Revista Diálogo Educacional
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Published By Pontificia Universidade Catolica Do Parana - Pucpr

1981-416x, 1518-3483

2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Anderson Cavalcante Gonçalves ◽  
Deller James Ferreira ◽  
Valdemar Vicente Graciano Neto

2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Danilo Araujo de Oliveira ◽  
Anderson Ferrari
Keyword(s):  

Nosso foco de problematização se inscreve nas relações entre currículo e subjetividades, tomando como provocação a narrativa-experiência de uma professora universitária no encontro com o imprevisível da sala de aula. Perseguindo esse foco de problematizar as relações entre o currículo e as subjetividades, organizamos o texto em três partes: a expectativa, o encontro e a mudança. Todas essas partes dizem e dão forma à narrativa-experiência da professora junto às alunas e aos alunos e seus questionamentos em torno do currículo e de si mesma como resultado desse currículo, mas, sobretudo, nos conduzem para as potencialidades da sala de aula na construção de outros currículos e outros sujeitos. As perspectivas teórico-metodológicas que orientam nossas análises são a pós-critica de currículo e a inspiração dos estudos de Michel Foucault. A narrativa-experiência aqui acionada por nós para pensar o território curricular mostra que, entre os seus ordenamentos, o currículo demanda um tipo específico de professora e professor, aquela e aquele que busca se munir de ferramentas e garantir a realização de um plano e conduzir sua conduta de certo modo, mas, no encontro com o imprevisível do currículo, essa posição de sujeito professora esvanece. Nossa defesa é de que, na sala de aula, emergem possibilidades de constituição de novas paisagens no território curricular que, como efeito, permitem a constituição de currículos outros e sujeitos outros.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Marta Pastor da Silva Barreto ◽  
Úrsula Cunha Anecleto

Este artigo tem como objeto de estudo o processo de formação continuada para professores técnicos em um Centro de Educação Profissional do Semiárido, no Território de Identidade do Sisal, na Bahia, focalizado a partir de atitude orientada ao consenso, pelo viés de uma racionalidade comunicativa. Esse processo formativo é discutido com interfaces de saberes e práticas pedagógicas buscando contribuir para o desenvolvimento da profissionalidade docente do professor técnico, por meio da reflexão de concepções e de práticas pedagógicas. Assim, este artigo busca compreender como a formação continuada favorece o sobrepujamento do agir estratégico docente para um agir comunicativo na prática de ensino a fim de refletir sobre sua profissionalidade docente. A metodologia está embasada nos conceitos da pesquisa colaborativa, desenvolvida a partir de sessões reflexivas e de entrevistas semiestruturadas com professores técnicos sobre seu fazer docente e sua profissionalidade. Como resultado, para que esses técnicos tenham mais identificação com a docência, aponta-se a importância de processos formativos no espaço escolar, que surjam das próprias realidades educativas locais, de forma dialógica e engajada e contribuam para a ressignificação do trabalho do professor, no sentido de possibilitar


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Alexandra Okada ◽  
Cláudia Eliane Da Matta

Este artigo explora a “escolarização aberta” promovida pela União Europeia cujo foco é a coaprendizagem formal, não-formal e informal por meio da cooperação entre estudantes, cientistas e comunidades para resolver problemas reais da vida visando educação profissional sociocientífica e cidadania responsável. O objetivo deste estudo foi compreender as práticas, estratégias e necessidades de professores interessados em inovação educacional com tecnologias emergentes e escolarização aberta. Este estudo de métodos mistos foi apoiado por um instrumento reflexivo semiestruturado do projeto CONNECT de escolarização aberta. Este projeto visa empoderar jovens apoiados em pesquisa e inovação responsáveis, ciência-ação e “diversão emancipatória" – prazer intrínseco de aprender. Os participantes foram 34 professores de escolas de ensino médio, incluindo educação profissional, técnica e vocacional no Brasil, que concluíram um curso de extensão sobre o uso de tecnologias emergentes. Os resultados destacam vários desafios para professores ainda centrados no ensino tradicional transmissivo: ensinar habilidades de pesquisa com problemas da vida real; ajudar os estudantes a gerar perguntas com visões baseadas em evidências; avaliar o quão bem os estudantes usam as evidências para formar um argumento e elaborar narrativas científicas e promover discussão sobre ciência na sociedade em sala de aula. Além disso, quatro estratégias de ensino e aprendizagem dos professores precisam tornar-se mais frequentes para que estudantes possam: elaborar questões científicas sobre o tópico abordado; desenvolver projeto de investigação colaborativa; usar jogos colaborativos com divisão de papéis e dialogar sobre questões científicas atuais.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado ◽  
Roberta Valeska Santana Vieira

Esta é uma pesquisa qualitativa que busca o sentido dos fenômenos a partir do significado que as pessoas lhes atribuem. Como pesquisa formação, adotamos os estudos narrativos das histórias de vida de professores para investigar o comportamento humano dando especial valor à subjetividade como conhecimento científico. Propusemo-nos a questionar de que modo a trajetória de vida do docente que atua nos cursos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) contribui para a sua prática pedagógica. Para a coleta de dados foram utilizados a pesquisa bibliográfica e a entrevista narrativa. Na pesquisa bibliográfica buscamos relacionar conceitos da pesquisa narrativa utilizados na construção da identidade profissional do docente da educação profissional e tecnológica e na entrevista narrativa o participante da investigação, ao narrar o vivido, pode ressignificar este tempo ao deixar transparecer o seu interior, seus desejos e frustrações. Os dados coletados através das entrevistas narrativas foram tratados por meio da análise de conteúdo fundamentada em Bardin (2011) e nos estudos de Jovchelovitch e Bauer (2002). Revisitar as memórias do passado é parte essencial da narrativa autobiográfica. Ainda que possa parecer penosa porque nos coloca frente a frente com os fracassos e as rupturas, também provoca a tomada de consciência e novas atitudes.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Lucilia Vernaschi de Oliveira ◽  
Solange Franci Raimundo Yaegashi ◽  
Nathália Fafarão Ruiz

A educação especial é uma modalidade de ensino para estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e com altas habilidades e superdotação, matriculados nas diferentes etapas e níveis de ensino. Traçamos o objetivo de analisar ações institucionais de educação especial no Instituto Federal de Educação (IFPR) nos cursos profissionais técnicos e tecnológicos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza documental e bibliográfica. Inicialmente, apresentamos de forma geral a educação especial como modalidade de ensino que busca se efetivar por meio de dispositivos legais e de pressupostos teórico-metodológicos, a partir de temáticas específicas que tratam de recursos e serviços de acessibilidade no atendimento às especificidades do seu público. Na sequência, elencamos alguns dos principais documentos do IFPR que dispõem sobre a inclusão escolar, com ênfase nos direitos das pessoas que são público da educação especial. Para se compreender o que dizem as pesquisas stricto sensu acerca de investigações realizadas em diferentes campi do IFPR, realizamos busca no catálogo de teses e dissertações da Capes, e analisamos cinco trabalhos, sendo uma tese e quatro dissertações. De forma geral, os resultados apontam que a educação especial é bem amparada legalmente em nosso país, no entanto, no IFPR as práticas inclusivas se encontram em processo lento. Atualmente, dos vinte e cinco campi, apenas sete deles contam com professor de educação especial, mas nem todos têm sala de recursos multifuncional constituída, que é uma exigência preconizada pela Resolução 4/2009, ao instituir diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado (AEE) na educação básica.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Cristiano Pereira da Silva ◽  
Paulo Roberto Prado Constantino
Keyword(s):  

A pesquisa pretendeu delinear a inserção e formação dos coordenadores de cursos de ensino médio e técnico nas Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo, ao explorar aspectos relacionados à trajetória histórica, inserção e a formação inicial e continuada destes profissionais no âmbito de um sistema público de educação profissional, o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Por meio de uma pesquisa documental e de campo do tipo survey, de abordagem qualitativa, realizada entre 128 coordenadores de cursos de 75 Etecs, insere-se na possibilidade de expansão de uma literatura ainda incipiente sobre a coordenação de cursos na educação profissional, apontando resultados sobre a formação e inserção destes sujeitos, desvelando lacunas existentes, oportunidades de formação pouco exploradas, a constituição do grupo de profissionais enfocado. Estes resultados, em relação à formação dos coordenadores de curso, destacaram a necessidade de alinhamento da formação inicial e continuada aos temas relacionados à gestão de legislação e da informação, bem como aspectos pedagógicos e gestionários das unidades escolares. Quanto à sua inserção, apontou-se a imperativa dotação e distribuição de carga horária suficiente para um melhor desempenho de suas atividades, bem como a importância dos incentivos variados ao desenvolvimento da função de coordenação. Em perspectiva, este ator emergiu como imprescindível para os processos e os resultados das escolas técnicas estaduais, desde seu primeiro reconhecimento histórico em 1988 e, posteriormente, acompanhando os movimentos de forte expansão institucional no início do século XXI.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Marcelo Lima ◽  
Tatiana Das Mercês

Este trabalho tem como objetivo analisar a trajetória histórica da formação de professores para a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil. Analisa diferentes documentos oficiais que regulamentam a docência na EPT desde a década de 1990 ao presente cenário e dialoga com produções acadêmicas do campo Trabalho e Educação, como Frigotto, Machado, Moura e Ciavatta, que versam sobre as flexibilizações e precarizações da docência nessa modalidade de ensino. As políticas de formação docente na EPT sofrem significativamente com a descontinuidade e fragmentação das ações por parte dos governos: a maioria possui caráter emergencial e provisório, por conseguinte, não garante um trabalho pedagógico que se afirme na perspectiva emancipatória dos educandos e ultrapasse à lógica da formação para o mercado.


2021 ◽  
Vol 21 (71) ◽  
Author(s):  
Graziela Ninck Dias Menezes
Keyword(s):  

O artigo discute como professores/as vêm construindo pedagogias que insurgem como modos de (re)existência (WALSH, 2013) ao silenciamento de sujeitos da diversidade e da ausência de políticas de integração com a comunidade. Aponta no debate como a diversidade se constitui enquanto campo de disputa e de luta por direitos e como isso reverbera no cenário educacional e tensiona os/as docentes a atuarem em direção às demandas advindas desse contexto. O trabalho resulta de uma pesquisa que cartografou a profissão docente na educação profissional técnica a partir de experiências educativas com/na diversidade. Produzido em dois campi do Instituto Federal da Bahia, inscreve-se como pesquisa narrativa, tendo como dispositivos as rodas de conversa e as cartas pedagógicas, como espaços narrativos que propiciaram revelar as interpretações de uma realidade, mapeada pelas experiências e pelos modos como os sujeitos que nela habitam dão significados aos acontecimentos e como estes reverberam na profissão docente. A cartografia produzida revela como experiências educativas com a diversidade colocam os/as docentes na condição de escuta, de compreensão sobre como seus/suas estudantes vivem e enfrentam situações de discriminação e preconceito. Ainda revelam como em suas práticas de (re)existência favorecem a integração com a comunidade ou promovem na escola a cultura que dela emerge e geram construção de relações mais horizontais tendo-os/as como atores/atrizes, copartícipes e corresponsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem.


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