Conimbriga Revista de Arqueologia
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Published By Coimbra University Press

1647-8657, 0084-9189

2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 181-245
Author(s):  
Vasco Gil Mantas

O estudo dos faróis romanos, durante muito tempo limitado a alguns poucos sítios exemplares, de que sobrevivem descrições escritas ou ruínas identificáveis, ganhou nos últimos anos notável desenvolvimento. Apesar de representarem apenas uma parcela limitada daqueles que actualmente se conhecem, os faróis do litoral atlântico contam com alguns dos mais representativos destes monumentos utilitários e simbólicos.O reconhecimento do valor estratégico e comercial da rota atlântica implicou uma atenção renovada sobre os faróis que a serviam, grandes e pequenos, e sobre as suas funções e tipologia. Neste artigo procuramos fazer o ponto da situação sobre os faróis existentes entre o Estreito de Gibraltar e o Mar do Norte, sugerindo o estabelecimento de uma rede constituída gradualmente e de variada tipologia.


2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 289-323
Author(s):  
Ricardo Costeira da Silva

Em 1921 a Imprensa da Universidade de Coimbra editava, em formato monográfico, duas obras incontornáveis para o estudo da cerâmica de época Moderna em Portugal. Algumas palavras a respeito de púcaros de Portugal de Carolina Michaëlis de Vasconcellos e A cerâmica coimbrã no século XVI de Joaquim Martins Teixeira de Carvalho reúnem as primeiras referências documentais à produção cerâmica, desde então, repetidamente citadas nos ensaios dedicados a esta temática.Assinalando os 100 anos destas edições, apresenta-se uma síntese dedicada aos serviços de mesa destinados ao consumo de líquidos ou louças de beber (sobretudo água) em Coimbra durante o século XV e XVI, tendo por base a colecção exumada em escavações arqueológicas realizadas no antigo paço episcopal de Coimbra. Estabelece-se o quadro evolutivo morfo-tipológico regional destas produções que assumem um franco dinamismo a partir dos meados do século XVI.


2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 247-287
Author(s):  
Ricardo De Morais Sarmento

Apresenta-se um conjunto de azulejos sevilhanos do antigo Paço Real em Évora, exumados aquando de uma intervenção de acompanhamento no largo 1º de Maio, situado nesta cidade. Pretende-se, com este estudo, enquadrar o contexto histórico em que se inserem, bem como explicar de que modo estavam aplicados, que padrões formavam, a sua origem e produção e, finalmente, analisar as relações decorativas que estabelecem com outros padrões já conhecidos.


2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 107-142
Author(s):  
Macarena Bustamante ◽  
Mercedes Murillo-Barroso ◽  
Rafael Sabio Gutiérrez
Keyword(s):  

El ámbar fue un material altamente valorado por la sociedad romana, sobre todo en época Julio-Claudia, según las fuentes escritas. No obstante, son pocas las piezas conocidas de este material en la Hispania romana. En el presente trabajo damos a conocer nueve objetos de ámbar de diverso tipo precedentes de dos lotes recuperados en la antigua Augusta Emerita.Además de su análisis iconográfico, morfológico, funcional y contextual, se presentan los resultados de su caracterización arqueométrica por Espectrometría de Infrarrojos por Transformada de Fourier (FTIR), que revelan su procedencia báltica. Se plantea también la posibilidad de que la officina de manufactura se localice en Aquitania, llegando a Hispania como objetos ya acabados.


2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 67-105
Author(s):  
Sara Almeida ◽  
Raquel Vilaça ◽  
Ana Maria Silva ◽  
Cleia Detry ◽  
Sónia Filipe

Apresenta-se o primeiro e para já único contexto conhecido da I Idade do Ferro de Coimbra. Reporta-se a uma intervenção arqueológica de salvaguarda realizada no Largo de D. Dinis, em 2008. Neste local identificou-se um depósito estratigráfico pouco extenso, encerrando espólio cerâmico e restos ósseos humanos e faunísticos. Embora modesto e desgarrado, o conjunto resulta desconcertante pelas questões que levanta quanto à natureza do achado – afigurando-se como um possível depósito fundacional. Para mais, a sua relevância objectiva-se na confirmação da ocupação sidérica antiga da cidade, reunindo-se assim Coimbra às destacadas referências do período orientalizante do Baixo Mondego.


2021 ◽  
Vol 60 ◽  
pp. 5-65
Author(s):  
Alexandre Jorge Canha

Neste trabalho ensaia-se a perceção das dinâmicas territoriais numa longa diacronia entre o 4º e o 1º milénio a.C. entre o Planalto da Serra da Nave e o Planalto de Penedono, apresentando-se o interflúvio Tedo/Távora como um delimitador destes dois contextos geomorfológicos, cada um deles com as suas especificidades, mas também com evidentes semelhanças e traços comuns. Para o efeito faz-se uma análise em ambos os planaltos de algumas das arquiteturas e materialidades mais representativas e contrastam-se os resultados.No que às arquiteturas diz respeito, analisa-se o padrão de dispersão das construções funerárias. O registo arqueológico destas estruturas deteta-se a partir do 4º milénio até inícios do 1º milénio. Do “mundo dos vivos” serão genericamente analisados contextos habitacionais e outras formas de apropriação e marcação da paisagem (contextos não funerários).Quanto às materialidades, efetua-se uma breve análise aos padrões de dispersão daquelas mais abundantes e caracterizadoras dos diferentes momentos cronológicos. Considerando que não são abundantes os sítios escavados, serão tidas em conta, principalmente as referentes a achados de superfície, nomeadamente aquelas que possuem matrizes decorativas.


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