scholarly journals Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Marcetieae (Melastomataceae)

2020 ◽  
Vol 38 ◽  
pp. 15-31
Author(s):  
Maria José Reis da Rocha ◽  
Diego Nunes da Silva ◽  
Rosana Romero ◽  
Paulo José Fernandes Guimarães

Este estudo visa ampliar o conhecimento sobre a família Melastomataceae na Serra do Cipó, Minas Gerais e, consequentemente, agregar novos dados ao projeto “Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais”. Marcetieae é uma tribo recentemente descrita, representada no Brasil por 112 espécies e 18 gêneros, ocorrendo predominantemente na savana amazônica, cerrado, campo rupestre e, mais raramente, em ambientes florestais. Até o momento foram registradas na Serra do Cipó 15 espécies e seis gêneros, sendo Fritzschia o gênero mais representativo com seis espécies, seguido por Marcetia e Siphanthera com três espécies cada, e Aciotis, Acisanthera e Macairea com apenas uma espécie cada. São apresentadas chaves de identificação para os gêneros e espécies, descrições, pranchas de campo e notas taxonômicas, incluindo informações sobre distribuição geográfica e habitat.

Hoehnea ◽  
2009 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 455-458
Author(s):  
Leonardo M. Versieux ◽  
Maria das Graças Lapa Wanderley

Vriesea piscatrix, uma nova espécie relacionada à Vriesea guttata G. Lodd. é descrita e ilustrada. O novo táxon é, até o momento, endêmico da Serra do Cipó, ocorrendo em matas nebulares distribuídas em meio ao campo rupestre.


Rodriguésia ◽  
2013 ◽  
Vol 64 (4) ◽  
pp. 817-828 ◽  
Author(s):  
Renata M. Belo ◽  
Daniel Negreiros ◽  
G. Wilson Fernandes ◽  
Fernando A.O. Silveira ◽  
Bernardo D. Ranieri ◽  
...  

Os Campos rupestres têm destaque no cenário mundial da conservação por sua enorme riqueza em espécies e alta taxa de endemismo. É considerado um ecossistema ameaçado devido à intensa e progressiva descaracterização que vêm sofrendo pela ação antrópica. O objetivo deste estudo foi descrever os padrões fenológicos reprodutivos e vegetativos em seis espécies arbustivas endêmicas dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, simpátricas na Serra do Cipó, Minas Gerais, e testar a relação entre suas fenofases e a estacionalidade climática. Esperamos que as espécies tenham suas fenofases fortemente relacionadas às variações entre as estações seca e úmida. As observações fenológicas foram conduzidas mensalmente nas fenofases reprodutivas (flor, fruto e dispersão) e vegetativas (queda de folhas e brotamento). De acordo com a combinação dos padrões fenológicos reprodutivos, vegetativos e sazonalidade, foi possivel distinguir quatro estratégias fenológicas para as seis espécies avaliadas. Dessa forma, o presente estudo mostrou uma grande diversidade de padrões fenológicos, mesmo considerando o pequeno número de espécies amostradas. Por outro lado, em todas as espécies as fenofases reprodutivas apresentaram um padrão significativamente sazonal, com alta concentração de espécies reproduzindo em uma dada estação do ano, sugerindo uma importância destacada da sazonalidade do clima na definição dos padrões fenológicos em campos rupestres.


2007 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 687-696 ◽  
Author(s):  
Luiz Menini Neto ◽  
Ruy José Válka Alves ◽  
Fábio de Barros ◽  
Rafaela Campostrini Forzza
Keyword(s):  

O Parque Estadual de Ibitipoca (PEIB) está situado no sudeste do estado de Minas Gerais, entre os municípios de Santa Rita de Ibitipoca e Lima Duarte, a 21º40'-21º44'S e 43º52'-43º55'W. Apresenta em sua área um mosaico de formações vegetais, das quais o campo rupestre ocupa a maior extensão, sendo também encontradas em seus domínios diversas formações florestais. O presente trabalho teve como objetivo o levantamento das espécies de Orchidaceae ocorrentes no PEIB. Foram registrados 118 táxons distribuídos em 47 gêneros. Os gêneros mais numerosos são Pleurothallis sensu lato (13 spp.), Oncidium (12 spp. e um possível híbrido), Epidendrum (10 spp.) e Maxillaria (9 spp.). O estudo da distribuição geográfica dos táxons revelou quatro novos registros para a flora de Minas Gerais e ampliou o conhecimento sobre a distribuição de muitas espécies. Uma comparação com as espécies de orquídeas ocorrentes em outras áreas de campo rupestre conhecidas até o momento demonstra que o PEIB, embora com área relativamente pequena, é uma das regiões com maior número de espécies.


1995 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 213-229 ◽  
Author(s):  
Neuza Maria de Castro ◽  
Nanuza Luiza de Menezes

O estudo da anatomia foliar das espécies de Paepalanthus Kunth.: P. bromelioides Silv.; P. macropodus Ruhl.; P. miçrophyllus (Giull.) Kunth; P. paulinus Ruhl.; P. robustus Silv.; P. scleranthus Ruhl. e P. speciosus (Bong.) Koer. mostrou uma semelhança no número e distribuição dos feixes vasculares, Em P. robustus e, menos marcadamente, em P. speciosus, estes feixes de tamanhos diferentes, encontram-se distribuídos em séries, com os feixes menores mais próximos da epiderme adaxial. As folhas revelam características xerofíticas em diferentes graus. Chama-se a atenção para a formação de feixes vasculares anfivasais no ápice das folhas.


2008 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 155
Author(s):  
Juliana Hanna Leite El Ottra ◽  
José Rubens Pirani ◽  
Ghillean Tolmie Prance
Keyword(s):  

2019 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
Author(s):  
Tatiana Aparecida Rodrigues de Souza ◽  
André Augusto Rodrigues Salgado ◽  
Augusto Sarreiro Auler
Keyword(s):  

2007 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 207-212 ◽  
Author(s):  
Luciene P. Faria ◽  
Lucas A. Carrara ◽  
Marcos Rodrigues
Keyword(s):  

O fura-barreira Hylocryptus rectirostris é uma ave endêmica das matas ciliares da região do Cerrado, considerada rara a incomum e prioritária para pesquisa. A ausência de dimorfismo sexual aparente é o padrão disseminado entre os Furnariidae, no entanto, para algumas espécies da família foram encontradas diferenças morfométricas entre os sexos, sugerindo pressões evolutivas e exigências ecológicas distintas entre machos e fêmeas. O objetivo deste trabalho foi verificar a existência de dimorfismo sexual de tamanho de uma população de H. rectirostris do Parque Nacional da Serra do Cipó, Minas Gerais, sugerindo uma hipótese capaz de explicar a diferença observada entre os sexos. Para tanto foram tomadas sete medidas corporais de 21 indivíduos (13 machos e oito fêmeas) capturados entre abril de 2004 a novembro de 2005 e sexados por meio de técnicas moleculares. Os machos apresentaram asa e cauda significativamente maiores do que as fêmeas (asa: U = 5,5, p = 0,0008; cauda: U = 8,0, p = 0,0014). Acredita-se que as diferenças estejam relacionadas à defesa territorial, tarefa executada quase que exclusivamente por machos, que mantêm territórios estabelecidos ao longo de todo ano mesmo na ausência de fêmeas. Rêmiges e retrizes mais longas incrementam a capacidade de vôo e devem favorecer os indivíduos com asas e caudas maiores durante a aquisição e defesa de territórios, processos essenciais à conquista de fêmeas e conseqüente sucesso reprodutivo.


2012 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
Author(s):  
Daniel Negreiros ◽  
Geraldo Wilson Fernandes ◽  
Ricardo Luis Louro Berbara ◽  
Luiz Henrique Orsini Rodarte ◽  
Newton Pimentel de Ulhôa Barbosa

2010 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 59 ◽  
Author(s):  
Carla Poleselli Bruniera ◽  
Milton Groppo
Keyword(s):  

Rodriguésia ◽  
2019 ◽  
Vol 70 ◽  
Author(s):  
Laís Couto Zeferino ◽  
Rubens Teixeira de Queiroz ◽  
Juliana Gastaldello Rando ◽  
Matheus Martins T. Cota ◽  
Isabella Fernandes Fantini ◽  
...  

Resumo O gênero Chamaecrista possui distribuição pantropical e está bem representado na flora brasileira, principalmente em campos rupestres e matas ciliares. No Brasil são encontradas 256 espécies, sendo que 149 delas aparecem somente em Minas Gerais, o que corresponde mais da metade da diversidade do gênero no país. A área selecionada para o estudo, o Parque Estadual do Rio Preto (PERP), pertence à Cadeia do Espinhaço. A vegetação é composta principalmente por fitofisionomias de Cerrado e Campo rupestre existindo também áreas de matas ciliares e de galerias. O estudo em questão teve como objetivo realizar o levantamento florístico e um estudo taxonômico de Chamaecrista no PERP, abrangendo chave de identificação das espécies e descrições taxonômicas das mesmas. As coletas foram realizadas dentro de um período de dois anos, por meio de caminhadas assistemáticas. O material coletado foi identificado e depositado na coleção do Herbário OUPR. Foram coletados e descritos 19 táxons que compreendem às seções Absus, Chamaecrista e Xerocalyx.


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