scholarly journals Musicoterapia: Ferramenta de Humanização na Assistência de Pré-termos em uma UTIN Cearense

2021 ◽  
Vol 29 ◽  
pp. 1-21
Author(s):  
Francisco Bruno Queirós de Freitas ◽  
Newlene Maria Nunes Magalhães Rodrigues
Keyword(s):  

Introdução. A prematuridade tem se configurado um problema mundial de saúde, visto que nascem cerca de 30 milhões de recém-nascidos por ano. Além de afetar o desenvolvimento infantil pode trazer riscos para a relação afetiva entre mãe e filho, por isso, o cuidado humanizado deve ser enfatizado. Objetivo. Avaliar os efeitos da música nas respostas fisiológicas e comportamentais de recém-nascidos prematuros hospitalizados em uma UTI neonatal.  Método. Pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, com proposição intervencionista, que contou com a participação de dois recém-nascidos gemelares dizigóticos. A coleta de dados foi realizada através de uma ficha de avaliação criada pelo pesquisador e foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados. No recém-nascido do gênero feminino houve melhora das respostas comportamentais a partir do final da segunda sessão de terapia, enquanto, no masculino deu-se no final da terceira. No que se refere à análise das variáveis fisiológicas, verificou-se diminuição da frequência cardíaca no neonato feminino a partir da segunda, todavia, o efeito não evidenciado no masculino. Quanto a frequência respiratória identificou-se redução a datar da segunda sessão para o nuelo feminino e a partir da terceira no masculino. A saturação de oxigênio melhorou a partir da segunda no bebê feminino e a começar da terceira para o masculino. Além disso, ocorreu variação da temperatura corporal entre os recém-nascidos quando os dados obtidos durante as sessões são comparados entre os turnos. Conclusão. A música contribuiu para melhorar as respostas comportamentais e fisiológicas, exceto, frequência cardíaca e temperatura corporal. Unitermos. Recém-nascido prematuro; Unidades de terapia intensiva; Musicoterapia

2018 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 138-161
Author(s):  
Fernando Amorim Cunha ◽  
Acácia Felícia de Sousa Oliveira
Keyword(s):  

2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 12
Author(s):  
Manuella Fernanda De Souza ◽  
Jéssica Caxias Bento ◽  
Clarice Santana Milagres

A morte encefálica (ME) representa a ausência de funcionamento cerebral, no qual há inexistência de atividade elétrica na região do encéfalo e o paciente somente consegue sobreviver devido a meios artificiais, permanecendo com a função cardiorrespiratória intacta temporariamente. O enfermeiro tem importante papel na identificação, notificação e captação de órgãos de pacientes com este diagnóstico, atuando na comunicação com a família para que eles possam decidir sobre aceitar ou recusar a doação de órgãos. Objetivo: Verificar a percepção dos enfermeiros intensivistas diante da morte encefálica e da doação de órgãos. Métodos: Pesquisa qualitativa convergente assistencial, realizada em um hospital público no interior do Estado de São Paulo. Foram selecionados enfermeiros intensivistas que atuam neste setor de Unidade de Terapia Intensiva adulto. Para a pesquisa, foi realizada uma entrevista com questões norteadoras discursivas, e, posteriormente, utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Nesta proposta, a categorização foi utilizada e empregada a representatividade. Resultados: Da análise das transcrições das entrevistas obtidas emergiram três categorias temáticas: percepção dos enfermeiros para lidar com a morte; preparo do enfermeiro intensivista sobre a morte e seus critérios de definição; e processo de trabalho do enfermeiro na efetividade do processo de doação de órgãos para transplante. Conclusão: O presente estudo proporcionou a percepção do enfermeiro intensivista diante da morte encefálica e da doação de órgãos. O processo de trabalho deste profissional consta, entre diversas atividades, realizar uma assistência de qualidade ao indivíduo em ME, reconhecer os sinais e sintomas da ME, realizar os cuidados ao corpo e, por fim abordar os familiares de forma empática e humana, assim como orientá-los, sobre a doação de órgãos. Diante desta última ação, o êxito de um futuro transplante pode ser possível.Palavras-chave: morte encefálica, transplantes, unidades de terapia intensiva.  


2019 ◽  
Vol 18 (5) ◽  
pp. 650
Author(s):  
José Melquiades Ramalho Neto ◽  
Aran Rolim Mendes De Almeida ◽  
Luípa Michele Silva ◽  
Renata Andréa Pietro Pereira Viana ◽  
Maria Miriam Lima Da Nóbrega
Keyword(s):  

Introdução: A sepse é definida pela presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida decorrente de uma resposta imune desregulada do organismo à infecção, podendo progredir para choque séptico diante de acentuadas anormalidades circulatórias, celulares e metabólicas. Objetivo: Conhecer a atuação de enfermeiros intensivistas de uma Unidade de Terapia Intensiva Geral no tocante aos cuidados com o paciente séptico. Métodos: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, realizado com 12 enfermeiros de um hospital escola do município de João Pessoa/PB, Brasil, no período de outubro a novembro de 2015. Para a apreensão do material empírico, utilizou-se um formulário estruturado, sendo o material tratado por meio da técnica de análise de conteúdo temática categorial. Resultados: Da análise qualitativa emergiram duas categorias: compreensão sobre a sepse e cuidados intensivos ao paciente com sepse. Os depoimentos dos enfermeiros intensivistas revelaram adequado conhecimento sobre a sepse, com ações embasadas na Campanha Sobrevivendo à Sepse e na própria experiência clínica. Conclusão: Os cuidados intensivos deixaram transparecer, de modo enfático, que o reconhecimento precoce dos diferentes espectros clínicos da sepse por enfermeiros torna-se relevante tanto para o diagnóstico quanto para as definições rápidas dos planos terapêuticos e estratégias de monitorização dos pacientes.Palavras-chave: sepse, cuidados de enfermagem, unidades de terapia intensiva, assistência centrada no paciente.


2018 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 266
Author(s):  
Joilma Santos Passos ◽  
Ester De Almeida Souza ◽  
Elzo Pereira Pinto Junior ◽  
Sílvia Morgana Araújo De Oliveira ◽  
Rhaine Borges Santos Pedreira
Keyword(s):  

A transição epidemiológica e demográfica em curso no país impacta em novos desafios para a oferta de serviços de saúde, com aumento da demanda por assistência em alta complexidade, especialmente em leitos de Unidades de Terapia Intensiva. O objetivo deste estudo foi descrever a distribuição de leitos de terapia intensiva adulto na Bahia. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, cuja unidade de análise foi a Bahia, de 2005 a 2014. A fonte dos dados acerca da disponibilidade dos leitos foram as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Os resultados evidenciaram aumento na quantidade de leitos, tanto públicos quanto privados, sendo maior o crescimento proporcional nos leitos públicos. Apesar desse achado, em todos os anos estudados, a maioria dos leitos se concentrava na capital do estado. O estudo demonstrou a existência de vazios assistenciais na oferta de leitos de terapia intensiva na Bahia, apesar da melhoria na oferta desses serviços no interior do Estado. Esta pesquisa aponta a necessidade de expansão desses serviços, especialmente nos municípios de médio porte, de modo a garantir o cumprimento dos princípios do Sistema Único de Saúde, especialmente o princípio da integralidade da assistência.Palavras-chave: unidades de terapia intensiva, Sistema Único de Saúde, sistemas de informação em saúde, epidemiologia.


2016 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
Author(s):  
Dirceu Costa ◽  
Évelim Leal de Freitas Dantas Gomes ◽  
Kadma Damasceno Soares Monteiro ◽  
Denise Rolim Leal De Medeiros
Keyword(s):  

Objetivos: Investigar as características clínicas e observar a condução do tratamento assim como a evolução de lactentes hospitalizados por bronquiolite viral aguda (BVA) em um hospital geral com níveis de complicações abaixo dos encontrados na literatura e detectar possíveis tratamentos de maior eficácia para esta população com base nestes dados. Métodos: Estudo retrospectivo dos 5 últimos períodos epidêmicos de crianças com diagnóstico de BVA hospitalizadas. Foram excluídos lactentes > 2 anos que tenham sido hospitalizados previamente com história de sibilos ou com outro diagnóstico confirmado. Foram avaliadas características demográficas como idade, gênero, local de internação, tempo de hospitalização, necessidade de suporte ventilatório, tempo de oxigeno terapia, resultados da amostra do vírus sincicial respiratório e tratamentos utilizados. Resultados: Dos 70 lactentes avaliados, 3 foram excluídos do estudo. Dos 67 lactentes, (98,5%) tinham menos de um ano de idade e 44(64,68%) eram < 6 meses. Todos os pacientes (100%) foram submetidos à fisioterapia respiratória, 5 (7,4%) necessitaram de internação em terapia intensiva, um necessitou de ventilação mecânica invasiva (1.5%) e 5 (7.4%) de ventilação não invasiva com uma taxa de sucesso de 80%. Conclusão: A menor necessidade de internação em UTI, assim como de suporte ventilatório em relação aos dados descritos na literatura pode estar relacionada aos tratamentos adotados especialmente nas técnicas de fisioterapia empregadas nestes lactentes.Palavras-chave: bronquiolite, vírus sincicial respiratório, cuidados intensivos, modalidades de Fisioterapia.


2019 ◽  
Vol 8 (12) ◽  
pp. e468121941
Author(s):  
Isabella Ruckl Sampaio ◽  
Thayná Kelly Venites Ferrari ◽  
Thalita Paula Toso ◽  
Larissa Marinho Duarte ◽  
Lidiane Cristina Luzzi ◽  
...  
Keyword(s):  

Introdução: A terapia nutricional enteral (TNE) é essencial para recuperar ou manter o estado nutricional do paciente. Porém, pode não garantir o alcance das necessidades nutricionais e pode gerar diversas complicações. Visando o melhor atendimento ao paciente, foram criadas ferramentas de qualidade como os indicadores de qualidade em terapia nutricional enteral (IQTNE). Objetivos: Analisar IQTNE em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Métodos: Estudo retrospectivo composto por dados coletados durante oito meses, dos prontuários de pacientes sob TNE que estiveram internados em uma UTI de um hospital privado. Os IQTNE analisados foram: (1) frequência de realização de triagem nutricional; (2) frequência de dias de administração adequada de energia; (3) frequência de dias de administração adequada de proteína; (4) frequência de diarreia; (5) frequência de saída inadvertida de sonda de nutrição; (6) frequência de obstrução de sonda de nutrição e (7) taxa de adequação do volume infundido em relação ao prescrito. Resultados: A amostra incluiu dados de 122 pacientes sob TNE com média de idade de 76,9±16,4 anos e 29,9±28,6 dias de internamento. O IQTNE (1) evidenciou média de 97,3±3,1%, o IQTNE (2) 88,1±3,8%, IQTNE (3) 89,8±4,8%, o IQTNE (4) 9,2±6,3%, contudo, obteve não conformidade em 50% dos meses analisados, IQTNE (5) 3,9±2,2%, com inadequação em 25% dos meses analisados, IQTNE (6), 0,8±1,5% e o IQTNE (7) obteve 94,3±3,3% de adequação. As intercorrências observadas influenciaram negativamente a adequação da TNE instituída. Conclusão: Em média, todos os IQTNE analisados atingiram a meta pré-estabelecida, entretanto, atenção deve ser dada quanto à sintomatologia de diarreia e saída inadvertida da sonda de nutrição.


2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e373997107
Author(s):  
Julyane Sampaio Trindade ◽  
Euzalice Gonçalves da Silva ◽  
Gleciane de Sousa Furtado ◽  
Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho ◽  
Dandara de Fátima Ribeiro Bendelaque ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivo: Verificar a prevalência de infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes adultos atendidos em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Estudo descritivo, epidemiológico, retrospectivo com abordagem quantitativa sobre a ocorrência de IRAS na unidade de terapia intensiva adulta, em um hospital das Forças Armadas de Belém, Estado do Pará. Resultado: Foram selecionados 91 pacientes, sendo a maioria idosa, de ambos os gêneros e proveniente da internação clínica/cirúrgica. Quanto ao perfil das infecções, houve predomínio das relacionadas ao sistema respiratório com (73,6%), seguindo com o trato urinário com (17,6%) e corrente sanguínea com (3,3%). Dentre os microrganismos identificados existe o predomínio de Acinetobacter baumanni (28,6%) e Candida SP (28,6%). Os antimicrobianos mais utilizados foram: Ceftriaxona (35,5%), Tazocin (32,3%) e Vancomicina (29,0%). Conclusão: Considera-se ter alcançado seu objetivo quanto a prevalência de IRAS na UTI da instituição pesquisada, possibilitando a equipe de saúde elencar estratégicas e medidas de prevenção com maior especificidade e direcionamento voltado à realidade local. Este estudo contribuiu para o conhecimento sobre os dados de prevalência das IRAS no ambiente hospitalar tornando evidente a necessidade de maior vigilância epidemiológica das infecções em Unidade de Terapia Intensiva.


2010 ◽  
Vol 35 (2) ◽  
pp. 225-229
Author(s):  
Alexandre Luque ◽  
Camila Gabriela Garcia Martins ◽  
Marcele Siegler Santiago Silva ◽  
Fernanda de Córdoba Lanza ◽  
Mariana Rodrigues Gazzotti

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