Infecção relacionada à assistência à saúde: Prevalência em Unidade de Terapia Intensiva Adulto

2020 ◽  
Vol 9 (9) ◽  
pp. e373997107
Author(s):  
Julyane Sampaio Trindade ◽  
Euzalice Gonçalves da Silva ◽  
Gleciane de Sousa Furtado ◽  
Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho ◽  
Dandara de Fátima Ribeiro Bendelaque ◽  
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Keyword(s):  

Objetivo: Verificar a prevalência de infecções relacionadas à assistência à saúde em pacientes adultos atendidos em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: Estudo descritivo, epidemiológico, retrospectivo com abordagem quantitativa sobre a ocorrência de IRAS na unidade de terapia intensiva adulta, em um hospital das Forças Armadas de Belém, Estado do Pará. Resultado: Foram selecionados 91 pacientes, sendo a maioria idosa, de ambos os gêneros e proveniente da internação clínica/cirúrgica. Quanto ao perfil das infecções, houve predomínio das relacionadas ao sistema respiratório com (73,6%), seguindo com o trato urinário com (17,6%) e corrente sanguínea com (3,3%). Dentre os microrganismos identificados existe o predomínio de Acinetobacter baumanni (28,6%) e Candida SP (28,6%). Os antimicrobianos mais utilizados foram: Ceftriaxona (35,5%), Tazocin (32,3%) e Vancomicina (29,0%). Conclusão: Considera-se ter alcançado seu objetivo quanto a prevalência de IRAS na UTI da instituição pesquisada, possibilitando a equipe de saúde elencar estratégicas e medidas de prevenção com maior especificidade e direcionamento voltado à realidade local. Este estudo contribuiu para o conhecimento sobre os dados de prevalência das IRAS no ambiente hospitalar tornando evidente a necessidade de maior vigilância epidemiológica das infecções em Unidade de Terapia Intensiva.

2008 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 280 ◽  
Author(s):  
Cinthia Passos Assumpção Pedroso ◽  
Vera Lúcia Jornada Krebs
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O objetivo deste estudo foi descrever as complicações da candidíase sistêmica em recém-nascidos admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), durante um período de 10 anos. Um estudo observacional foi realizado com 60 recém-nascidos admitidos na UTIN 1994-2003. A freqüência de candidíase foi de 1,8% e houve um predomínio do sexo masculino recém-nascidos prematuros. Baixo peso ao nascer ocorreu em 63,3% dos recém-nascidos, com 50% deles com peso inferior a 1500 gramas, e dentre esses, 23,3% pesaram < 1000g. Os achados clínicos mais freqüentes foram os sintomas respiratórios, anormalidades na temperatura, letargia, hepatomegalia e esplenomegalia. As espécies de Candida identificadas foram C.albicans (83,3%), C. tropicalis (6,7%), C.parapsilosis (5%) e C.glabrata (1,7%). Ocorreram complicações em 85% dos casos: infecção do trato urinário (66,7%), pneumonia (56,7%), meningite (13,3%), endocardite (13,3%), trombose venosa profunda (10%), endoftalmite (6,7%) e abscesso renal (1,7%). A taxa de mortalidade foi de 33,3%. Os autores concluíram que a freqüência de complicações por candidíase sistêmica foi alta, com lesões detectadas em vários órgãos e sistemas, o que provavelmente contribuiu para a alta mortalidade observada na população estudada. Os resultados obtidos mostram a importância da investigação sistemática de complicações multissistémicas em todos os recém-nascidos que tenham cultura positiva para Candida sp.


Author(s):  
Fernando A. Messina ◽  
Emmanuel Marin ◽  
Mario Valerga ◽  
Roxana Depardo ◽  
Viviana Chediak ◽  
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En diciembre de 2019 se identificó en Wuhan, China, un nuevo coronavirus denominado SARS-CoV-2, agente causal de la epidemia de neumonía atípica COVID-2019, que el 11 de marzo de 2020 fue declarada pandemia por la OMS. Hasta el 30 de septiembre de 2020, en Argentina fueron confirmados 751.001 casos y más de 16.937 muertes.La frecuencia y el impacto de las coinfecciones que afectan a los pacientes infectados por SARS-Cov-2 se ha estudiado junto con el avance de la pandemia. Entre las debidas a hongos se encuentran las fungemias por Candida sp, la aspergilosis invasora, las micosis sistémicas endémicas y la neumocistosis. Presentamos las distintas coinfecciones micosis-COVID-19 que fueron asistidas en nuestra institución entre abril y septiembre de 2020, y se realiza un análisis de las características de estas infecciones en pacientes con y sin sida. En este período se internaron 2837 pacientes, 2287 tuvieron diagnóstico confirmado de COVID-19. La coinfección de COVID-19 con micosis pulmonares o sistémicas fue menor al 1%. Dieciocho pacientes presentaron infecciones fúngicas pulmonares o sistémicas. Ocho padecieron candidemias, cinco criptococosis meningeas, dos histoplasmosis, dos aspergilosis invasoras agudas probables y una aspergilosis pulmonar crónica. La estadía prolongada en terapia intensiva facilitó las fungemias por Candida sp, los casos de histoplasmosis y criptococosis parecen relacionarse con la enfermedad avanzada por VIH y no con COVID-19. Los enfermos con un componente inflamatorio basal alto con neumonía grave por coronavirus se relacionan más con micosis invasoras que los enfermos VIH positivos con niveles bajos de LTCD4+.


2020 ◽  
Vol 12 (8) ◽  
pp. e3497
Author(s):  
Jéssica Mayara de Medeiros Tavares ◽  
Micheline Veras de Moura ◽  
Marina Martins Teixeira ◽  
Francisco Hudson da Rocha Costa ◽  
Isabelle Katherinne Fernandes Costa ◽  
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Objetivo: Analisar a incidência de infecção urinária em pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, em uso de cateter vesical de demora. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa, realizado em maio de 2019, em um hospital de ensino credenciado ao sistema único de saúde, na Região Nordeste do Brasil. A coleta foi realizada no banco de dados do serviço de controle de infecção relacionada à assistência à saúde, referente aos casos de infecção urinária registrados de janeiro a dezembro de 2017. Resultados: Houve 105 registros de infecções urinárias entre os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, sendo Cândida sp. (35,4%), Klebsiella sp. (21,9%) e Escherichia coli (14,2%), os microrganismos isolados com maior frequência em uroculturas. Conclusão: A incidência de infecção urinária foi superior à média esperada, o que justifica a necessidade de implementar medidas de prevenção, enquanto importante meta, para promover a segurança do paciente e melhorar a qualidade assistencial.


2018 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 61
Author(s):  
Camila Santana Pimentel ◽  
Daniela De Carvalho Nunes ◽  
Isaiane Santos Bittencourt ◽  
Rudval Sousa Da Silva ◽  
Isis Cristiane Marques Dos Santos ◽  
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Objetivo: descrever as principais características das infecções hospitalares em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Estudo descritivo de revisão de literatura, que utilizou a busca eletrônica, nas bases de dados científicas e análise e interpretação dos dados com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Resultado: Delimitaram-se três categorias: Tipos de transmissão das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em neonatos; Principais microrganismos presentes nas infecções em neonatos; e Recomendações para controle e prevenção de infecções em neonatos. Verificou-se que a transmissão destas infecções dividem-se em transplacentárias; precoce, de provável origem materna; e tardias, de origem hospitalar. Dentre os microrganismos mais relatados na literatura estão o Staphylococcus coagulase negativa, Staphylococcus aureus, Klebsiela pneumoniae, Candida sp e Pseudomonas aeruginosa. E as principais formas de controle e prevenção envolvem a lavagem, o uso controlado de antimicrobianos e a orientação aos pais e responsáveis quanto ao manuseio do neonato.  Conclusões: Tais constatações podem contribuir para a ampliação do conhecimento dos profissionais que atuam nas Unidades de Terapias Intensivas Neonatais, possibilitando uma assistência de qualidade aos recém-nascidos.Palavras chaves: Assistência à saúde. Infecção. Infecção Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.


2018 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 138-161
Author(s):  
Fernando Amorim Cunha ◽  
Acácia Felícia de Sousa Oliveira
Keyword(s):  

2019 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 12
Author(s):  
Manuella Fernanda De Souza ◽  
Jéssica Caxias Bento ◽  
Clarice Santana Milagres

A morte encefálica (ME) representa a ausência de funcionamento cerebral, no qual há inexistência de atividade elétrica na região do encéfalo e o paciente somente consegue sobreviver devido a meios artificiais, permanecendo com a função cardiorrespiratória intacta temporariamente. O enfermeiro tem importante papel na identificação, notificação e captação de órgãos de pacientes com este diagnóstico, atuando na comunicação com a família para que eles possam decidir sobre aceitar ou recusar a doação de órgãos. Objetivo: Verificar a percepção dos enfermeiros intensivistas diante da morte encefálica e da doação de órgãos. Métodos: Pesquisa qualitativa convergente assistencial, realizada em um hospital público no interior do Estado de São Paulo. Foram selecionados enfermeiros intensivistas que atuam neste setor de Unidade de Terapia Intensiva adulto. Para a pesquisa, foi realizada uma entrevista com questões norteadoras discursivas, e, posteriormente, utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. Nesta proposta, a categorização foi utilizada e empregada a representatividade. Resultados: Da análise das transcrições das entrevistas obtidas emergiram três categorias temáticas: percepção dos enfermeiros para lidar com a morte; preparo do enfermeiro intensivista sobre a morte e seus critérios de definição; e processo de trabalho do enfermeiro na efetividade do processo de doação de órgãos para transplante. Conclusão: O presente estudo proporcionou a percepção do enfermeiro intensivista diante da morte encefálica e da doação de órgãos. O processo de trabalho deste profissional consta, entre diversas atividades, realizar uma assistência de qualidade ao indivíduo em ME, reconhecer os sinais e sintomas da ME, realizar os cuidados ao corpo e, por fim abordar os familiares de forma empática e humana, assim como orientá-los, sobre a doação de órgãos. Diante desta última ação, o êxito de um futuro transplante pode ser possível.Palavras-chave: morte encefálica, transplantes, unidades de terapia intensiva.  


2019 ◽  
Vol 18 (5) ◽  
pp. 650
Author(s):  
José Melquiades Ramalho Neto ◽  
Aran Rolim Mendes De Almeida ◽  
Luípa Michele Silva ◽  
Renata Andréa Pietro Pereira Viana ◽  
Maria Miriam Lima Da Nóbrega
Keyword(s):  

Introdução: A sepse é definida pela presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida decorrente de uma resposta imune desregulada do organismo à infecção, podendo progredir para choque séptico diante de acentuadas anormalidades circulatórias, celulares e metabólicas. Objetivo: Conhecer a atuação de enfermeiros intensivistas de uma Unidade de Terapia Intensiva Geral no tocante aos cuidados com o paciente séptico. Métodos: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, realizado com 12 enfermeiros de um hospital escola do município de João Pessoa/PB, Brasil, no período de outubro a novembro de 2015. Para a apreensão do material empírico, utilizou-se um formulário estruturado, sendo o material tratado por meio da técnica de análise de conteúdo temática categorial. Resultados: Da análise qualitativa emergiram duas categorias: compreensão sobre a sepse e cuidados intensivos ao paciente com sepse. Os depoimentos dos enfermeiros intensivistas revelaram adequado conhecimento sobre a sepse, com ações embasadas na Campanha Sobrevivendo à Sepse e na própria experiência clínica. Conclusão: Os cuidados intensivos deixaram transparecer, de modo enfático, que o reconhecimento precoce dos diferentes espectros clínicos da sepse por enfermeiros torna-se relevante tanto para o diagnóstico quanto para as definições rápidas dos planos terapêuticos e estratégias de monitorização dos pacientes.Palavras-chave: sepse, cuidados de enfermagem, unidades de terapia intensiva, assistência centrada no paciente.


2018 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 266
Author(s):  
Joilma Santos Passos ◽  
Ester De Almeida Souza ◽  
Elzo Pereira Pinto Junior ◽  
Sílvia Morgana Araújo De Oliveira ◽  
Rhaine Borges Santos Pedreira
Keyword(s):  

A transição epidemiológica e demográfica em curso no país impacta em novos desafios para a oferta de serviços de saúde, com aumento da demanda por assistência em alta complexidade, especialmente em leitos de Unidades de Terapia Intensiva. O objetivo deste estudo foi descrever a distribuição de leitos de terapia intensiva adulto na Bahia. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, cuja unidade de análise foi a Bahia, de 2005 a 2014. A fonte dos dados acerca da disponibilidade dos leitos foram as informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Os resultados evidenciaram aumento na quantidade de leitos, tanto públicos quanto privados, sendo maior o crescimento proporcional nos leitos públicos. Apesar desse achado, em todos os anos estudados, a maioria dos leitos se concentrava na capital do estado. O estudo demonstrou a existência de vazios assistenciais na oferta de leitos de terapia intensiva na Bahia, apesar da melhoria na oferta desses serviços no interior do Estado. Esta pesquisa aponta a necessidade de expansão desses serviços, especialmente nos municípios de médio porte, de modo a garantir o cumprimento dos princípios do Sistema Único de Saúde, especialmente o princípio da integralidade da assistência.Palavras-chave: unidades de terapia intensiva, Sistema Único de Saúde, sistemas de informação em saúde, epidemiologia.


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