Gavagai - Revista Interdisciplinar de Humanidades
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Published By Universidade Federal Da Fronteira Sul

2358-0666

2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 49-65
Author(s):  
Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira ◽  
Adriana Oliveira de Sales ◽  
Alceu Zoia
Keyword(s):  

O presente artigo tem a finalidade de apresentar uma reflexão acerca da formação de professores/as indígenas e suas articulações entre ensino, pesquisa e extensão, trazendo à tona a identificação de uma educação/formação libertadora e emancipatória, criada sob auspícios dos princípios da educação escolar indígena que se constitui como comunitária, diferenciada, bilíngue e específica. O texto produz um diálogo entre duas universidades, a Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT e a Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD comomediadoras das Licenciatura Interculturais Indígenas e dos demais projetos de resistência pela educação no âmbito da formação inicial e continuada de professores indígenas.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 102-120
Author(s):  
Dilmar Xavier da Paixão ◽  
Gabriele Domeneghini Mercali ◽  
Dinara Xavier da Paixão
Keyword(s):  

O centenário de nascimento do Patrono da Educação Brasileira, por si só, serviria de motivo aceitável para destacar e motivar releituras sobre o trabalho educador de Paulo Freire. Esse temário da aplicabilidade dos seus fundamentos epistemológicos e metodológicos encontra sobradas justificativas pelas exigências emergentes diante da pandemia ou, mais propriamente, da sindemia. Refletir criticamente e apresentar um compilado de relatos de experiência na vigência do Ensino Remoto Emergencial de universidades públicas gaúchas como propostas de discussões vindouras são os objetivos centrais deste estudo. Nascida da base fundante e conceitual do que seja o inédito viável, em Freire, fizeram-se diligênciasdocumentais e eletrônicas, consideraram-se relatórios formais, guias de registros, planos de ensino e avaliações de docentes e discentes, reunidos em um ensaio de abordagem compreensiva, qualitativa, descritiva e aplicada de estudo científico sistematizado em concomitância com a respeitabilidade ética das resoluções vigentes. As incertezas no momento que vivemos nos remetem a inéditos que se viabilizam o todo tempo e com eles o presente e o futuro a serem construídos. As bases alicerçadas deste relato reflexivo vinculam-se a evidências contemporâneas – anotações de vivências dos autores e análises de relatos e diários de campo – em diálogo com a obra de Freire, convidando à crítica, reflexão e releiturade seus fundamentos na busca por orientações dialógicas e aplicabilidades interdisciplinares possíveis para o ensino público formal e não-formal, que seja compreensivo, conectado, dialógico, humanizado e emancipador, fonte para a cidadania, o bem viver e a esperança em tempos melhores para todas as pessoas.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 66-82
Author(s):  
Egidiane Michelotto Muzzatto
Keyword(s):  

Este artigo traz as influências teóricas de Paulo Freire (1921-1997) para a educação para a cidadania. Parte-se da hipótese de que, para haver condições dignas e igualitárias, faz-se necessário que a sociedade seja constituída por indivíduos esclarecidos, críticos e ativos. Freire desenvolveu um arquétipo pedagógico que concebe a pessoa humana em sua totalidade, inserida em um contexto espacial, cultural e temporal. A educação é, nesse sentido, uma ação para e com o social, político e antropológico. Dessa maneira, compete à educação preparar os indivíduos para lerem concretamente o mundo, compreendendo a dinâmica das relações, sinalizando situações de heteronomia e protagonizando mudanças na conjuntura pessoal e coletiva. Para tanto, este estudo foi construído por meio da pesquisa bibliográfica em obras referenciais de Freire, com destaque às noções de autonomia, liberdade, diálogo, docência e cidadania.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 121-126
Author(s):  
Micheli Silveira de Souza

Resenha do livro de FREITAS, Ana Lúcia Souza de. Andarilhagens de uma educadora pesquisadora: Cartas Pedagógicas e outros registros de participação no Fórum de Estudos Leituras de Paulo Freire. 1. ed. São Paulo: BT Acadêmica; Porto Alegre: Poisesis & Poiética Casa Publicadora, 2020. 372p.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 12-32
Author(s):  
Fabiane Pedrozo Tomassini ◽  
Silvana Ribeiro ◽  
Thiago Ingrassia Pereira
Keyword(s):  

Este artigo reflete sobre a obra de Paulo Freire dentro da perspectiva interdisciplinar nas ciências humanas, tendo como objetivo explorar a hipótese de que estamos diante de um autor conectivo. Organizado por meio de pesquisa de natureza bibliográfica e um exercício de tipo “estado da arte” nos anais do Grupo de Trabalho (GT) 06 “Educação Popular” da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) nas últimas quatro Reuniões Nacionais, o texto se insere no debate da educação popular e discute fundamentos da atualidade do pensamento pedagógico de Freire em relação a temas, teorias e metodologias de produção e circulação do conhecimento. O trabalho investigativo sugere que Freire é autor de uma obra conectiva, interdisciplinar e plural, demonstrando seu vigor teórico e prático em contexto histórico de ataque ao seu legado no Brasil.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 83-101
Author(s):  
Felipe Costa Aguiar ◽  
Tiago Rodrigues Moreira
Keyword(s):  

O presente artigo objetiva trazer reflexões sobre liberdade e educação à luz das contribuições de Jean-Paul Sartre e Paulo Freire para a filosofia da educação. Para tal, o desenvolvimento desse texto segue, metodologicamente, o caminho ancorado pela bibliografia fenomenológica, que ladeia a educação enquanto um fenômeno. Portanto, foram buscadas semelhanças entre o pensamento freiriano e sartreano, partindo do pressuposto que, para compreender a educação como fenômeno Freire recorreu ao filósofo francês. Nesse sentido, ao propor uma educação situada atrelada à liberdade sartreana, nos encaminhamos para a proximidade daquilo que Freire chamou de educação para o ser-mais, bem como as considerações sobre autonomia e liberdade em Paulo Freire ladeiam as ponderações sartreanas sobre autonomia, responsabilidade e liberdade-limite. Ao final do trabalho, então, compreendemos que há uma coadunação da filosofia da educação freiriana e do pensamento existencial sartreano que, na verdade, é uma coadunação erigida pelas situações educacionais que Paulo Freire buscou interpretar à luz da fenomenologia existencial de Jean-Paul Sartre.


2021 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 33-48
Author(s):  
Isaura Isabel Conte ◽  
Fernanda Dos Santos Paulo
Keyword(s):  

Este artigo objetiva analisar a presença dos camponeses e das camponesas nas obras de Paulo Freire ao longo de sua trajetória. Interessa-nos evidenciar se há essa presença e, ao contexto ao qual Freire se refere ao tratar ou mencionar esses sujeitos. A metodologia adotada é revisão de literatura em livros de Paulo Freire, escrito individualmente, e, assim foram selecionadas dezesseis obras, lidas na íntegra. A escrita se justifica no fato de não haver, disponível, estudo bibliográfico com essa temática. Destacamos como pontos relevantes da pesquisa: Paulo Freire se refere aos camponeses em praticamente todas as suas obras, com destaque ao processo de alfabetização dos camponeses chilenos, a quem mencionou várias vezes, em várias obras; a relação do lugar/classe social/trabalho é central no processo de alfabetização e leitura de mundo; e, a superação da desesperança em substituição à luta que transforma a realidade opressora e antidemocrática.


2021 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 8-11
Author(s):  
Oscar Humberto Soto ◽  
Edgars Martínez Navarrete ◽  
Edgar Córdova Morales

2021 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 75-103
Author(s):  
Patricia Gorri ◽  
Patricia Lecaro

El movimiento sindical vuelve a ser objeto de estudio para las Ciencias Sociales acentuando diferentes dimensiones de estudio respecto de los años 90, emergiendo en los últimos cinco años el tema de la marea feminista en el ámbito sindical. Presentamos este trabajo sobre la/s agenda/s de género en los sindicatos estatales de Mendoza – Argentina – las cuales visibilizan la reconfiguración política y económica que durante el periodo 2016-2020 en el que gobierna la alianza Cambiemos, de claro corte conservador en sus políticas públicas lo que conllevó un ajuste en términos neoliberales que afectó en su mayoría a los/las trabajadores, influyendo en su organización, representación, movilización y agendas. Estetrabajo es un primer acercamiento en nuestro proceso de investigación a la agenda de género sindical y a su vez nos permite reflexionar sobre los dilemas que enfrenta el compromiso académico y la investigación crítica al abordar nuestroobjeto de estudio desde lo conceptual y en su práctica política sindical. El trabajo está estructurado de la siguiente manera: en primer lugar, hacemos un recorrido conceptual que da cuenta de aquellas categorías que consideramos más fructíferas para el análisis e interpretación de nuestro objeto de estudio. En este sentido retomamos el camino teórico recorrido por referentes en el tema de feminismo y sindicalismo (GAMBA, 2008; ASPIAZU, 2015; GOLDMAN, 2018; LENGUITA,2017, 2019, 2020; NATALUCCI y REY, 2018; DIAZ y SOCOLOVSKY, 2020; GOREN y PRIETO, 2020). Con estas herramientas teóricas visitamos conceptos y describimos la militancia feminista en sindicatos estatales de Mendoza intentando dar cuenta de sus prácticas, discursos y agendas. En un segundo momento, hacemos un abordaje metodológico mediante la aproximación a los datos secundarios sobre trabajo y género en Mendoza que nos permiten dimensionar cuantitativamente el fenómeno bajo estudio. En tercera instancia, llevamos cabo la producción de un mapeo de los sindicatos provinciales respecto a las estructuras institucionales para observar si es visible en su organización interna la perspectiva de género. Por último, reflexionamos sobre los límites y desafíos del proceso de investigación en tiempos de pandemia.


2021 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
pp. 33-50
Author(s):  
Juliana Marques de Sousa

Antes de qualificar a antropologia como resistência é necessário pensar: o que é a antropologia? A antropologia não é. Ser isso, além de uma vantagem poética, é uma condição permanente de autoconstrução metodológica, paradigmática e política. Neste ensaio, proponho revisitar o que Sherry Ortner (2016) chama de antropologia da resistência e mobilizar discussões sobre o fazer antropológico o situando nas margens sociais, apresento algumas reflexões da minha pesquisa de doutoramento que tem por objetivo pensar o que Thompson (1998) chama de fazer-se da classe trabalhadora. E a partir desse conjunto analítico apresento a trajetória de José, “um homem simples”, um trabalhador sertanejo que existe no contraditório, que produz vida contrariante ao determinismo econômico que o tipifica: precarizado, exerce a clandestinidade de ser além das desqualificações sociais violentas e desumanizadoras que se impõe socialmente e, a teoria que o estanca e o torna indizível. A construção de uma antropologia da resistência está no volume crítico de sua teorização e em sua capacidade de romper com respostas totalizantes que submetem o sujeito a consequências inequívocas, retroalimentando uma posição estagnada na sociedade que a tornam fatalmente murcha e sem vida. Convido a pensar sobre uma antropologia da resistência que reconhece a extensão das estruturas e racionalidades espremedoras da humanidade, mas que enxerga a resistência não apenas em suas quebras, mas na maciez produzida pelos sujeitos para evitar ou diminuir o quebramento.


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