Revista Brasileira de Herbicidas
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Published By Revista Brasileira De Herbicidas

2236-1065

2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 721
Author(s):  
Jéssica Cursino Presoto ◽  
Jeisiane De Fátima Andrade ◽  
Saul Jorge Pinto de Carvalho
Keyword(s):  

O uso repetitivo do herbicida glyphosate e em elevadas doses tem selecionado biótipos de plantas daninhas resistentes, além de favorecer à seleção de plantas tolerantes ao mesmo. A solução mais comum nestes casos é a inclusão de herbicidas alternativos no sistema de produção, aplicados de forma isolada ou misturados em tanque. Desta forma, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficácia e a interação de misturas de saflufenacil com o herbicida glyphosate para controle de plantas daninhas. Foram desenvolvidos dois experimentos independentes, avaliando-se duas espécies de plantas daninhas, uma monocotiledônea (capim-amargoso - Digitaria insularis) e uma dicotiledônea (corda-de-viola - Ipomoea triloba). Os tratamentos constaram de esquema fatorial 4x4, com quatro doses do herbicida glyphosate (0, 360, 720 e 1.080 g e.a. ha-1) e quatro doses do herbicida saflufenacil (0, 21, 42 e 63 g ha-1). Em ambos os trabalhos se adotou delineamento experimental de blocos ao acaso e cinco repetições. Dentre as combinações testadas, a mistura foi considerada aditiva para o capim-amargoso e para a corda-de-viola. Estas misturas foram consideradas importantes ferramentas para controle de plantas daninhas resistentes e tolerantes nos sistemas de produção, sendo o saflufenacil uma excelente molécula a ser utilizada em acompanhamento ao herbicida glyphosate.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 708
Author(s):  
Mariana Dezzotti Bittencourt de Lima ◽  
Juliana De Souza Rodrigues ◽  
Renata Thaysa Da Silva Santos ◽  
Allan Lopes Bacha ◽  
Pedro Luís Da Costa Aguiar Alves

A aplicação de reguladores vegetais reduz a altura das plantas sem afetar a alta qualidade da área tratada, sem causar prejuízos à densidade das plantas e sem causar dano visível ao gramado. Desta forma, objetivou-se avaliar o uso do herbicida fluazifop-p-butílico como regulador de crescimento de três espécies de gramas (batatais – Paspalum notatum; esmeralda – Zoysia japonica e são-carlos – Axonopus compressus) em função da luminosidade. O trabalho foi realizado em delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos para cada espécie de grama em esquema de sub- parcela, no qual constituíram as parcelas as duas condições de luminosidade (100 e 70%) e a sub-parcela a aplicação do herbicida (125 g. i.a. ha-1), em quatro repetições. Decorridos 15 dias após a aplicação (DAA), foram medidas a altura e o crescimento lateral das plantas. Essas avaliações foram repetidas a cada 15 dias, até os 45 DAA. Nessa ocasião, determinou-se as massas secas da parte aérea e raízes das plantas. O herbicida fluazifop-p-butílico na dose de 125 g i.a. ha-1 não atua como regulador de crescimento das gramas esmeralda, batatais e são-carlos quando essas se desenvolvem a pleno sol. Sob 70% de luminosidade, o fluazifop-p-butílico foi mais efetivo em regular o crescimento da grama esmeralda, seguida da grama são-carlos e batatais, até os 45 dias após a aplicação.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 726
Author(s):  
Adriana Almeida do Amarante ◽  
Mário Antonio Bianchi ◽  
Dirceu Agostinetto ◽  
Marcio Joel Royer ◽  
Maicon Fernando Schimitz

O capim-rabo-de-burro é uma Poaceae, considerada planta daninha recente nas lavouras desoja por seus crescentes níveis de infestação e dificuldades de controle. Diante disso,objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência de diferentes doses de herbicidasaplicados isolados ou em associação, no controle de capim-rabo-de-burro em diferentesestádios de aplicação. Foram realizados três experimentos, um em casa de vegetação complantas em estádio inicial de desenvolvimento e dois a campo com touceiras. Os herbicidastestados foram glyphosate; fluazifop; sethoxydim; fenoxaprop; clethodim; quizalofop;haloxyfop; pinoxaden, nicosulfuron; glufosinate e as misturas de glyphosate com clethodim,quizalofop, haloxyfop ou sethoxydim. Os tratamentos com glyphosate, isolado ou emmistura, apresentaram maiores níveis de controle em todos experimentos. Além deglyphosate, glufosinate, clethodim, haloxyfop e sethoxydim foram eficientes no controle decapim-rabo-de-burro nos estádios iniciais de desenvolvimento. Para manejo de touceiras, osherbicidas glyphosate e haloxyfop isolados demonstraram eficiência superior a 90%independente da dose e clethodim e sethoxydim na dose mais alta. Os herbicidas pinoxadene nicosulfuron não são alternativas para controle de capim-rabo-de-burro.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 732
Author(s):  
Eduardo Paggotto ◽  
Fernando Machado dos Santos ◽  
Henrique Solagna Kraemer ◽  
Eduardo Carlos Ruedell ◽  
Dieferson Frandaloso

O milheto é uma gramínea anual de estação quente que possui porte ereto e alto, usado como fonte de alimento na pecuária e como cobertura de solo no sistema de plantio direto. Por ser uma cultura de baixo valor econômico são raras as informações a seu respeito. O objetivo do trabalho foi verificar a seletividade dos herbicidas atrazine e 2,4-D aplicados isolados ou em associação em diferentes épocas na cultura do milheto. O experimento foi realizado a campo em parcelas de 12 m2 e delineamento de blocos ao acaso, sendo 10 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: 1- testemunha sem capina; 2- testemunha capinada; 3- atrazine em pré-semeadura; 4- atrazine em pós-semeadura; 5- atrazine em V4; 6- 2,4-D em V4; 7- 2,4-D (150% da dose) em V4; 8- atrazine em pré-semeadura + 2,4-D em V4; 9- atrazine em pós-semeadura + 2,4-D em V4, 10- atrazine + 2,4-D em V4. Avaliou-se o número de plantas por metro linear, a fitotoxicidade aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação, a altura de plantas e a massa seca da parte aérea. Houve redução no estande de plantas com aplicação de atrazine em pré e pós-semeadura. O herbicida 2,4-D apresentou maiores níveis de fitotoxicidade, menor altura de plantas e menor produção de massa seca em todas as avaliações. O herbicida atrazine se apresenta como uma boa alternativa de controle de plantas daninhas na cultura do milheto quando aplicado em V4.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 707
Author(s):  
Giovana Oliveira Takahashi ◽  
Guilherme Braga Pereira Braz ◽  
Fellipe Goulart Machado ◽  
Alberto Leão de Lemos Barroso ◽  
Antônio Jussiê Da Silva Solino

Em parte da região Centro-Oeste do Brasil o algodoeiro tem sido cultivado em segundasafra, semeado após a colheita de soja. Nestas áreas, tem sido comum a ocorrência deplantas voluntárias de soja interferindo no desenvolvimento do algodoeiro. Neste sentido, oobjetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência noalgodoeiro para o controle de soja voluntária contendo diferentes transgenias. Doisexperimentos foram conduzidos em casa de vegetação, utilizando um cultivar de soja comtecnologia Liberty Link® (LL®), que confere tolerância ao glufosinate, e no outro cultivarRoundup Ready® (RR®), que possui tolerância ao glyphosate. Em ambos os experimentosfoi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 7 x 2, com 4repetições. O primeiro fator foi constituído por herbicidas registrados para o algodoeiro:2,4-D, dicamba, glyphosate, pyrithiobac, trifloxysulfuron, S-metolachlor, além de umatestemunha sem aplicação; enquanto que o segundo fator consistiu da associação ou nãocom o glufosinate. Para aferir o desempenho dos tratamentos herbicidas, foram realizadasavaliações de porcentagem de controle, altura e massa seca de parte aérea das plantas desoja. Para soja voluntária LL®, dicamba e glyphosate isolados, além da associação deglufosinate com dicamba, 2,4-D ou glyphosate, consistiram nos tratamentos com maioreficácia, proporcionando níveis de controle acima de 80,0%. Para a soja RR®, dicamba,trifloxysulfuron e 2,4-D isolados apresentaram eficácia no controle das plantas voluntárias,visualizando-se incrementos nos níveis de controle quando se procedeu a adição deglufosinate à calda de aplicação destes herbicidas.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 742
Author(s):  
Adilson Lemos Rezende ◽  
Leandro Galon ◽  
Bernardo Berenchtein ◽  
Cesar Tiago Forte ◽  
Emanuel Rodrigo de Oliveira Rossetto ◽  
...  

O uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas na cultura do milho tem sido uma prática muito comum pelos produtores, sendo aplicados de modo isolado ou em mistura em tanque. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência, a fitotoxicidade, o efeito em características fisiológicas e produtivas do milho após a aplicação de herbicidas de modo isolado ou em mistura em tanque. O experimento foi instalado a campo, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Como tratamentos foram utilizados de forma isolada ou em mistura em tanque o glyphosate, [atrazine+simazine], nicosulfuron, mesotrione, tembotrione, mais uma testemunha capinada. Avaliou-se a fitotoxicidade dos herbicidas ao híbrido de milho AG 9025 PRO3, a eficiência no controle de papuã (Urochloa plantaginea) e milhã (Digitaria ciliaris) aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). Aos 50 DAT aferiu-se ainda as variáveis referentes às características fisiológicas do milho e na colheita determinou-se a produtividade de grãos. A fitotoxicidade ocasionada pelos herbicidas não foi perceptível ao híbrido de milho AG 9025 PRO3. O controle foi eficiente nos tratamentos que apresentaram a mistura em tanque de glyphosate com nicosulfuron e tembotrione. A taxa fotossintética aumentou com a aplicação de nicosulfuron e mesotrione ao se comparar com os demais tratamentos. A concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores de água, eficiência de carboxilação e uso eficiente da água não foram alteradas ao se usar os herbicidas isolados ou em mistura. A aplicação dos herbicidas não interferiu na produtividade de grãos de milho. A associação de glyphosate com outros herbicidas demonstra ser prática favorável para melhorar a eficácia de controle.


2020 ◽  
Vol 19 (4) ◽  
pp. 734
Author(s):  
Matheus Bastos Martins ◽  
Taline Fonseca Munhos ◽  
Viviane Aguilar Vighi ◽  
Ricardo Ferreira da Rosa ◽  
Carlos Timm ◽  
...  

A área cultivada com soja aumentou no Brasil nos últimos anos, assim como sua produção total. No Rio Grande do Sul (RS) o cultivo da leguminosa também mostra crescimento, sendo utilizado na sucessão à pecuária de corte no período frio, modelo de produção que contribui para melhor utilização das áreas durante os 12 meses do ano, contribuindo assim para o incremento da renda do produtor, bem como, quando bem manejado, colaborar no manejo integrado de plantas daninhas. Apesar disso, a presença de plantas daninhas dicotiledôneas de difícil controle como Amaranthus hybridus em lavouras de soja do RS vêm aumentando. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência de herbicidas pré- e pós-emergentes, e de diferentes programas de manejo para controle de populações de Amaranthus hybridus. O estudo foi composto por quatro experimentos, dois sob condições controladas em casa de vegetação e dois a campo, em uma propriedade rural no município de Cerrito, RS, que integra a produção de soja com pecuária de corte. Os experimentos evidenciaram que alguns biótipos são tolerantes ao glyphosate e aos herbicidas inibidores de ALS (imazethapyr e chlorimuron-ethyl), e que a utilização dos herbicidas pré-emergentes imazethapyr + flumioxazin, metribuzin, s-metolachlor e sulfentrazone + diuron contribui para o manejo destes biótipos. Verificou-se também que a dessecação do azevém e sua complementação com herbicidas de contato e o uso de pré-emergentes são fatores determinantes para o controle de A. hybridus. Ainda, os resultados apontam que em condições de déficit hídrico, a presença de palha prejudica a eficiência de alguns herbicidas pré-emergentes.


2020 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 699
Author(s):  
Paulo César Timossi ◽  
Angela Marques Gazarini ◽  
Beatriz Branco Tiago Queiroz ◽  
Dênio Celestino Gonçalves ◽  
Dieimisson Paulo Almeida ◽  
...  

O controle das plantas daninhas em pastagens é indispensável para melhoria dos índices de produtividade da atividade agropecuária e a utilização correta e consciente dos herbicidas é muito importante para reduzir os problemas ocasionados pelo efeito residual em culturas subsequentes. Portanto, avaliou-se com este estudo o efeito residual dos herbicidas auxínicos 2,4-D, picloram e 2,4-D + picloram no desenvolvimento inicial de plântulas de soja. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 7 x 3, com quatro repetições. O primeiro fator foi composto pelas porcentagens das doses recomendadas de herbicidas (100%, 50%, 25%, 12,50%, 6,25%, 3,12% e 0,00%) na qual a maior dose (100%) foi equivalente a 2 L ha-1. O segundo fator foi composto pelos herbicidas: 2,4-D, picloram + 2,4-D e picloram. Foram avaliados o número de plantas emergidas para cada tratamento aos 10 DAS, altura de plantas e acúmulo de massa fresca e seca aos 40 DAS. O herbicida picloram afeta negativamente as variáveis número e altura de plantas a partir da dose 3,12% e massa fresca e seca a partir da dose 6,25% e o herbicida picloram + 2,4-D afeta negativamente as variáveis número de plantas a partir da dose 3,12%, altura de plantas a partir da dose 6,25% e massa fresca e seca a partir da dose 12,5%. A soja demonstrou alta sensibilidade aos resíduos de picloram no solo. As doses 25% e 50% respectivamente, dos herbicidas picloram + 2,4-D e picloram, limitaram a emergência das plântulas e a dose 100% impediu a germinação das sementes de soja. Não foi observado efeito residual para o herbicida 2,4-D em plântulas de soja em quaisquer das doses estudadas.


2020 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 713
Author(s):  
Lilian Lúcia Costa ◽  
Thiago Camargo de Melo Santos ◽  
Dieimisson Paulo Almeida ◽  
Marcelo Da Costa Ferreira ◽  
Erica Fernades Leão-Araujo ◽  
...  
Keyword(s):  

A manutenção da produtividade de cultivos comerciais é dependente do uso de produtos fitossanitários, mas são restritas as informações sobre a interação entre eles quando usados em mistura. Assim, objetivou-se avaliar as propriedades físico-químicas, a tensão superficial, o ângulo de contato e o espectro de gotas de caldas fitossanitárias contendo diferentes doses e misturas dos herbicidas Glyphosate e Atrazine. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de uma formulação do herbicida glyphosate com dois produtos comerciais formulados com o herbicida atrazine. As caldas foram avaliadas pelo método estático de compatibilidade físico-química obtendo-se tabelas descritivas quanto aos aspectos de homogeneidade/heterogeneidade. As medições da tensão superficial e ângulo de contato foram realizados durante um minuto empregando o método da gota pendente para determinar a cinética da tensão superficial e o método da gota séssil para determinar o ângulo de contato. Os atributos avaliados do espectro de gotas produzidos por cada tratamento foram o diâmetro mediano volumétrico, o coeficiente de uniformidade e a porcentagem de volume em gotas com diâmetros menores que 100 μm. É fundamental a agitação constante da calda fitossanitária antes e durante a aplicação para diminuir problemas de incompatibilidade entre os produtos. O espectro de gotas pode variar de acordo com a composição da calda de pulverização e com a dose do produto utilizado.


2020 ◽  
Vol 19 (3) ◽  
pp. 714
Author(s):  
Renan Souza Silva ◽  
Edinalvo Rabaioli Camargo ◽  
Marcus Vinícius Fipke ◽  
André Andres ◽  
José Alberto Noldin ◽  
...  

O controle do arroz-daninho tem sido foco de pesquisas na área de herbologia. Contudo, a ocorrência de fluxo gênico do arroz Clearfield (CL) para a espécie daninha tem resultado em perda na eficiencia do sistema de produção CL. Uma nova cultivar de arroz, resistente a herbicidas inibidores da ACCase, será lançada no mercado e se constitui em mais uma ferramenta para o manejo do arroz-daninho em lavouras de arroz irrigado. Aliada a essa ferramenta, existe a necessidade de aumento no espectro dos tratamentos herbicidas para o controle da diversidade de espécies de plantas daninhas infestantes nas lavouras de arroz irirgado. O objetivo deste estudo foi elucidar o efeito de herbicidas latifolicidas na ação graminicida do quizalofop sobre o arroz cultivado como planta indicadora na simulação de arroz-daninho. Foi realizado um experimento, em casa de vegetação na Epagri-Estação Experimental de Itajaí (SC). Os resultados obtidos indicam que houve redução da eficiência de controle do arroz em todas as doses avaliadas das associações de quizalofop com 2,4-D.


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