scholarly journals Popular es radical. Anticlericalismo y sexo libre en la literatura de cordel española (siglos XVIII-XIX)

2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 533-541
Author(s):  
Carmen Espejo-Cala ◽  
Inmaculada Casas-Delgado
Keyword(s):  

En este trabajo hemos analizado un corpus constituido por 100 pliegos sueltos. Nuestro objetivo es determinar si la calificación de conservadurismo con la que se caracteriza generalmente a la literatura de cordel española puede ser matizada a la luz de otras interpretaciones historiográficas, que conceden a la prensa popular la condición de radical. Hemos realizado un análisis de contenido en el que hemos localizado elementos propios del anticlericalismo o del discurso irreligioso, por un lado, y de la proclamación de una moral sexual relajada, por otro. Nuestra conclusión es que en la literatura de cordel puede documentarse la aspiración a hacer visibles otros modelos de comportamiento religioso y sexual, lo que permite hablar de un cierto grado de radicalismo ideológico.

2019 ◽  
Author(s):  
Cristolesson Amorin Sales ◽  
Almir da Veiga Araújo ◽  
Lisandra Oliveira Rafael Soares ◽  
Patrícia Batista Barra Medeiros Barbosa
Keyword(s):  

América ◽  
2003 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 99-106
Author(s):  
Nina Gerassi-Navarro
Keyword(s):  

1996 ◽  
Author(s):  
Vilma Mota Quintela
Keyword(s):  

2014 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 830-840
Author(s):  
Onã Silva
Keyword(s):  

Objetivo: Desenvolver pesquisa sobre conhecimento estético narrando histórias da enfermagem revitalizadas pela literatura de cordel. Método: Realizou-se pesquisa qualitativa e adotou-se a questão norteadora: É possível narrar a história da enfermagem produzindo conhecimento revitalizado pelo cordel? Levantaram-se fontes primárias utilizando critério de inclusão referencial: textos históricos, biografias, literaturas de cordel e outros dados. Utilizou-se processo criativo e complexo construindo o material de ressignificação estético-cordelizada. Resultados: Analisaram-se diversas referências como artigos, livros, legislações e teses. Utilizou-se o regramento da sextilha produzindo um projeto literário contendo quatro capítulos e 28 cordéis. Participaram da pesquisa a autora, consultor de cordel, ilustrador, designer. Conclusão: As produções criativas fomentam o desenvolvimento científico e o cordel permite produzir conhecimento e divulgação estético-histórica sobre a enfermagem. Sem dúvida, que esta pesquisa cordelizada contém ineditismo, inovação e criatividade para a ciência-arte. Descritores: Enfermagem, História da enfermagem, Pesquisa em enfermagem, Educação em enfermagem.


Author(s):  
Ivanaldo Da Silva Santos ◽  
Francisca Aline Dias
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 O presente estudo tem por objetivo analisar o interdiscurso e o Ethos Discursivo na concretude da Literatura de Cordel, observando, dentro do discurso do enunciador, como o ethos de Padre Cícero é construído. Nesse intento, partiremos do seguinte questionamento: Como se dá a construção do ethos discursivo da figura de Padre Cícero na Literatura de Cordel? Para isso teremos como corpus de pesquisa dois folhetos de cordel que tem como título Cinco respostas para cinco perguntas sobre Padre Cícero, Batista (1998); Padrim Cícero, o Cearense do século, Santos (1963). Esse estudo é orientado a partir das teorias da análise do discurso de vertente francesa, sobretudo os estudos de Dominique Maingueneau (1989, 200, 2008, 2015). Já no que diz respeito aos estudos da Literatura de Cordel buscaremos apoio em autores como Potier (2013), Acopiara (2012), Slater (1984). Assim, a partir das nossas análises observamos que na concretude da Literatura de Cordel há um espaço interdiscursivo, no qual o mesmo é responsável pela resignação da imagem de Padre Cícero, assim como verificamos que o ethos de Padre Cícero, é um ethos pré – construído. 


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 12-46
Author(s):  
Maria Ignez Novais Ayala

Considerações sobre a Literatura de Folhetos / Literatura de Cordel como uma literatura em processo, viva, que tem passado por várias mudanças, desde seu período de formação e produção de folhetos em vários estados do Nordeste. São destacados diferentes exemplos, dentre eles, os épicos manuscritos, colhidos por Euclides da Cunha durante a Guerra de Canudos, escritos para serem oralizados. O estudo centra-se na característica específica de ser uma literatura feita, mais para “os ouvidos” que para os olhos, desde o início, o que seria difícil de provar sem os estudos de vários pesquisadores e da leitura de folhetos existentes na coleção “Cordéis de Mário de Andrade”. Esta coleção integra publicações de outros estados e de alguns países, em que se faz uso da mesma “fórmula editorial”, identificada pelo tipo de edição em brochura, com capa de papel na cor branca ou colorido e miolo em papel jornal, mas contendo uma produção bem diferente do que se conhece como literatura de cordel. A coleção de Mário de Andrade também foi uma fonte fundamental para estudar a variação de denominações utilizadas pelos poetas populares nordestinos e, ainda, por fornecer o material que foi ponto de partida para dois ensaios de Mário de Andrade. Outra questão aqui desenvolvida diz respeito ao público tradicional constituído por leitores/ouvintes ou ouvintes/leitores, encontrados em pesquisas de campo, que trazem em sua memória uma ou mais histórias, publicadas em folhetos, decoradas, quando ainda eram crianças, mas que afloram sempre que surge uma oportunidade para “dizer” os versos ou cantá-los.


2017 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 71-82
Author(s):  
José Welton Ferreira dos Santos Junior ◽  
Rejane Vecchia da Rocha e Silva
Keyword(s):  

Este artigo apresenta uma leitura sobre o tema da migração na literatura de cordel. Para tanto, foram analisados alguns textos literários em diálogo com estudos sobre as migrações internas no Brasil, considerando o contingente de nordestinos que se deslocaram do Nordeste em direção às grandes capitais do Brasil. Foram problematizadas, ainda, as estratégias de construção identitária e as subjetividades evidenciadas a partir da análise de algumas representações elaboradas nos textos populares, tendo em vista as especificidades históricas e sociais da diáspora nordestina.


1969 ◽  
Vol 13 (1) ◽  
pp. 84-95
Author(s):  
Luzia Rita Nunes de Lira ◽  
José Hélder Pinheiro Alves

Nos últimos anos, com o advento dos estudos culturais, que passaram a valorizar a literatura produzida por grupos marginais e classes populares, a literatura de cordel passou a ter uma visibilidade maior e começou a ser levada com mais frequência para o espaço escolar. Como qualquer gênero literário, a literatura de folhetos também pode ser um instrumento na formação de leitores. Neste artigo, refletimos sobre um experimento realizado no ensino médio com a literatura de cordel. Analisamos e relatamos o momento de recepção do folheto O dinheiro, de Leandro Gomes de Barros. Um dos objetivos do trabalho é refletir sobre a atualidade e a recepção de cordéis satíricos com leitores em formação. Para o estudo analítico do cordel nos embasamos em Bakhtin (2008), Northrop Frye (1957) que trazem importantes reflexões sobre sátira. Quanto ao trabalho com a literatura em sala de aula nos apoiamos nas contribuições de estudiosos como Lúcio e Pinheiro (2012); Cosson (2009) e Colomer (2007). Os resultados revelam a atualidade do folheto, uma vez que possibilitou uma atualização de temas como a corrupção, a desonestidade e a esperteza.


Author(s):  
Fernanda Moraes D’Olivo ◽  
Suzy Lagazzi
Keyword(s):  

Este artigo apresenta uma análise do funcionamento da estereotipia e do ritmo na literatura de cordel. Tomamos como fundamentação teórica e metodológica a Análise de Discurso materialista. Para a constituição do corpus discursivo utilizamos folhetos nordestinos que retratam a figura feminina. Esses folhetos se encontram no acervo de Literatura de Cordel do CEDAE/UNICAMP. Compreendemos, nesta análise, que o entrecruzamento entre o ritmo e a estereotipia produz um efeito de ludicidade que permite que a moral, constitutiva dos discursos do cordel, circule mais facilmente entre os interlocutores.


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