arnold schoenberg
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

253
(FIVE YEARS 42)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 0)

2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 169-172
Author(s):  
Amilcar Zani ◽  
Heloisa Zani ◽  
Eliana Monteiro da Silva

Apresentação do dossiê "O legado musical de Arnold Schoenberg e seus reflexos na América Latina: 1951-2021"


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 287-314
Author(s):  
Marisa Milan Candido ◽  
Eliana Monteiro da Silva
Keyword(s):  

Eunice Katunda (1915–1990) foi uma importante musicista brasileira do século XX. Viveu e atuou de maneira intensa no campo musical por quase todo o século, realizando atividades como pianista, compositora, regente, pesquisadora, professora, crítica, entre outros. Foi responsável tanto pela estreia e difusão de inúmeras obras brasileiras e estrangeiras desconhecidas no meio musical de sua época, como pela criação de peças a partir de modernas técnicas de composição. Neste artigo trataremos do uso feito pela compositora da técnica dodecafônica criada pelo compositor austríaco-estadunidense Arnold Schoenberg (1874-1951), a quem ela homenageou em seu Quinteto Schoenberg. Através de análise musical, mostraremos, entre outros procedimentos, como a compositora utilizou na serie inicial de sua obra o hexacorde inversionalmente simétrico catalogado por Allen Forte como 6-20, usado por Schoenberg em seu quinteto Ode to Napoleon Buonaparte Op. 41. Paralelamente, a musicista inseriu melodias de inspiração folclórica nacional, a fim de dar à composição um caráter humanista e crítico do período em que foi criada.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 253-286
Author(s):  
Rodolfo Coelho de Souza
Keyword(s):  

A análise da canção Sommermüg Op. 48 No 1 de Arnold Schoenberg nos mostra que as técnicas dodecafônicas empregadas pelo compositor, no período em que o método já tinha atingido sua maturidade, exibem uma variedade bem maior de estratégias composicionais do que nos ensinam os manuais. A segmentação da série em conjuntos com funções complementares de contraponto melódico e sustentação harmônica é uma delas. Sua busca por construções simétricas é outra preocupação a que se dá menos atenção do que ele teria desejado. A análise de Schoenberg nos propiciou revisitar a Sonata 1942 para piano de Claudio Santoro, uma das obras pioneiras do estilo dodecafônico na música brasileira. O exame detalhado da técnica usada na obra revela um compositor jovem já no domínio completo do método dodecafônico, o que nos levou a cogitar os motivos que induziram nossa musicologia a acusá-lo de desconhecer ou desconsiderar a ortodoxia do estilo. Concluímos que, entre outras razões, essa crítica indevida se deveu a uma preferência da Academia pelo estilo de Webern, um autor que àquela altura não poderia ter servido de modelo a Santoro.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 347-364
Author(s):  
Tristan Guillermo Torriani

Post-war historiography has downplayed the spiritual dimension of modernist artists in order to present their work more favorably in a culture overshadowed by scientific materialism. Drawing from several sources, this paper reconstructs an interpretation of the context with which Schoenberg as an individual artist had to contend with. The first section sets the stage for understanding the struggle between scientific materialism and movements of spiritual revival. The second section deals directly with Schoenberg's case and addresses not only the criticisms directed against his music, but also tries to shed light on his problematic relation to Adorno and Thomas Mann. The concluding section argues that although Schoenberg’s public perception is strongly technical, as a composer he was pursuing aims that can only be made sense of if one is sensitive to his religious and spiritual context.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 173-182
Author(s):  
Eduardo Seincman
Keyword(s):  

Relato e reflexão de meus “encontros” com Schoenberg: suas obras didáticas, composições e concepções estéticas.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 315-332
Author(s):  
Daniel Cristiano Santos
Keyword(s):  

O presente estudo visa realizar a comparação entre a obra “Angústia”, de Yves Rudner Schmidt e a última das Seis Pequenas Peças para Piano Op.19 de Arnold Schoenberg, afim de verificar proximidade na utilização de conjuntos sonoros. A ferramenta de análise escolhida baseia-se na Teoria dos Conjuntos (Forte, 1971), onde, após a análise das duas obras em separado foi realizada a verificação dos conjuntos comuns à ambas. Verificou-se a repetição entre os conjuntos mais utilizados em cada peça, além de uma aproximação estética, rítmica e auditiva entre as obras.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 183-210
Author(s):  
André de Cillo Rodrigues
Keyword(s):  

Este artigo investiga a relação entre as resultantes harmônicas e a estruturação formal da Noite Transfigurada, composta por Arnold Schoenberg em 1899. Inicialmente é feito um exame crítico de algumas propostas de segmentação formal da peça a partir dos trabalhos de autores como Swift (1977), Pfannkuch (1963), Frisch (1993) e Wellesz (1968). Posteriormente, o artigo apresenta uma análise formal construída a partir do detalhamento da estruturação harmônica em relação aos materiais temáticos da peça. A análise evidenciou o papel relevante da harmonia na estruturação da peça, além de sua inadequação a modelos formais apriorísticos. Em outras palavras, a análise revelou a existência de um projeto harmônico em que ainda é possível perceber a existência dos mecanismos fundamentais do tonalismo, responsáveis pelo aumento da redundância das relações internas colocadas pela obra nos planos micro e macro estruturais.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
Author(s):  
Norton Dudeque
Keyword(s):  

Este texto discute três distintas percepções analítico-musicais do compositor Arnold Schoenberg, como apresentado em seus textos e discutido na literatura pertinente ao assunto. Inicialmente, discute-se noções gerais sobre forma musical e questões de lógica, coerência e unidade em música. Após esta introdução, inicia-se com o tema principal deste texto: a abordagem motívica de Schoenberg. Desdobramento motívico, variação progressiva e prosa musical são, cada qual, uma possibilidade analítica e composicional distinta. Schoenberg sugere que estas abordagens possam ser relacionadas a determinados gêneros musicais de épocas específicas. No entanto, ao aplicar algumas destas noções a obras que não pertencem ao cânone Schoenberguiano, sugiro a validade analítica destas abordagens para outros repertórios.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document