Telemonitoramento em enfermagem: contribuições para autonomia de pessoas com diabetes mellitus tipo 2
Objetivos: analisar o conhecimento e as expectativas dos participantes em relação ao diabetes e sua saúde; discutir a repercussão do telemonitoramento para o autocuidado desse grupo específico. Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, de abordagem participativa, desenvolvida em 2018, no ambulatório da Policlínica Piquet Carneiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com 14 participantes. A produção de dados foi por meio do Mapa Falante, Telemonitoramento e Entrevista. A organização e categorização dos achados seguiram a orientação de análise temática de Bardin. Resultados: Emergiram três categorias: Conhecimento, expectativas e desejos de saúde; A tecnologia do telemonitoramento na perspectiva dos participantes; A repercussão do telemonitoramento no autocuidado. Os achados foram discutidos e analisados com a literatura pertinente e à luz da teoria freireana. Conclusão: As estratégias educativas em saúde adotadas permitiram desconstruir e reconstruir o conhecimento sobre o processo saúde-doença, identificando as falhas, dificuldades e monitoramento do ensino aprendizagem. O telemonitoramento em enfermagem é uma tecnologia viável, possibilita maior aproximação, disponibilidade para o acompanhamento a distância, esclarecimento de dúvidas, conscientização para o autocuidado e boas práticas de saúde. Pode-se afirmar que essa tecnologia permitiu apoiar e fortalecer as práticas de autocuidado às pessoas com DM2, empoderando-as sobre comportamentos saudáveis.