scholarly journals RELAÇÕES SOCIAIS E DIMENSÕES ÍNTIMAS DE IDOSOS AFETADOS POR HANSENÍASE

2015 ◽  
Vol 20 (4) ◽  
Author(s):  
Lucian Da Silva Viana ◽  
Maria Isis Freire de Aguiar ◽  
Italo Rodolfo Silva ◽  
Nair Portela Silva Coutinho ◽  
Dorlene Maria Cardoso de Aquino

Objetivou-se avaliar relações sociais e íntimas de pessoas idosas com hanseníase. Abordagem quantitativa, com 60 idosos em dois Programas de Controle da Hanseníase, em uma capital do nordeste brasileiro, utilizando o Domínio das Relações Sociais do World Health Organization Quality of Life – bref e a faceta Intimidade do World Health Organization Quality of Life – older adults, com análise estatística descritiva. A coleta de dados ocorreu entre dezembro de 2012 e junho de 2013. No Domínio das Relações Sociais, a satisfação foi de 85% nas relações pessoais, 78,3% no suporte social e 60% em atividade sexual. Na Faceta Intimidade, os idosos apresentaram menor satisfação. As Relações Sociais dos idosos com hanseníase apresentou alto escore devido à rede de apoio social, trazendo expressiva satisfação e se refletindo na sua qualidade de vida. Conclui-se sobre a importância da Enfermagem articular estratégias de práticas educativas e de cuidados à pessoa idosa e com hanseníase.

2016 ◽  
Vol 21 (11) ◽  
pp. 3347-3356 ◽  
Author(s):  
Michelle Helena Pereira de Paiva ◽  
Maycon Sousa Pegorari ◽  
Janaína Santos Nascimento ◽  
Álvaro da Silva Santos

Resumo Objetivou-se verificar os fatores socioeconômicos e de saúde associados à qualidade de vida de idosos comunitários. Estudo analítico de corte transversal e quantitativo conduzido entre os anos de 2012 e 2013 com amostra de 3430 idosos residentes em 24 municípios da Macrorregião do Triângulo Sul, MG. Foi utilizado questionário estruturado para variáveis socioeconômicas e de saúde, Escala de Katz e os instrumentos World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF), World Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Procederam-se às análises estatísticas descritiva, bivariada e modelo de regressão linear múltipla (p < 0,05). Constatou-se menores escores de qualidade de vida no domínio meio ambiente associados à ausência de escolaridade e renda, percepção de saúde negativa e incapacidade funcional; e na faceta autonomia à maior idade, ausência de escolaridade, percepção de saúde negativa e incapacidade funcional. O preditor que exerceu maior influência foi a percepção de saúde negativa. Conclui-se que os fatores socioeconômicos e de saúde foram associados à qualidade de vida de idosos, com destaque para os menores escores no domínio meio ambiente e na faceta autonomia e maior influência do preditor percepção de saúde negativa.


Author(s):  
Camila Romanato Ribeiro ◽  
Darlene Mara Santos Tavares

Os objetivos foram descrever as características sócio demográficas e econômicas dos idosos verificando a associação do arranjo domiciliar com as condições de saúde, indicativo de depressão e qualidade de vida. Participaram 833 idosos residentes na zona rural de Uberaba MG, 119 moravam sozinhos e 714 acompanhados. Instrumentos utilizados: Mini Exame do Estado Mental, questionário semi estruturado baseado no OARS; Escala de Depressão Geriátrica versão abreviada; World Health Organization Concept of Quality of Life Bref, World Health Organization Quality of Life in Older Adults. Quanto a depressão não houve diferença significativa entre os grupos. Na QV foi constatado que idosos que moram só apresentaram maior escore na faceta morte (p=0,058) e menor na intimidade (p<0,001) em comparação aos que moram acompanhados. Os idosos da zona rural que moram acompanhados possuem melhores condições de saúde, têm menor indicativo de depressão e maior escore de qualidade de vida. Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, protocolo n° 1477. Palavras chave: Idoso; Depressão; Qualidade de vida; População Rural; Enfermagem geriátrica.


2012 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 371-378 ◽  
Author(s):  
Darlene Mara dos Santos Tavares ◽  
Nayara Cândida Gomes ◽  
Flavia Aparecida Dias ◽  
Nilce Maria de Freitas Santos

Inquérito domiciliar transversal que objetivou mensurar a qualidade de vida de idosos rurais com osteoporose e verificar seus fatores associados. Utilizaram-se os instrumentos: estruturados World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-BREF) e Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Procedeu-se análise descritiva, teste t-Student, Mann Whitney e regressão linear múltipla (p <0,05). Predominou o perfil: sexo feminino, 60|- 70 anos, casada, 4 |- 8 anos de estudo, renda de 1 salário mínimo, aposentados por idade, dona de casa, regular satisfação das necessidades, casa própria quitada e que moravam com o cônjuge. Os menores escores associaram-se ao maior número de morbidades, à ausência de escolaridade e à menor idade. Evidencia-se a necessidade de ações de acompanhamento e monitoramento das condições de saúde desta população, visando minimizar o impacto na qualidade de vida.


CoDAS ◽  
2017 ◽  
Vol 29 (5) ◽  
Author(s):  
Camila Zorzetto Carniel ◽  
Juliana Cristina Ferreira de Sousa ◽  
Carla Dias da Silva ◽  
Carla Aparecida de Urzedo Fortunato-Queiroz ◽  
Miguel Ângelo Hyppolito ◽  
...  

RESUMO Objetivo Avaliar, por meio de questionários padronizados, a qualidade de vida de idosos com deficiência auditiva diagnosticada que utilizam ou não a prótese auditiva (AASI) e de idosos sem queixa auditiva. Método Trata-se de um estudo transversal, com amostra não probabilística, distribuída em três grupos divididos da seguinte forma: 30 idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), mas que ainda não faziam uso da prótese; 30 idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI; e 30 idosos sem queixa auditiva. Os participantes completaram um questionário que investigava dados sociodemográficos e familiares, o Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version (HHIE-S) e o World Health Organization Quality of Life - versão breve (WHOQOL-Breve). Além das análises descritivas dos dados, foram realizados testes para comparação dos três grupos, aplicando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste post hoc de Bonferroni. Resultados Os três grupos se diferenciaram significativamente em todos os domínios de qualidade de vida. O grupo de idosos com perda auditiva diagnosticada e com indicação para uso do AASI apresentou menores escores que o grupo de idosos com deficiência auditiva que usavam o AASI e que o grupo de referência. O grupo com AASI apresentou os melhores resultados de qualidade de vida. Conclusão A perda auditiva afeta a qualidade de vida do idoso. O uso efetivo da prótese auditiva é benéfico a esta população, melhorando suas condições de vida e saúde.


2012 ◽  
Vol 29 (2) ◽  
pp. 155-162 ◽  
Author(s):  
Michele Beckert ◽  
Tatiana Quarti Irigaray ◽  
Clarissa Marceli Trentini

A relação entre qualidade de vida e funções cognitivas em idosos tem sido pouco estudada. O objetivo deste estudo foi examinar a associação entre qualidade de vida, cognição e desempenho nas funções executivas de idosos. O estudo teve a participação de 88 idosos. Utilizou-se o método amostral de conveniência. Todos os participantes responderam sobre condições sociodemográficas, qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life Group-Bref), funções cognitivas (Mini-Exame do Estado Mental e Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve) e funções executivas (Teste Wisconsin de Classificação de Cartas). Os dados mostraram associações importantes entre os domínios de qualidade de vida Físico e Meio Ambiente e variáveis cognitivas, o que reforça a importância da cognição tanto na manutenção de cuidados físicos, quanto nas oportunidades de o idoso adquirir novas informações e habilidades no meio em que vive.


2002 ◽  
Vol 18 (1) ◽  
pp. 81-92 ◽  
Author(s):  
Arlinda B. Moreno ◽  
Claudia S. Lopes

Laringectomia é a principal seqüela em pacientes com câncer de laringe. Neste estudo, as autoras conduziram uma revisão sistemática para avaliar a relação entre qualidade de vida e laringectomia. De 96 artigos publicados em periódicos científicos, previamente identificados, foram selecionados 35 artigos sobre laringectomia e qualidade de vida em pacientes laringectomizados. Todos os artigos selecionados foram submetidos à abordagem metodológica de uma revisão sistemática. Para a avaliação dos atributos qualitativos dos artigos foi utilizado o Questionário de Avaliação Qualitativa (QAQ), um instrumento testado e validado. Os resultados encontrados mostraram que a maior parte dos artigos selecionados apresentava inconsistências e falta de rigor metodológico na mensuração do constructo qualidade de vida entre pacientes laringectomizados. Além disso, verificou-se que a relação entre qualidade de vida e laringectomia, na forma apresentada nos artigos selecionados, ainda se encontra distante da abordagem multidimensional do constructo qualidade de vida, conforme preconizado pelo WHOQOL (World Health Organization - Quality of Life Group).


2009 ◽  
Vol 15 (3) ◽  
pp. 174-178 ◽  
Author(s):  
Franco Noce ◽  
Mário Antônio de Moura Simim ◽  
Marco Túlio de Mello

A prática regular de atividade física promove uma série de benefícios que vão além da esfera física. A qualidade de vida, segundo diversas fontes, diz respeito ao grau de satisfação de um indivíduo com os múltiplos aspectos da sua vida. As pessoas portadoras de deficiência física podem apresentar níveis de sedentarismo elevados, influenciando de forma decisiva na percepção de sua qualidade de vida. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de 12 semanas de prática de atividade física na percepção do nível de qualidade de vida de deficientes físicos. Participaram do estudo 20 deficientes físicos, do gênero masculino, divididos em dois grupos, Sedentários e Ativos. Como instrumento de estudo foi utilizado um questionário de dados demográficos e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref). Em geral, a média de idade dos voluntários era de 38,1 anos, possuíam o 1º grau incompleto, moradia própria, eram solteiros e predominantemente portadores de poliomielite. O grupo Ativo apresentou escores mais elevados na qualidade de vida em todas as dimensões (física, psicológica, social e ambiental) do instrumento. Os resultados obtidos com o presente estudo comprovaram que o nível de qualidade de vida dos deficientes físicos Ativos foi melhor do que a dos Sedentários.


2009 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
pp. 1235-1239 ◽  
Author(s):  
Zélia Zilda Lourenço de Camargo Bittencourt ◽  
Eduardo Luiz Hoehne

O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida de pais de pessoas surdas de um serviço de reabilitação. Trata-se de estudo descritivo, realizado no período de março a junho de 2005, que contou com uma amostra de quinze familiares de surdos atendidos no CEPRE/FCM/UNICAMP. Foi utilizado o instrumento genérico de avaliação de qualidade de vida World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-BREF), versão em português, além de um questionário de identificação e dados sociodemográficos. Na análise estatística descritiva, utilizou-se o SPSS, com escores transformados de zero a 100. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Os entrevistados foram na maioria do sexo feminino (93,3%), todos ouvintes, donas de casa, idade média de 44 anos. Na avaliação dos diferentes domínios do WHOQOL-BREF, de um modo geral, os familiares entrevistados consideraram ter uma qualidade de vida “boa” e “muito boa”. O estudo revelou melhor qualidade de vida nos aspectos físicos (73,8) e das relações sociais (72,2) e uma menor percepção de qualidade de vida no domínio de meio ambiente (51,8), provavelmente pelas próprias características socioculturais dos entrevistados, e no domínio psicológico (63,3), que pode estar relacionado à vivência da surdez de um filho.


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