scholarly journals (anti)feminismo nas representações da virilidade na imprensa ilustrada humorística (Brasil e Argentina, 1904-1918)

2021 ◽  
Vol 21 (31) ◽  
pp. 257-292
Author(s):  
Thaís Batista Rosa Moreira
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Este artigo tem por objetivo analisar uma série de representações ligadas ao que se entendia como virilidade no início do século XX. O período em questão é um momento-chave na história da imprensa como um todo: com os maquinários cada vez mais modernos e a circulação de notícias cada vez mais fluida, diversos periódicos são editados nos grandes centros urbanos. Uma das revistas mais populares da Belle Époque era a revista ilustradas humorística. Para a nossa reflexão comparativa, tomaremos como exemplo dois periódicos desse gênero: a revista O Malho, brasileira, e a revista PBT, argentina. A tônica de suas publicações, que são nossas fontes primárias, era a da sátira e do humor, através de chistes, charges e crônicas que traziam as notícias e as novidades do mundo da política e da cultura. Nesse sentido, a questão da emancipação feminina foi um dos temas constantemente articulados e mobilizados por esses periódicos, seja demarcando um posicionamento antifeminista ou ressignificando o termo “feminismo”.

2020 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 94-125
Author(s):  
Valeria Guimarães

O artigo é um estudo sobre a Revue Franco-Brésilienne publicada em fins do século XIX no Rio de Janeiro e que reuniu nomes expressivos da intelectualidade da época. O objetivo desse artigo é analisar um dos periódicos literários que tinha como proposta explícita a cooperação binacional. A análise está focada no papel de alguns de seus editores e colaboradores na consolidação desses vínculos e na constituição de um campo cultural e literário do início do século XX sob uma perpectiva transnacional.


2004 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 109-120
Author(s):  
Klaus Kreiser
Keyword(s):  

2021 ◽  
pp. 095715582110220
Author(s):  
Loukia Efthymiou
Keyword(s):  

Le « professeur femme » est inventé en 1881 par la toute jeune IIIe République dans le cadre d’une entreprise de large envergure visant à la laïcisation du système scolaire français. Soucieux de ne point nuire au succès d’une oeuvre si importante pour la stabilité du régime même, les républicains s’emploient à faire intégrer cet être « hermaphrodite » tenant autant du masculin que du féminin à la norme. Ainsi est façonnée une nouvelle identité féminine aussi paradoxale que complexe dans la mesure où elle concilie deux extrêmes : celui de la nonne laïque entièrement vouée à ses élèves et, par ailleurs, celui de la savante, usurpatrice d’une profession définie au masculin, indépendante certes, mais au prix du sacrifice de sa féminité.


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