Miscelânea: Revista de Literatura e Vida Social
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Published By UNESP - Universidade Estadual Paulista

1984-2899, 0104-3420

2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 231-234
Author(s):  
Alvaro Santos Simões Junior

NEGREIROS, Carmem; OLIVEIRA, Fátima; GENS, Rosa. Belle Époque: crítica, arte e cultura. Rio de Janeiro: LABELLE; Faperj; São Paulo: Intermeios, 2016.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 99-126
Author(s):  
Vania Pinheiro Chaves

Desde a sua fundação em 1850, o Almanaque de Lembranças assumiu como seus principais objetivos a formação de um amplo público-leitor, a divulgação da obra de escritores canônicos e a orientação de novas vocações literárias. Interessando-se portanto pela produção de escritoras brasileiras, não se eximiu do comentário dos seus textos. Este artigo visa a demonstrar que é numerosa a publicação de escritos de autoria feminina provenientes do Brasil e que, ao contrário, é muito escassa a fortuna crítica dessas escritoras exarada em textos que se enquadram em subgêneros típicos do século XIX, tais como o comentário biobibliográfico e a crítica de belezas (e defeitos).


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 179-195
Author(s):  
Francisco Das Neves Alves
Keyword(s):  

O século XIX, em termos sociais, foi marcado pela continuidade das relações patriarcais e da submissão feminina. Essa predominância masculina passou a ser progressivamente contestada, e a escrita feminina constitui um dos mais importantes agentes na propagação deste espírito reivindicatório. Houve a necessidade de resistir e perseverar, com o enfrentamento dos preconceitos e do conservadorismo. Antepondo-se a toda sorte de dificuldades, mulheres escritoras atuaram nos mais diversos lugares do mundo e, no Brasil, se espalharam pelas suas várias regiões, inclusive no extremo-sul. Este trabalho visa a estudar duas destas “mulheres de letras” do Rio Grande do Sul, Julieta de Melo Monteiro e Revocata Heloísa de Melo, que por décadas lutaram através da imprensa, promovendo a causa da igualdade e dos direitos femininos.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 127-143
Author(s):  
Camila Soares López

O fin-de-siècle francês caracterizou-se pelo surgimento de diferentes propostas na literatura e nas artes. Em meio a diferentes ismos e às diversas modificações sociais e estruturais, periódicos franceses serviram não apenas como ferramenta de divulgação de informação, mas, também, de matéria literária e artística. Assim, nasceram as petites revues, publicações que rivalizavam com a grande presse e que contaram com colaboradores tais como Remy de Gourmont e Henri de Régnier, entre tantos outros. No Mercure de France, também uma petite revue, Rachilde, uma femme de lettres, destacou-se e alcançou sucesso. Pseudônimo de Marguerite Eymery, Rachilde foi a responsável pela rubrica “Les Romans”, que trazia ao público as resenhas dos romances publicados nos últimos anos da década de 1890. Neste artigo, propomos a apresentação e análise da trajetória de Rachilde como romancista e participante do grupo do Mercure, sua inserção no campo literário, a relação com outras escritoras de sua época e com Émile Zola, além de sua reflexão sobre o processo de escrita da literatura.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 65-76
Author(s):  
Dayane Mussulini

Uma das temáticas recorrentes na obra de Machado de Assis é a presença da figura feminina, o que fornece matéria para inúmeros estudos que tentam compreender o pensamento machadiano acerca da mulher. Como sabemos, a ironia e o humor eram características marcantes de sua escrita, fazendo com que nem sempre seu posicionamento sobre determinado assunto seja percebido de maneira clara. Era o que acontecia, por exemplo, a respeito de suas posições políticas. É comum associarmos a juventude machadiana aos ideais liberais, ao passo que sua idade madura é reconhecida pela sua guinada conservadora. No entanto, em artigo publicado na sua coluna de 1866, “Semana Literária”, estampada nas páginas do Diário do Rio de Janeiro, o autor se mostra, aparentemente, a favor da manifestação feminina na literatura, indo na contramão de muitos dos nossos ilustres escritores, que, em suas próprias palavras, acreditavam que deviam “excluir as mulheres dos exercícios literários”. Pretendemos, portanto, a partir de uma leitura dessa seção de crítica literária, analisar quais eram as concepções de Machado de Assis acerca da mulher e do fazer literário.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 45-64
Author(s):  
Ana Cláudia Suriani da Silva
Keyword(s):  

Este artigo propõe um exame de periódicos com conteúdo de moda publicados no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX: O Espelho Diamantino (1827-1828), A Mulher do Simplício (1832-1846), Correio das Modas (1839-1840), O Gosto (1843), Espelho Fluminense (1843) e O Martinho (1851). Em primeiro lugar, discute o surgimento das revistas de moda brasileiras no contexto do desenvolvimento da imprensa e da indústria da moda no Rio de Janeiro. Em segundo lugar, examinando a seção “Modas” em comparação com o conteúdo visual e outros conteúdos textuais dos periódicos acima mencionados, apresenta as principais características das primeiras revistas de moda brasileiras e estabelece as origens da crônica da moda brasileira como gênero jornalístico.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 197-218
Author(s):  
Eduardo Da Cruz
Keyword(s):  

A escritora feminista e republicana Ana de Castro Osório (1872-1935) estabeleceu diversas relações com o Brasil, tanto pessoais quanto editoriais. Neste artigo, avaliamos, a partir de sua correspondência e de sua colaboração no Portugal Moderno, periódico da colônia portuguesa no Rio de Janeiro, algumas estratégias e movimentos realizados por ela para melhor difundir suas obras e suas ideias junto ao público brasileiro durante o período em que residiu em São Paulo, entre 1911 e 1914.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 11-26
Author(s):  
Constância Lima Duarte

Esta reflexão sobre os jornais e revistas que circularam no Brasil durante o século XIX, cujo público-alvo eram as mulheres, é resultado de investigações que realizo, desde a década de 1980, visando a conhecer a história da mulher brasileira na busca por seus direitos e na construção de sua identidade e de uma dicção literária própria.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 77-98
Author(s):  
Jaison Lu´ís Crestani
Keyword(s):  

Este trabalho propõe uma análise comparativa de três contos de Machado de Assis publicados em diferentes contextos de produção: o Jornal das Famílias, A Estação e a Gazeta de Notícias. Os contos selecionados permitem entrever um processo de reescritura de uma mesma situação temática, que é refundida e rearticulada com enfoques divergentes. Além de averiguar os diferentes contornos que a representação do feminino assume no decurso da produção literária do autor, pretende-se analisar também as transformações e ajustamentos da escrita machadiana em função das diferentes instâncias de publicação em que colaborou no decorrer de sua carreira.


2018 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 145-163
Author(s):  
Daniela Mantarro Callipo
Keyword(s):  

Rose Méryss aportou no Rio de Janeiro em 1870 e logo conquistou a simpatia do público do Alcazar. Possuidora de grande talento e de uma bela voz de contralto, a étoile parisienne surpreendeu ao interpretar vários papéis masculinos, tornando-se célebre como Boccaccio. A artista dividia seu tempo entre os palcos franceses e brasileiros, até que decidiu abandonar o tablado por volta dos cinquenta anos. Rose Méryss começou, então, a lecionar francês e declamação, mas foi como poeta e jornalista que ela ganhou prestígio e respeito, tornando-se colaboradora de vários periódicos, até deixar o país para se tornar dama da Cruz Vermelha Francesa em 1917. Rose Méryss faleceu doze anos depois em Paris, já octogenária e esquecida. Pretende-se resgatar sua produção poética na imprensa brasileira, analisando de que maneira sua obra dialogou com as estéticas literárias do período


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