euclides da cunha
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(FIVE YEARS 55)

H-INDEX

6
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 15 (58) ◽  
pp. 167-176
Author(s):  
Paulo Victor Da Silva Costa ◽  
Diórgenes Gonçalves dos Santos

Resumo: O presente estudo objetiva analisar as práticas pedagógicas dos educadores, bem como suas visões sobre a inclusão de estudantes com deficiência na Escola Estadual Euclides da Cunha, no município de Parnamirim-PE. Para isto foi aplicado questionários semiestruturados, onde professores que atendem a este público na sala multifuncional responderam sobre questões direcionadas a temática em estudo e a realidade vivenciada na unidade escolar em pesquisa. Os resultados alcançados mostram que a instituição busca trabalhar oferecendo o melhor a esses alunos, porém ainda existe a necessidade de melhorias, em aspectos como a formação dos professores não capacitados para lidar com os alunos com necessidades educacionais especiais. A análise dos resultados permite concluir que a escola dispõe de espaço físico adequado, material didático adaptado e mesmo diante de algumas dificuldades, esses alunos têm um bom relacionamento com os professores e demais colegas.Palavras-Chave:  Inclusão, Necessidades educacionais especiais, Práticas docentes Abstract:This study aims to analyze the pedagogical practices of educators, as well as their views on the inclusion of students with disabilities in the Euclides da Cunha State School, in the municipality of Parnamirim-PE. For this, semi-structured questionnaires were applied, where teachers who serve this audience in the multifunctional room answered questions directed at the theme under study and the reality experienced in the school unit under study. The results achieved show that the institution seeks to work by offering the best to these students, but there is still a need for improvements in aspects such as the training of teachers who are not qualified to deal with students with special educational needs. The analysis of the results allows us to conclude that the school has adequate physical space, adapted teaching material and even in the face of some difficulties, these students have a good relationship with the teachers and other colleagues. Keywords: Inclusion, Special educational needs, Teaching practices


2021 ◽  
pp. 10-11
Author(s):  
Paulo Moreira Pinto
Keyword(s):  
De Se ◽  

A literatura científica amazônica, amplíssima, reflete bem a fisiografia amazônica: é surpreendente, preciosíssima, desconexa. Quem quer que se abalance a deletreá-la, ficará, ao cabo desse esforço, bem pouco além do limiar de um mundo maravilhoso. (Euclides da Cunha). O livro intitulado “Interdisciplinaridade em áreas protegidas e suas proximidades: usos e sustentabilidade” nos convida a uma reflexão necessária e importante neste momento singular da história da conservação ambiental brasileira e amazônica. Acaba-se de realizar a tão esperada 26ª Conferência das Partes (COP26), também denominada Conferência do Clima, organizada desde 1995 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com objetivo de combater às mudanças climáticas em uma perspectiva de colaboração entre os países preocupados com a temática. Objetivamente, a COP26 pretende zerar as emissões de carbono até 2050 e, consequentemente, reprimir o aumento da temperatura da terra e mantê-la inferior a 1,5ºC. Neste conjunto, o esforço intelectual de professores, cientistas e profissionais que atuam na gestão, na pesquisa e na produção acadêmica sobre as áreas protegidas é condição mais do que louvável, é imprescindível. Também é digno de nota, que as questões ambientais não cabem em uma perspectiva disciplinar, uma vez que envolve olhares e saberes múltiplos. Nesse sentido, a utilização da abordagem interdisciplinar envolve a busca de parcerias, a confrontação de ideias, a percepção das experiências e o seu cotejamento por semelhanças ou diferenças. Assim, a interdisciplinaridade toma força motriz para desvendar problemáticas nas Ciências Ambientais, fazendo relembrar a organização de textos realizadas por Arlindo Philippi Junior (2000), bem como o “Fio que une as pedras”, outra organização de textos conduzidos por Aliana Fernandes (2002). Não cabem dúvidas de que se debruçar sobre um tema tão instigante envolve esforços que não se esgotam em si mesmo, muito pelo contrário, abrem possibilidades novas e que devem ser “perseguidas” – aqui relembrando um termo muito utilizado por Euclides da Cunha (1866-1909) – permanentemente. Por falar em Euclides da Cunha e em Paraíso Perdido, a Amazônia, infelizmente, há muito deixou de sê-lo e o processo do desmatamento é um objetivo perseguido por diversas organizações com intuito de interrompê-lo. A inserção da Amazônia ao capital internacional, via as atividades de globalização dos mercados, transformou o território em produtor de commodities trazendo consequências nefastas para a Amazônia e para os amazônidas. Tal inserção, como se observará nos textos deste estimulante livro, desvenda a fixação da globalização corroendo e subtraindo os recursos naturais em todo o território brasileiro. Nesta perspectiva, os usos e a sustentabilidade dos recursos naturais prescindem de um novo olhar sobre o valor da floresta em pé e a prospecção de alternativas que possam levar à resoluções de conflitos entre os povos originários e o advento de novas práticas de reprodução social. Tais práticas dizem respeito às possibilidades de inclusão em atividades menos poluidoras como, por exemplo, o Turismo. Nessa arena de reflexão, o Turismo tem demonstrado ser um campo fértil para estudos interdisciplinares como demonstram os textos a seguir, que unem disciplinas diversas como a Biologia, o Direito e a Ciência Ambiental. Os escritos aqui reunidos e as análises propostas contribuem para a democratização dos debates acerca do processo de criação das áreas protegidas brasileiras e as orientações para a determinação dos seus tipos de manejo. É um debate de amplo espectro, pois propõe um olhar aguçado às possibilidades de administração e gestão participativas, bem como convidam a pensar às inovações técnicas e comunicacionais. Não cabem dúvidas de que a coletânea, projetada para o formato de e-book, lançará questões pertinentes às crises climáticas que atingem o planeta de norte a sul. Por fim, parabeniza-se aos colegas envolvidos no desafio de publicizar e oportunizar a democratização dos conhecimentos adquiridos na produção acadêmica do Grupo de Pesquisa “Áreas Protegidas da Amazônia: usos e sustentabilidade”.


Author(s):  
Ana Luiza Fernandes ◽  
João Queiroz
Keyword(s):  

Os Sertões de Euclides da Cunha são um projeto intermidiático e multimodal. Sua "tecnografia própria", como Euclides a projeta em carta a José Veríssimo, "corporifica-se" numa "transgressão de gêneros" (cf. Haroldo de Campos), e requer o uso de mapas e fotografias. Como fotolivro de literatura brasileira, trata-se de nosso mais notável experimento de "literatura expandida", híbrida. Há, em Os Sertões, ao menos dois níveis de descrição que não devem ser confundidos nas análises. Sua macroestrutura, concebida como um projeto intermidiático, que intercala, ao longo de mais de 600 páginas, imagens de cartógrafos-engenheiros, e fotos do acervo de Flávio de Barros. Essa arquitetura depende da microestrutura de interação local texto-imagem, uma propriedade que chamamos de co-localização. Nosso foco, neste artigo, concentra-se na macroestrutura da obra. Cinco edições foram diretamente comparadas (1902, 1903, 1905, 1933, 2016).


Conjecturas ◽  
2021 ◽  
Vol 21 (3) ◽  
pp. 330-351
Author(s):  
Preciliana Barreto de Morais ◽  
José Batista de Lima ◽  
Helza Ricarte Lanz ◽  
Rosendo Freitas de Amorim ◽  
Pedro Victor Moura Lima ◽  
...  
Keyword(s):  

Os fenômenos do cangaço e do messianismo têm estimulado uma grande quantidade de elaborações intelectuais e interpretações. Nesse panorama de produções é possível verificar algumas tendências que se configuram a partir de obras paradigmáticas. Tal é o caso do livro Cangaceiros e Fanáticos, do jornalista e escritor cearense Rui Facó, que contribuiu decisivamente para a projeção de um padrão de análise acerca dos fenômenos em questão. O presente artigo busca analisar como Rui Facó aborda os movimentos populares apresentados em Cangaceiros e Fanáticos, inserindo o autor e sua obra no panorama mais amplo dos intérpretes do cangaço e da religiosidade popular, tendo em vista as contribuições e os limites de seu pensamento. Nesse contexto, a pesquisa bibliográfica ora empregada buscou evidenciar as interlocuções do autor com outras produções e tendências interpretativas. Em Cangaceiros e fanáticos, Rui Facó desenvolve um intenso diálogo com a perspectiva de análise consagrada por Euclides da Cunha, com a qual compartilha o tom de denúncia e o desapreço às manifestações da religiosidade popular sertaneja. Estas, tais como as investidas dos bandos de cangaceiros, comporiam o quadro de atraso e ignorância característico dos sertões nordestinos do final do século XIX e início do XX. Contudo, a interpretação de Facó, diferentemente do discurso euclidiano, não incorre em determinismos raciais e ambientais para compreender a sociedade sertaneja. O enfoque analítico de Cangaceiros e fanáticos concentra-se nas dinâmicas socioeconômicas que vigoravam na região Nordeste, com especial destaque para a estrutura fundiária, questão basilar na abordagem de Facó.


Author(s):  
Otávio Ávila
Keyword(s):  

O artigo tem por objetivo refletir sobre o estatuto da estrangeiridade do sertanejo na obra máxima de Euclides da Cunha. Utilizando conceitos de teóricos das migrações, discute-se a contribuição que a obra dá ao tema a partir das próprias contradições existentes nela sobre a alteridade, a pureza e a nacionalidade construídas a partir do pensamento positivista que dominava os intelectuais desse período e refletia nas formas midiáticas da imprensa. Ao fim, é feita uma reflexão dos rumos da “grande imprensa” nos dias de hoje e as novas formas de representação popular.


Tematicas ◽  
2021 ◽  
Vol 29 (57) ◽  
pp. 149-182
Author(s):  
Alan Osmo
Keyword(s):  

Quase cem anos separam a Guerra de Canudos (1896-1897) e o massacre do Carandiru (1992). Entretanto, é possível fazer aproximações entre esses episódios marcantes da história do Brasil. Ambos foram crimes cometidos pelo Estado, a partir de ordens de governantes, e contaram com enorme aparato repressivo. Simbólico também que ambos passaram por uma tentativa por parte do Estado de um esquecimento oficial da violência cometida, por meio da destruição dos espaços palcos dos massacres: Canudos sendo inundada para fazer o açude Cocorobó em 1969, e a penitenciária do Carandiru sendo implodida para fazer o Parque da Juventude, a partir de 2002. A proposta deste trabalho é a de discutir nesses casos de massacres a importância que obras literárias tiveram em relação à memória desses crimes. No caso do Massacre de Canudos: Os sertões, de Euclides da Cunha; no caso do Massacre do Carandiru: “Diário de um detento”, de Racionais MC’s. A discussão sobre essas obras para a memória se torna ainda mais relevante quando levamos em conta que o Brasil tem sistematicamente falhado em julgar crimes cometidos pelo próprio Estado. Sem desconsiderar as diferenças significativas entre o livro de Euclides da Cunha e a canção dos Racionais MC’s, proponho discutir como a literatura foi convocada, nesses casos, a se posicionar diante da história brasileira, denunciando crimes cometidos pelo Estado que corriam, e ainda correm, o risco de serem silenciados e apagados.


Tematicas ◽  
2021 ◽  
Vol 29 (57) ◽  
pp. 117-148
Author(s):  
Douglas Vinícius Souza Silva
Keyword(s):  

A quem serve o discurso de que o racismo no Brasil é velado ou de que o racismo inexiste neste país formado pela miscigenação? Esse discurso se faz presente na sociedade brasileira, é difundido pela mídia e por líderes políticos, e ganhou espaço em polêmicas recentes. Partindo dessa questão, o artigo propõe uma análise qualitativo-interpretativista de quatro tweets de um representante político e de falas e textos veiculados nos meios midiáticos nacionais, buscando compreender as raízes desse discurso e suas implicações na sociedade brasileira. Para isso, parto de uma revisão bibliográfica histórica sobre intérpretes do Brasil, como Sílvio Romero, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Euclides da Cunha, Antonio Candido, entre outros, que desempenharam um papel significativo na consolidação do discurso da miscigenação como elemento nuclear da identidade nacional e na popularização dessa concepção. Em diálogo com a conjuntura atual, percebem-se “revozeamentos” e rupturas nas polêmicas discursivas e interesses em torno dos discursos hegemônicos sobre raça e miscigenação.


Caracol ◽  
2021 ◽  
pp. 1016-1039
Author(s):  
María de los Angeles Mascioto

El presente artículo analiza las estrategias de recorte y escritura mediante las cuales un conjunto de textos tomados del libro Os Sertões de Euclides Da Cunha adquirieron el estatus de relatos independientes en la Revista Multicolor de los Sábados (1933-1934). En este suplemento ilustrado de literatura del diario argentino Crítica dirigido por los escritores Jorge Luis Borges y Ulyses Petit de Murat, la poética del recorte -inclusión de fragmentos de textos provenientes de otros soportes y la recontextualización junto con otros contenidos- oxigenó la literatura al mismo tiempo que fomentó la experimentación y la manipulación.


2021 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 43-68
Author(s):  
Isabela Fraga

ResumoEste ensaio examina a sobrevida textual de uma cabeça — a de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro (1830-1897), a partir de sua morte na Guerra de Canudos (1896-1897). Traçam-se as figurações do crânio de Conselheiro na imprensa brasileira do fim do século XIX e nos trabalhos do médico legista Raimundo Nina Rodrigues e do engenheiro e escritor Euclides da Cunha. Embora ambos esperassem que o crânio de Conselheiro apresentasse evidências físicas de degeneração racial, as observações craniométricas de Nina Rodrigues revelaram um crânio normal. Argumenta-se que esse fracasso da aproximação materialista à psique humana deu proeminência a explicações sociológicas para o fenômeno de Canudos, além de levantar questões sobre visibilidade, raça e racismo científico na virada do século XX e no mundo contemporâneo.Palavras-chave: Raça. Psiquiatria. Guerra de Canudos. Antropologia criminal. AbstractThis essay examines the textual afterlife of a head—that of Antônio Vicente Mendes Maciel (Antônio Conselheiro [1830-1897]), after his death in the Canudos War (1896-1897). It traces figurations of Conselheiro’s skull in the late nineteenth-century Brazilian press and in the works of Raimundo Nina Rodrigues and Euclides da Cunha. Although these two social scientists expected Conselheiro’s skull to display physical evidence of racial degeneration, Nina Rodrigues’s craniometric measurements and observations revealed a perfectly normal skull. It is argued that this failure of a materialist approach to the human psyche allowed a stronger reliance on sociological explanations for the Canudos phenomenon that opens up questions on scientific racism and the visibility of race in the turn of the twentieth century and in contemporary times.Keywords: Race. Psychiatry. Canudos War. Criminal Anthropology. 


2021 ◽  
Vol 15 (55) ◽  
pp. 52-64
Author(s):  
Talita Hermógenes Fernandes ◽  
Renata Macêdo Leite ◽  
João Bosco Ladislau de Andrade

Este artigo se dedicará ao estudo da história da Amazônia, através das palavras de autores que escreveram sobre essa área particular. Assim, as crônicas de viagem retrataram a Amazônia para os países europeus, apresentando-os o novo mundo. Os ensaios científicos também foram importantes nesse processo, descrevendo a  flora, fauna, águas e o povo da Amazônia, a partir dos relatos de grandes cientistas em suas experiências. E ainda há a autodescrição da Amazônia por brasileiros, textos nacionais de autores como Euclides da Cunha, Mário de Andrade e o então Presidente Getúlio Vargas, que discorreram sobre as grandezas dessa região e as particularidades aqui encontradas, essenciais para uma compreensão diferenciada acerca do território amazônico.  Este artigo realizará uma reflexão da história da Amazônia através das considerações de autores que contribuíram para apresentar a Amazônia para o mundo e para o restante do país.


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