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(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Federal De Santa Catarina

1808-1711, 1414-4247

Author(s):  
Christian Federico Francese ◽  
Guillermo Folguera

Una de las propuestas más interesantes e influyentes sobre la temática del reduccionismo en Biología ha sido la presentada por Sahotra Sarkar, principalmente en su libro Genetics and Reductionism. Allí el autor propone un modelo general de reducción y lo emplea para analizar las relaciones reductivas que se dan entre el fenotipo y el genotipo, y de la Biología con la Física y la Química. Una de sus tesis es que ambos reduccionismos constituyen enfoques conceptuales enteramente diferentes sin relación entre ellos. En este artículo indagamos críticamente la tesis sarkariana. Aquí sostenemos que los dos reduccionismos se encuentran profundamente interconectados y que conjuntamente conforman una visión extendida en la Biología contemporánea a la vez que fundamental en proyectos biotecnológicos actuales. Tal perspectiva la hemos denominado "reduccionismo genético-molecular" y caracterizado a partir del modelo general de reducción de Sarkar. El trabajo realizado permite exponer tanto los alcances de la propia propuesta sarkariana como algunas características sobresalientes de una perspectiva predominante en Biología.


Author(s):  
Vinícius França Freitas

O artigo discute o papel epistemológico da consciência nas Meditações sobre filosofia primeira de René Descartes, mais especificamente, discute-se a consciência do ponto de vista da verdade de suas crenças no contexto da hipótese cética do supremo enganador. Em primeiro lugar, argumenta-se que o processo de descoberta da própria existência enquanto coisa que pensa na Meditação II é consistente do ponto de vista da fiabilidade da consciência. Suas atividades possibilitam – na presente interpretação – a intuição do cogito de modo não problemático diante enganador. Em segundo lugar, argumenta-se que não há, nas Meditações, um argumento sólido em favor da verdade das crenças da consciência sobre os estados e atividades mentais particulares. Descartes não pode distinguir seguramente entre seus pensamentos, no contexto dessa hipótese cética, para prosseguir com seu itinerário. No fim, quatro interpretações que poderiam ser indicadas como respostas para a dificuldade apontada são questionadas.


Author(s):  
Deivide Garcia da Silva Oliveira
Keyword(s):  

In this paper, I argue that Feyerabendian proliferation is best understood as cosmologically divergent proliferation. The divergent aspect is inspired by a Darwinian background, and it affects other elements of Feyerabend’s philosophy, as much as the way his pluralism advances, like the cosmological dimension. This cosmological item influences not only how theories should proliferate - divergently - but also why they must be tenaciously retained and compared. On this account, we underline Feyerabend’s view that the principle of proliferation is never alone; instead, it is always coupled with the principle of tenacity. This is the reason we take these two principles as two sides of the same coin. Moreover, when approaching tenacity, we discuss three aspects of tenacity (attractiveness, fruitfulness, and retainment) under two forms of how they are related to the cosmologically divergent proliferation. First, working on many cosmologies, allowed by proliferation, to develop them. Second, retaining all theories by what is called a practical suspension or setback. As a result, we argue that such an approach, divergent pluralism, is an adequate way for understanding Feyerabend’s pluralism and a clear way of avoiding misunderstandings of his view.


2021 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 375-399
Author(s):  
Renata Arruda

A análise epistemológica das práticas das ciências da saúde vem se tornando mais presente no debate filosófico nas últimas décadas, e se torna premente diante do contexto dramático da pandemia em que atualmente vivemos. Para contribuir com a essa análise, o presente artigo apresenta uma introdução às temáticas da filosofia da medicina e da filosofia da epidemiologia, especialmente o exame do papel da causalidade, conceito fundamental para a compreensão da relação entre saúde e doença. A noção de causa INUS, formulada pelo filósofo J. L. Mackie e adaptada para a epidemiologia por Kenneth Rothman, permite retratar com precisão as interações multicausais que cooperam para a alteração de um estado de saúde. Contudo, o modelo visual de Rothman não contempla conceitos importantes da epidemiologia, imprecisão que busco sanar com uma proposta de representação temporal do conjunto multicausal que, dentre outras coisas, facilita o planejamento de intervenções pontuais que visem a impedir a instalação de uma doença. A delimitação do conjunto causal também é posta em questão, uma vez que a perspectiva multicausal não delimita intrinsecamente qualquer critério acerca de onde finalizar a seleção de fatores causais. Aponto para a manipulabilidade como a abordagem própria das ciências da saúde para a seleção dos fatores nos quais intervir, e que o reconhecimento dessa perspectiva é importante para a própria compreensão filosófica da causalidade.


Author(s):  
Rhamon de Oliveira Nunes
Keyword(s):  

Em seu livro de 2008, A estrutura dos objetos, Kathrin Koslicki defende uma teoria mereológica de cunho aristotélico para descrever a natureza dos objetos concretos. Tal teoria tem como coração a ideia de que objetos compostos são fusões de partes materiais e partes formais, ou seja, ela é uma espécie de neo-hilemorfismo. A principal motivação para a adoção de tal tese é se opor a certas teorias de composição, principalmente o universalismo mereológico, defendido por David Lewis (1986 e 1991). Entretanto, pretendo defender que nenhum dos argumentos de Koslicki é satisfatório para a postulação das partes formais. Isso porque os motivos que a levam ao comprometimento com essas entidades não apenas são injustificados, mas também é possível resolver os problemas levantados pela autora sem o apelo à própria noção de parte formal.


Author(s):  
Jeferson Diello Huffermann
Keyword(s):  
A Priori ◽  

Neste artigo analiso criticamente o essencialismo acerca de espécies naturais [natural kinds] a partir da teoria funcional do a priori de Arthur Pap (1943, 1944 e 1946). De maneira similar a outros autores que privilegiam a prática científica, mostra-se que há razões para rejeitar a legitimidade da distinção entre propriedades essenciais e propriedades acidentais no interior de uma teoria científica. Buscamos mostrar como uma resposta muito similar àquela de Thomas Kuhn ao célebre experimento de pensamento da Terra Gêmea pode ser formulada a partir da teoria funcional de Pap. Tanto Kuhn quanto Pap apresentam razões pelas quais devemos rejeitar a aplicação da teoria causal da referência ao léxico científico. Com base em uma análise da prática científica da primeira metade do século XX mostramos que a distinção entre propriedades acidentais e essenciais de espécies científicas é inadequada (o caso do “Fósforo Gêmeo”). Isso nos permite aproximar a teoria funcional do a priori da “virada histórica” em filosofia da ciência encontrada em autores como Kuhn, mostrando como essa virada foi um processo mais contínuo do que pensado inicialmente.  


Author(s):  
Filipe Martone

Neste artigo ofereço uma interpretação mais frutífera do Problema de Frege como formulado na passagem de abertura de “Sobre o sentido e a referência”. Argumento que essa formulação é problemática sob vários aspectos, e que algumas das noções que Frege invoca para descrever o Problema são totalmente dispensáveis. Uma vez limpo o terreno, é mais provável que enxerguemos o que realmente está em questão. Também mostro como essa interpretação evita a objeção de Glezakos (2009) de que Frege não pode formular o Problema de maneira não-circular.


Author(s):  
Marcos César Seneda
Keyword(s):  

Esse artigo pretende apresentar o princípio da cópia a partir da execução do princípio da separabilidade, com o objetivo de dilucidar as discussões levadas a cabo por Hume na compreensão da composição do espaço e de suas implicações para as ciências que operam com construções espaciais. O ganho epistêmico singular aqui está em se fazer isso no interior de um modelo de empirismo. Posto que há vários descompassos no modo de analisar o complexo e dele extrair seus elementos simples, como será exemplificado aqui, procuraremos mostrar que é inteiramente diferente separar o complexo em vista de suas qualidades simples, e decompor o complexo para se determinar suas quantidades simples. Por conseguinte, procuraremos mostrar como Hume precisou recriar o seu próprio modelo cognitivo, fortemente embasado no registro de nossas percepções, para poder conceber com ele a composição do espaço e as operações da geometria que têm de lhe fazer referência.


Author(s):  
Samuel Maia

Resenha/Review de/of: Cappelen, Herman. Fixing Language: An Essay on Conceptual Engineering. Oxford: Oxford University Press, 2018.


Author(s):  
Dalila Serebrinsky
Keyword(s):  

Review of Borge, Bruno y Gentile, Nélida (eds). La ciencia y el mundo inobservable. Buenos Aires: Eudeba, 2019.


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