Trama
Latest Publications


TOTAL DOCUMENTS

144
(FIVE YEARS 88)

H-INDEX

0
(FIVE YEARS 0)

Published By Universidade Estadual Do Oeste Do Parana - UNIOESTE

1981-4674, 1807-5711

Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 103-111
Author(s):  
Priscila Célia GIACOMASSI

Estratégias metacognitivas podem ser ferramentas muito úteis, se aplicadas no processo de estruturação e execução do estágio supervisionado, especialmente nos cursos de licenciatura. Por metacognição, compreende-se um tipo elaborado de gerenciamento sobre o próprio pensamento, uma atitude autorregulatória cujo traço distintivo consiste em promover a busca constante do “aprender a aprender”. O andaimento, a documentação e a organização de registros por meio de dossiês ou portfólios, os contratos de aprendizagem firmados entre estudantes e professores, a autoavaliação e o planejamento coletivo são algumas estratégias autorregulatórias que visam instrumentalizar o estudante em contexto de estágio, para que possa atuar nele de forma autônoma e participativa. Para tanto, o contexto que envolve todas as etapas do estágio, desde a sua concepção, passando pela implementação e avaliação, deve proporcionar uma atmosfera que instigue o aluno a conduzir as suas ações e decisões com segurança e assertividade. Consequentemente, o planejamento precisa ser entendido como “coletivo”, contemplando os principais envolvidos no processo, ou seja, os professores orientador e supervisor bem como o próprio acadêmico. Para chegar a esse ponto de maneira satisfatória, a configuração final do estágio não deve ser “engessada”, mas organizada, permitindo antecipar ao mesmo tempo problemas e alternativas para resolvê-los. Tal movimento não é viável se não houver articulação entre universidade e escola visando a um constante aprimoramento dos métodos e técnicas empregados no processo. Nessa perspectiva, além de cumprirem seu papel previsto em lei de associarem de forma eficiente os conhecimentos teóricos e o fazer docente, as práticas de estágio podem se constituir em situações propícias a reflexões, iniciativas, projetos e propostas de intervenção capazes de beneficiar os atores e cenários envolvidos nessa ação.Referências:ALCÂNTARA, Marcelo Silveira de. Metacognição e auto-regulação na graduação universitária: estratégias de estudo individual e ensino-aprendizagem em contexto de iniciação à expertise. 254 f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2014.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm  Acesso em: 28 jan. 2021.BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm  Acesso em: 29 jan. 2021.CALDERANO, Maria da Assunção. Docência compartilhada entre universidade e escola: formação no estágio curricular. São Paulo: FCC/SEP, 2014. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/textosfcc/issue/download/305/67 Acesso em: 29 jan. 2021.CARLBERG, Simone. Considerações. In.: O processo educativo: articulações possíveis frente à diversidade. São José dos Campos: Pulso, 2006, p. 106-108.CARLBERG, Simone; PILATTI, Elisangela; JUNGHANS, Marianne Kollarz. Portfólio: Instrumento-meio de educação. In.: O processo educativo: articulações possíveis frente à diversidade. São José dos Campos: Pulso, 2006, p. 111-128.CHAUÍ, Marilena de Souza. Ideologia e Educação: educação e sociedade. São Paulo: Cortez, 1980.HATTIE, John. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. (Trad.)Luís Fernando Marques Dorvillé. Porto Alegre: Penso: 2017.FAGUNDES, Gustavo. Educação Superior Comentada. A diferença entre as figuras de orientador e supervisor de estágio na educação superior. Ano 2 Nº 16 de 15 a 21 de julho de 2014. Disponível em: https://abmes.org.br/colunas/detalhe/1105/educacao-superior-comentada-%E2%80%93-a-diferenca-entre-as-figuras-de-orientador-e-supervisor-de-estagio-na-educacao-superior#  Acesso em 31 jan. 2021.FLAVELL, John H. Metacognition and cognitive monitoring: A new area of cognitive-developmental inquiry. American Psychologist, v. 34, No. 10, 906-911, October, 1979. Disponível em:http://jwilson.coe.uga.edu/EMAT7050/Students/Wilson/Flavell%20(1979).pdf Acesso em: 26 abr. 2021.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 2009.PINTO, Rosimar Sabino; MARCOTTI, Paulo. Metacognição - uma proposta de intervenção psicopedagógica no Ensino Fundamental I. Revista de Pós-Graduação Multidisciplinar, São Paulo, v. 1, n. 4, p. 169-178, mar. 2018/set. 2018. Disponível em: https://www.fics.edu.br/index.php/rpgm/article/view/781/711 Acesso em: 28 jan. 2021.SANTOS, Denise. Ensino de língua inglesa: foco em estratégias. Barueri: Disal, 2012.SEVERO, Suzan Severo de; KRAMER, Rossana. O professor de Inglês e o livro didático: uma relação crítico-dialógica. XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - Mentes Inquietas: pessoas, experiências e atitudes. SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis, Porto Alegre, RS - 24 a 28 de outubro de 2016. Disponível em: https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos_2017/4368/1695/2039.pdf Acesso em: 31 jan. 2021.VASCONCELLOS, Maria de Nazareth Machado de Barros. Gestão de Sistemas Educacionais. Curitiba, IESDE Brasil S.A., 2009.WEIL, Pierre. A arte de viver em paz: por uma nova consciência e educação. São Paulo: Gente, 2002.WOLF, Rosângela Abreu do Prado; GOMES, Thaís de Sá. A prática de estágio supervisionado no Ensino Superior. IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE – III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. 26 a 29 de outubro de 2006 – PUC-PR. Anais... Curitiba: 2006. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/cd2009/pdf/3174_1460.pdf Acesso em: 28 jan. 2021.Recebido em 01-02-2021Revisões requeridas em 15-04-2021Aceito em 10-05-2021 


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 09-27
Author(s):  
Lívia SUASSUNA ◽  
Sabrina Leite FELIX

Neste estudo pretendemos analisar o modo como alunos da licenciatura em Letras-Português da Universidade Federal de Pernambuco, durante o estágio curricular, atuam para ensinar seus alunos a refletir sobre a língua, concretizando um dos eixos de ensino desse componente curricular que é a análise linguística. A pesquisa, do tipo qualitativo-descritiva, teve como corpus projetos e relatórios de estágio, além de depoimentos dos estagiários, captados no seminário de encerramento das atividades de regência de turma do ensino fundamental. Para montar o referencial teórico, buscamos autores que tratam da formação docente, do estágio e do ensino de análise linguística. Os resultados mostraram que os futuros professores trabalham numa perspectiva sociointeracionista e exploram uma diversidade de gêneros textuais, como indicado nas orientações mais recentes para o ensino de língua portuguesa. No entanto, a maioria deles explicita pouco os procedimentos didáticos realizados, não indica as dificuldades dos alunos quando da avaliação da aprendizagem e aborda determinados conhecimentos linguísticos de forma expositiva e dedutiva.Referências:ALMEIDA FILHO, J. C. Crise, transições e mudança no currículo de formação de professores de línguas. In: FORTKAMP, M. B. M.; TOMITCH, L. M.B. (org.). Aspectos da linguística aplicada: estudos em homenagem ao professor Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000. p. 33-47.AZEVEDO, T. M. Ensinar gêneros? Desenredo, Passo Fundo, RS, v. 10, n. 1, p. 92-103 - jan./jun. 2014.AZEVEDO, T. M. Transposição didática de gêneros discursivos: algumas reflexões. Desenredo. Passo Fundo, RS, v. 6, n. 2, p. 198-214 - jul./dez. 2010.BARBOSA, J. Análise e reflexão sobre a língua e as linguagens: ferramentas para os letramentos. In: RANGEL, E. O.; ROJO, R. H. R. (org.) Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Coleção Explorando o Ensino. vol. 19. Brasília: MEC/SEB, 2010, p. 155-182.CALLIAN, G. R.; BOTELHO, L. S. A análise linguística e o ensino de língua portuguesa: em busca do desenvolvimento da competência discursiva. Educação em Destaque. Juiz de Fora, MG, v. 5, n. 1, p. 1-21, 2014.DICKEL, A. Ensino de gramática: das polêmicas às proposições. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE LINGUAGENS E ENSINO, 7, 2012, Pelotas. Anais... Pelotas: UCPel, 2012.DUTRA. C. M. D.; LOULA, L. D. Incompreensão e desalinhamento teórico-metodológico como possíveis entraves à prática de análise linguística em sala de aula. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, MG, vol. 11, n. 3, p. 526-547, jul./set. 2017.EMILIO, A. Gramática, deve-se ou não se deve ensinar? Línguas Letras. Cascavel, PR, v. 9.  n. 16, p. 27-35. 2007.GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997[1984], p. 39-46.GERALDI, J. W. Unidades básicas do ensino de português. In: GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel: Assoeste, 1984, p. 49-69.LARROSA, Jorge. Algunas notas sobre la experiencia y sus lenguajes. In: BARBOSA, R. L. L. (org.). Trajetórias e perspectivas da formação de educadores. São Paulo: Ed. Unesp, 2004. p.19-34.LOMBARDI, R. F. e ARBOLEA, T. A. Formando professores pesquisadores do ensino de língua materna. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA. 1, Florianópolis, Anais... 2006, p. 614-619.MENDONÇA, M. Análise linguística: por que e como avaliar. In: Marcuschi, B. SUASSUNA, L. (org.). Avaliação em língua portuguesa: contribuições para a prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 95-110.NÓBREGA, J. J.; SUASSUNA, L. Aula de gramática ou de análise linguística? Investigando objetos de estudo e objetivos norteadores. Linguagens, Educação e Sociedade. Teresina, PI, n. 31, p. 246-269, jul. 2014.OLIVEIRA, M. B. F. Revisitando a formação de professores de língua materna: teoria, prática e construção de identidades. Linguagem em (Dis)curso. Tubarão, SC, v. 6, n. 1, p. 101-117, jan./abr. 2006.PETRONI, M. R.; JUSTINO, A. R.; MELO, E. S. O. Ainda sobre a formação do professor de língua portuguesa no Brasil. Interacções, Santarém, PT, n. 19, p. 28-37, 2011.PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções. Poiésis. Tubarão, SC, vol. 3, números 3 e 4, p. 5-24, 2006.RAUBER, A. L. A formação do professor de Língua Portuguesa: o diálogo entre teoria e prática. In: MAGALHÃES, J. S.; TRAVAGLIA, L. C. (org.). Múltiplas perspectivas em linguística. Uberlândia/MG: EDUFU, 2008, v. 01, p. 346-356.REINALDO, M. A. G. M. O conceito de análise linguística como eixo de ensino de língua portuguesa no Brasil. Estudos Linguísticos, n. 8. Edições Colibri/CLUNL, Lisboa, p. 229-241, 2012.REMENCHE, M. L. R.; ROHLING, N. Análise linguística e formação de professores: um discurso sobre a dicotomia teoria e prática. In: SIMPÓSIO MUNDIAL DE ESTUDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. SIMELP. 5, 2017. Salento. Atas... Salento: Università del Salento, 2017.SILVA, N. I. Ensino tradicional de gramática ou prática de análise linguística: uma questão de (con)tradição nas aulas de português. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Belo Horizonte, MG, v. 10, n. 4, p. 949-973, 2010.SILVA, W. R.; FAJARDO-TURBIN, A. E. F. Relatório de estágio supervisionado como registro da reflexão pela escrita na profissionalização do professor. Polifonia, Cuiabá, MT, v. 18, n. 23, p. 103-128, jan./jun., 2011.SIQUEIRA, R. A. R.; MESSIAS, R. A. L. Reflexão e ações na formação e atuação do professor de língua portuguesa: o diálogo como condição de autoria na prática educativa. In: Linguagem Ensino, Pelotas, RS, v.11, n.2, p.377-392, jul./dez. 2008.SUASSUNA, L. Ensino de análise linguística: situando a discussão. In: SILVA, A.; PESSOA, A. C.; LIMA, A. (org.). Ensino de gramática: reflexões sobre a língua portuguesa na escola. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora, 2012, p. 11-28.TARDIF, M.; LESSARD, C.; LAHAYE, L. Os professores face ao saber: esboço de uma problemática do saber docente. Teoria e Educação, Porto Alegre, RS, v. 04, p. 215-233, 1991.VIEIRA, S. R. Prática de análise linguística sem ensino de gramática? Reflexões e propostas. In: ATAÍDE, C. et al. (org.). GELNE 40 anos. Experiências teóricas e práticas nas pesquisas em Linguística e Literatura. Paulo: Blucher, 2017, p. 299-318. Recebido em 05-01-2021Revisões requeridas em 28-04-2021Aceito em 12-05-2021  


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 73-87
Author(s):  
Neluana Leuz de Oliveira FERRAGINI ◽  
Érica Danielle SILVA
Keyword(s):  

A tendência de valorização da formação e da profissionalização reflexivo-críticas de professores tem sua gênese a partir dos anos 1990. Ao buscar afastar-se da racionalidade técnica, característica dos anos 1970, a essência da perspectiva reflexiva é que o professor produza conhecimento a partir de sua prática, por meio de uma investigação teórico-reflexiva intencional e da problematização dos resultados alcançados. Neste contexto, situando-nos especificamente nas práticas formativas de professores de língua portuguesa, elegemos a autoavaliação como um gênero acadêmico e instrumento potencializador da construção do olhar crítico e da postura reflexiva. Por isso, dispensamos atenção à caracterização de suas dimensões social e verbo-visual sob aporte teórico da teoria bakhtiniana, para então lançar o olhar analítico sobre autoavaliações produzidas para o relatório final do componente de Estágio Supervisionado. Neste contexto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a discursividade crítica mobilizada e construída na produção da autoavaliação de licenciandos do curso de Letras-Português, considerando a contribuição deste instrumento para uma formação reflexiva. A partir de um estudo quali-interpretativo, pautado em excertos das autoavaliações sobre as quais refletimos neste trabalho, e dos preceitos dialógicos, consideramos que por meio das experiências mobilizadas e analisadas pelos alunos, a construção teórica da práxis, permitiu-lhes identificar e melhorar competências profissionais. Assim, o exercício de autoavaliar-se criticamente reforça a autonomia do professor em formação, criando um importante espaço para procedimentos que colaboram com seu processo de formação reflexiva e crítica e, consequentemente, para a construção de sua identificação profissional.Referências:BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Organização, tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2016.COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição. Prática de análise linguística no ensino fundamental e sua relação com os gêneros discursivos. PERcursos Linguísticos, Vitória (ES), v. 7, n. 14, 2017, p. 270-294.ECKERT-HOFF, Beatriz Maria. Escritura de si e identidade: o sujeito-professor em formação. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.FONTANA, Maire Josiane; FÁVERO, Altair Alberto. Professor reflexivo: uma integração entre teoria e prática. REI - revista de Educação do IDEAU, v. 8, 2013, p. 1-14.FREIRE, Maximina M.; LEFFA, Vilson J. A auto-heteroecoformação tecnológica. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.). Linguística Aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 59-78. (Lingua[gem]; 55)GHEDIN, Evandro. Professor reflexivo: da alienação da técnica à autonomia da crítica. In: PIMENTA, Selma Guarrido; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 129-150.LIBÂNEO, José Carlos. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, Selma Guarrido; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 53-79.MELO, Kelly Cristina Marigliani. Modalidades de Avaliação da aprendizagem e suas relações com o ensino/aprendizagem de português língua materna. 2009. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação, Curso de Mestrado em Letras, Belém, 2009.MILLER, Inés Kayon de. Formação de professores de línguas: da eficiência à reflexão crítica e ética. In: LOPES, Luiz Paulo da Moita (org.). Linguística Aplicada na modernidade recente: festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 99-121. (Lingua[gem]; 55)NUNZIATI, Georgette. Pour   construire   um   dispositif d’évaluation   formatrice.   Cahiers pédagogiques, Paris, 280, 1990.PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio: diferentes concepções. In.: ______. Estágio e docência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 31-57. (Coleção docência em formação - Série saberes pedagógicos)PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido. (Org). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez Editora, 2012, p. 15-38POLATO, A. D. M. Análise linguística: do estado da arte ao estatuto dialógico. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Programa de Pós-graduação em Letras, Universidade Estadual de Maringá – UEM. Maringá, p. 230. 2017.SACRISTÁN, José Gimeno. Tendências investigativas na formação de professores. In: PIMENTA, Selma Guarrido; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 94-102.SCHÖN, Donald. Formar professores como profissionais reflexivos. In: NÓVOA, Antônio (org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992, p. 77-91SCHÖN, Donald. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2000.TARDIF, Maurice. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente. In: ______. Saberes docentes e formação profissional. 17 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.VALADARES, Juarez Melgaço. O professor diante do espelho: reflexões sobre o conceito de professor reflexivo. In: PIMENTA, Selma Guarrido; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2012, p. 215-232.ZEICHER, Kenneth. El maestro como professional reflexivo. Cuadernos de Pedagogia, n. 220, 1992. p. 44-49.Recebido em 11-02-2021Revisões requeridas em 14-04-2021Aceito em 01-05-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 59-72
Author(s):  
Herodoto Ezequiel Fonseca da SILVA ◽  
Márcio Oliveiros Alves da SILVA

Este artigo discute a gênese da pesquisa qualitativa sobre o ensino no Estágio Supervisionado a partir de produções escritas de graduandos do Curso de Licenciatura em Letras do PARFOR/UFPA. O objetivo é compreender a prova escrita como uma atividade didática de linguagem que contribui para a construção do sentido da pesquisa no Estágio. A fundamentação teórica deste estudo se baseia nas seguintes noções: Estágio com pesquisa (GHEDIN, 2015; GHEDIN; FRANCO, 2011), dialogismo (BAKHTIN, 2009; BRAIT, 2005), sessão de diálogo reflexivo e ações de linguagem (MAGALHÃES, 2004; GERALDI, 2004). Os dados são fragmentos de provas escritas produzidas por graduandos de Letras, refletindo sobre o ensino de Língua Portuguesa, em diálogo com os registros nos diários de aula dos professores-formadores. A metodologia de análise desses dados acontece em dois episódios, considerando os dois momentos da sessão de diálogo reflexivo, junto aos graduandos, sobre seus escritos. Com a análise desses fragmentos a partir das seções de diálogo reflexivo, pode-se perceber que, na superfície textual, os graduandos deixam marcas de suas dificuldades em inscrever, em seu dizer, a articulação entre as ideias dos textos-base e sua posição enunciativa sobre o campo do ensino. Por meio da experiência aqui analisada, os licenciandos puderam refletir sobre seus textos e seu processo de aprendizagem da escrita acadêmica para se posicionarem sobre o ensino de Língua Portuguesa.Referências:ANDRÉ, E.D.A. LUDKE, Menga. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,1986.ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995.ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontros e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de M. Lahud e Y. F. Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.BRAIT, Beth. Bakhtin e a natureza constitutivamente dialógica da linguagem. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2005, p. 87-98.CONSEPE-UFPA. Resolução nº 4.128 de 25 de maio de 2011. Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras, adaptado para o PARFOR. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. 2011.CURSO DE LETRAS – PARFOR – UFPA. Instrumento Normativo do Estágio 02/2012, do Curso de Letras –Língua Portuguesa – PARFOR/UFPA. 2012.FUCHS, C. A paráfrase linguística: equivalência, sinonímia ou reformulação? Tradução de João W. Geraldi. Cadernos de estudos linguísticos, Campinas: Editora da Unicamp, n. 8, p. 129-134, 1985.GERALDI, João Wanderley. O professor leitor do texto do aluno. In: MARTINS, Maria Helena (org.). Questões de Linguagem. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004, p.47-53._________. Portos de Passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997._________. Unidades Básicas do Ensino de Língua Portuguesa. In: Geraldi, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. 4.ed. São Paulo: Ática, 2006, p.59-79.GHEDIN, Evandro; FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de Método na Construção da Pesquisa em Educação. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2011.GHEDIN, Evandro. Estágio com Pesquisa. São Paulo: Cortez, 2015.INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO. Projeto Político Pedagógico do Curso de Letras – PARFOR Letras - UFPA. Instituto de Letras e Comunicação – UFPA. 2010.LEFFA, Vilson J. Como produzir materiais para ensino de línguas. In: LEFFA, Vilson J. Produção de Materiais de Ensino: práticas e teoria. Pelotas: Educat, 2008, p.15-41.MAGALHÃES, Maria Cecilia Camargo. A Linguagem na Formação de Professores Reflexivos e Críticos. In: ____(org.) A Formação do Professor como um profissional crítico: linguagem e reflexão. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004, 59-86.TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Planejamento de Textos para sua Produção. In: COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza. Ensino de Produção Textual. São Paulo: Contexto, 2016, p. 87-108.UFPA; SEDUC. Relatório do Plano Decenal de Formação do Estado do Pará. Universidade Federal do Pará e Secretaria de Estado de Educação do Pará. 2008.ZABALZA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e o desenvolvimento profissional. Tradução de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2004.Recebido em 30-01-2021Revisões requeridas em 10-05-2021Aceito em 20-05-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 88-102
Author(s):  
Marcos SCHEFFEL ◽  
André Luiz Mourão UZÊDA

O estágio curricular é uma importante etapa para construção da identidade docente; é o momento de efetivo contato com o campo de atuação profissional e da conexão entre as teorias construídas ao longo do curso de formação e a escola. Apesar dessa importância, constatamos a percepção recorrente entre muitos dos envolvidos no processo do estágio como um obstáculo a ser superado. Nessas circunstâncias, é comum o acionamento de uma série de estratégias para sua consecução. Dentre elas listamos um imaginário resultante do senso comum assumido pelos estagiários que acaba inviabilizando uma formação significativa e a construção de identidades docentes para o exercício do magistério comprometido com o processo de mudança social (FREIRE, 2014). Baseados em nossa atuação como formadores de professores – e nos saberes experienciais (TARDIF, 2002) da educação básica e do ensino superior como professores da UFRJ – pensamos em seis arquétipos de licenciandos em formação que se lhes aproximam das personagens planas na definição de E. M. Forster (2005). Trata-se de um estudo baseado em nossa observação direta do processo formativo de futuros professores, ao longo dos últimos anos, em conversas de orientação, na elaboração de materiais para sala de aula e relatórios de estágio entre outras práticas de formação docente. Para tanto, nos apoiamos nas contribuições de Tardif (2002) e Larrosa (2002) quando estes falam dos saberes da experiência e de sua relevância no campo do ensino. Além de analisar criticamente os fatores que levam à assunção dessas personagens planas por parte dos estagiários, procuramos apontar alguns caminhos trilhados para proporcionar estágios curriculares mais significativos e empodera os saberes construídos na escola sobre o fazer docente (NÓVOA, 2017).Referências:ADORNO, Theodor. Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2003.ALMUDRA, Benamê Kamu. “Parece revolução, mas é só neoliberalismo”. In: Revista Piauí, n. 172, p. 24, jan. 2021.BARRETO, Lima. Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá. Apresentação e notas Marcos Scheffel. Cotia: Ateliê Editorial, 2017.FORSTER, Edward Morgan. Aspectos do romance. Org. Oliver Stally Brass; trad. Sergio Alcides; prefácio de Luiz Ruffato. 4ª ed. rev. São Paulo: Globo, 2005.FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 36ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, jan.-abr. 2002. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1413-24782002000100003script=sci_abstracttlng=pt. Acesso em 6 jan. 2021.MELVILLE, Herman. Bartlebly, o escrivão: uma história de Wall Street. Trad. Irene Hirsch. São Paulo: Cosac Naify, 2005.NÓVOA, António. Um novo modelo institucional para a formação de professores na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Perspectivas em Educação Básica, v. 1, p. 13-27, dez. 2017. Disponível em http://perspectivasemeducacao.blogspot.com/2017/12/um-novo-modelo-institucional-para.html. Acesso em 13 jan. 2021.ORLANDI, Eni; SARION, Maristela. Entrevista com Eni Orlandi. Pensares em Revista, n. 17, p. 8-17, 2020. Disponível em https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/pensaresemrevista/issue/view/2245. Acesso em 13 abr. 2021.TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.TOLEDO, Demétrio; MACIEL, Regimeire; CARLOTTO, Maria; FRANCISCO, Flávio. “Uma visão nebulosa e conservadora”. In: Revista Piauí, n. 173, p. 26-29, fev. 2021.Recebido em 28-01-201Revisões requeridas em 31-03-2021Aceito em 27-04-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 06-08
Author(s):  
Juliana De Sá FRANÇA ◽  
Luciane Thomé SCHRÖDER

Prezadas leitoras, prezados leitores! Compreendendo a importância das discussões sobre a prática de estágio curricular pelos cursos de graduação que visam a formar professores, o volume 17, número 41, ano 2021, da Revista Trama apresenta o dossiê Práticas de estágio(s) em discussão. Assim, neste espaço, primou-se pela divulgação de trabalhos que permitem problematizar e (res)significar o papel do estágio supervisionado em cursos de licenciaturas - de modo especial, em Letras -, visto sua obrigatoriedade e a importância que a atividade desempenha enquanto vínculo colaborativo entre a universidade e a escola, portanto, com a sociedade. [...]*TEXTO COMPLETO EM PDF


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 150-161
Author(s):  
Otto Henrique Silva FERREIRA ◽  
Juliana Reichert Assunção TONELLI

Neste artigo problematizamos a importância do estágio nos cursos de licenciaturas em letras, mais especificamente, no âmbito do ensino de inglês para crianças. Analisamos os resultados da aplicação de uma sequência didática (SD) desenvolvida nas aulas de estágio supervisionado, a qual foi elaborada colaborativamente e aplicada em um centro de educação infantil da rede estadual de ensino, junto a uma turma do nível P5, com a presença de alunos de inclusão. Foram analisadas atividades arroladas na SD a partir de referenciais teóricos que abordam o ensino de inglês por meio de gêneros textuais bem como aqueles que tratam da importância da disciplina de estágio supervisionado na formação docente. Os resultados indicam que as reuniões de estágio se constituíram em espaços fundamentais no processo de elaboração das atividades e da organização do material didático utilizado. Além disso, as análises evidenciam que as atividades idealizadas pelos/as estagiários/as criaram possibilidades para o desenvolvimento linguístico das crianças, também para aquelas em contexto de inclusão, tendo em vista o fato de que todas as crianças da turma participaram da produção final e da apresentação do projeto de classe da SD, reafirmando a importância das reflexões realizadas durante a elaboração do material nas reuniões de estágio supervisionado.Referências:AMMER, Christine. The Facts on File dictionary of music. 4th edition. New York: Facts on File Inc., 2004.BARCELOS, A. M. F. Formação de professores de línguas em tempos críticos: desafios e possibilidades sustentados na amorosidade. In: SILVA, W. M.; SILVA, W. R. CAMPOS, D. M. (Orgs). Desafios da formação de professores na linguística aplicada. Campinas, SP: Pontes Editores, 2019, p. 43-58.BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Tradução da edição em russo: Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília, Ministério da Educação (MEC), 2017. Disponível em: 568 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 05 jan. 2021.BRITO, C. C. P.; RIBAS, F. C. Estágio supervisionado em Língua Inglesa como espaço de (trans)formação de professores. Entrepalavras, Fortaleza, v. 8, n. 3, p. 244-263, out/dez. 2018. Disponível em http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/1241. Acesso em: 20 jan. 2021.BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discurso: por um interacionismo sociodiscursivo. 2 ed. 2. reimpr. São Paulo: EDUC, 2012.BUOSE, V. L. O. P. O uso de sequência didática em práticas de língua inglesa com crianças do programa Mais Educação. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade do Estado de Mato Grosso, Cáceres/MT, 2016.CHEVALLARD, Y. La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique Grupo Editor, 1994.CIRINO, D. R. S.; DENARDI, D. A. C. Há espaço para o ensino de Inglês para crianças no currículo de cursos de Letras Português-Inglês? Semina. Ciências Sociais E Humanas (online), v. 40, p. 209-224, 2019. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstractpid=S1676-54432019000200006lng=ptnrm=isso. Acesso em: 20 jan. 2021.CRISTOVÃO, V. L. L.; STUTZ, L. Sequências didáticas: semelhanças e especificidades no conteúdo francófono como L1 e no contexto brasileiro como LE. In: Szundy, P.T.C.; Araújo, J. C.; Nicolaides, C. S; SILVA, R. A. (Orgs.). Linguística aplicada e sociedade: ensino e aprendizagem de línguas no contexto brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011, v1, p.17-40.CRISTOVÃO, V. L. L. Gêneros e ensino de leitura em LE: modelos didáticos de gêneros na construção e avaliação de material didático. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.CARNEIRO, R. U. C., Educação Inclusiva na Educação Infantil. Práxis Educacional, v. 8, p. 81-95, 2012. Disponível em https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/688. Acesso em: 20 jan. 2021.DENZIN, N.; LINCOLN, Y. A disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. IN: DENZIN, N.; LINCOLN, Y. e col. O Planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: ArtMed, 2006, p.15-41.DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B. DOLZ, J. (Orgs) Gêneros orais e escritos na escola. Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. P.95 128.DOLZ, J. Os cinco grandes desafios da formação docente de línguas. Apresentação oral, SIGET, Caxias do Sul, 2009.DOLZ, J.; PASQUIER, A.; BRONCKART, J. P. L’acquisition des discours: émergence d’une compétence ou apprentissage de capacités langagières? Études de Linguistique Appliquée, n. 102, p. 23-37, 1993. Disponível em https://archive-ouverte.unige.ch/unige:37333.  Acesso em: 20 jan. 2021.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17a. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.FONSECA, A. L. S. B. A imposição do Inglês como política linguística: na contramão do plurilinguismo. 110 fls. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe. Sergipe, 2018.GONÇALVES, T. G. G. L. Escolarização de alunos com deficiência na educação de jovens e adultos: uma análise dos indicadores educacionais brasileiros. 72 fls. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.KAWACHI-FURLAN, C.; ROSA, M. M. Mitologia do ensino-aprendizagem de inglês para crianças. Revisa Estudos em Letras, v. 1, n.1, 2020, p. 7-20. Disponível em https://periodicosonline.uems.br/index.php/estudosletras/article/view/5191. Acesso em 29 jan. 2021.LENHARO, R. I. Participação social por meio da música e da aprendizagem da língua inglesa em um contexto de vulnerabilidade social. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem. Londrina, 2016.MASTRELA-DE-ANDRADE, M. R. Esforços decoloniais e o desejo de romper com binarismos e hegemonias na relação escola-universidade. In: MASTRELA-DE-ANDRADE, M. R. (Org.) (De)Colonialidades na relação Escola-Universidade para a formação de professoras(es) de línguas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2020, p. 13-20.MEDRADO, B. P.; DANTAS, R. Docência e inclusão: o braille virtual como ferramenta na formação de professores. Linguagem: Estudos e Pesquisas, v. 22, n. 1, p. 247-265, jan/jun 2018.Disponível em https://www.revistas.ufg.br/lep/article/view/54491. Acesso em 20 jan. 2021.MERLO, M. C. R. Quanto mais cedo, melhor?: implicações epistemológicas para a educação linguística de crianças. PERcursos Linguísticos, Vitória, ES, v. 9, n. 23, p. 78-88, 2019. Disponível em https://periodicos.ufes.br/percursos/article/view/27965. Acesso em 20 jan. 2021.SILVA, E. C. O. Modelo didático do gênero Rimas de Enigma para o ensino de inglesa no Fundamental I. 273f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2020.OLIVEIRA, I. W.; WIELEWICKI, H. G. Desafios e perspectivas para a formação de professores de língua estrangeira: em foco a produção do material didático. In: GIMENEZ, T. (Org.) Ensinando e aprendendo inglês na universidade: formação de professores em tempo de mudança. Londrina: MORIÁ, 2003, p. 147 – 152. PENNINGTON, B. F. 1946 – Diagnósticos de distúrbios de aprendizagem: um referencial neuropsicológico. São Paulo: Pioneira, 1997.PEREIRA, N. M. Nursery rhymes e a correspondência formal e funcional na tradução de poesia infantil. Cadernos De Literatura Em Tradução, v. 12, p. 153-172, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49538. Acesso em: 28 de jan. de 2021.SANCHES, I.; TEODORO, A. Da integração à inclusão escolar: cruzando perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação, v. 8, p. 63-83, 2006. Disponível em https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/691. Acesso em: 20 jan. 2021.SANTOS, L. I. S. Língua inglesa em anos iniciais do ensino fundamental: fazer pedagógico e formação docente. 2009. 198 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2009.SANTOS, J. P. C. Uso dos flashcards para o aumento da motivação (compreensão da gramática) na aprendizagem de uma língua estrangeira: será que os flashcards podem facilitar a apresentação e prática da gramática? 2011. 153 fls. Dissertação (Mestrado em Ensino do Inglês e do Alemão em Ensino Básico). Universidade do Porto, Porto, 2011.TANACA, J. J. C. Aprendizagem expansiva em espaços híbridos de formação continuada de professoras de inglês para crianças no Projeto Londrina Global. 255 f. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2017.TONELLI, J. R. A. Histórias infantis no ensino da língua inglesa para crianças. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2005.TONELLI, J. R. A.; CRISTOVÃO, V. L. L. O papel dos cursos de Letras na formação de professores de inglês para crianças. Calidoscopio. V. 8, nº 1, p. 65-76, jan/abr 2010. Disponível em http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/159. Acesso em: 29 jan. 2021.TONELLI, J. R. A. Contextos (In)explorados no estágio supervisionado nas licenciaturas em Letras/Inglês: o lugar da observação de aulas nos dizeres de alunos-mestres. Signum: Estudos da Linguagem, Londrina, n. 19/2, p. 35-65, dez. 2016. Disponível em http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/23218. Acesso em: 20 jan. 2021.TONELLI, J. R. A.; FERREIRA, O. H. S. Adaptação de sequência didática para o ensino de inglês a uma criança com transtorno do espectro do autismo. In: Maria Antonieta Alba Celani; Betânia Passos Medrado. (Orgs.). Diálogos sobre inclusão: das políticas às práticas na formação de professores de línguas estrangeiras. 1 ed. Campinas: Pontes, 2017, v. 1, p. 201-228.TONELLI, J. R. A.; FERREIRA, O. H.; BELO-CORDEIRO, A. E. Remendo novo em vestido velho: uma reflexão sobre os cursos de letras-inglês. REVELLI – Revista de Educação, Língua e Literatura, Inhumas/GO, v. 9. p. 124-141. 2017. Disponível em https://www.revista.ueg.br/index.php/revelli/article/view/5666. Acesso em: 20 jan. 2021.TONELLI, J. R. A.; ÁVILA, P. A. A inserção de línguas estrangeiras nos anos iniciais de escolarização e a base nacional comum curricular: silenciamento inocente ou omissão proposital? Revista X, v. 15, p. 243-266, 2020. Disponível em https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/73340/41884. Acesso em: 20 jan. 2021.TONELLI, J. R. A.; BROSSI, G. C.; FURIO, M. O agir de professores de inglês para crianças em formação inicial: conhecendo dois contextos. In: SILVA, A. P. P.; SANTOS, L. I. S.; PHILIPSEN, N. I. (Orgs.). Formação, docência e práticas pedagógicas em linguagens: diferentes contextos em diálogo. Vol. I. Campinas, SP: Pontes Editores, 2018, p. 231 – 266.TUTIDA, A. F. Ensino de língua inglesa para crianças: questões sobre formação de professores e os saberes da prática. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem, 2016. 339 f.WOLFENBERGER, W. The principle of normalization in human services. National Institute on Mental Retardation (N.I.M.R.), Toronto, Canadá, janeiro de 1972.VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone/Edusp, 1988.Recebido em 30-01-2021Revisões requeridas em 31-03-2021Aceito em 28-04-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 112-122
Author(s):  
Núbio Delanne Ferraz MAFRA ◽  
Sheila Oliveira LIMA
Keyword(s):  
Em 12 ◽  

Relato analítico da criação e do desenvolvimento do ESTAGIAR – Encontro do Estágio de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, evento anual promovido na Universidade Estadual de Londrina pelo Grupo de Pesquisa FELIP – Formação e Ensino em Língua Portuguesa. Como inspiração e parceria de pensares ao longo desse processo, fundamentamo-nos principalmente em Nóvoa (1992) e Tardif (2006), quando olhamos para a formação de professores, em Pimenta e Lima (2008) e Zabalza (2014), ao refletirmos sobre questões gerais do estágio, e em Silva (2012) e Pietri (2018), quando procuramos adentrar nas especificidades do estágio de Língua Portuguesa e Literatura. A trajetória do ESTAGIAR até o momento, expressa nesse artigo, caminha no sentido de aprofundar questões do ensino dentro do estágio e de respondermos, como universidade, a essas questões – seja expondo experiências bem sucedidas, seja ajudando, em parceria com a escola, a trabalhar questões problemáticas. Ao mesmo tempo, entendemos que esse exercício de análise reforça o foco maior da trajetória acadêmica da Área de Metodologia e Prática de Ensino do Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas, a que pertencemos, de contribuir para a construção de um pensamento problematizador para as questões de ensino e formação de professores de Língua Portuguesa e Literatura.Referências:AGUIAR, Denise Brasil Alvarenga. Formação de professores de língua portuguesa: impressões de viagem. Querubim, ano 8, p. 1-9, set. 2012.ANGELO, Graziela Lucci de. Revisitando o ensino tradicional de língua portuguesa. Tese (Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada), Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, 2005.GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro João Editores, 2010.HINZ, Josiane Redmer; DI FANTI, Maria da Glória Corrêa. A atividade do professor-estagiário de língua portuguesa: aprendizagem de gêneros profissionais? Letras, Santa Maria, v. 22, n. 44, p. 55-83, jan./jun. 2012.MAFRA, Núbio Delanne Ferraz; MOREIRA, Vladimir; ACRI, Marcelo Cristiano; FERREIRA, Beatriz do Prado. Quando a prática se torna componente curricular dos PPPs de Letras. In: CAMPONES, Kelly Cristina (org.). Ensino e aprendizagem como unidade dialética. Ponta Grossa: Atena, 2019. p. 410-416.NÓVOA, António. Vidas de professores. Lisboa: Porto Editora, 1992.PIETRI, Émerson de. A formação do professor entre a escola e a academia: o estágio supervisionado em ensino de língua portuguesa/língua materna. In: BARZOTTO, Valdir Heitor; PIETRI, Émerson de (orgs.). Estágio, escrita e formação. Campinas: Mercado de Letras, 2018. p. 13-30.PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.SEGABINAZI, Daniela Maria; LUCENA, Josete Marinho de. Estágio supervisionado na formação do professor de Língua Portuguesa: desafios e possibilidades. In: CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 4. 14., Lindóia, Anais [...] UNESP, 2018. p. 1-11.SILVA, Wagner Rodrigues. Estudos do letramento do professor e formação inicial nos estágios supervisionados das licenciaturas. In: SILVA, Wagner Rodrigues (org.). Letramento do professor em formação inicial: interdisciplinaridade no estágio supervisionado da licenciatura. Campinas: Pontes, 2012. p. 27-49.TANURI, Leonor Maria. História da formação de professores. Revista Brasileira de Educação, n. 14, p. 61-88, maio/ago. 2000.TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.UEL. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resolução CEPE/CA nº 142/2017: reformula o Projeto Pedagógico do Curso de Letras Português – Modalidade: Licenciatura – Habilitação: Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas, a ser implantado a partir do ano letivo de 2018. Londrina, 6 dez., 2017.VALSECHI, Marília Curado; KLEIMAN, Angela Bustos. O estágio supervisionado e a voz social do estagiário. Raído, v. 8, n.15, p. 13-32, jan./jun. 2014.ZABALZA, Miguel A. O estágio e as práticas em contextos profissionais na formação universitária. São Paulo: Cortez, 2014.Recebido em 30-01-2021Revisões requeridas em 31-03-2021Aceito em 12-04-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 123-133
Author(s):  
Marina GRILLI ◽  
Milan PUH

Este ensaio relata uma experiência de estágio em docência do Ensino Superior na Universidade de São Paulo (USP), e tem como objetivo principal discutir a formação de professores de alemão sob uma perspectiva crítica e decolonial. Essa discussão serve como pano de fundo para uma reflexão sobre o aperfeiçoamento político-pedagógico de uma doutoranda em um estágio de docência sob condições atípicas. A introdução traz um rápido panorama do ensino de alemão no Brasil e das possibilidades para a formação de professores. Em seguida, apresenta-se o funcionamento do curso de Letras com Habilitação em Alemão na USP, com enfoque nas incumbências do bacharelado e da licenciatura. A seção a seguir descreve o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino da USP, no âmbito do qual foi realizado o estágio em docência do ensino superior que deu origem a este relato. Então, introduz-se a disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Alemã, na qual foi realizado o estágio. Posteriormente, são retomadas as especificidades do ensino universitário ao longo do ano de 2020, caracterizado pela substituição das aulas presenciais pelas remotas, devido à pandemia do covid-19. Por fim, amplia-se a discussão sobre a dimensão política na formação de professores de alemão no Brasil, e as considerações finais defendem que se retome essa dimensão, para que os futuros professores de alemão ajam de maneira cada vez mais autônoma e consciente. Pretende-se, assim, mostrar que a formação docente é feita em etapas diferentes, na graduação e na pós-graduação, e defender que um entendimento melhor desse mosaico é imprescindível para quem se prepara para atuar como formadora de professores.Referências:ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de; FERNÁNDEZ, Gretel Eres Fernández (Orgs.). RENIDE. Referencial de níveis de desempenho em línguas estrangeiras. Campinas: Pontes, 2019.BARBOSA, José Roberto Alves. Aspectos da interlíngua: contribuições para a aquisição de L2. Anais da XX Jornada do GELNE: João Pessoa, 2004. Disponível em: http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2004/PDF/Jos%E9%20Roberto%20Alves%20Barbosa.pdf. Acesso em 29/1/2021.BRASIL. Parecer CNE/CP 9/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Distrito Federal: Ministério da Educação, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf. Acesso em 19/1/2021.CANATO, Juliana Bonsi Corrêa; ROZENFELD, Cibele Cecílio de Faria. A motivação de alunos de alemão e prática de multiletramentos em um CEL. Revista Pandaemonium Germanicum, v. 20, n. 30, 2017, pp. 86-111.CHRIST, Herbert. Sprachenpolitische Perspektiven. In: BAUSCH, Karl-Heinz; CHRIST, Herbert; HÜLLEN, Werner (Orgs.). Handbuch Fremdsprachenunterricht. Tübingen/Basel: Francke, 1995, pp. 75-81.CONSELHO DA EUROPA. Quadro europeu comum de referência para línguas: aprendizagem, ensino, avaliação. Trad. de ROSÁRIO, M. J. P.; SOARES, N. V. Porto: Edições ASA, 2001.FERRAZ, D. M. Multiletramentos: Epistemologias, ontologias ou pedagogias? Ou tudo isso ao mesmo tempo?. In: GUALBERTO, Clarice Lage; PIMENTA, Sônia Maria de Oliveira; SANTOS, Záira Bomfante (Orgs.). Multimodalidade e ensino: múltiplas perspectivas. São Paulo: Pimenta Cultural, 2018.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz Terra, 2019 [1996].GOODWIN, A. Lin. Globalization and the preparation of quality teachers: rethinking knowledge domains for teaching. Teaching Education, v. 21, n. 1, 2010, pp. 19-32.GRILLI, Marina. Passado, presente e futuro do ensino de línguas no Brasil: métodos e políticas. Linguagens – Revista de Letras, Artes e Comunicação, v. 12, n. 3, 2018, pp. 415-435.NOGARO, A.; GRANELLA, E. O erro no processo de ensino e aprendizagem. Revista de Ciências Humanas, v. 5, n. 5, 2004, pp. 31-56.PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS. São Paulo: FFLCH/USP, 2013.                PUH, Milan. Políticas Linguísticas, Decolonialidade e Materiais Didáticos no Brasil. In: BERGER, I. R.; REDEL, E. (Org.). Políticas de gestão do multilinguismo: práticas e debates. São Paulo: Pontes Editores, 2020, pp. 207-231.PUH, Milan; SAMPAIO, Ivanete. Da teoria para a prática: propostas formativas interculturais e decoloniais para quem ensina(rá) línguas no Brasil. In: FIGUEIREDO, Cristina (Org). Línguas em movimento. Salvador: EDUFBA, 2020, pp. 107-125.ROZENFELD, Cibele Cecílio de Faria. Investigação das crenças (Capítulo 2.1). In: Crenças sobre uma língua e cultura-alvo (alemã) em dimensão intercultural de ensino de língua estrangeira. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2007.SOUSA SANTOS, Boaventura de. O fim do império cognitivo. A afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.SARTESCHI, Rosangela; ORTALE, Fernanda; CENCI, Denise; SOUZA SILVA, Daniel. Guia do aluno de Licenciatura. São Paulo: FFLCH, 2016.SILVEIRA, Ana Clara Neves; VASCONCELOS, Alice Pellegrini; FEITOSA, Mariana de Lima. "Me conhecendo em alemão”: um estudo de caso da avaliação enquanto reflexão docente. Revista Iniciação Formação Docente, v. 7, n. 4, 2020, pp. 882-903.SILVEIRA, Ana Clara Neves; UPHOFF, Dörthe. Unterrichtsplanung als Ausbildungsgegenstand an der USP: Erfahrungen und Möglichkeiten. Revista Projekt (Curitiba), 2020, n. 59, pp. 10-16.SIMÕES, José da Silva. A formação inicial de professores de alemão e a investigação de processos cognitivos da aquisição, da aprendizagem e do ensino de Alemão como Língua Estrangeira na Universidade de São Paulo. In: UPHOFF, Dörthe; FISCHER, Eliana; AZENHA, João; PEREZ, Juliana P. (Orgs.). 75 anos de alemão na USP: reflexões sobre uma germanística brasileira. São Paulo: Humanitas, 2015, pp. 243-273. Disponível em http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/book/426. Acesso em 23/1/2021.UPHOFF, Dörthe. A área de Alemão como Língua Estrangeira: desenvolvimento histórico e perspectivas atuais. Pandaemonium Germanicum, v. 16, n. 22, 2013, pp. 219-241.WELP, A. K. S. A ansiedade e o aprendizado de língua estrangeira. In: Letras de Hoje 44, p.70-77, 2009. Recebido em 30-01-2021Revisões requeridas em 31-03-2021Aceito em 27-04-2021


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (41) ◽  
pp. 28-44
Author(s):  
Francisco Rogiellyson Da Silva ANDRADE ◽  
Edla Freitas RIBEIRO ◽  
Sandra Maia Farias VASCONCELOS

Sob o viés metodológico da etnossociologia clínica (ANDRADE, 2019), este artigo analisa narrativas de vida coletadas em uma disciplina de estágio de observação do curso de Letras: Língua Portuguesa da Universidade Federal do Ceará. Em vista da impossibilidade das aulas presenciais, por conta da pandemia de Covid-19, as práticas de formação docente tiveram que ser repensadas. Nesse contexto, as narrativas de vida surgem como catalisadoras de experiências, permitindo ao professor em formação reconfigurar saberes e conhecimentos adquiridos em seu itinerário, (res)significando concepções de linguagem. Assim, as narrativas de vida podem se tornar um produtivo meio de prática (auto)(trans)formativa. O estudo se abaliza nos postulados teóricos de Koch (2013), Geraldi (2011) e Volóchinov (2018) sobre concepções de linguagem, e em Andrade, Lima e Serra (2020a, 2020b), Kleiman (2008), Josso (2004), Ribeiro (2008), Signorini (2006) e Delory-Momberger (2008) sobre a possibilidade (auto)(trans)formativa das narrativas de vida. Os resultados apontam que os professores em formação afirmam ter experienciado o ensino de língua sob o prisma da linguagem como expressão do pensamento e/ou instrumento de comunicação, desejando, por isso, quando em exercício de sua docência, efetivarem práticas mais afeitas à perspectiva sociointeracional, utilizando o potencial reflexivo dos planos de aula, amparados na metodologia sequência didática.Referências:ANDRADE, F. R. da S. Autoconceitos de leitura erigidos a partir de narrativas de vida de professores alfabetizadores. 2019. 192 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza, 2019.ANDRADE, F. R. da S.; LIMA, P. S. R. de; SERRA, D. G. A ressignificação do ensino de leitura propiciada pela formação docente: um estudo de caso a partir de narrativas de vida. Fólio - Revista de Letras, v. 12, n. 1, p. 441-463, jan./jul. 2020.ANDRADE, F. R. da S.; LIMA, P. S. R. de; SERRA, D. G. A narrativa de vida como construtora das concepções docentes de leitura: um estudo de casa. Letra Magna, v. 16, n. 25, p. 1-21, jan./jun. 2020.BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília/DF: MEC/SEF, 1998.BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília/DF: MEC/SEF, 2018.CAVALCANTE, M. C. B.; MELO, C. T. V. Gêneros orais na escola. In: SANTOS, C.F.; MENDONÇA, M.; CAVALCANTE, M. C. B. Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Au­têntica; 2007. p. 89-102.DELORY-MOMBERGER, C. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Tradução: M. da Conceição Passeggi, J. G. da Silva Neto e Luís Passeggi. Natal: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.FREITAS, L. P. de; LUNA, T. S. e. Concepções de texto e escrita nas propostas de produção textual do novo Enem. In: MARCUSCHI, B.; SIMÕES, T. (Org.) Avaliação de Língua Portuguesa no Novo Enem. São Paulo: UniAnchieta, 2017, p. 243-280.GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2011, p. 33-38.JOSSO, M. C. Experiências de vida e formação. Tradução: José Cláudio e Júlia Ferreira. São Paulo: Cortez, 2004.KLEIMAN, Â. (Org.). A formação do professor: perspectivas da lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2013.RIBEIRO, P. B. O discurso docente (re)velado no gênero memorial. 2008. 293 f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização de Roxane Rojo e Glaís Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004.SIGNORINI, I. Prefácio. In: SIGNORINI, I. (org.) Gêneros catalisadores, letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006, p. 7-16.SILVA, E. T. Concepções de leitura e suas consequências no ensino. Perspectiva, Florianópolis, v. 17, n. 31, p. 11-19, jan./jun. 1999.STREET, B. V. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.VASCONCELOS, S. M. F. Clínica do Discurso: a arte da escuta. Fortaleza: Premius, 2005.VASCONCELOS, S. M. F. Professor: que história é essa? Revista Educação em Questão, Natal, v. 25, n. 11, p. 62-79, jan./abr. 2006.VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução, notas e glossário de Sheila Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2018.Recebido em 04-02-2021Revisões requeridas em 07-04-2021Aceito em 10-05-2021


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document