scholarly journals Câncer de mama em homens

2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 272
Author(s):  
Icariane Barros de Santana Araújo ◽  
Carina Brauna Leite ◽  
Thallita De Oliveira Amorim ◽  
Ana Nilza Lins Silva ◽  
Raissa Scarlet Queiroz Fernandes ◽  
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Keyword(s):  

A neoplasia mamária masculina é rara, representando menos de 1% dos casos de câncer de mama, mas têm incidência crescente ultimamente. Seu manejo guia-se pelos estudos do acometimento feminino, contudo, dados mostram que existem características específicas ao homem. Essa revisão de literatura objetivou ampliar a compreensão dos conhecimentos que abordam o carcinoma masculino, um assunto pouco retratado. As buscas sobre o tema foram feitas nos bancos de dados BIREME, SciELO, MS, Medline, LILACS, PubMed e INCA nos últimos 18 anos. Os resultados mostraram que a patologia apresenta etiologia desconhecida, mas, fatores genéticos (mutações nos genes BRCA1/BRCA2), hormonais e ambientais estão associados com seu maior desenvolvimento. O subtipo mais observado é o carcinoma ductal, e, raramente, o lobular. Manifesta-se por meio de nódulo palpável, indolor, ulceração, retração ou descarga papilar, com mamilo envolvido inicialmente. O diagnóstico baseia-se na história clínica, seguida de mamografia, ultrassonografia e anatomopatológico. Já o estadiamento apresenta limitações quando comparado às mulheres. A terapia inicialmente é cirúrgica, com ressecção completa do tecido mamário, mamilo e esvaziamento axilar. A quimioterapia, radioterapia e a hormonioterapia não são bem estudadas, mas, devido a maior positividade para os receptores hormonais, o tratamento hormonal tem sido de escolha na terapia adjuvante. Apresenta um pior prognóstico quando comparado ao acometimento feminino, pelo diagnóstico tardio, pouco conhecimento da patologia e características específicas masculinas. Conclui-se que são necessários mais estudos para conhecer a neoplasia, para realização de terapias voltadas as suas especificidades, já que é tipicamente conduzida de acordo com as diretrizes do carcinoma feminino. Palavras-Chave: Neoplasia mamária no homem. Câncer de mama masculino. Epidemiologia. Apresentação clínica. Diagnóstico. Tratamento.        

2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. e26610111854
Author(s):  
Walber Barbosa de Andrade ◽  
Maria de Fátima Santana de Souza Guerra ◽  
Ana Mara Borges Araujo ◽  
Jaciara Pinheiro de Souza ◽  
Murilo de Jesus Porto ◽  
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A descoberta da possibilidade de se prevê o desenvolvimento do câncer de mama tornou-se possível, assim uma mulher pode realizar um exame genético e descobrir qual a sua probabilidade de desenvolver um câncer de mama, no entanto, a descoberta da probabilidade não quer dizer que a mastectomia é indicada. Neste tocante o trabalho tem como objetivo esclarecer informações sobre o uso da mastectomia como prevenção para o câncer de mama. Trata-se de uma pesquisa de caráter narrativo descritiva com abordagem qualitativa, de análise literária através dos bancos de dados: bibliotecas virtuais (SciELO – Scientifi c Electronic Library Online (http//www.scielo.org/ index.php); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde); BVS - Biblioteca Virtual em Saúde (http//www.base. bvs.br/index.php); livros de referência; sites confiáveis. Não houve restrição de ano para as publicações selecionadas que envolviam a temática estudada. Mediante levantamento bibliográfico, conclui-se que a mastectomia profilática é uma boa opção para o combate ao câncer de mama, porém não pode ser aplicada como uma receita que cabe a todos, restringindo-se, no geral, aos casos que haja mutação nos genes supressores de tumor BRCA1, BRCA2 e que se tenha histórico familiar de câncer de mama. Vale ressaltar, que o rastreamento genético ainda não é algo acessível a grande massa da população. É concreto que a experiência da mastectomia varia de acordo com cada mulher, envolvendo, no geral, sentimentos de medo, angústia e baixa autoestima, pois remete a retirada do símbolo da feminilidade, a mama.


2021 ◽  
Vol 10 (29) ◽  
pp. 107-119
Author(s):  
Jackeline de Fátima Martínez González ◽  
Marlene del Rosario Muñoz Gaitán ◽  
Marianela Corriols Molina ◽  
José René Silva Arrechavala

Introducción: La etiología del cáncer de mama es multifactorial, sin embargo, se ha evidenciado que la mayoría son esporádicos y del 5 al 10% de origen genético. Los genes conocidos hasta la fecha y asociados con una predisposición hereditaria al cáncer de mama se han clasificado según su función en genes de alta, moderada y baja penetrancia. Objetivo: Determinar mutaciones genéticas asociadas a cáncer de mama hereditario en mujeres nicaragüenses. Materiales y método: 39 mujeres con diagnóstico histopatológico de cáncer de mama fueron reclutadas para participar en el estudio, previo consentimiento informado. Se tomó 5ml de sangre periférica de cada una de las pacientes para la extracción del ADN, luego se realizó el test genético a los genes BRCA1, BRCA2, Tp53, PALB2, CDH1, PTEN y CHEK2, determinando su significado clínico comparando las secuencias con las bases de datos del Breast Cancer Information Core (BIC) y ClinVar. Resultados: El 10.2% (4/39) de las pacientes estudiadas son portadoras de una mutación patogénica en BRCA2 (5%), Tp53 y PALB2 (2.5% respectivamente), asociadas a cáncer de mama de origen hereditario. También se identificaron variaciones de significado clínico benigno, inciertas, variantes que aún no han sido reportadas en las bases de datos y otras con conflicto de patogenicidad. Conclusión: Es necesario e importante incluir el diagnóstico molecular en pacientes nicaragüenses en riesgo a desarrollar cáncer de mama de origen hereditario, para su propio bienestar y el de sus familiares, logrando un diagnóstico precoz, mejorar la terapia y el seguimiento. Por lo tanto, recomendamos se integre el cribado genético para las mujeres nicaragüenses en riesgo a desarrollar esta enfermedad y en aquellas que ya la padecen.


2006 ◽  
Vol 128 (03) ◽  
Author(s):  
E Honisch ◽  
S Theiss ◽  
L Hartmann ◽  
B Betz ◽  
H Schaal ◽  
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2016 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
Author(s):  
Jaene Cristina Lorena ◽  
Renata De Castro Martins
Keyword(s):  

Objetivo: Conhecer o significado para o paciente com câncer da participação da família no seu tratamento na cidade de Itajubá/MG. Material e métodos: Estudo qualitativo, exploratório, descritivo e transversal, com amostra composta por 20 participantes. Coleta de dados pela técnica metodológica snowball com entrevista semiestruturada. A metodologia de apreciação foi à técnica do Discurso do Sujeito Coletivo fundamentada na Teoria das Representações Sociais e seus pressupostos sociológicos. Resultados: As características de identificação dos participantes revelaram que a maioria era do sexo feminino, entre 61 e 70 anos, com histórico familiar de neoplasia, católicos, aposentados, casados, ensino fundamental incompleto, tipo de família nuclear, mais de quatro filhos, com câncer de mama feminino, tempo de tratamento de 1 a 5 anos, acompanhados durante todo o tratamento pelos filhos. O significado de ter um membro da família participando do seu tratamento para o paciente com câncer foi: é importante, é receber apoio, é uma segurança e é uma felicidade. Conclusão: O paciente com câncer, após diagnóstico da enfermidade, sofre tanto com alterações físicas quanto psicológicas, e diante disso ele necessita de um ponto de segurança para dar início e continuidade no seu tratamento, esse ponto de apoio é a sua família.Palavras-chave: tratamento, família, neoplasias, Enfermagem Oncológica.


2016 ◽  
Vol 16 (3) ◽  
pp. 223
Author(s):  
Alexandre Lima Castelo Branco
Keyword(s):  

Introdução: A crioterapia é um procedimento físico que utiliza gelo e/ou água gelada para baixar a temperatura corporal, com fins terapêuticos, utilizada e estudada há tempos com propósito analgésico e antiedematoso. Objetivo: Determinar a percepção de um grupo de pacientes oncológicos atendidos em um ambulatório de mastologia num hospital universitário. Material e métodos: Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva, realizada no Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói/RJ, com pacientes portadoras de carcinoma infiltrante de mama e que cumpriram o protocolo de crioterapia proposto: teste de tolerância; aplicação diária em mama durante 15 dias antes e 30 dias após a cirurgia; realização de questionários no 15º e 30º pós-cirúrgico. Resultados: Houve predominância de pacientes que já haviam utilizado a crioterapia como recurso terapêutico, em situações de trauma e tempo de aplicação de 10 minutos. Todas relataram percepção de melhora em graus variados e que aceitariam utilizá-la durante o tratamento do câncer. Foi relatada melhora na sensação de bem-estar durante e após aplicação, quando comparadas as aplicações no 15º/30º pós-cirúrgico. Conclusão: A crioterapia como recurso terapêutico tem boa aceitação entre as pacientes, que relatam bem-estar crescente no período pós-cirúrgico. Porém faz-se necessário realizar mais pesquisas envolvendo sua utilização em oncologia.Palavras-chave: crioterapia, hipotermia, oncologia, câncer de mama. 


2016 ◽  
Vol 17 (2) ◽  
pp. 130
Author(s):  
Samantha Karlla Lopes de Almeida Rizzi
Keyword(s):  

Esta edição do caderno de uroginecologia da Fisioterapia Brasil traz três artigos de temáticas diferentes. O primeiro elucida a importância da fisioterapia pélvica na atenção básica, com atuação na promoção de saúde, e não apenas na reabilitação. O fisioterapeuta tem se inserido cada vez mais nas unidades básicas de saúde e trabalhos como esse são essenciais para que a profissão ganhe espaço na atenção primária.O segundo artigo avaliou o uso da compressão pneumática intermitente no tratamento do linfedema. Essa técnica foi por muito tempo contra-indicada nas patologias vasculares, devido ao uso antigo de luvas e meias monocamadas. No entanto, com o surgimento de equipamentos modernos, com vestimentas multicamadas e compressão gradual, o uso da compressão pneumática no tratamento do linfedema tem crescido, inclusive com indicação da técnica nos guidelines internacionais, como complemento à terapia física complexa.O terceiro artigo traz um guia de orientações e exercícios fisioterapêuticos para gestantes com câncer de mama. Embora o fisioterapeuta especializado em uroginecologia tenha experiência em atendimentos a gestantes, existem particularidades no manejo de gestantes com câncer de mama. O guia foi desenvolvido após busca estruturada sobre o tema nas principais bases de dados científicas. 


Author(s):  
Deivison Felix Cadete ◽  
Cicera Yasmim Lopes da Silva ◽  
Maria Daniela Do Nascimento Silva ◽  
Thuane Maria Valença Espíndola ◽  
Eliézer Henrique Pires Aciole
Keyword(s):  

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