cadeia do espinhaço
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92
(FIVE YEARS 13)

H-INDEX

12
(FIVE YEARS 1)

Author(s):  
Leonardo Lessa ◽  
Renata Ursine ◽  
Rone Fernando de Carvalho ◽  
Verônica Guedes Sena

O Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Minas Gerais, abriga as coleções científica e didática, constituindo uma fonte primária de informações para o estudo da fauna de mamíferos da porção Central da Cadeia do Espinhaço, Brasil. A coleção científica começou a ser formada em 2005 e abriga atualmente 132 espécimes (Didelphimorphia e Rodentia) compreendendo 116 peles e 126 crânios. A coleção didática, que dá suporte às aulas do laboratório de Zoologia, abrigando esqueletos articulados e peles de mamíferos das ordens: Didelphimorphia, Chiroptera, Cingulata, Pilosa, Certatiodactyla e Carnivora.


2021 ◽  
Author(s):  
◽  
Vanessa Imaculada dos Reis Valério

O Brasil enfrenta uma grave crise ambiental que está colocando em risco toda a biodiversidade e é o principal centro de riqueza do gênero Lippia, compreendendo um alto número de endemismos, espécies raras e ameaçadas. Lippia destaca-se pela sua variedade química com grande potencial farmacológico, compreendendo 140 espécies. Está representado no Brasil por 87 espécies, sendo 63 endêmicas, caracterizadas por uma distribuição majoritariamente restrita ou microendêmica, com maior riqueza e endemicidade no Cerrado e campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, especialmente na Serra do Espinhaço Meridional situada em Minas Gerais, estado responsável pelo maior número de espécies ameaçadas. Problemas taxonômicos envolvendo a relação muito próxima entre Lippia e Lantana refletem em análises não confiáveis e falsas conclusões sobre a riqueza, distribuição e risco de extinção com graves consequências para a conservação das espécies. A ausência de um estudo amplo para o gênero no Brasil, representa um agravante que impede a real dimensão do seu estado de conservação. Como parte dos estudos para a Flora do Brasil 2020, este trabalho buscou analisar os materiais de Lippia e Lantana disponíveis em coleções botânicas virtuais (Reflora e speciesLink) a fim de corrigir problemas de identificação para a formação de um banco de dados confiável, base para atualização da distribuição, análises biogeográficas (Análise de Parcimônia de Endemismo e de Endemicidade) e definição do status de conservação das espécies endêmicas do Brasil. Foram analisados 17.821 espécimes, 11.040 do gênero Lippia e 6.781 de Lantana, sendo que 3.182 exsicatas tiveram suas identificações atualizadas. Foram corrigidos 194 registros de ocorrência para os estados, domínios fitogeográficos e fitofisionomias, sendo que 29 táxons tiveram sua distribuição ampliada, enquanto nove tiveram sua distribuição recircunscrita. A avaliação do status de conservação das espécies mostrou que cerca de 97% dos táxons endêmicos do Brasil foram incluídos em alguma categoria de ameaça (sete como “Criticamente em Perigo”, 20 “Em Perigo” e 36 “Vulnerável”), mesmo aquelas inseridas dentro de UCs, principalmente em função de atividades agrícolas, desmatamento e incêndios, revelando que quase metade das espécies do gênero encontra-se ameaçada. Entre os domínios, o Cerrado detém o maior número de espécies incluídas em categorias de ameaça (47), sendo um dos mais impactados pelo desmatamento que vem devastando sua cobertura vegetal nativa. São necessárias com urgência, políticas de conservação direcionadas, especialmente para o Cerrado e campos rupestres, evitando que várias espécies possam ser extintas a nível global.


Author(s):  
Brena Araújo Cedraz

O gênero Hemipogon (Apocynaceae-Asclepiadoideae) pode ser reconhecido pelas folhas estreitas,corona frequentemente ausente ou composta por cinco lobos simples e asas das anteras geralmentetriangulares ou falcadas medianamente. O gênero está distribuído nos cerrados do Planalto Centrale nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço (Rapini 2010).


Author(s):  
Murilo José de Oliveira Souza

O presente trabalho apresenta um estudo das espécies de Bambusoideae (Poaceae)que ocorrem na Chapada Diamantina, área que engloba a região central do estado daBahia e constitui a porção norte da Cadeia do Espinhaço, estendendo-se desde MinasGerais até a Bahia (Giulietti et al., 1997).


Phytotaxa ◽  
2020 ◽  
Vol 450 (2) ◽  
pp. 119-148 ◽  
Author(s):  
RICARDO PACIFICO ◽  
FRANK ALMEDA ◽  
AUGUSTO FROTA ◽  
KARINA FIDANZA

In this study we describe areas of endemism from Brazilian mountaintops associated with campo rupestre vegetation based on taxonomically verified records of Microlicieae (Melastomataceae). To test the relevance of taxonomically vetted data, we compared these areas with those recovered using records downloaded from the Global Biodiversity Information Facility (GBIF) website. A total of 12 areas of endemism are recognized and described, of which only eight (66%) were retrieved using GBIF data. With 1º and 0.5º cells, analyses of GBIF data didn’t detect both individual and consensus areas of endemism with Endemicity scores as high as analyses of taxonomically verified data. Records based on misidentified specimens and/or incorrect coordinates affected the detection of areas of endemism using GBIF data. Our results show that taxonomically verified data may improve the efficiency of areas of endemism identification. Besides, the results suggest that the recovery of stable and continuous areas of endemism may be improved by using larger cells and adopting the loose criterion rule to merge individual areas of endemism into consensus areas. Biogeographically, the results indicate that the evolutionary histories of Chapada Diamantina, Southern Espinhaço and Brazilian Central Plateau were related to the radiation of Microlicieae, especially the genera Lavoisiera, Microlicia, and Trembleya. The expansion of areas of endemism in the Cadeia do Espinhaço was probably accelerated by climatic instability and glaciation cycles from Pliocene to Pleistocene.


Phytotaxa ◽  
2020 ◽  
Vol 438 (3) ◽  
pp. 182-188
Author(s):  
FRANK ALMEDA ◽  
KARINA FIDANZA

Microlicia pacificoi is described as a new species from a limited area of the southern Cadeia do Espinhaço in Minas Gerais, Brazil. Line drawings, photographs, a distribution map, and comparative notes on morphologically similar species are provided. This species is readily distinguished by its wiry habit, narrowly lanceolate sessile leaf blades that are 2.5–4 × 0.5–1 mm and resinous-punctate on both surfaces, delicate gland-tipped trichomes on distal internodes and hypanthia, and glabrous irregularly rugulate calyx lobes that are caducous following anthesis.


Hoehnea ◽  
2020 ◽  
Vol 47 ◽  
Author(s):  
Pedro Henrique Cardoso ◽  
Luiz Menini Neto ◽  
Pedro Henrique Nobre ◽  
Marcelo Trovó ◽  
Fátima Regina Gonçalves Salimena

RESUMO Apresentamos o tratamento florístico de Verbenaceae no Parque Estadual do Pico do Itambé, localizado na porção central da Cadeia do Espinhaço no Estado de Minas Gerais. Com área total de 4.696 ha, essa Unidade de Conservação apresenta o ponto de maior altitude da Cadeia do Espinhaço, o Pico do Itambé com 2.060 m. Está inserida em uma área considerada de importância biológica especial, onde se destacam os campos rupestres. Após o trabalho de campo e a consulta em herbários foram encontradas seis espécies de Verbenaceae pertencentes a três gêneros: Lantana camara L., Lantana lundiana Schauer, Lippia origanoides Kunth, Lippia pseudothea Schauer, Lippia rhodocnemis Mart. & Schauer e Stachytarpheta itambensis S.Atkins, as duas últimas consideradas ameaçadas de extinção. São fornecidas descrições, chave de identificação, fotografias e comentários sobre a taxonomia, distribuição geográfica e habitats preferencias, contribuindo com o manejo e a conservação das espécies.


Rodriguésia ◽  
2020 ◽  
Vol 71 ◽  
Author(s):  
Mariana Guerra Staudt ◽  
Nádia Roque

Resumo Estudos acerca da composição florística ao longo da Cadeia do Espinhaço revelam a expressiva diversidade de Asteraceae, especialmente de Eupatorieae e Vernonieae, que são as tribos com o maior número de espécies. O objetivo deste estudo foi realizar o levantamento florístico e taxonômico das espécies pertencentes às tribos Vernonieae e Eupatorieae que ocorrem em Morro do Chapéu, Chapada Diamantina, Bahia. Foram realizadas seis viagens ao campo e visitadas as principais coleções dos herbários de referência para a Chapada Diamantina. A tribo Vernonieae está representada por 13 gêneros e 28 espécies, na qual Lepidaploa possui o maior número de espécies (6 spp.), seguido de Stilpnopappus e Vernonanthura, com quatro espécies cada. A tribo Eupatorieae apresenta 17 gêneros e 30 espécies, sendo Mikania e Acritopappus, com seis e cinco espécies respectivamente, os gêneros com maior riqueza, seguidos de Trichogonia (3 spp.). As espécies Acritopappus jacobaeus, Acritopappus santosii, Lapidia apicifolia, Scherya bahiensis, Stylotrichium edmundoi, Trichogonia tombadorensis e uma espécie nova pertencente ao gênero Stilpnopappus são endêmicas de Morro do Chapéu. São apresentadas chaves de identificação genérica e específica, descrições, comentários taxonômicos e materiais examinados para todas as espécies, além de fotos.


Zootaxa ◽  
2019 ◽  
Vol 4586 (3) ◽  
pp. 401 ◽  
Author(s):  
JOSÉ C. DE OLIVEIRA ◽  
OSVALDO T. OYAKAWA

Three new species, of three different genera of loricariids, are described from the headwaters of Serra da Mantiqueira and Cadeia do Espinhaço, in Southeastern Minas Gerais State, Brazil. In this region, the Serra da Mantiqueira and the Complexo do Espinhaço are the highest points of the Brazilian Shield and delimits the headwaters of four drainages: São Francisco, Paraná, Doce and Paraíba do Sul basins. Harttia intermontana, n. sp., is described from the headwaters of the Rio Doce basin and is the first record of the genus in this basin. The new species can be distinguished from its congeners by the pattern of abdominal covering, presence of preanal plates, presence and pattern of ornamentation of canal plate, and some characteristics related to sexual dimorphism. Pareiorhaphis togoroi, n. sp., is described from the headwaters of the Rio das Mortes basin, tributary to the Rio Grande, in the upper Rio Paraná drainage, and represents the first record of the genus to this drainage, thus expanding its geographic distribution. It can be distinguished from most congeners by the absence of preadipose azygous plates, and characteristics related to secondary sexual characters of mature males: presence of odontodes on the lateral margin of head plus the absence of long hypertrophied odontodes on pectoral-fin spine. Neoplecostomus pirangaensis, n. sp., is described from the headwaters of the Rio Piranga, Rio Doce basin. The new species differs from all congeners by the much-reduced dermal platelets on the abdomen, devoid of developed odontodes between the insertions of the pectoral and pelvic fins. Neoplecostomus pirangaensis can also be distinguished from all congeners, except N. botucatu and N. paranensis, due to the complete absence of vestiges of the adipose fin (vs. vestiges, or adipose fin moderate to well developed and always present). The new species differs from N. botucatu by the absence of conspicuous dark spots all over the body and the presence of common dorsal bands in juveniles, and almost totally black in adults. It differs from N. paranensis by the bigger and less numerous teeth. Additionally, the new species differs from Neoplecostomus doceensis by the absence of enlarged fleshy folds between dentaries, and absence of a lateronasal plate. 


Author(s):  
Ariadne De Aráujo Sampaio

A família Ericaceae é representante do clado das Asterídeas, ordem Ericales (APG 2016). Apresenta distribuição cosmopolita, com cerca de 124 gêneros e 4.100 espécies, e é encontrada frequentemente em áreas tropicais e temperadas, habitando áreas ensolaradas e de solo ácidos (Souza & Lorenzi 2012). No Brasil ocorrem 12 gêneros e 99 espécies, dois eles encontrados na Bahia (Agarista D.Don ex G.Don e Gaylussacia Kunth), com ca. 19 espécies e 13 variedades. Ambos são ocorrentes na Bahia, encontrados ao longo da Chapada Diamantina, especialmente em áreas de campos rupestres (Sampaio e Oliveira 2017).Agarista está inserido na tribo Lyonieae, subfamília Vaccinioideae (Romão, 2011) sendo registradas 21 espécies desse gênero no Brasil, a maioria em campos rupestres da Cadeia do Espinhaço (Romão & Souza, 2014). Estudos anteriores realizados por Sampaio & Oliveira (2017) indicaram a ocorrência de seis espécies e um morfotipo desse gênerona Chapada Diamantina, cujos aspectos morfológicos não concordavam com nenhuma das referidas espécies, algumas delas com limites confusos, necessitando de reavaliação taxonômica.Assim, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar mais detalhadamente a identidade taxonômica de espécies de Agarista ocorrentes na Chapada Diamantina, especialmente de A. coriifolia (Thunb.) Hook. ex Nied, afim de reavaliar a existência de novos caracteres que auxiliem na delimitação das mesmas, tanto do ponto de vista macro quanto micromorfológico.


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