na segunda parte do estudo, fez-se uma análise do artigo 28-A do Código de Processo Penal, ao esmiuçar o acordo de não persecução penal, com passagem pelos planos de existência, validade e eficácia. Na sequência, foi analisado o objeto do referido acordo, para se chegar à reparação do dano causado à vítima. A partir daí, foram expostos os meios de participação da vítima na construção do consenso. Assim, o destaque foi para as ações efetivas a serem tomadas pelos membros do Ministério Público na trazida da vítima para a construção do acordo.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 193-214
Author(s):  
Flávia Roberta de Gusmão Oliveira ◽  
Vera Lúcia Da Silva Cabral

Recentemente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Provimento nº 63, regulamentou o reconhecimento da filiação socioafetiva no Registro Civil, desburocratizando os casos de reconhecimento da filiação com base na afetividade, bem como permitiu a multiparentalidade. Tal inovação coaduna-se com o arcabouço principiológico do direito de família brasileiro, em especial com os princípios da afetividade, da dignidade da pessoa humana e do melhor interesse da criança. Dessa maneira, o presente estudo teve por objetivo analisar o papel do reconhecimento da filiação socioafetiva e da multiparentalidade no registro civil brasileiro, à luz dos princípios que regem o direito de família. Metodologicamente, utilizamos a abordagem qualitativa. Já o método de pesquisa adotado foi o dialético, e as técnicas de coleta de dados foram a documental e o estudo bibliográfico. Nossos resultados apontam que o Provimento nº 63 do Conselho Nacional de Justiça, de 2017, representou um marco para o direito de família brasileiro, uma vez que possibilitou a regularização e o reconhecimento de situações fáticas de arranjos familiares diversos, com base na afetividade.


REVISTA ESMAT ◽  
2021 ◽  
Vol 13 (21) ◽  
pp. 69-88
Author(s):  
Adriana Ferreira Serafim de Oliveira ◽  
Patrícia Tuma Martins Bertolin ◽  
Maria Esther Martínez Quinteiro

No decorrer da História da humanidade, as sociedades se acostumaram a vigiar, limitar, educar, tutelar e punir o corpo da mulher como se o ser humano feminino fosse incapaz de gerenciar sua individualidade e autonomia. A educação das subjetividades geralmente é conectada com o regime político dos Estados; contudo, em relação ao gênero feminino, além do próprio Estado, a sociedade da qual se é parte personifica o inquisidor do modo de ser e estar da mulher socialmente. Essa dinâmica social acaba perdendo intensidade em países democráticos, pois são territórios que permitem o cunho e debates quanto aos direitos fundamentais, que incluem temas sensíveis ao tecido social. O presente artigo analisou a mobilidade social do gênero feminino a partir da metade do século XX, o fenômeno do tráfico de mulheres e as migrações que podem levar a esse tipo de tráfico. Para tanto, o estudo valeu-se da revisão bibliográfica no campo das ciências humanas, sociais e jurídicas.


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