Matlit Revista do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura
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Published By Coimbra University Press

2182-8830

Author(s):  
Maruzia de Almeida Dultra

Este trabalho apresenta-se sob a forma de collage composta a partir de uma entrevista estruturada e escrita, realizada para este fim, com o artista português Miguel de Carvalho, em janeiro de 2021. Abordando questões em torno da sua poética intermidiática, objetivamos dissecar a feitura dos seus fotolivros de literatura autorais, produzidos no período de 2005-2020. A collage foi eleita como método e formato para este texto por ressoar as criações de palavrimagem do entrevistado. Ele as produz através da apropriação de obras alheias e outros materiais pré-existentes, dando-lhes um novo corpo. Com o mesmo movimento, procedemos imiscuindo-nos às palavrimagens de Miguel de Carvalho – poeta plástico que, na distância oceânica que nos separa, aceitou a aventura de ver, agora, um novo corpo surgido de outras mãos a partir das suas. Daí o ‘truque poético’ de caligrafar este texto, pois a caligrafia também é corpo e os nossos estão aqui, como collage.


Author(s):  
Ricardo Namora
Keyword(s):  

Recensão crítica de Angela Leighton, Hearing Things: The Work of Sound in Literature, Cambridge, MA : The Belknap Press of Harvard University Press, 304 pp. ISBN 978-0674983496.


Author(s):  
Ana Marques

Review of Nathan Snaza. Animate Literacies: Literature, Affect, and the Politics of Humanism. Durham, North Carolina: Duke University Press, 2019. 232 pp. ISBN: 978-1-4780-0562-9


Author(s):  
Liliana Vasques
Keyword(s):  

Recensão cr´ítica de Joseph Tabbi, ed. Post-Digital: Dialogues and Debates from electronic book review. London: Bloomsbury Academic (2 volumes), 2020. ISBN: 978-1474292504


Author(s):  
Renata Fernandes Veloso Baralle ◽  
Marivalde Moacir Francelin

Este artigo visa fornecer subsídios básicos para a compreensão do livro de fotografia no contexto da Biblioteconomia. Os livros de fotografia – especialmente os fotolivros – são definidos como documentos de potencial informacional visando práticas de literacia visual, ou seja, como potenciais instrumentos que podem ser trabalhados por educadores e leitores para o desenvolvimento de competências críticas acerca das mensagens visuais amplamente difundidas pelos meios de comunicação. Também foi realizado um levantamento das características particulares deste tipo de material e dos meios através dos quais este objeto pode ser demandado pelos usuários de uma biblioteca especializada. Para isso, foi analisado o histórico de pesquisas no catálogo virtual da Biblioteca de Fotografia do Instituto Moreira Salles, a partir do qual buscou-se identificar os principais tipos de termos demandados pelo público.


Author(s):  
Patrícia Reina
Keyword(s):  

Review of Johanna Drucker, Visualization and Interpretation: Humanistic Approaches to Display, Cambridge, MA: The MIT Press, 2020, 195 pp. ISBN 978-0-262-044738.


Author(s):  
Amir Cador

Propomos uma reflexão a respeito das relações intermediais texto/imagem em uma seleção de obras que se encontram em uma zona de interseção do fotolivro e livro de artista, a partir de uma classificação pragmática dos tipos de transposição intersemiótica da imagem ao texto proposta por Leo Hoek: relação transmedial, discurso multimedial, discurso misto e discurso sincrético. Cada uma dessas relações é caracterizada por um tipo de imbricação texto/imagem, apresentadas em ordem crescente: transposição, justaposição, combinação e fusão. O texto também faz uma breve apresentação a respeito da diferença entre transposição e tradução intersemiótica.


Author(s):  
Ana Luiza Fernandes ◽  
João Queiroz

Este artigo apresenta uma edição especial da revista MATLIT dedicada a "fotolivros de literatura". Como sabemos, o conceito de fotolivro mistura-se com muitos outros conceitos – livro de artista, arte do livro, obra-de-livro [bookwork], livro de arte, livro objeto, livro ilustrado, livro concetual, livro fotográfico, álbum fotográfico – de diversos campos de pesquisa – estudos de intermedialidade e multimodalidade, literatura comparada, teoria da fotografia, semiótica geral, teoria da arte, história da arte. O leitor encontrará neste número várias tentativas de descrever e analisar fotolivros, e uma discussão sobre a melhor forma de defini-los e classificá-los, segundo diferentes perspectivas teóricas e contextos.


Author(s):  
Mariane Pereira Rocha ◽  
Aulus Mandagará Martins
Keyword(s):  

O presente trabalho se propõe a analisar o poema “Robert Smithson” do livro Três ensaios de fala (2012), de Leila Danziger, em que identificamos reflexões sobre o fazer fotográfico e usos culturais e artísticos da fotografia, a partir das referências ao artista norte-americano, que se entrecruzam com as referências acerca do próprio processo artístico de Leila. O objetivo deste artigo é, dessa maneira, refletir sobre o poema como um lugar de encontro entre as diferentes práticas artísticas, bem como elo entre as produções poético-visuais de Danziger e as fotografias e instalações de Smithson, evidenciadas pelo próprio poema. Para isso, traçaremos uma trajetória que parte das produções artístico-fotográficas de Danziger até a sua lírica, a qual nos possibilitará também tecer reflexões sobre a produção artística do próprio Robert Smithson.


Author(s):  
Ana Luiza Fernandes ◽  
João Queiroz
Keyword(s):  

Os Sertões de Euclides da Cunha são um projeto intermidiático e multimodal. Sua "tecnografia própria", como Euclides a projeta em carta a José Veríssimo, "corporifica-se" numa "transgressão de gêneros" (cf. Haroldo de Campos), e requer o uso de mapas e fotografias. Como fotolivro de literatura brasileira, trata-se de nosso mais notável experimento de "literatura expandida", híbrida. Há, em Os Sertões, ao menos dois níveis de descrição que não devem ser confundidos nas análises. Sua macroestrutura, concebida como um projeto intermidiático, que intercala, ao longo de mais de 600 páginas, imagens de cartógrafos-engenheiros, e fotos do acervo de Flávio de Barros. Essa arquitetura depende da microestrutura de interação local texto-imagem, uma propriedade que chamamos de co-localização. Nosso foco, neste artigo, concentra-se na macroestrutura da obra. Cinco edições foram diretamente comparadas (1902, 1903, 1905, 1933, 2016).


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