scholarly journals “ÉTUDE SUR L’HUMOUR”: CHARLES LAMB NA BIBLIOTECA DE MACHADO DE ASSIS

2021 ◽  
Vol 14 ◽  
Author(s):  
DANIEL LAGO MONTEIRO

Resumo O presente artigo se propõe a investigar a edição francesa de Charles Lamb, Essais Choisis, que Machado de Assis possuía em sua biblioteca. Esta edição foi publicada em 1880, no mesmo ano em que Machado inicia as Memórias póstumas de Brás Cubas na Revista Brasileira, e contava com um extenso aparato crítico, “Étude sur L’humour”, no qual o tradutor, Louis Dépret, investiga as bases filosóficas e literárias do humor inglês e da obra de Lamb. Assim, neste artigo, faremos uma análise filosófica e filológica dos termos associados ao humor discutidos no prefácio de Dépret, por meio do qual esperamos aprofundar o conhecimento que Machado possuía do humorismo e ensaísmo de Lamb.

2018 ◽  
Vol 22 (25) ◽  
pp. 181-196
Author(s):  
Daniel Lago Monteiro

O presente artigo se propõe a investigar as afinidades entre os ensaios de periódicos de Charles Lamb (1775-1834) e as séries de crônicas de Machado de Assis (1839-1908), a fim de observar o comportamento uniforme de um narrador-eu que costura os acontecimentos cotidianos à luz de suas memórias e experiências de vida.


2014 ◽  
Vol 7 (13) ◽  
pp. 01-04
Author(s):  
Benjamin Woodbridge, Jr.

O artigo revela uma alusão a Sir Thomas Browne nas Memórias póstumas de Brás Cubas, propondo conexões entre o texto machadiano e os Ensaios de Elia, de Charles Lamb.


Romanticism ◽  
2004 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 79-94 ◽  
Author(s):  
Christopher S. Nield
Keyword(s):  

Littératures ◽  
1955 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 105-114
Author(s):  
Félix Carrère
Keyword(s):  

2016 ◽  
Author(s):  
Diego do Nascimento Rodrigues Flores
Keyword(s):  

2011 ◽  
Vol 9 ◽  
Author(s):  
Lúcia Osana Zolin

Nos últimos anos, tem se tornado recorrente, no campo da literatura, a prática da reescrita de textos literários canônicos a partir de múltiplas perspectivas, como as que se empenham em salientar as diferenças de gênero, de raça e de classe social. No contexto dos estudos sobre literatura de autoria feminina, trata-se de uma tendência, de fato, importante, já que se caracteriza pela produção de um texto novo e autônomo que denuncia a alteridade do/a oprimido/a, no caso, a mulher, e promove o desnudamento de sua identidade. Ana Maria Machado, em A audácia dessa mulher (1999), num interessante diálogo com Dom Casmurro, de Machado de Assis, reescreve a trajetória de Capitu. Do mesmo modo, Nélida Piñon, em Vozes do deserto (2003), reescreve a história de Scherezade, personagem de As mil e uma noites, coleção de contos da literatura árabe, de origem persa e indiana. Se, nos textos originais, essas personagens não têm voz, nas referidas reescritas, elas são construídas imbuídas do direito de falar. É dessa questão que nos ocupamos neste artigo, amparados por teorias críticas feministas.


Author(s):  
Dau Bastos
Keyword(s):  

Hans Ulrich Gumbrecht frequenta nosso país há quase quatro décadas, fala fluentemente português, tem Machado de Assis como seu autor preferido e, na Universidade de Stanford, vive acolhendo estudantes e professores brasileiros para diferentes períodos de estada. Essa familiaridade com o que somos lhe possibilita chamar a atenção para aspectos tão variados quanto o fortalecimento de nosso sistema universitário e a resistência de muitos estrangeiros em acreditar que podemos produzir literatura digna de atenção.Na condição de um dos nomes mais importantes da Estética da Recepção, Sepp (como Gumbrecht é mais conhecido) faz um consistente balanço dessa corrente dos estudos literários, da qual disseca as condições de emergência, sintetiza a trajetória e faz importantes comentários sobre os bastidores. Ao afirmar que em breve haverá mais autores de romance que leitores, parece indicar que o fortalecimento do receptor de literatura pode, ao menos nesse sentido, ser visto como sonho cuja concretização superou as expectativas.


Author(s):  
W. B. Patterson

Fuller’s books about England’s religious past helped to stimulate an outpouring of historical writing. Peter Heylyn wrote about some of the same subjects as Fuller, and so did Gilbert Burnet, Edward Stillingfleet, John Strype, and Jeremy Collier. Burnet, who looked for models for his history of the English Reformation, was sarcastic about Fuller, partly because of the latter’s “odd way of writing.” Fuller’s work was not highly regarded in the late seventeenth and eighteenth centuries. In the nineteenth century Charles Lamb, Robert Southey, and Samuel Taylor Coleridge deeply admired him for his insights and praised him for his writing. Several nineteenth-century historians defended his work. His reputation has remained uncertain, despite fresh assessments in recent years. Coleridge was remarkably apt in his viewpoint. Fuller saw the broader significance of the events he described and was one of the most sensible scholars and writers of his time.


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