Revista Brasileira de Música
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Published By Revista Brasileira De Musica

0103-7595

2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 591-595
Author(s):  
Pedro S. Bittencourt ◽  
Danilo Rossetti

Apresentação do dossiê “Processos criativos em performance musical colaborativa — dinâmicas e perspectivas”.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 823-855
Author(s):  
Lucas Zewe Uriarte ◽  
Lucas Quinamo Furtado de Mendonça
Keyword(s):  

Neste artigo descrevemos o processo criativo da peça de música improvisada A cidade e os espelhos, para eletrônica e contrabaixo, composta por Lucas Uriarte e Lucas Quinamo em 2019. Abordamos a criação da peça apresentando suas influências extramusicais – um trecho do livro Cidades invisíveis de Ítalo Calvino, e conceitos acerca dos jogos propostos por quatro autores – e relatando as implementações criativas que culminaram na estruturação de um jogo de improvisação coordenado por cartas. Para discutir este processo utilizamos as referências acerca dos jogos e o conceito de autopoiese, proposto por Maturana e Varela, buscando esclarecer a fundamental importância da ação/performance ao longo deste processo de criação.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 597-618
Author(s):  
William Teixeira

Neste breve ensaio, são discutidas algumas definições que podem auxiliar a compreensão das possibilidades e dos limites da criação musical colaborativa. Para tanto, é realizada uma primeira exposição dos postulados ontológicos de Nicholas Wolterstorff para a obra musical. Em seguida, são apresentados exemplos de colaboração musical desde o período Barroco até casos recentes, traçando algumas constantes entre os processos. Por fim, uma proposição de caminhos para a colaboração visa amplificar sua potência em produzir diversidade musical a partir da diversidade de sujeitos.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 885-905
Author(s):  
Doriana Mendes ◽  
Daniel Quaranta

O presente texto tem o intuito de pensar e analisar o processo de colaboração entre Doriana Mendes e Daniel Quaranta na criação da ópera experimental Helena e seu ventríloquo (2019). A ópera eletroacústica consta de uma introdução e sete atos, com vídeo e som projetado em um sistema multicanal octofônico. A duração da obra é de 60 minutos. A música e o roteiro foram escritos por Daniel Quaranta. Toda a dramaturgia, a cena ao vivo e no estúdio, conjuntamente com a produção visual do vídeo, foram realizadas pelo duo com a colaboração de Aurélio Oliosi na câmera e Ricardo Vieira na edição do vídeo e masterização do produto final. Neste artigo, apresentamos um relato da experiência de criação em colaboração. Isso implica em aceitar a coautoria desta obra (Mendes-Quaranta), dado que, da maneira como foi realizada, só se pôde chegar ao fim, pelo fato de trabalhar com um método de parceria construtiva, no qual nenhuma das partes foi independente da outra. Essa “trama rizomática” (diálogo, ensaio, discussão, testes, falhas, acertos, reflexão, etc.), foi o que possibilitou essa horizontalidade no processo criativo de natureza transdisciplinar. A dupla de criadores percebeu em tal processo, que o funcionamento prático para a construção da obra como tal se alicerçou nos saberes e habilidades específicas de ambos, o que propiciou a expansão dos limites estabelecidos tradicionalmente na interface compositor-intérprete.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 931-938
Author(s):  
Helena Jank
Keyword(s):  

Resenha de Fagerlande, Marcelo; Pereira, Mayra; Barroso, Maria Aida. O cravo no Rio de Janeiro do século XX. Rio de Janeiro: Rio Books, 2020. 384 p., ilustr., ex. music., bibliogr. ISBN 978-65-87913-10-0.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 655-684
Author(s):  
Cássia Carrascoza Bomfim

Cadernos sonoros é um projeto de criação de música de câmara telemática e colaborações artísticas, desenvolvido no período de distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19. Este artigo descreve o processo criativo do projeto, que envolve a participação de vários artistas, incluindo os trabalhos preliminares, relações interdisciplinares e atividades colaborativas. Discutimos aspectos da performance musical em ambiente virtual, como corporeidade e relações musicais intermediadas por aparelhos. A intertextualidade e a paisagem sonora são elementos fundamentais na concepção artística do projeto.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 723-747
Author(s):  
Alexandre Dietrich ◽  
Maria Bernardete Castelã Póvoas

Artigo sobre episódio e circunstâncias que motivaram Francisco Mignone a compor 56 de suas 74 peças para formação instrumental a dois pianos, iniciando pela valsa Eponina de Ernesto Nazareth. Consequentes desdobramentos implicaram a criação de uma versão para dois pianos, com a composição de partitura para o segundo piano em justaposição à referida valsa. A relevância e o significativo número de peças para tal formação instrumental denotam que esse gênero camerístico tomou novo impulso criativo quando Mignone se uniu à pianista Maria Josephina Guimarães da Silva. O protagonismo e a colaboração da pianista são associados ao contexto da relação arte-vida, considerando-se ações artísticas envolvidas no panorama criativo por ocasião da composição daquela obra, conforme admitida por autores da psicologia e da música. Anexos às informações, são trazidos dados de registros documentais históricos. Atribui-se à partitura do segundo piano da valsa Eponina o papel de elemento motivador da permanente colaboração entre o Duo Mignone.


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 533-536
Author(s):  
João Vicente Vidal ◽  
Pauxy Gentil-Nunes
Keyword(s):  

A Revista Brasileira de Música apresenta número com o dossiê temático “Processos criativos em performance musical colaborativa – dinâmicas e perspectivas”, incluindo ainda as seções: “Artigos”, com contribuições dedicadas a José Siqueira e ao tema da “livre improvisação” na pedagogia musical; “Entrevista” com o musicólogo francês Nicolas Donin; e ”Resenha”, com uma recensão crítica do livro O cravo no Rio de Janeiro do século XX (Rio de Janeiro, 2020).


2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 857-884
Author(s):  
Thais Montanari ◽  
Nathalia Fragoso
Keyword(s):  

Este artigo apresenta o processo criativo colaborativo vivido durante o desenvolvimento da obra Brain Washed, Brain Dead, elaborada por Thais Montanari entre os anos de 2016 e 2020. A obra teve seis versões e contou com a colaboração de doze intérpretes e de um cineasta, tendo sido trabalhada e apresentada em quatro países diferentes. Este texto identifica as metodologias de criação colaborativa adotadas pela compositora e aponta o impacto dos contextos de criação das diferentes versões da obra: infraestrutura, ferramentas tecnológicas disponíveis, a prática e a experiência artística das pessoas que colaboraram com o projeto, além de discorrer sobre o processo criativo e o resultado artístico das mesmas.


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