scholarly journals Atuação fonoaudiológica em pacientes com câncer de esôfago submetidos a tratamento radioterápico: Série de casos

2021 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 249-256
Author(s):  
Bárbara Luísa Simonetti ◽  
Vera Beatris Martins ◽  
Monalise Costa Batista Berbert
Keyword(s):  

Introdução: A atuação fonoaudiológica na disfagia decorrente do câncer de esôfago ainda é recente. Não foi encontrado até o momento, estudos que descrevam a atuação fonoaudiológica em pacientes com câncer de esôfago submetidos a radioterapia. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo descrever a atuação fonoaudiológica em pacientes com câncer de esôfago, submetidos a tratamento radioterápico com queixa de disfagia. Métodos: Trata-se de uma série de cinco casos, que receberam acompanhamento fonoaudiológico ambulatorial. Os pacientes foram avaliados por meio de avaliação clínica da deglutição, classificação do grau de alteração de deglutição com aplicação de escala visual analógica e protocolos de qualidade de vida utilizados na área da oncologia. Foram submetidos ainda a uma abordagem terapêutica para deglutição. Resultados: Os pacientes obtiveram melhora da deglutição, apresentando, ao término do tratamento, diminuição dos sintomas de disfagia, possibilidade de ingesta de alimentos via oral e melhora da qualidade de vida. Conclusão: A fonoterapia, compreendendo a avaliação clínica da deglutição, seguida de treino da deglutição e exercício miofuncional para abertura do esfíncter esofágico superior (Shaker), auxiliou na reabilitação da disfagia esofágica.

2017 ◽  
Vol 28 (Supl.5) ◽  
pp. 828-828
Author(s):  
Windsor Filho ◽  
Antônio Neto ◽  
Raquel Queiroz ◽  
Manuelle Oliveira ◽  
Carolinne Marinho ◽  
...  
Keyword(s):  

2017 ◽  
Author(s):  
Gustavo Pelizari MARQUES ◽  
Denise Alexandra BARBOSA ◽  
Raimundo Célio PEDREIRA
Keyword(s):  

Author(s):  
Diogo Leonardo Santos Silva ◽  
Maria Eduarda De Souza Oliveira ◽  
Gustavo Ânderson Gomes Pinto ◽  
Gessymara Cainã Sales da Silva ◽  
Lívia Gouveia de Farias ◽  
...  
Keyword(s):  

Radiología ◽  
2020 ◽  
Author(s):  
P. López Sala ◽  
N. Alberdi Aldasoro ◽  
I. Fuertes Fernández ◽  
J. Sáenz Bañuelos
Keyword(s):  

2007 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 16-20 ◽  
Author(s):  
Carlos Eduardo Pinto ◽  
Jurandir Almeida Dias ◽  
Eduardo Amaral Moura Sá ◽  
André Luís Lopes Carvalho

OBJETIVO: Relatar a experiência e os resultados da Seção de Cirurgia Abdôminopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA) com a esofagectomia de resgate em paciente portador de câncer de esôfago recidivado após tratamento quimiorradioterápico exclusivo. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 14 pacientes portadores de câncer de esôfago recidivado e que foram submetidos à esofagectomia de resgate entre março de 1999 e maio de 2006. Todos os pacientes incluídos no estudo receberam tratamento primário quimiorradioterápico radical exclusivo conforme protocolo RTOG 85-01 e apresentaram persistência ou recidiva de doença. RESULTADOS: A idade média foi de 63 anos (39-72 anos). Oito pacientes eram do sexo masculino e seis pacientes do sexo feminino. Nove pacientes apresentavam o tumor localizado no esôfago médio e cinco pacientes apresentavam doença no esôfago distal, sendo carcinoma epidermóide em 12 pacientes e adenocarcinoma em dois pacientes. A mediana do tempo cirúrgico foi de 305 minutos (240-430 minutos). A ressecção completa do tumor (cirurgia R0) foi realizada em 13 pacientes e somente um paciente apresentou doença residual macroscópica em ápice pulmonar. A morbidade total da série foi de 69,2 %. A mortalidade operatória foi zero (todos os pacientes evoluíram para alta hospitalar). CONCLUSÃO: A esofagectomia de resgate demonstrou-se factível tecnicamente porém apresenta elevada morbidade operatória. Esta modalidade cirúrgica corresponde atualmente ao melhor tratamento disponível para se obter cura nos casos de tumor recidivado ou que tenho persistido com doença após quimiorradioterapia radical exclusiva. Todos os outros tipos de tratamento são considerados paliativos e com resultados de sobre-vida desapontadores.


Author(s):  
José Luis Braga de Aquino ◽  
Marcelo Said ◽  
Luis Antonio Brandi ◽  
Jean Marc Vinagre Prado de Oliveira ◽  
Diana Maziero ◽  
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Keyword(s):  

RACIONAL: Frequentemente, o diagnóstico da neoplasia do esôfago é tardio, restando como escolha terapêutica o tratamento paliativo. A transposição de tubo isoperistáltico da grande curvatura gástrica é um dos métodos de eleição que, porém, quando complicado com a deiscência da anastomose, impede a alimentação natural, comprometendo a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar as complicações da anastomose esofagogástrica cervical com sutura mecânica com o tubo gástrico, em pacientes com câncer de esôfago irressecável. MÉTODO: Vinte e dois pacientes com câncer de esôfago irressecável foram submetidos à transposição do tubo gástrico isoperistáltico. A anastomose com o coto esofágico foi realizada com sutura mecânica circular em nível cervical. Foram avaliadas complicações sistêmicas (cardiopulmonares) e locais (a deiscência e a estenose da anastomose esofagogástrica cervical). RESULTADOS: Dez pacientes (45,5%) apresentaram de uma a três complicações, dos quais seis (27,2%) com complicações sistêmicas: um (4,5%) embolia pulmonar (evoluindo ao óbito), um infarto do miocárdio e quatro (18,2%) com infecção de pulmão (todos com boa evolução com o tratamento clínico. Cinco pacientes tiveram complicações locais: três (13,6%) com deiscência da anastomose e quatro (18,2%) com estenose da anastomose, sendo que dois deles tiveram deiscência prévia. De 20 pacientes avaliados em período de seis a 18 meses, 16 (80%) apresentaram deglutição satisfatória para sólidos e/ou pastosos. CONCLUSÃO: O tubo gástrico isoperistáltico de grande curvatura, com sutura mecânica, parece oferecer melhora significativa da deglutição com qualidade de vida satisfatória e morbimortalidade aceitável.


Author(s):  
Antonio Guardiola Arévalo ◽  
Iván Guerra Marina ◽  
Gustavo Eisenberg Plaza ◽  
Andrea Bermejo Abati ◽  
Alicia Algaba García ◽  
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Keyword(s):  

2008 ◽  
Vol 11 (2) ◽  
pp. 204-214 ◽  
Author(s):  
Denise Vianna Basílio ◽  
Inês Echenique Mattos
Keyword(s):  

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento progressivo da população, as neoplasias se constituíram em importante causa de morbimortalidade no Brasil. As regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas de mortalidade por câncer e abrigam os maiores contingentes de população idosa. OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por localizações selecionadas de câncer na população feminina de 60 anos ou mais das regiões Sul e Sudeste do Brasil, no período 1980-2005. METODOLOGIA: Os dados anuais da população residente e de mortalidade por câncer em geral e por câncer de esôfago, estômago, cólon/reto, pâncreas, pulmão, mama e colo de útero foram obtidos no DATASUS. A análise da tendência das taxas de mortalidade foi efetuada para três faixas etárias, a partir de 60 anos, através de modelos de regressão. RESULTADOS: Verificou-se tendência significativa de crescimento da mortalidade por câncer de cólon/reto, pâncreas, pulmão e mama nas três faixas etárias nas duas regiões. O câncer de estômago apresentou tendência significativa de decréscimo em todas as faixas etárias nas regiões Sul e Sudeste, enquanto para câncer de esôfago observou-se tendência significativa de declínio somente no Sudeste. CONCLUSÕES: Os padrões de mortalidade por câncer de mulheres idosas do Sul e Sudeste do Brasil acompanham tendências mundiais, tendo ocorrido importantes variações no período de estudo. Mecanismos envolvidos no comportamento da mortalidade em idosos, em grande parte ainda desconhecidos, assim como diferenças regionais e entre as gerações na prevalência de fatores de risco e proteção para câncer, poderiam explicar parcialmente os padrões observados. São necessários estudos que aprofundem a análise da mortalidade por câncer nesse grupo populacional.


2018 ◽  
Vol 12 (40) ◽  
pp. 8
Author(s):  
Ana Maria Lima Carneiro de Andrade ◽  
Ana Maria Correia Alencar ◽  
Amon Vitorino Duarte ◽  
Bárbara Torquato Alves ◽  
Esther De Macedo Lira ◽  
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Introdução: As neoplasias malignas são a 2ª causa de morte por doenças crônicas não transmissíveis em todo mundo. Neste cenário as neoplasias de esôfago ganham importância estando entre as mais incidentes no sexo masculino e possuem uma alta letalidade, já que geralmente é diagnosticada em estágios tardios. Tornam-se necessários estudos epidemiológicos para proposição de meios de prevenção, rastreamento e melhores tratamentos. Objetivo: Apresentar a epidemiologia do câncer esofágico no Brasil. Método: Trata-se de um estudo de cunho descritivo, utilizando como base dados secundários disponíveis na internet. Para descrever a epidemiologia do câncer esofágico foi utilizada a estimativa da taxa de incidência e mortalidade, ajustando-se os dados de acordo com a População Mundial de 1960 para fins de comparabilidade. Os critérios de inclusão para os Registros de Câncer de Base Populacional foram: disponibilidade, qualidade e completude na temporalidade, sendo o período delimitado de 2000-2009, tais dados são compilados pelo INCA, enquanto os registros da população residente foram extraídos do DATASUS. Os dados sobre mortalidade foram reproduzidos do tabulador do Atlas de Mortalidade do INCA o período delimitado para tal foi de 2000-2015. Para cálculo de tendência foi o utilizado o software JOINPOINT. Resultados: O câncer de esôfago apresenta variações das taxas de incidência sugerindo que exista o envolvimento de fatores ambientais. No Brasil há uma disparidade entre os sexos e as regiões, ganhando destaque a região Sul com maior estimativa de taxa de incidência e mortalidade. Uma análise da tendência de incidência reflete uma diminuição estatisticamente não significativa para ambos os sexos em todas as regiões, excetuando-se o sexo feminino na região Sul onde há uma tendência ao aumento da incidência. O câncer esofágico possui uma alta letalidade, e é a 6ª neoplasia com maior mortalidade no Brasil, para ambos os sexos, a análise da tendência de mortalidade permite observar variações estatisticamente significativas apenas no sexo masculino da região Sul onde houve uma diminuição na tendência da mortalidade. Conclusão: A incidência e a mortalidade do câncer de esôfago tendem a aumentar com o envelhecimento, e mesmo sendo um câncer com alta letalidade ainda não há teste de rastreamento disponível sendo preciso investir na prevenção primária de forma a evitar os possíveis fatores de risco.  


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