scholarly journals Caracterização morfométrica, morfológica e sedimentar de leques aluviais dissecados: um novo olhar sobre os depósitos de encostas do Quadrilátero Ferrífero

2022 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
Author(s):  
Fabrício Antonio Lopes ◽  
Paulo de Tarso Amorim Castro ◽  
Cláudio Eduardo Lana
2020 ◽  
Vol 25 (4) ◽  
pp. 543-553
Author(s):  
Ricardo Silva Coelho ◽  
Mônica Cristina Teixeira

RESUMO A mineração de ouro é uma das principais fontes de contaminação de arsênio (As) no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. O As é um elemento tóxico capaz de causar sérios danos à saúde humana. Com o objetivo de investigar formas mais ecológicas e igualmente eficientes para a remoção de As em solos, empregou-se a técnica de lavagem de solos (soil washing) com uso de extratos com biossurfactantes (BS) visando promover a mobilização do As contido em solo de mina de ouro abandonada. Para a produção dos extratos, foram selecionadas duas culturas mistas de bactérias produtoras de BS (MPCB e MPBR) tolerantes a alta concentração de arsênio (8 mg.L-1). Os tensoativos produzidos foram estáveis em ampla faixa de pH, 3-11; temperatura, 28-50ºC e salinidade, 1-5% NaCl (p.v-1). Nos testes de lavagem de solo, em pH 11, as remoções de As obtidas com os extratos MPCB (14,01 e 13,72%) e MPBR (12,04 e 12,31%) foram superiores àquelas obtidas com soluções a 1% (p.v-1) dos surfactantes comerciais SDS (0,87 e 0,71%); saponina (0,57 e 0,55%) e lecitina de soja (2,05 e 2,63%). Os resultados dos testes em coluna foram igualmente influenciados pelo pH e pela proporção sólido:líquido. As maiores remoções de As: 25,43% (MPCB) 22,43% (MPBR) foram obtidas em pH 11, na proporção 1:40 (g.mL-1), após 10 ciclos de extração. Os extratos MPCB e MPBR removeram o As solúvel em água, os íons ligados ao carbonato e aqueles adsorvidos. Ambos os extratos tiveram comportamento semelhante ao ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e ao extrato de cultura microbiana comercial (GorduraKlin®).


2019 ◽  
Author(s):  
Maria de Oliveira ◽  
Maria Barbosa ◽  
Vanessa Assis ◽  
Juliana Abreu ◽  
Thaís Fernandes ◽  
...  

2021 ◽  
Vol 80 (17) ◽  
Author(s):  
Daniela V. Machado ◽  
Camila R. e Silva ◽  
Eduardo D. Marques ◽  
Gabriel S. de Almeida ◽  
Emmanoel V. Silva-Filho

Author(s):  
Jo&#227o A. N. Batista ◽  
Pablo B. Meyer ◽  
Gabriela Cruz-Lustre ◽  
Antonio L. V. Toscano de Brito

Habenaria longissima, a new species from the H. nuda species complex, is described and illustrated. It is remarkable for the exceptionally long lateral segments of the petals and labellum, which are the longest among Neotropical Habenaria, both in absolute and inproportional terms. Despite the morphological similarity, Bayesian and parsimony phylogenetic analyses based on nuclear (ITS) and plastid DNA markers (matK), revealed that H. longissima is distantly related to other species of the complex, and constitutes an independent lineage. Its distribution is unusual in that it is the only species of Orchidaceae restricted to the Quadrilátero Ferrífero in the State of Minas Gerais and to Chapada Diamantina, in the central part of the Espinhaço range in the State of Bahia, with the populations 1000 km from each other. Habenaria longissima is a rare species, known only from three localities and four populations and informally proposed as Endangered due to the small area of occupancy and small number of known populations.


2004 ◽  
Vol 9 (4) ◽  
pp. 343-349 ◽  
Author(s):  
José Francisco do Prado Filho ◽  
Marcelo Pereira de Souza

Instrumento de política pública ligado ao licenciamento ambiental prévio de projetos de empreendimentos potencialmente degradadores do ambiente, a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), atualmente, apresenta algumas inconsistências. Dentre elas, autores registram a disparidade no que se refere à indicação e à efetiva implantação das medidas de controle ambiental estabelecidas nos EIA/RIMAs. Diante disso, o presente trabalho analisa a implantação das medidas mitigadoras estabelecidas para empreendimentos minerais licenciados pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) do Estado de Minas Gerais, para a região do Quadrilátero Ferrífero. No estudo, constata-se que intervenções ambientais são hoje partes integrantes dos projetos minerais; porém, como na mineração a operação impõe certo dinamismo ao empreendimento, verifica-se que parte das medidas mitigadoras apontadas no EIA acaba não sendo executada, como o "previsto e o aprovado" na fase da Licença Prévia (LP), enquanto outras apenas ficam listadas como propostas de mitigação de impactos, deixando de ser efetivamente executadas.


Author(s):  
Úrsula Azevedo Ruchkys ◽  
Maria Márcia Magela Machado

O Quadrilátero Ferrífero - MG é internacionalmente reconhecido como uma das maiores províncias minerais do planeta. Constituído por rochas que contam parte da história da Terra associada ao Arqueano e Paleoproterozóico e com vestígios de mais de 300 anos de exploração mineral contínua, especialmente de ouro e ferro, esta região se destaca por seu significativo patrimônio geológico e mineiro.  Este trabalho apresenta inicialmente aspectos da geologia e da história da mineração do Quadrilátero Ferrífero. Em seguida, são descritos quinze sítios representativos da história geológica do QF que justificam a relevância de seu contexto geológico e evolução tectônica para a compreensão da história geológica da Terra. Na seqüência, é descrito parte do patrimônio mineiro desta região por meio do detalhamento de onze sítios que compõem parte significativa da história da mineração no Brasil. Finalmente, são apresentadas iniciativas de educação e geoturismo realizadas na região.    


2015 ◽  
Vol 68 (4) ◽  
pp. 393-399 ◽  
Author(s):  
Hanna Jordt-Evangelista ◽  
João Paulo Mantovani Alvarenga ◽  
Cristiano Lana

2018 ◽  
Vol 23 (4) ◽  
pp. 767-778 ◽  
Author(s):  
Laura Pereira do Nascimento ◽  
Deyse Almeida Reis ◽  
Hubert Mathias Peter Roeser ◽  
Anibal da Fonseca Santiago

RESUMO O presente estudo foi realizado na bacia hidrográfica do Rio do Peixe, Quadrilátero Ferrífero (QF), em Minas Gerais. Essa bacia apresenta um cenário geológico distinto e atividades antrópicas diversificadas, como a mineração de ferro, ouro e gemas, a agropecuária e a silvicultura. O principal objetivo desta pesquisa foi investigar as possíveis fontes de contribuições antropogênicas dos metais em sedimentos de fundo. Para isso, foram realizadas duas campanhas com amostragens de sedimentos de fundo em 12 pontos da bacia, nos meses de março e julho de 2015. A partir da técnica analítica de espectrometria de emissão óptica com plasma, foram detectadas concentrações de Al, Ca, Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Ti e Zn nos sedimentos de fundo. Os resultados dos indicadores da qualidade dos sedimentos fator de contaminação (FC), fator de enriquecimento (FE) e índice de geoacumulação (IGEO) demonstraram que há interferências antrópicas, sendo as atividades minerárias e industriais, o despejo de efluentes domésticos e o uso e a ocupação do solo inapropriado apontados como as principais fontes de contaminação de metais da bacia.


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