Revista Música
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

2238-7625, 0103-5525

2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 365-390
Author(s):  
Silvia De Lucca

Comentário da compositora e partitura em anexo.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 51-82
Author(s):  
Marília Santos

 O Movimento Armorial foi estreiado em 18 de outubro de 1970. Ele tinha como objetivo criar uma arte “erudita” autenticamente brasileira, baseada no Barroco Ibérico e nas culturas populares do interior do Nordeste do Brasil. Foi liderado por Ariano Suassuna e composto por artistas e intelectuais do Nordeste. Após mais de 50 anos, seus ecos continuam aparecendo de várias formas nas cenas culturais, intelectuais e artísticas do país. E a música tem sido uma das expressões que mais se destaca. Entre 2015.2 e 2017.1 fiz uma pesquisa, com o objetivo de estudar e analisar as influências e repercussão do armorial na música “pernambucana” atual. Dentre os procedimentos metodológicos, realizei um questionário com ouvintes/receptores, para entender melhor a abrangência da música armorial e seus ecos. O objetivo desse trabalho é disponibilizar esse material dos/as ouvintes, para que estudiosos/as e pesquisadores/as possam utilizá-lo, pois no processo criativo o receptor é de fundamental importância.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 1-30
Author(s):  
Mayara Santiago ◽  
Viviane dos Santos Louro
Keyword(s):  

Este artigo tem por objetivo fazer um mapeamento bibliográfico dos artigos acadêmicos nacionais e internacionais dos últimos cinco anos sobre a tríade neurociências, música e autismo, tanto no âmbito da educação musical, quanto da musicoterapia. Os descritores utilizados para a busca foram Music AND Autism AND Neurosciences em inglês e português. Como bancos de dados utilizamos: BIREME, LILACS, SciELO e PubMed. Texto deveriam ser encontrados na íntegra e de forma gratuita além de terem de forma explícita no título ou resumo que se tratava de uma pesquisa envolvendo música e autismo. Ao fim das buscas e análise nos critérios pré-determinados, encontramos 12 publicações, sendo 9 no PubMed publicados em inglês em diversas revistas internacionais e apenas dois trabalhos em português. Ao comparar o cenário nacional e internacional a partir desta breve pesquisa encontramos grandes discrepâncias numéricas e metodológicas apontando para a necessidade de fomento à pesquisa envolvendo conhecimentos neurocientíficos principalmente nas áreas das artes e ciências humanas.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 333-346
Author(s):  
Achille Picchi

The cycle of melodramas Pierrot Lunaire op. 21 was written and premiered in 1912 and is one of the capital works of Schoenberg’s output as well as of the vocal music in the twentieth-century music. In this article we examine Nacht, the eighth melodrama, first of the second part, due to its relationships on text-music as a factor of influence in the perception and performance of the work. And we also examine the numerical relations that were so dear to the composer.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 127-168
Author(s):  
Humberto Amorim ◽  
Flávia Rejane Prando ◽  
Jefferson Motta ◽  
Ivan Paschoito

Francisco Rosa Gadanho é mais um dentre as centenas de personagens pioneiros do violão brasileiro sobre o qual pouco se sabe. De sua eventual produção para o instrumento, a obra que ineditamente apresentamos neste artigo – o choro Caranguejo – é a primeira de que se tem notícia e, para além dela, são parcas as informações concretas sobre a sua biografia na literatura disponível. No caso do Palhaço Gadanho, seu nome artístico, esta lacuna parece significativa por se tratar de um dentre os mais afamados cômicos que, desde meados do século XIX, aproximaram os universos do circo e do violão no Brasil, um tema ainda infimamente estudado, mas cujo impacto parece ter sido decisivo para a disseminação do instrumento e de suas práticas a partir dos anos oitocentos. Além de apresentar e tecer uma breve genealogia do manuscrito e das fontes (sobretudo hemerográficas) encontradas, o artigo objetiva, em diálogo com parte da bibliografia de referência relacionada aos estudos circenses e suas intersecções com a música (SILVA, 2007; 2003; 1996; TINHORÃO, 2005, 2001; 1998; DAMASCENO, 1956), não somente levantar e analisar os traços biográficos disponíveis sobre Gadanho e conectar o personagem aos contextos e circuitos de atuação (por exemplo, os circos nos quais atuou e os palhaços com os quais conviveu, como Benjamim de Oliveira e Eduardo das Neves), mas também por em pauta alguns dos aspectos que tornaram o circo um espaço tão importante no percurso histórico do violão no país, com reverberações na constituição, recriação e/ou disseminação de seu repertório como acompanhante ou mesmo solista.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 169-172
Author(s):  
Amilcar Zani ◽  
Heloisa Zani ◽  
Eliana Monteiro da Silva

Apresentação do dossiê "O legado musical de Arnold Schoenberg e seus reflexos na América Latina: 1951-2021"


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 287-314
Author(s):  
Marisa Milan Candido ◽  
Eliana Monteiro da Silva
Keyword(s):  

Eunice Katunda (1915–1990) foi uma importante musicista brasileira do século XX. Viveu e atuou de maneira intensa no campo musical por quase todo o século, realizando atividades como pianista, compositora, regente, pesquisadora, professora, crítica, entre outros. Foi responsável tanto pela estreia e difusão de inúmeras obras brasileiras e estrangeiras desconhecidas no meio musical de sua época, como pela criação de peças a partir de modernas técnicas de composição. Neste artigo trataremos do uso feito pela compositora da técnica dodecafônica criada pelo compositor austríaco-estadunidense Arnold Schoenberg (1874-1951), a quem ela homenageou em seu Quinteto Schoenberg. Através de análise musical, mostraremos, entre outros procedimentos, como a compositora utilizou na serie inicial de sua obra o hexacorde inversionalmente simétrico catalogado por Allen Forte como 6-20, usado por Schoenberg em seu quinteto Ode to Napoleon Buonaparte Op. 41. Paralelamente, a musicista inseriu melodias de inspiração folclórica nacional, a fim de dar à composição um caráter humanista e crítico do período em que foi criada.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 235-252
Author(s):  
Vinícius Benalia Penteado ◽  
Mario Videira
Keyword(s):  

Neste artigo propomos um diálogo entre as teorias de interpretação musical de Arnold Schönberg, Theodor Adorno e Rudolf Kolisch. Nos ensaios de Schönberg, temos os esboços de uma teoria que nunca se completou, assim como nos trabalhos sobre este tema dos outros dois autores aqui mencionados. Assim, o presente trabalho se organiza em três grandes partes: 1) a delimitação histórica do termo reprodução musical; 2) a relação entre o intérprete e a obra, abordando as questões de objetividade e subjetividade; e 3) a perspectiva de uma resolução interpretativa definitiva da obra em questão: a reprodução verdadeira e a morte da obra.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 111-126
Author(s):  
Mariana de Oliveira Candido ◽  
Lenita Waldige Mendes Nogueira
Keyword(s):  

A Sociedade Sinfônica Campineira, fundada em 1929, teve um importante impacto sobre o cenário musical da cidade de Campinas, e com seus concertos envolveu um público específico em torno da música sinfônica. As relações ali presentes entre os ouvintes e a música articulam questões sobre arte e sociedade, e suscitam reflexões para as quais muito contribuem alguns dos principais conceitos sociológicos de Pierre Bourdieu. A identificação das características dessas relações é facilitada pelos textos publicados no jornal local, que como crítica musical expressavam ideias sobre a música, modos de apreciá-la, e atribuíam um papel à orquestra no quadro cultural e histórico da cidade, além de estabelecer uma representação coletiva da música de concerto.


2021 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 253-286
Author(s):  
Rodolfo Coelho de Souza
Keyword(s):  

A análise da canção Sommermüg Op. 48 No 1 de Arnold Schoenberg nos mostra que as técnicas dodecafônicas empregadas pelo compositor, no período em que o método já tinha atingido sua maturidade, exibem uma variedade bem maior de estratégias composicionais do que nos ensinam os manuais. A segmentação da série em conjuntos com funções complementares de contraponto melódico e sustentação harmônica é uma delas. Sua busca por construções simétricas é outra preocupação a que se dá menos atenção do que ele teria desejado. A análise de Schoenberg nos propiciou revisitar a Sonata 1942 para piano de Claudio Santoro, uma das obras pioneiras do estilo dodecafônico na música brasileira. O exame detalhado da técnica usada na obra revela um compositor jovem já no domínio completo do método dodecafônico, o que nos levou a cogitar os motivos que induziram nossa musicologia a acusá-lo de desconhecer ou desconsiderar a ortodoxia do estilo. Concluímos que, entre outras razões, essa crítica indevida se deveu a uma preferência da Academia pelo estilo de Webern, um autor que àquela altura não poderia ter servido de modelo a Santoro.


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