scholarly journals Pedagogia da cópia e As Comadres

Dramaturgias ◽  
2020 ◽  
pp. 103-114
Author(s):  
Ana Achcar

O presente texto é resultado da transcrição de comunicação proferida pela autora acerca do processo de criação do espetáculo As Comadres, realizado com atrizes brasileiras, entre 2018 e 2019, sob a supervisão artística de Ariane Mnouchkine, a partir da peça Les Belles Soeurs, de Michel Tremblay, com libretos, letras e encenação de René Richard Cyr e música de Daniel Bélanger. A construção da cena é abordada aqui, através da apresentação de dispositivos formativos e criadores utilizados nos ensaios: o exercício de cópia das “atuações” da montagem canadense; a repetição das cópias por atrizes variadas; a alterná‚ncia de duas ou mais atrizes atuando numa personagem; e a formação do coro.

Dramaturgias ◽  
2020 ◽  
pp. 70-76
Author(s):  
Béatrice Picon-Vallin ◽  
Julia Carrera

Resenha crítica do espetáculo As Comadres, adaptação de Les Belles-Soeurs de Michel Tremblay (1965), libreto e encenação de René Richard Cyr (2010), música de Daniel Bélanger (2010), direção musical de Wladimir Pinheiro e supervisão artística de Ariane Mnouchkine. O espetáculo estreou em 27 de março de 2019 no Festival de Curitiba. Fez apresentações dias 27 e 28 de março, no Teatro Guairinha (Rua 15 de Novembro, 971, Curitiba), de 11 de abril a 02 de junho no Teatro Sesc Ginástico (Avenida Graça Aranha, 187, Rio de Janeiro) e de 05 a 28 de julho no Teatro Anchieta do Sesc Consolação (Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo).


Dramaturgias ◽  
2020 ◽  
pp. 84-102
Author(s):  
Julia Carrera

O artigo trata sobre alguns aspectos do encontro entre os teatros do Brasil, da França e do Canadá por ocasião da montagem de As Comadres, adaptação de Les Belles-Soeurs de Michel Tremblay (1965), libreto e encenação de René Richard Cyr (2010), música de Daniel Bélanger (2010), direção musical de Wladimir Pinheiro e supervisão artística de Ariane Mnouchkine. O espetáculo estreou em 27 de março de 2019 no Festival de Curitiba. Fez apresentações dias 27 e 28 de março, no Teatro Guairinha (Rua 15 de Novembro, 971, Curitiba), de 11 de abril a 02 de junho no Teatro Sesc Ginástico (Avenida Graça Aranha, 187, Rio de Janeiro) e de 05 a 28 de julho no Teatro Anchieta do Sesc Consolação (Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo).


2006 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 495-509
Author(s):  
Eva-Marie Kröller

Résumé Diffìcile à classer dans les genres traditionnels, une oeuvre comme les Chroniques du Plateau Mont-Royal gagne à être considérée comme une fiction encyclopédique, au sens que donnent à ce terme des critiques comme Northrop Frye, Mikhaïl Bakhtine, Edward Mendelson et Hilary Clark, le caractère encyclopédique de l'oeuvre de Michel Tremblay sera ici mis en lumière par une comparaison avec les Cronache di poveri amanti (Chronique des pauvres amantsj de Vasco Pratolini, un classique de la littérature néo-réaliste italienne. Le présent article montre que l'encyclopédisme de Tremblay, comme celui de Pratolini, explore l'identité nationale et met en place un discours démocratique. Ces observations permettent de nuancer l'affirmation selon laquelle la relation entre les cultures québécoise et italienne repose sur le partage de valeurs conservatrices.


2007 ◽  
Vol 43 (1) ◽  
pp. 83-100
Author(s):  
Mathilde Dargnat

Dans cet article, je discute les principaux procédés graphiques utilisés par Michel Tremblay pour rendre compte des particularités orales de langue de ses personnages, en me concentrant sur cinq pièces. Je m’intéresse plus précisément aux procédés graphiques qui permettent une « mise en texte » des caractéristiques communicationnelles de l’oralité et de ses variations. Ces éléments sont de trois ordres, en rapport avec le dispositif discursif particulier de la littérature et du genre dramatique. Je me concentre sur les éléments graphiques qui relèvent de l’échange personnage-personnage. Dans les textes choisis, ces éléments sont souvent associés à une « déraison graphique » (Christin en référence à Goody), c’est-à-dire à une certaine iconicité du langage, mais cette déraison est toute relative. Les « néographies phonétisantes » (Anis) en constituent un exemple majeur. Ces formes, qui sont détournées de l’orthographe pour rendre compte de phénomènes oraux comme le débit ou la variation phonétique, résultent plus d’une négociation avec les contraintes du code écrit, que de leur remise en cause radicale. La plupart des dramaturges qui usent de ce procédé n’inventent pas une nouvelle langue ni de nouveaux graphèmes, ils essaient de rendre compte de la variété linguistique des personnages qu’ils créent, ils bricolent des profils langagiers crédibles pour stigmatiser une classe sociale ou simplement différencier les personnages entre eux.


2011 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 28-42
Author(s):  
Jean-François Dusigne
Keyword(s):  

RESUMO Este artigo propõe uma reflexão sobre a noção de presença cênica. Ao passar em revista os termos frequentemente utilizados para evocar essa qualidade essencial do trabalho do ator - perceptível aos olhos de todos, mas sempre difícil a definir -, o autor mostra o quanto o conceito de presença é oscilante e ideológico. A partir de uma abordagem histórica, ele discorre sobre a evolução das ideias e dos critérios relativos à presença do ator desde que a encenação, no final do século XIX, começou a se afirmar como arte. Sua reflexão se baseia notadamente sobre as experiências desenvolvidas por Constantin Stanislavski e, mais tarde, por Ariane Mnouchkine. De um modo geral, o autor demonstra como os estudos da presença permitem avaliar o impacto produzido pelo ator sobre o público.


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