Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino
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Published By Universidade Federal Do Espirito Santo

2526-2688

Author(s):  
Ana Paula da Silvares ◽  
Renata Cristina Araújo Gomes

Este é um ensaio dos registros/relatos dos pensamentos/diálogos dos/nos en-/cantos que o espaço de (trans)formação possibilita numa proposta de pensar e construir palavras e significados nos cantos da escola. O texto “Uma questão de ex/periência:  antes do canto o en-/canto?” apresenta os desassossegos das vivências filosóficas de uma pesquisa-ação proposta por duas coordenadoras de área da Rede Municipal de Ensino, uma em Matemática e a outra em Filosofia para/com Crianças. Os contextos do en-/canto são os espaços da formação docente na Universidade Federal do Espírito Santo, em um seminário de filosofia; e um Centro de Educação Infantil, em duas turmas de crianças com 05 anos. O interesse deste exercício é perceber os percursos do/para (re)pensar e (des)construir os saberesfazeres docentes nos acontecimentos que dão sentido a igualdade das inteligências na/para  emancipação intelectual dos sujeitos educacionais. Os en-/cantos deste relato de experiência se confirmam em Larrossa (2002;2011) que nos aponta a experiência como uma trilha no caminho, um trajeto potente, um percurso de resistência no acontecimento, no afeto, significando o sujeito que nela se expõe, seus pensares e fazeres. Ranciére (2011) e Kohan (2000; 2007; 2009; 2015) nos convidam a (re)pensar; (res)significar as representações  da experiência docente nos fazeres de experiência  que interrompem a lógica  provocando-nos a nos suspender na ex/posição à novidade, sem nos satisfazer com as memórias dos en-cantos outrora vividos, antes os perseguir como presença presente nas/para as práticas do ensinar e aprender nas e com as infâncias no esforço da igualdade das inteligências.


Author(s):  
Daniel Cardoso Alves
Keyword(s):  

A predominância da ausência de linguagem simbólica no contexto atual, inclusive, no que concerne à compreensão do próprio homem, incide na invisibilidade da função educativa do mito. Diante dessa hipótese, este artigo tem como objetivo compreender, no contexto do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais, Campus Universitário de Belo Horizonte (FaE/UEMG-CBH), o lugar que o mito ocupa no processo de ensino-aprendizagem dos anos elementares. Ancora-se em teóricos clássicos e em mitólogos contemporâneos na tentativa de compreender o mito como essencial para o despertar da consciência humana. A revisão bibliográfica e a pesquisa de campo foram os instrumentos metodológicos adotados. Dentre os resultados, constatamos que os discursos dos sujeitos acerca da relação entre mito e educação, bem como, suas concepções, não se traduzem nas respostas desses mesmos sujeitos no que concerne à efetiva configuração do mito nos anos escolares. Palavras-chave: Despertar. Função educativa. Mito. Pedagogia.


Author(s):  
Manuela Brito Tiburtino Camata ◽  
Eliane Gonçalves da Costa

Este artigo tem como objetivo expor o percurso histórico da Lei 10639/03, a qual institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas e o ensino de literatura. Pretende-se elencar alguns apontamentos na questão da lei em si e sua efetivação, observando os discursos e as práticas que têm se constituído para as mudanças curriculares atuais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de Nilma Lino Gomes (2005, 2011), Petronio Domingues (2007), Abdias do Nascimento (1982) e Kabenguele Munanga (2005), além da leitura da legislação.  


Author(s):  
Poliana Bernabé Leonardeli ◽  
Marcilene Conti ◽  
Valeria Barbosa

A pesquisa busca demonstrar como o ato de brincar pode ser importante na vida da criança influenciando-a na percepção do mundo real, no desenvolvimento da psicomotricidade e na criatividade, contribuindo no processo de ensino aprendizagem durante a Educação Infantil. O trabalho ressalta que as brincadeiras fazem parte do dia a dia dos alunos e são uma forma de linguagem que contribui para o desenvolvimento cognitivo, além, do desenvolvimento nos aspectos da criatividade e imaginação infantis. O professor pode buscar estabelecer a importância do seu papel nesse processo, fazendo com que a criança possa construir e reconstruir relações sociais, históricas, artísticas e culturais, uma vez que a primeira atividade social da criança ocorre pela brincadeira. A pesquisa procura ainda demonstrar a importância da memória e do resgate das brincadeiras e jogos tradicionais como forma de construção de uma identidade cultural. Busca também evidenciar como essas brincadeiras tão antigas podem desenvolver uma serie de habilidades previstas na BNCC para educação infantil. A metodologia utilizada é a pesquisa de campo, que se objetiva a verificar como é a percepção e o trabalho dos professores com as brincadeiras na Educação Infantil no cotidiano da sala de aula.


Author(s):  
Mauro Britto Cunha ◽  
Jair Miranda de Paiva

No presente texto, busca-se problematizar o fazer filosófico com crianças, objetivando compreender, ou ressignificar os sentidos do que se pratica junto às crianças na rede municipal de educação de São Mateus. Para isso parte-se de questões fundamentais como, por exemplo: o que pressupõe o filosofar com crianças? Como fazer filosofia com crianças? Qual a identidade ou peculiaridade da filosofia? No que ela se diferencia dos outros saberes? Ou ainda, o que torna essa proposta educativa singular? Para situar tais questionamentos, busca-se na perspectiva histórica do filosofar no município, pistas que possam ajudar a compor um quadro mais amplo do momento presente das práticas filosóficas que são realizadas, somando-se a isso as perspectivas filosóficas de Deleuze (2010), Rancière (2013), Masschelein e Simons (2015) e outros. Com base nos fragmentos que são costurados, é possível encetar pensamentos que podem, em alguma medida, contribuir com o fazer filosófico junto aos pequenos e, principalmente, apontar elementos que possam dar sentido ao que se experimenta quando se diz que o que se pratica é filosofia com crianças.


Author(s):  
Andréa Scopel Piol ◽  
Jair Miranda de Paiva

O objetivo deste artigo é investigar movimentos transformadores de uma pesquisa produzidos no encontro entre universidade e escola básica, vividos com estudantes e docentes no cotidiano de duas escolas públicas de Ensino Médio de Aracruz, município do interior do Espírito Santo. A pesquisa buscou problematizar o ensino de filosofia na educação básica, em escolas de ensino médio daquele município. Como referencial teórico, destacamos a pesquisa pedagógica formativa, na concepção de Masschelein e Simons (2014), por nós tomada como força de invenção e afirmação criativa da própria existência. Do ponto de vista teórico-metodológico, nos inspiramos na cartografia de inspiração deleuzo-guattariana como acompanhamento de processos, na perspectiva de Barros-Kastrup (2012), bem como na ideia de Zeichner (1998) da necessidade de eliminar a separação entre o mundo dos professores da educação básica e o mundo dos professores acadêmicos. Como resultados, indicamos que o trajeto nos transformou, já não somos as pessoas do início, pois saímos transformadas dessa experiência. Concluímos que nós, professores e professoras, somos chamados a reinventar nossa prática, arriscar, abrir espaço para o pensamento, para novos fazeres, novas práticas. Temos pensado e inventado nossas práticas? Ocupamo-nos de nosso pensamento? O que ensinamos quando a proposta é ensinar a pensar? Como nós mesmos nos sentimos professores e professoras? Palavras-chave: Filosofia. Pesquisa. Universidade. Escola. Transformação.


Author(s):  
Dalana Campos Muscardi ◽  
Débora Schmitt Kavalek

A História da Ciência é frequentemente negligenciada nos cursos de formação de professores e também nos conteúdos expostos nos livros didáticos. Contudo, quando presente, muitas vezes possui um caráter ilustrativo, não sendo explorada devidamente pelas (os) docentes. O ensino a partir da História da Ciência promove uma abordagem contextualizada com a natureza do conhecimento científico, permitindo aos professores explorar os aspectos culturais, sociais, econômicos, políticos e filosóficos presentes no período da construção de um conhecimento. Dessa forma, é possível desconstruir a visão neutra e acumulativa da ciência, do gênio, da descoberta e da imparcialidade dos cientistas. Além disso, a adoção do ensino de ciências numa perspectiva histórico-filosófica enquanto prática pedagógica na sala de aula, permite a abordagem sistêmica do conteúdo, relacionando ciência-tecnologia-sociedade-ambiente, contribuindo para uma efetiva alfabetização científica do estudante, empoderando-o como um cidadão crítico e ativo em sua realidade. Este trabalho apresenta uma proposta de minicurso que teve como objetivo debater a importância do ensino numa abordagem histórico-filosófica e apresentar propostas para a inserção da história da ciência no ensino de ciências, numa perspectiva interdisciplinar. A formação destinou-se a professores de ciências dos anos finais do ensino fundamental e contou com uma parte teórica, relacionada ao ensino histórico de ciências e uma parte prática, que apontou sugestões para inserir a história da ciência durante as aulas.


Author(s):  
Lainy Martinelli dos Santos ◽  
Zaira Bomfante dos Santos

O presente trabalho consiste em uma reflexão a respeito dos cadernos de formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), programa de formação continuada de professores alfabetizadores. O objetivo do estudo consiste na compreensão do modo com que os cadernos trazem o ensino e a aprendizagem da Língua escrita, dando ênfase para a produção de texto, seu conceito e aplicação no processo de Alfabetização. Ancoramos nossa visão de Linguagem na perspectiva sociointeracional, a partir das contribuições de Bakhtin (1992), compreendendo-a como um espaço dialógico, potenciador de interações sociais e desenvolvimento humano. Adotamos, para o estudo, a pesquisa bibliográfica como metodologia, observando as teorias e atividades presentes nos materiais didáticos disponibilizados pelo Pacto. Entendemos que o PNAIC nasce como uma política educacional para melhoria da educação no campo da Alfabetização. Portanto, compreender os conceitos e teorizações presentes nos cadernos acerca da Língua escrita nos indica o tipo de educação que se pretende desenvolver nas salas de aula. Podemos afirmar, portanto, que as ações realizadas pelo PNAIC constituíram intervenção necessária para melhoria do processo de Alfabetização. No entanto, devemos nos alertar para o fato de que os problemas na Alfabetização não serão sanados somente pelo professor. É necessário desviar o olhar para além dos profissionais, creditando mudança a todos os contextos escolares, desde a formação docente às estruturas físicas.


Author(s):  
Fábio Pereira Barros
Keyword(s):  

Resumo: Este texto tem por objetivo problematizar a Filosofia e o seu ensino, colocando em relevância experiências filosóficas produzidas no Ensino Médio de um Colégio Militar. Reativamos conceitos de Michel Foucault, Jorge Larrosa, Gillis Deleuze, Alejandro Cerletti, Walter Kohan e Sílvio Gallo, e pensamos a Filosofia na perspectiva do cuidado de si e da estética da existência. Toma como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de fluxos, forças, invenções, intensidades, movimentos, pensamentos, interações, invenções e agenciamentos. Os resultados apresentam fragilidades quanto aos processos de ensino e aprendizagem em Filosofia, por outro lado, apontam potencialidades de se promover experiências filosóficas criativas através do ensino e aprendizagem pautados na Filosofia como ética do cuidado de si, na estética da existência, afirmando, desta forma, que é possível um ensino de Filosofia que corrobore experiências filosóficas críticas e criativas.Palavras-chave: Filosofia. Militarismo. Estética da existência.  


Author(s):  
Fabio Atila Cardoso Moraes ◽  
Ana Paula da Rocha Silvares

Pensar o “erro” como um percurso do aprender e ensinar na escola, mais especificamente, pensá-lo na Resolução de Problemas matemáticos é um desassossego que a experiência com a proposta didática “Erro: a estratégia para o acerto”, realizada no ano de 2017, com a cooperação dialógica da turma do nono ano  de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental, provocou e possibilitou.Perceber, investigar, experienciar com outros e em nós as impressões que os erros cometidos, em atividades propostas, provocam nos sujeitos escolares (crianças e adultos) é a intenção dos movimentos neste texto. As reações e os sentimentos – negativos e de fracasso – configuram-se em uma proposta de dialogar na tentativa de estimular a compreensão da “errância” como movimento para o aprender, o ensinar e examinar-se. O exercício dialógico leva em consideração  o método de Resolução de Problemas de Pólya (1995); e as perspectivas de reflexão e (re)organização dos pensamentos e do processo de ensino-aprendizagem-avaliação (Onuchic, 2011). Essencialmente, a metodologia utilizada consistiu em executar os quatro passos propostos por Pólya aos quais foi acrescentado um quinto passo. O maior desafio do projeto foi os sujeitos escolares conscientizarem-se de que é possível aprender por meio dos erros, pensando, investigando, descobrindo novas alternativas de resolução e re-/formulação de conceitos. “Pode o “erro” ser utilizado como um percurso de ensino?”. A proposta aqui é pensar as possibilidades da experiência com “o errar” no desenvolvimento do aprender e ensinar Resolução de Problemas em Matemática... e para a vida.


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