scholarly journals Quase famosas (?): As ariranhas como espécie carismática no turismo

2021 ◽  
Vol 25 (49) ◽  
Author(s):  
Eveline Teixeira Baptistella

O presente artigo tem como objetivo analisar a condição da ariranha (Pteronura brasiliensis) como espécie carismática no turismo do Pantanal Norte-MT a partir da sua representação midiática e da percepção de turistas sobre a espécie. A partir da metodologia de Análise de Conteúdo e de abordagem teórica interdisciplinar, analisamos a representação desses animais em documentários televisivos sobre o Pantanal. Tais evidências foram articuladas com dados obtidos em uma pesquisa de campo, na qual foram utilizadas técnicas etnográficas baseadas no referencial teórico da etnografia multiespécies. Concluímos que as ariranhas são representadas de forma positiva na mídia, mas que ainda se encontram em fragilidade quando se trata de sua participação em atividades turísticas, especialmente diante da possibilidade de conflitos com humanos.

Oryx ◽  
2020 ◽  
pp. 1-4
Author(s):  
Germán Garrote ◽  
Beyker Castañeda ◽  
Jose Manuel Escobar ◽  
Laura Pérez ◽  
Brayan Marín ◽  
...  

Abstract The giant otter Pteronura brasiliensis, categorized as Endangered on the IUCN Red List, was once widely distributed throughout South America. By the middle of the 20th century the giant otter had become locally extinct along the main rivers of the Orinoco basin. Although some populations seem to have recovered, the paucity of information available does not permit a full evaluation of the species' conservation status. The objective of this study was to estimate the abundance and density of the giant otter population along the Orinoco river in the municipality of Puerto Carreño, Vichada, Colombia, where there is important commercial and recreational fishing. Thirty-nine linear km were surveyed, repeatedly, with a total of 315 km of surveys. Population size was estimated by direct counts of individuals. All individuals detected were photographed and identified individually from their throat pelage patterns. In total, 30 otters were identified, giving a minimum density of 0.77 individuals per km, one of the highest reported for the species in Colombia. Given the high density in this well-developed area, our results highlight the importance of this population for the conservation of the species.


2014 ◽  
Vol 104 (1) ◽  
pp. 81-87 ◽  
Author(s):  
Cintia M. Togura ◽  
Darren Norris ◽  
Fernanda Michalski

O estudo objetivou avaliar a riqueza e composição de vertebrados de médio e grande porte em latrinas ativas e inativas de ariranhas [Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)], em uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável na Amazônia Oriental Brasileira. O estudo foi realizado em 45 latrinas ao longo de 230 km nos rios Falsino e Araguari (0°55'N, 51°35'W), sendo que desse total, 24 apresentaram fezes frescas e 21 fezes velhas de ariranhas. De julho a novembro de 2012, cada latrina foi monitorada com uma armadilha fotográfica programada para operar por 24 horas. O esforço de campo resultou em 458,8 armadilhas/dia, sendo 247,5 armadilhas/dia em latrinas com fezes frescas e 211,3 armadilhas/dia com fezes velhas. Foram obtidos registros de 22 espécies de vertebrados. A maior parte das espécies registradas foram mamíferos (n = 13), seguida por aves (n = 6), e répteis (n = 3). As espécies mais frequentemente fotografadas foram paca [Cuniculus paca (Linnaeus, 1766); n = 21], jaguatirica [Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758); n =11], juriti-pupu (Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855; n = 8), ariranha [Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788); n = 7], e anta [Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758); n = 6], que foram responsáveis por 55,8% de todos os registros. A maior parte dos registros (69,5%) foram obtidos em latrinas com fezes frescas e o número de espécies foi maior (n = 19) do que os registrados em latrinas com fezes velhas (n = 15). No entanto, a dissimilaridade entre a comunidade de vertebrados entre latrinas com fezes frescas e velhas não diferiu. A média de visitação em latrinas com fezes frescas foi ligeiramente superior do que em latrinas com fezes velhas, embora essa diferença tenha sido apenas marginalmente significativa. Entretanto, houve uma diminuição no número de registros de felinos [Leopardus pardalis, Leopardus wiedii (Schinz, 1821) e Panthera onca (Linnaeus, 1758)], marginalmente significativo em latrinas com fezes frescas. Dessa forma, a presença de fezes frescas em latrinas ativas de ariranhas parecem aumentar o registro de espécies de vertebrados, sendo especialmente importante para os grupos que apresentam guilda trófica similar.


2009 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 415-417 ◽  
Author(s):  
ROBERT S. A. PICKLES ◽  
JAMES J. GROOMBRIDGE ◽  
VERONICA D. ZAMBRANA ROJAS ◽  
WILLIAM C. JORDAN

2020 ◽  
Vol 50 (4) ◽  
pp. 956
Author(s):  
Ashley Barratclough ◽  
Amanda J. Ardente ◽  
Brandon Boren ◽  
Donna Ialeggio ◽  
Michael M. Garner

PLoS ONE ◽  
2017 ◽  
Vol 12 (10) ◽  
pp. e0185733 ◽  
Author(s):  
Christina A. S. Mumm ◽  
Mirjam Knörnschild

2015 ◽  
Vol 65 (1) ◽  
pp. 81-86 ◽  
Author(s):  
Claudiane dos Santos Ramalheira ◽  
Bruno F. Bozzetti ◽  
Andrews D. da Cruz ◽  
Ana Filipa Palmeirim ◽  
Márcia M.M. Cabral ◽  
...  

Top of the food chain predators are often not predated upon. However, even though the giant otter (Pteronura brasiliensis) is in that category, the literature mentions many species as potential predators, including the jaguar (Panthera onca). Notwithstanding up until now there has been no registered confirmation of jaguar predation on giant otters. A predation of a jaguar on an adult female giant otter was recorded for the first time during our radio-telemetry study on giant otters in Balbina hydroelectric reservoir in Central Brazilian Amazon. The female had had a transmitter implanted on February 2012 and was killed by a jaguar ninety-four days after the surgery. This giant otter was a solitary specimen, which was captured by a jaguar while asleep in a shelter under a fallen tree trunk on the banks of one of the reservoir’s islands. The solitary pattern found in such individuals combined with the frequent use of shelters, allows predators to access them more easily and may have contributed to the predation observed in this study.


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