Geo UERJ
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(FIVE YEARS 1)

Published By Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro Uerj

1981-9021, 1415-7543

Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Carolina Todesco ◽  
Maria Aparecida Pontes da Fonseca ◽  
Itamara Lúcia Da Fonseca ◽  
Fernanda Raphaela Alves Dantas
Keyword(s):  

O ano de 2020 vivenciou uma crise histórica, desencadeada pela pandemia de Covid-19. O turismo está entre as atividades econômicas mais atingidas pela crise e sendo o estado do Rio Grande do Norte (RN) um importante destino turístico brasileiro, o presente artigo tem por objetivo analisar as repercussões desta crise no setor de turismo dos principais destinos do RN, ao longo do ano de 2020. A pesquisa é de natureza exploratória e explicativa, com análise qualitativa e quantitativa de dados primários e secundários. Os resultados mostram que o ano de 2020 pode ser dividido em dois diferentes momentos: o primeiro se refere ao 1º semestre de 2020, período de acirramento da crise, com altas taxas de desemprego no setor e dependência dos trabalhadores autônomos e informais das redes de solidariedade e das políticas de seguridade social; o segundo momento se refere à retomada do turismo regional/rodoviário a partir de julho de 2020 e, posteriormente do turismo nacional/aéreo, que reaquece o mercado de trabalho do setor, mesmo ainda em tempos de pandemia.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Brenda Melo Bernardes ◽  
Júlia Cerqueira Melo
Keyword(s):  

Introdução: Minas Gerais é um estado que desempenha alto poder de polarização nacional, entretanto, apesar de sua extensão territorial, possui apenas duas regiões metropolitanas consolidadas, a saber Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), instituída pela Lei Complementar Federal n° 14, de 1973, e a Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), instituída pela Lei Complementar Estadual nº 51/98 (alterada pelas Leis Complementares Estaduais nº 90/2006 e nº 122/2012). Essas regiões metropolitanas apresentam características distintas em relação à escala territorial e especificidades de uso e ocupação. Ademais, destaca-se também na rede urbana de Minas Gerais a cidade de Montes Claros, que exerce forte poder de influência regional no Norte de Minas, havendo interesse de instituição de uma região metropolitana por parte de seus gestores a partir do Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 11/15. Objetivo: Assim, define-se como objetivo geral deste artigo abordar brevemente acerca da Região Metropolitana de Belo Horizonte, da Região Metropolitana do Vale do Aço e sobre o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 11/15 para instituição da Região Metropolitana de Montes Claros. Métodos: A pesquisa, de caráter qualitativo, utiliza como técnicas a análise documental, a partir da consulta a dados estatísticos do IBGE, e de documentos legais; e bibliográfica, por meio da análise da caracterização das regiões em estudo em artigos e publicações acadêmicas. Resultados: São relacionados no artigo os critérios legais para instituição das regiões metropolitanas, um breve histórico sobre a consolidação das regiões metropolitanas em Minas Gerais e investigação sobre as especificidades das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, do Vale do Aço e do Projeto de Lei para instituição da Região Metropolitana de Montes Claros. Conclusão: Em considerações finais é destacado que, embora as regiões metropolitanas analisadas apresentem distinções em termos de porte populacional e escala territorial, ambas comungam problemas de gestão socioeconômica e demandam a adoção de políticas públicas integradas para desenvolvimento mais equilibrado.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Maria Goretti Da Costa Tavares ◽  
Simone Affonso Da Silva ◽  
José Júlio Júnior Guambe

Esse Dossiê apresenta os resultados parciais das investigações feitas pelo  grupo de pesquisa “Turismo em Tempos de Pandemia”, do qual participam mais de 30 instituições e 100 pesquisadores de cinco países: Brasil, Argentina, Moçambique, Portugal e França. O objetivo geral das investigações é identificar e analisar impactos da pandemia sob uma perspectiva multi e trans-escalar, a partir de estudos de caso nas localidades com maior relevância da atividade turística nos referidos países e suas respectivas regiões.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Maria Angélica Maciel Costa ◽  
Cláudia Correa de Almeida Moraes ◽  
Luciano Muniz Abreu ◽  
Isabela De Fátima Fogaça ◽  
Fábia Trentin ◽  
...  
Keyword(s):  

Este artigo analisa os impactos da pandemia da Covid-19 nos fluxos turísticos e na economia do turismo carioca e procura compreender seus significados para o conjunto da sociedade, considerando a complexa engrenagem que caracteriza o fenômeno do turismo. O recorte espacial recai no município do Rio de Janeiro, para o qual o turismo tem sua importância revelada não apenas por sua classificação na categoria “A” no Mapa do Turismo Brasileiro, mas, sobretudo, por congregar importantes produtos e fluxos em escala nacional e internacional. Reflete, portanto, parte do clima de tensões e incertezas que o panorama pandêmico provoca no turismo brasileiro. A análise, de caráter qualitativo, é complementada por dados quantitativos relacionados aos fluxos turísticos e aos impactos econômicos, análise documental e entrevistas semiestruturadas, tendo como recorte temporal os anos de 2019 e 2020. Os achados revelam diversos conflitos na condução da crise sanitária, com sérios impactos no turismo. A discussão divide-se em duas partes: (i) a contextualização do município do Rio de Janeiro e sua trajetória territorial turística e econômica nas três últimas décadas até a contemporaneidade; (ii) a análise dos impactos da crise sanitária no turismo carioca. Destaca-se que o Rio de Janeiro, como destino turístico, sofreu impactos econômicos significativos, devido ao fechamento de empresas, cancelamento de eventos e interrupção de fluxos devido à restrição instituída por decretos. Na esfera municipal, o Estado agiu para amenizar os impactos, enquanto empresas reinventaram serviços e operações, o que pode oferecer informações sobre a nova configuração do destino turístico.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Ágila Flaviana Alves Chaves ◽  
Kássia Suelen Da Silva Farias ◽  
Maria Goretti Da Costa Tavares ◽  
Milene de Cássia Santos de Castro

O quadro pandêmico instalado nas inúmeras regiões do planeta teve impactos significativos na atividade turística mundial. Neste artigo serão analisadas 02 regiões turísticas: a Região Turística de Belém e a Região Turística dos Campos do Marajó.  O objetivo será a análise do planejamento e a gestão do turismo mediante a implementação de medidas sanitárias, de distanciamento social e demais políticas mitigadoras dos impactos da pandemia da covid-19 e sua aplicabilidade nas realidades dos municípios Belém, Soure e Salvaterra, representativos para as duas regiões turísticas. A pesquisa foi de natureza qualitativa, com revisão bibliográfica e documental dos instrumentos de gestão criados em 2020, tanto em nível federal quanto em nível estadual e municipal. Realizou-se a análise documental de leis, planos e decretos federais e das prefeituras de Belém, Soure e Salvaterra, afim de mitigar os impactos socioeconômicos da covid-19 nas atividades turísticas. Por fim, realizaram-se entrevistas semiestruturadas gravadas via plataforma Google Meet com representantes do poder público, ligados ao planejamento e gestão das regiões turísticas de Belém e Campos do Marajó; e com representantes de entidades da Sociedade Civil Organizada, principalmente aqueles ligados ao mercado. A partir da análise das medidas sanitárias de restrição à circulação de pessoas e ao transporte; das entrevistas realizadas com representantes de organizações do trade turístico e representantes dos órgãos públicos estaduais e municipais e da análise das principais estratégias pensadas para o período pós-pandemia da covid-19, aponta-se que a pandemia impactou de forma significativa no setor do turismo durante o ano de 2020.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Mara Aline Ribeiro ◽  
Karoline Batista Gonçalves ◽  
Joyce Avila de Oliveira

Em março de 2020 a Organização Mundial da Saúde – OMS reconheceu a situação de pandemia da Covid-19, em função das altas taxas de disseminação, provocando a paralização de setores econômicos, sociais e culturais, representativos. O processo de readequação à realidade posta instigou um grupo de pesquisadoras do turismo a compreender os mecanismos advindos desse período histórico e social. Este artigo tem como objetivo apresentar um diagnóstico dos impactos da pandemia pela Covid-19 no Pantanal de Mato Grosso do Sul, a partir da análise comparativa dos dados referentes ao ano de 2019 e 2020. Em associação à atividade turística nas cidades de Aquidauana, Corumbá e Miranda - delimitação espacial da investigação e às intensas queimadas que assolaram o Pantanal em 2020. A metodologia envolveu análise comparativa de dados da cadeira produtiva do turismo, além do levantamento bibliográfico, documental e entrevistas com agentes públicos e privados do turismo. Tanto a pandemia quanto as queimadas contribuíram para a diminuição do turismo no Pantanal, o qual, após a adoção de medidas de biossegurança definidas pela OMS, apresenta uma movimentação lenta e gradual a partir de pequenos deslocamentos, ou seja, um crescimento do turismo local, considerando que os/as empresários/as e trabalhadores/as do turismo estão se organizando para a retomada da atividade, com a recuperação do ambiente e ao mesmo tempo se adequando as medidas de biossegurança.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Pablo Fernando Santos Alves ◽  
Marcos Koiti Kondo ◽  
Verônica Godinho Ferreira ◽  
Renato Fernandes Silva ◽  
João Victor Santos Guerra

Introdução: O levantamento dos atributos físicos do solo e do relevo é primordial para o monitoramento das modificações ambientais decorrentes das ações antrópicas. Objetivos: Objetivou-se caracterizar os atributos físicos do solo em uma microbacia do rio Pandeiros, Várzea Bonita, distrito de Januária-MG, determinando a variabilidade espacial das estimativas desses atributos e analisar de forma multivariada quais atributos refletem a variância na área considerada. Métodos: Foram amostrados vinte e cinco pontos georreferenciados de solo, sendo caracterizados os atributos físicos e o relevo. Resultados: O mapeamento do solo na microbacia em estudo indicou dependência espacial para a maioria dos atributos físicos do solo, com exceção da condutividade hidráulica do solo saturado. A análise multivariada dos atributos físicos do solo baseada nos componentes principais explicou 95,72% da variabilidade dos dados na microbacia, possibilitando delimitar os atributos mais sensíveis no monitoramento das modificações ocorridas no solo. Conclusão: Os teores de areia média, areia fina e areia muito fina são os atributos que mais refletem as modificações ocorridas no solo.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Ítalo César De Moura Soeiro ◽  
Maite Hernández Alfonso ◽  
Joyce Caroline Gomes da SIlva ◽  
Siane Góis Cavalcanti Rodrigues
Keyword(s):  

Introdução: O presente artigo é resultado de uma compreensão dialógica e crítica da recém-publicada Carta del Paisaje de las Américas, e nele procura-se descobrir as características singulares desta Carta em relação à outras Cartas da Paisagem já redigidas nas Américas. O texto, de forma geral indaga em que medida o dito documento se trata de um instrumento e, se o for, em que medida é um instrumento que garante o direito à felicidade como bem patrimonial coletivo das Américas. Objetivo: O objetivo do presente artigo é interpelar a Carta enquanto instrumento que garantirá o direito à felicidade como bem patrimonial coletivo das Américas. Métodos (opcional): Para atingir ao objetivo exposto recorreu-se a leitura dialética de todas as Cartas da Paisagem já produzidas em âmbito nacional e regional nas Américas a fim de compreender o gênero discursivo – categoria ancorada à concepção dialógica da linguagem desenvolvida por Mikhail Bakhtin e seu círculo – ao qual pertence o documento em epígrafe neste artigo. Após a elucidação do gênero do discurso do documento, tomou-se o caso da “felicidade como bem patrimonial” como objeto de reflexão, uma vez que aparece na Carta como sendo o princípio máximo a ser garantido através da paisagem e enquanto bem patrimonial coletivo das Américas. Buscou-se, ainda, identificar características das Cartas nacionais e regionais já escritas no âmbito americano que nos denunciassem suas metodologias. Isso, pois ao se compreender o processo de criação das Cartas, entende-se quão comprometidas estão com a representação das singularidades e particularidades; quão comprometidas estão com a alteridade e com as diversas formas de conceber e relacionar com a paisagem. Resultados: A escolha do gênero discursivo não garante a vontade de servir como instrumento e há uma falta de precisão conceitual que abre a possibilidade de manipulação subjetiva e ideológica dos princípios declarados. O direito à felicidade como bem patrimonial coletivo das Américas é uma vontade transcendental, despreocupada com a realidade concreta que, por fim, não se legitima. Conclusão: Tal documento representa um avanço no caminho de pensar nossas paisagens de maneira coletiva. Mas no mesmo movimento, mostra-nos também a dificuldade de operacionalizar um projeto coletivo; a dificuldade de construir coletivamente metodologias que possibilitem representar a alteridade presente nos países e regiões que compõem as Américas. Os princípios nela declarados são muito mais expressão transcendental da vontade de alguns intelectuais, que uma expressão imanente e realmente concreta. Chama-se atenção, especialmente, para a necessidade de superação desse transcendentalismo que marcou a Construção de nossas Cartas nacionais, regionais e, consequentemente, de nossa Carta Continental da Paisagem; para a necessidade de abrir-nos em direção ao Outro. As realidades das Américas que são diversas, plurais, singulares, contraditórias ao serem tocadas pelos instrumentos desenvolvidos a partir dos princípios universalistas da Carta, certamente serão descaracterizadas por princípios descolados de sua realidade. Por tanto, a escolha do gênero discursivo não garantiu a vontade de servir como o instrumento que viabilizará a conquista do direito a felicidade como bem patrimonial coletivo das Américas.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Isadora Pinheiro ◽  
Claudivan Sanches Lopes

Introdução: A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo, produzido pelo Ministério da Educação (MEC), que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das diversas etapas e modalidades da Educação Básica. Ao ser promulgada, a BNCC da Educação Infantil e Ensino Fundamental (EI/EF) se tornou a referência nacional para a constituição dos currículos do país. Objetivo: Considerando a importância deste documento para a educação brasileira e para a Geografia, a presente pesquisa buscou discutir a entrada da Geografia escolar no Brasil, a importância do componente curricular nos currículos escolares e, principalmente, sua presença na BNCC. Dessa forma, buscou-se compreender os possíveis impactos no processo de ensino-aprendizagem da Geografia e as implicações para a formação do professor dessa área do currículo escolar. Métodos: O estudo seguiu os métodos da pesquisa qualitativa, com especial utilização da análise de conteúdo, elegendo como fonte fundamental de pesquisa a análise de leis e documentos – especialmente o texto da BNCC EI/EF. Resultados: A partir da análise do documento, verificou-se que ele trará uma unificação dos conteúdos a nível nacional, entretanto, foram encontrados diversos retrocessos que incluem desde a explicação incompleta dos conceitos geográficos até uma escassa referência ao trabalho de campo da Geografia. Conclusão: Considerando tais elementos, este artigo almeja contribuir para a melhoria do processo formativo e da prática pedagógica dos professores de Geografia, apontando as mudanças e/ou desafios que enfrentarão na promoção da educação geográfica a partir da implantação da BNCC EI/EF.


Geo UERJ ◽  
2021 ◽  
Author(s):  
Maria Goretti Da Costa Tavares ◽  
Hugo Rogério Hage Serra ◽  
Sandra Maria Sousa Da Silva ◽  
Ágila Flaviana Alves Chaves Flaviana Alves Chaves Chaves ◽  
Elcivânia De Oliveira Barreto ◽  
...  

No Estado do Pará, a diversidade territorial fez com que a Covid-19  impactasse a ativi-dade turística de forma diferenciada em suas sub-regiões. Neste sentido, levando-se em consideração uma abordagem da produção do espaço turístico, em contexto pandêmico, este artigo analisa as particularidades do impacto da Covid-19 nas seguintes regiões tu-rísticas paraenses referentes ao ano de 2020: Região Metropolitana de Belém, Região dos Campos do Marajó, Região Baixo Tapajós e Região Carajás. Nessas quatro regiões selecionadas são apresentados os impactos da Covid-19 nos fluxos de transportes e atra-tivos na região, no caso da Região do Tapajós; as contradições da pandemia da Covid-19 na região do Carajás, no que se refere aos dados de restaurantes e outros estabeleci-mentos de serviços de alimentação e bebidas e hotéis; e para a região Metropolitana de Belém e dos Campos Marajó são apresentados os impactos nos empregos no setor de Hospedagem, assim como na movimentação na atividade de organização de eventos. E, por fim, os principais impactos da pandemia apontados pelos agentes entrevistados nes-sas duas últimas regiões. A partir de dados estatísticos de instituições que fazem levan-tamento de informações periódicas, conclui-se que em todas as regiões selecionadas para análise dos impactos do turismo, ocorreu um significativo endividamento do setor du-rante o ano de 2020 a despeito das medidas adotadas pelo Estado para dirimir esses impactos. Nesse sentindo, o baixo nível de capital dos estabelecimentos e a falta de pre-visão de retomada total das atividades dos agentes do setor tem inviabilizado a retoma-da do turismo no território paraense.


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