scholarly journals Dispersal Syndromes of fossil Seeds from the Lower Permian of Paraná Basin, Rio Grande do Sul, Brazil

2012 ◽  
Vol 84 (1) ◽  
pp. 43-68 ◽  
Author(s):  
Juliane M. Souza ◽  
Roberto Iannuzzi

The morphological analysis of seeds has been an important subject in modern ecological studies, once it provides evidence about the biology and adaptations of the parent plant. However, this kind of study has been restricted to the ecology of modern plants and is rarely used in interpretations of Paleozoic data. From the understanding of dispersal syndromes analysis as an important tool to paleoecological reconstruction, this study provides a first approach using this tool with seeds from the Lower Permian strata of southern Paraná Basin in Rio Grande do Sul. Based on previously classified seeds and using their biological and taphonomic data, the syndrome of dispersal was interpreted, and their placement in successional groups (pioneer, early-successional and later-successional) was suggested. Seven morphospecies were analyzed: Samaropsis gigas, representing a later-successional species living in water bodies with hydrochory as its dispersal syndrome; Samaropsis kurtzii, typical of early-successional species showing anemochory as its dispersal syndrome and living in distal areas in relation to water bodies; Samaropsis aff. S. millaniana, Cordaicarpus aff. C. brasilianus, Cordaicarpus cerronegrensis and Cordaicarpus truncata have typical characteristics of pioneer plants, exhibiting barochory as their primary dispersal syndrome with other syndromes associated.

2005 ◽  
Vol 77 (1) ◽  
pp. 157-168 ◽  
Author(s):  
André Jasper ◽  
Fresia Ricardi-Branco ◽  
Margot Guerra-Sommer

A new taxon of conifers (Coricladus quiteriensis) is described based on megafloristic remains from the roofshale level at the Quitéria Outcrop (Rio Bonito Formation - Lower Permian - Southern Paraná Basin - Rio Grande do Sul - Brazil). This megafloristic community is included in the Botrychiopsis Zone - Botrychiopsis valida Sub-Zone (Kungurian/Roadian). The assemblage, preserved as impressions, do not present remains of epidermic characters, and is composed mainly of isolated vegetative branches with spirally disposed acicular leaves, presenting a conspicuous central vein and also isolated fertile branches with sparse and irregular leaves and terminal cones. Leafless principal branches, organically connected with sterile and fertile branches, are rare. Reproductive feminine scales, disposed in a plane, are organized in lax terminal cones on branches, composed by 4 (four) distal ovuliferous scales, and 8 (eight) elliptical-elongated anatropous seeds. Paleoecological data pointed out to a mesophylous to higrophylous habitat in swampy environments.


2008 ◽  
Vol 80 (3) ◽  
pp. 553-563 ◽  
Author(s):  
Juliana Salvi ◽  
André Jasper ◽  
Fresia Ricardi-Branco ◽  
Mary Elizabeth C. Bernardes-de-Oliveira ◽  
Margot Guerra-Sommer

The genus Lycopodites, which encompasses the herbaceous forms of the lycopsids, presents broad time and spacial distribution during the Paleozoic in the Northern Hemisphere, with its initial records dating from the European Devonian. As to Gondwanan Paleozoic, to this moment, only Lycopodites amazonica Dolianiti had been reported for the Amazonian Middle Devonian (Curuá Group). Thus, the specimens reported in this study such as Lycopodites sp., coming from sedimentary rocks of the Itararé Subgroup, São Paulo State, and Lycopodites riograndensis sp. nov., collected in Rio Bonito Formation, Rio Grande do Sul, represent the oldest fertile forms recorded for Gondwana and the first ones to be described for the Paraná Basin. Its presence in layers, deposited after the end of the Neopaleozoic Glaciation, shows the appearance of new taxa in high latitudes, as well as the diversity of the lycopsids present in the Basin, previously indicated through the abundance of spores associated to the Class Lycopsida present in the palinomorphous assemblages.


2018 ◽  
Vol 98 (3) ◽  
pp. 369-384 ◽  
Author(s):  
Rafael Spiekermann ◽  
Dieter Uhl ◽  
José Rafael Wanderley Benício ◽  
Margot Guerra-Sommer ◽  
André Jasper

2016 ◽  
Vol 16 (4) ◽  
pp. 41 ◽  
Author(s):  
Graciela Pereira Tybusch ◽  
Roberto Iannuzzi ◽  
Mary Elizabeth Cerruti Bernardes-de-Oliveira ◽  
Ricardo Da Cunha Lopes

O Afloramento Cambaí Grande está localizado no Município de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sendo conhecido pela ocorrência de uma associação ímpar, composta de conchas de pelecípodes marinhos associados a restos vegetais de alguns elementos da “Flora Glossopteris”. O presente trabalho teve como principal objetivo a reavaliação da paleoflora de Cambaí Grande, bem como a reanálise do posicionamento estratigráfico do afloramento. Para tanto, foi realizada a revisão do material paleobotânico existente em coleções e uma redescrição da seção aflorante. A seqüência aflorante está dividida em duas seções bem definidas (uma inferior e outra superior), sendo que os megafósseis vegetais estudados encontram-se na parte basal da seção superior. Diferentemente do que se encontra estabelecido na literatura, as correlações com sondagens indicaram que o Afloramento Cambaí Grande posiciona-se estratigraficamente no intervalo correspondente à porção médio-superior da Formação Rio Bonito e não na porção superior do Grupo Itararé. Além disso, o conteúdo paleobotânico levantado por diversos autores compreendia, até o presente trabalho, a presença dos gêneros Gangamopteris, Samaropsis, Cordaicarpus e Cordaites, afora restos não identificados atribuídos a algas e a um cone de gimnosperma. Este estudo, no entanto, confirmou a presença do primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris na paleoflora de Cambaí Grande, além da ocorrência, pela primeira vez, da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel, o que aumenta a possibilidade de correlação desta associação com as das paleofloras mais jovens, pertencentes à Formação Rio Bonito, e com aquelas dos estágios florísticos indianos.


2016 ◽  
Vol 16 (4) ◽  
pp. 33
Author(s):  
Juliane Marques-de-Souza ◽  
Roberto Iannuzzi

Este artigo sugere uma emenda à diagnose de Samaropsis mendesii (1972) (Formação Rio Bonito, Estado de Santa Catarina, Bacia do Paraná) e como resultado Samaropsis gigas Marques-de-Souza and Iannuzzi 2007 torna-se um sinônimo junior dessa espécie. Ao incluir espécimes previamente considerados como S. gigas provenientes do Rio Grande do Sul, a amplitude estratigráfica de S. mendesii passa a ser estendida até a porção mais superior do Grupo Itararé. Além disso, realiza-se uma análise comparativa com a espécie indiana de morfologia próxima, i.é Otofeista milleri (Feistmantel) Pant et al. (1985) (Camadas Karharbari). A comparação de S. mendesii com a espécie indiana apontou uma forte correspondência morfométrica entre elas, destacando o potencial de uso desse tipo de semente em correlações estratigráficas, devido à peculiar morfologia e a abundância do registro dessas em estratos do Cisuraliano (Sakmariano-Artinskiano) no Gondwana.


2015 ◽  
Vol 436 ◽  
pp. 77-84 ◽  
Author(s):  
Joseline Manfroi ◽  
Dieter Uhl ◽  
Margot Guerra-Sommer ◽  
Heitor Francischini ◽  
Agustín Guillermo Martinelli ◽  
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