scholarly journals Mensagens de educação matemática comunicadas no contexto de uma turma do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

Horizontes ◽  
2021 ◽  
Vol 39 (1) ◽  
pp. e021024
Author(s):  
Ilvanete Dos Santos de Souza ◽  
Jonei Cerqueira Barbosa
Keyword(s):  

Neste artigo, o objetivo foi identificar e caracterizar que mensagens de educação matemática são comunicadas na prática pedagógica no contexto de uma turma do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e os dados foram produzidos por meio de observação, entrevistas e documentos, à luz de constructos da teoria dos códigos de Basil Bernstein. Os resultados sugerem diferentes formas de seleção, sequenciamento e compassamento da prática pedagógica, além de uma variação no enquadramento, tendendo a mais forte ou mais fraco. As mensagens sobre educar matematicamente observadas reforçam o propósito previsto nos documentos oficiais do programa de que a “melhoria da prática pedagógica” acontece por meio do “domínio aprofundado de conteúdo matemático”.

Author(s):  
Córa Hisae Hagino

O tema deste artigo é o ensino jurídico na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o que engloba o direito, a educação e a prática pedagógica. Na primeira parte do artigo, utilizo como referencial teórico os trabalhos de Pierre Bourdieu e Basil Bernstein. Apresento, ainda, alguns resultados preliminares oriundos da análise curricular e da observação participante. O objetivo central é realizar uma análise do ensino na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, com ênfase nos currículos e práticas pedagógicas, a fim de compreender a lógica de reprodução dos discursos jurídico e pedagógicos da Escola de Direito de Coimbra.


2020 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 537
Author(s):  
Ademir De Jesus Silva Júnior ◽  
Bruno Ferreira Dos Santos
Keyword(s):  

Este artigo apresenta um modelo de análise multidisciplinar para investigar as interações discursivas em aulas de Química. Utilizamos a teoria sociolinguística de Basil Bernstein, cujos conceitos permitem relacionar os microcontextos das interações em sala de aula com o contexto social mais amplo; os tipos de iniciação propostos por Hugh Mehan a partir da etnografia interacional; e a noção de abordagem comunicativa de Mortimer e Scott, que propicia caracterizar os gêneros do discurso de sala de aula. A união dessas diferentes perspectivas teóricas constitui o nosso modelo multidisciplinar, no qual relacionamos a análise dos graus de enquadramento e de classificação com os tipos de iniciação e de abordagem comunicativa, para explorar a interseção entre as dimensões interacional e epistêmica do discurso. Empregamos o modelo no estudo exploratório de práticas pedagógicas de quatro professores de Química, que ensinam em diferentes escolas. Por meio dessa análise e de seus resultados, pudemos caracterizar as relações existentes entre as distintas dimensões do discurso pedagógico do conhecimento químico, que sugerem que tanto a abordagem comunicativa quanto os tipos de iniciação são orientados pelo grau de classificação apresentado entre os diferentes tipos de conhecimento.


2021 ◽  
pp. 147490412110119
Author(s):  
Stephen Heimans ◽  
Parlo Singh ◽  
Henry Kwok

In this paper, the argument that we make is that public education emerges from when democracy is put into practice in education. For the purposes of this paper we use pedagogic rights as proposed by Basil Bernstein as a way to frame and support this ‘putting into practice’. Democracy, we argue, has to be practiced in two senses: 1) it does not ‘exist’ but has to be continually renewed and brought to life between people, as such it is precarious and fleeting; 2) one might become better at democracy by trying to ‘do it’ more often and that education is where this ‘trying’ might occur. We draw on Rancière’s work on democracy that focusses on democratic acts or moments; on the ‘fracturing’ of sense (what is sayable, seeable, thinkable) – when people whose only part (including in education) is none, take one. A process of ‘becoming public’, we suggest, is instituted in these events. To this end, our proposal for public education is adversarial to contemporary formations of education. Conceptualising public education in this way shows that it is rare, and becoming rarer.


2006 ◽  
pp. 13-39 ◽  
Author(s):  
Elsie Rockwell

En este artículo abordo una disyuntiva conceptual en la explicación de la resistencia estudiantil en clase. Resumo algunas de las posturas clásicas acerca de la resistencia (WILLIS, GIROUX), retomando la distinción entre fenómenos que contribuyen al fracaso escolar de los estudiantes, y aquellos que muestran indignación. Discuto resultados de estudios que intentan explicar los momentos de discontinuidad en el flujo de la interacción en el aula como evidencia de resistencia de parte de los alumnos. Luego examino las implicaciones de las teorías de Basil Bernstein y de Jürgen Habermas para explicar estos procesos. Sugiero que no toda expresión de resistencia en el aula debe ser vista como señal de incompetencia, diferencia cultural o respuesta autocondenadora. Con base en la teoría de comunicación de Habermas, es posible comprender muchas respuestas de los estudiantes como legítima (si bien indirecta) invocación de las pretensiones de verdad, adecuación y veracidad.


2012 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 419-433 ◽  
Author(s):  
Cláudia Valentina Assumpção Galian
Keyword(s):  

Este artigo tem como objetivo identificar, com base em registros de observações de aulas de ciências no Ensino Fundamental II, em uma escola da rede pública estadual do município de Valinhos, SP, se a prática pedagógica pode criar condições que potencializem ou limitem a exigência conceitual no tratamento do conhecimento. As análises foram feitas por meio da comparação com outros estudos sobre práticas favoráveis à aproximação ao conhecimento científico, desenvolvidos sob a mesma perspectiva teórica a teoria de Basil Bernstein, e, nesse sentido, ficou evidente o quanto a prática pedagógica analisada se distancia do que vem sendo apontado como uma configuração mais adequada, especialmente por não permitir a intervenção dos alunos na determinação dos tempos envolvidos na aprendizagem, e por preservar rigidamente as fronteiras entre os conteúdos científicos, o que acaba criando condições favoráveis à redução do nível de exigência conceitual nas aulas.


2020 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
pp. 6-21
Author(s):  
Thais Philipsen Grutzmann
Keyword(s):  

A proposta deste artigo é apresentar uma relação entre a teoria do sociólogo Basil Bernstein e a percepção dos tutores virtuais de um curso de licenciatura em matemática, na modalidade à distância. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica sobre a teoria bernsteniana e os documentos oficiais do curso escolhido. Com os 50 tutores, os dados foram coletados por questionário online e entrevista. Os resultados são um amadurecimento acadêmico referente à teoria, de forma a aproximá-la da estrutura do curso pesquisado, bem como perceber a relação que os tutores a distância fizeram entre teoria e suas atividades pedagógicas de atendimento aos alunos, a partir de diferentes conceitos bernstenianos.


Author(s):  
Rivaldo Lopes Da Silva ◽  
Geovânia dos Santos Moreira Souza ◽  
Bruno Ferreira dos Santos
Keyword(s):  

Este trabalho apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre o discurso em salas de aula de Química e que teve como objeto os questionamentos do professor e dos estudantes. Baseada no conceito de enquadramento oriundo da teoria sobre o discurso pedagógico de Basil Bernstein e nos tipos de iniciação de Hugh Mehan, a pesquisa teve como objetivo estudar a influência dos contextos sociais sobre a prática pedagógica de professores de Química e sua manifestação sobre seus questionamentos em sala de aula. Por meio da análise, comparamos o posicionamento do professor durante os episódios de questionamento e os tipos de iniciação apresentados nas perguntas do docente e de seus estudantes. A metodologia da pesquisa foi baseada em um estudo de caso, e os dados foram coletados em duas escolas urbanas de Ensino Médio situadas em diferentes contextos socioeconômicos. Os resultados mostraram diferenças no posicionamento do professor tanto em relação às respostas dos alunos quanto em relação às suas perguntas em ambas as escolas e também diferenças no posicionamento do professor em relação às perguntas dos alunos entre as escolas. Também com base nos resultados de nossa análise, identificamos uma relação entre o tipo de iniciação e os graus de enquadramento da prática pedagógica. Atribuímos estes resultados à diferença no ritmo das práticas pedagógicas entre as escolas e ao modo de controle do professor frente aos alunos das duas escolas. Tais diferenças geraram diferentes cadeias de interação e perguntas com níveis conceituais distintos.


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