scholarly journals Provar algo não significa convencer o público: lições de pensadoras ‘feministas’ do século XVII

2021 ◽  
Vol 39 (2) ◽  
pp. 190-202
Author(s):  
Ilze Zirbel
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O presente artigo traz algumas reflexões da filósofa e feminista decolonial Elsa Dorlin sobre o que chamou de feminismo-lógico-filosófico do século XVII, presente nas posições de Marie de Gournay, Anna Maria Van Schurman, François Poullain de la Barre e Gabrielle Suchon.  Neste artigo, esse tipo de filosofia é classificado como lógico-igualitarista e recebe uma quinta representante: Mary Astell. Estas filósofas e la Barre defenderam uma igualdade entre os ‘sexos' por meio de argumentos lógicos que visavam demonstrar a igualdade como algo verdadeiro e irrefutável. É nossa intenção apresentar ao público brasileiro algumas das estratégias utilizadas por essas filósofas, e apontadas por Dorlin, no debate sobre a desigualdade ou igualdade entre os sexos. Por fim, focaremos nos motivos pelos quais as estratégias utilizadas não chegaram a atingir seu objetivo: um contexto de juízos e juízes corrompidos.

Author(s):  
Patricia Springborg
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Author(s):  
Sarah Hutton

This chapter demonstrates how early modern male and female thinkers alike were concerned not only with ethical, religious, and political liberty, but also with the liberty to philosophize, or libertas philosophandi. It is argued that while men’s interests in this latter kind of liberty tended to lie with the liberty to philosophize differently from their predecessors, women were more concerned with the liberty to philosophize at all. For them, the idea that women should be free to think was foundational. This chapter shows how some women thinkers of the period, such as Damaris Cudworth Masham (1658–1708) and Mary Astell (1666–1731), followed through on the general trend of thinking about liberty in terms of freedom of the mind, to thinking about liberty for women in wider ethical and political terms. To support this point, the chapter explores their views on education, female rationality, and moral philosophy.


2017 ◽  
Vol 4 ◽  
pp. 212
Author(s):  
Antonella Cagnolati ◽  
Sergio Marín Conejo
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Riassunto:Nell”Inghilterra del secolo XVII si andavano argomentando con sempre maggior frequenza nuove proposte per l”educazione femminile, in parte sostenute dalle istanze religiose della Riforma protestante che vedeva nella donna il pilastro morale della famiglia e la prima educatrice dei figli, in parte su esplicita richiesta delle nuove classi borghesi, intenzionate a dare alle figlie una solida istruzione. Le teorie tradizionali elaborate da intellettuali, filosofi e predicatori furono fortemente messe in crisi allorquando le donne si impadronirono della cultura e cominciarono a scrivere trattati in cui rivendicavano per loro i medesimi percorsi educativi previsti per gli uomini, sostenendo che la fonte principale della disuguaglianza risiede nella diversa istruzione che viene impartita, non nel mero aspetto biologico o fisiologico. Il primo trattato pedagogico femminista fu opera di Mary Astell.


Author(s):  
Elisabeth Hedrick Moser
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