scholarly journals PESQUISA BIBLIOGRÁFICA SOBRE EXEMPLARES DA FLORA E FAUNA NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS, RJ

2018 ◽  
Vol 6 (10) ◽  
pp. 17-29
Author(s):  
Walas Cazassa Vieira ◽  
Anne Carulliny Monte ◽  
Patrick Cadena Teixeira

A preservação ambiental é de extrema importância para manter o equilíbrio ambiental no planeta. As unidades de conservação (UC) foram criadas no intuito de preservar o meio ambiente em diversas regiões. O Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) é uma UC que abriga grande parte da flora e da fauna da Mata Atlântica brasileira, tornando-o uma importante unidade para a preservação da natureza. O PARNASO está situado no estado do Rio de Janeiro, nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Guapimirim e Magé, tendo uma área aproximada de 20.024 hectares. Apresenta clima mesotérmico brando superúmido com temperatura média anual variando de 13° a 23°C, relevo escarpado com grande variação de altitude. No parque nascem diversos rios como: Soberbo, Bananal, Sossego, Inhomirim, Magé, Santo Aleixo, Inconha e Corujas. O parque abriga diversas espécies animais e vegetais e neste artigo estão listadas e caracterizadas 6 espécies do reino Plantae e 6 espécies do reino Animalia são elas: Adenocalymma comosum, Chorisias speciosa, Buddleja stachyoides, Phalaenopsis hybridus, Tillandsia cyane, Euterpe edulis, Nasua nasua, Procyon cancrivorus, Cerdocyon thous, Brachyteles arachnoides, Alouatta guariba, Cebus nigritus.

2002 ◽  
Vol 26 (6) ◽  
pp. 727-742 ◽  
Author(s):  
Rosângela Alves Tristão Borém ◽  
Ary Teixeira de Oliveira-Filho

Este estudo foi realizado em um fragmento de Floresta Atlântica pertencente à fazenda Biovert, no município de Silva Jardim, Rio de Janeiro. Teve como objetivos a caracterização da vegetação e a análise da estrutura da comunidade arbórea que ocorre ao longo de uma toposseqüência de um trecho de Floresta Atlântica bastante alterado antropicamente, de forma a estabelecer critérios adequados para seu manejo e sua recuperação. Para o estudo foi empregado o método de amostragem por parcelas de área fixa, distribuídas de forma sistemática, na toposseqüência. Os dados foram coletados de parcelas amostrais de 600 m², alocadas nos terços inferior, médio e superior de uma toposseqüência. Foram registrados, por espécie, os nomes vulgares e científicos e a circunferência do tronco a 1,30 m (CAP). No levantamento da composição florística foram constatadas 43 famílias, 95 gêneros e 129 espécies, obtendo-se um índice de diversidade de Shannon (H') de 4,137 nats/indivíduo. As espécies mais importantes (VI) foram Euterpe edulis, Cecropia glaziovii, Astrocaryum aculeatissimum e Piptadenia gonoacantha.


Rodriguésia ◽  
2000 ◽  
Vol 51 (78-79) ◽  
pp. 69-112 ◽  
Author(s):  
Bruno Coutinho Kurtz ◽  
Dorothy Sue Dunn de Araujo

RESUMO O trabalho apresenta os resultados do levantamento fitossociológico do componente arbóreo (DAP ≥ 5 cm) de um trecho de Mata Atlântica de encosta, na Estação Ecológica Estadual do Paraíso, Cachoeiras de Macacu, RJ. 0 clima da área é do tipo A'Ar, com temperatura média de 23,0ºC e precipitação de 2.558,4 mm anuais. O solo predominante é da classe Cambissolo. O levantamento fitossociológico foi realizado pelo método de quadrantes. Nos 150 pontos, foram amostrados 592 indivíduos vivos, distribuídos por 42 famílias, 83 gêneros e 138 espécies, e 8 mortos ainda em pé. As 5 espécies mais importantes são: Neoraputia magnifica var. magnifica, Euterpe edulis, Gallesia integrifolia, Chrysophyllum flexuosum e Calycorectes sellowianus. Myrtaceae apresenta o maior número de indivíduos (18,6% do total) e de espécies, com 27 (19,6%) das 138 levantadas. As 5 famílias de maior VI são: Sapotaceae, Myrtaceae, Rutaceae, Meliaceae e Palmae. O índice de diversidade de Shannon (H') é de 4,20 e a equabilidade (J), de 0,85. A mata apresenta dois estratos arbóreos, praticamente contínuos (1,8-18 m; 20-30 m), além de árvores emergentes (até 45 m). As distribuições de diâmetro (altura do estipe para Euterpe edulis) das principais espécies amostradas indicam regeneração abundante e estrutura populacional estável. Sugere-se que a mata encontra-se, possivelmente, em clímax ou em estágio sucessional muito próximo.


1989 ◽  
Vol 84 (suppl 4) ◽  
pp. 243-254 ◽  
Author(s):  
Anthony Érico Guimarães ◽  
Monique de Albuquerque Motta ◽  
Monique Arlé ◽  
Roberto Martins Machado ◽  
Luciene Dias Goncalves

Rodriguésia ◽  
2008 ◽  
Vol 59 (1) ◽  
pp. 259-263 ◽  
Author(s):  
Eliane de Lima Jacques

RESUMO Uma nova espécie de Begonia, endêmica da mata atlântica do Brasil, é descrita e ilustrada. Begonia lunaris é conhecida somente da sua localidade típica, Estação Ecológica Estadual do Paraíso, localizada nos municípios de Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, Rio de Janeiro, Brasil (22º2'-22º32'S e 42º50'-42º56'W), crescendo próxima às margens dos rios. Destaca-se prontamente das demais espécies brasileiras do gênero por apresentar alas da cápsula inflexas, flores alaranjadas a vermelho-alaranjadas e folhas semi-lunares. Caracteres diagnósticos, descrição, ilustração detalhada e comentários taxonômicos são fornecidos e suas afinidades são discutidas.


1995 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 271-279 ◽  
Author(s):  
Dória Maria Saiter Gomes ◽  
Raul Dodsworth Machado

São apresentados dados relativos a micromorfologia da superfície foliar de duas espécies de Gomidesia (Myrtaceae). O estudo foi realizado em indivíduos que Ocorrem na Floresta da Tijuca (Mata Atlântica), Rio de Janeiro. Atenção especial é dada ao tipo de cera epicuticular, relevo, estômatos e tri comas. Características peculiares são observadas nos tricô mas de G. spectabilis.


GEOgraphia ◽  
2014 ◽  
Vol 16 (31) ◽  
pp. 101
Author(s):  
Elizabeth Rocha De Souza ◽  
Raul Sanchez Vicens ◽  
Carla Bernadete Cruz

O conhecimento sobre o uso do solo e o estado atual da cobertura vegetal representam importantes etapas para a compreensão da dinâmica espacial em áreas com crescente supressão da vegetação e pressão antrópica. Essa característica é muito comum no Brasil, tendo em vista a diversidade biofísica em toda a sua extensão continental. Nesse sentido, o interesse sobre padrões e processos que acarretam mudanças ambientais vem recebendo grande apoio das tradicionais geotecnologias para fins de monitoramento, manejo e planejamento ambiental. Seguindo essa tendência, o presente estudo utiliza produtos oriundos de geotecnologia hiperespectral para identificar novas metodologias de análise da paisagem, nas áreas com remanescentes de vegetação de Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro.


2019 ◽  
Vol 15 (2) ◽  
Author(s):  
Thais Gulias Oliveira

Os primeiros relatos sobre o Município de Silva Jardim datam de meados do século XVIII, onde recebia o nome de Capivari, porém há grandes controvérsias sobre sua origem. Crescendo meio ao bioma de Mata Atlântica. Localizado na região das Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, microrregião da bacia do Rio São João. O presente artigo visa analisar a história de ocupação e crescimento através da exploração de recursos naturais dos períodos econômicos de exploração madeireira e agrícola do bioma de Mata Atlântica na passagem do século XVIII para o século XIX em Silva Jardim. E pontuar que esses impactos se refletem até hoje na paisagem fragmentada que recebe tentativas de recuperação.


2014 ◽  
Vol 40 (1) ◽  
pp. 88-89
Author(s):  
Tathianne Pastana de Sousa Poltronieri ◽  
Luís Antônio Siqueira de Azevedo ◽  
Jaqueline Rosemeire Verzignassi ◽  
Diene Elen Miranda da Silva

2011 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
pp. 05
Author(s):  
Leilson De Oliveira Ribeiro ◽  
Marisa Fernandes Mendes ◽  
Cristiane De Souza Siqueira Pereira

A polpa de juçaí, fruto da palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) encontrada nas áreas da Mata Atlântica e a polpa de açaí, fruto da palmeira juçara (Euterpe oleracea Martius) cultivado na Floresta Amazônica, foram caracterizadas obtendo assim sua composição centesimal, mineral e também seu teor de antocianinas. Com os resultados obtidos foi possível fazer um estudo comparativo da concentração de antocianinas das duas polpas congeladas e verificar a importância do consumo destes alimentos, classificados como funcionais, devido às propriedades antioxidantes de suas antocianinas no combate dos radicais livres no organismo humano.


Heringeriana ◽  
2019 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 01-09
Author(s):  
Andressa Bezerra ◽  
Mariana De Carvalho ◽  
Nathalie Citeli ◽  
Sergio Carvalho-e-Silva ◽  
Fábio Hepp

Previsões para um futuro próximo indicam aumento no número de espécies ameaçadas e alto risco de extinção, principalmente para espécies endêmicas de regiões impactadas, como os anfíbios do gênero Euparkerella. Recentemente, populações de Euparkerella encontradas em fragmentos florestais pouco amostrados têm apresentado evidências de que podem representar novas espécies. Nesse cenário, o objetivo desse estudo foi identificar remanescentes florestais climaticamente apropriados para a ocorrência do grupo através de modelos de distribuição potencial, apontando regiões não exploradas visando localizar populações que podem representar espécies desconhecidas. Os modelos foram gerados com o algoritmo Maxent e apontaram adequabilidade para a região sul, centro e norte do estado Rio de Janeiro, e centro e sul do estado do Espírito Santo, regiões amplamente atingidas por ações antrópicas. Os resultados indicam que o gênero Euparkerella tem sua distribuição real subestimada, e que espécies ainda não descritas podem já estar sob ameaça.


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