Revista Brasileira Ciências da Saúde - USCS
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(FIVE YEARS 1)

Published By Uscs Universidade Municipal De Sao Caetano Do Sul

2359-4330

2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Francisco Valter Miranda Silva ◽  
Ana Beatriz Castro Oliveira ◽  
Claudiana Batista de Brito ◽  
Franklin Douglas Saboia de Sousa ◽  
Elizandra Menezes Maia ◽  
...  

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença grave, suas sequelas podem comprometer a qualidade de vida das pessoas acometidas. Objetivo: Analisar a qualidade de vida de pacientes acometidos por AVC. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório do tipo transversal, com amostra composta por pacientes acometidos por AVC de ambos os sexos, com idade acima de 21 anos. Foram aplicados os questionários: Mini-Exame do estado mental (MEEM), Sociodemográfico e o Medical Outcomes Short-Form 36-item Health Survey (SF-36). Resultados: 20 pacientes estavam em atendimento, desses apenas 15 atingiram a pontuação necessária no MEEM para entrar na pesquisa. 9 (60,0%) eram do sexo masculino e 6 (40,0%) do sexo feminino, com idade igual ou superior a 60 anos, com faixas etárias de 60 a 69 anos 6 (40,0%) e 71 a 79 anos 2 (13,3%), em relação à raça, a branca e a parda se igualaram com 7 (46,7%), ao tipo de AVC observou-se que 11 (73,3%) dos pacientes sofreram AVC Isquêmico e 4 (26,7%) AVC Hemorrágico. Sobre o tempo de ocorrido do AVC, 12 (80%) tinham tido há mais de 1 ano. Foram observados baixos escores em todos os domínios da SF-36, principalmente nos aspectos físicos (26,66), capacidade funcional (43,33), e aspectos emocionais (41,93). Conclusão: Foi observado o comprometimento na percepção da Qualidade de Vida (QV) com valores baixos de todos os domínios, principalmente nos aspectos físicos, emocionais e capacidade funcional, com maior frequência em pacientes com diagnóstico clínico de AVC do tipo isquêmico, com igual ou superior a 60 anos de gênero masculino


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Caroline Rocha Batista Barcellos ◽  
Juliana Graciela Vestena Zillmer ◽  
Bárbara Resende Ramos ◽  
Daniela Blank Barz ◽  
Franciele Roberta Cordeiro ◽  
...  
Keyword(s):  

OBJETIVO: Descrever as ações de enfermeiros para a educação em saúde da pessoa com diabetes mellitus hospitalizada. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, realizada em hospital de ensino no Sul do Brasil. Participaram 15 enfermeiros por amostragem intencional, que atuavam nos setores de clínica médica, clínica cirúrgica e redes de urgência e emergência. Os dados foram produzidos entre setembro e novembro de 2019, por meio de entrevista semiestruturada, gerenciados pelo programa Ethnograph v6 e submetidos à análise de conteúdo. RESULTADOS: Foram construídas cinco categorias, sendo elas: Orientar e se (re)adequar: evitando complicações; Educação para o cuidado com os pés e com a pele; Orientações quanto ao uso dos fármacos; Cuidados com a alimentação e Educação em saúde com os familiares. Os enfermeiros consideram a prática de educação em saúde no hospital como importante e, o processo educativo dos enfermeiros realizado contemplava ações que abrangeram às pessoas com diabetes mellitus e familiares. CONCLUSÕES: A educação em saúde é ferramenta essencial para promover a prevenção de complicações e o cuidado de pessoas com diabetes durante a hospitalização. O enfermeiro pode impulsionar ações incluindo a implementação de grupos, criando um espaço potencializado para compartilhar orientações e experiências de vida de pessoas com diabetes e o modo como cuidam da saúde.


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Raquel Fernandes Batista ◽  
Luiz Henrique da Silva Nali ◽  
Eloi Francisco Rosa

Introdução: O diabetes é uma doença prevalente na população brasileira e é um fator complicante na qualidade de vida de idosos. Além disso, a obesidade é um dos fatores que predispõem ao diabetes e são fatores apontados na percepção corporal idosos. Interessantemente a percepção negativa da imagem corpora pode influenciar no desenvolvimento da obesidade. Objetivos: Identificar a influência do diabetes na qualidade de vida e na percepção da imagem corporal de idosos. Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo transversal com abordagem quantitativa. Os participantes responderam a três questionários sobre caracterização do perfil da amostra para avaliar a qualidade de vida e a percepção da imagem corporal. Os diabéticos responderam a um quarto questionário que avaliou a perspectiva dos pacientes sobre o impacto do diabetes e do tratamento em suas vidas. Resultados: Foram incluídos 85 idosos, 52 não diabéticos, 33 diabéticos, 29 controlados com insulina. Os resultados mostraram a qualidade de vida entre regular e boa, considerando os aspectos físicos, psíquicos, sociais e ambientais. No grupo de diabéticos destacou-se a satisfação com a capacidade de trabalhar e desempenho nas atividades de vida diária. E para a percepção da imagem corporal, o paciente não diabético relatou satisfação com sua própria imagem, enquanto os diabéticos apresentaram uma distância percebida e esperada da imagem corporal. Conclusão: A doença pode ter uma influência limitante nos aspectos físicos, emocionais e sociais, além de modificar a percepção da imagem corporal. No entanto, os idosos diabéticos mostraram-se mais satisfeitos a realizar as atividades básicas diárias


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Fernando Oliveira Pereira

Excesso de peso e obesidade é condição resultante do comportamento alimentar determinado pela acção de uma multiplicidade de factores inerentes à funcionalidade do sujeito como sistema bio-psico-social integrado. Objectivo da investigação: Estudo de determinantes do comportamento alimentar em crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesidade. Participantes: 50 crianças e adolescentes com diagnóstico de excesso de peso / obesidade com idades compreendidas entre 7 e os 18 anos e outros 50 com características sociodemográficas equivalentes, que constituem o grupo de controle definido pelo critério de peso e IMC dentro dos parâmetros da norma. Instrumentos metodológicos: Entrevista clínico-psicológica; questionário sociodemográfico; questionário do comportamento alimentar (QCA). Resultados: As crianças e adolescentes com excesso de peso/obesidade, comparativamente aos que aos do grupo de controle, evidenciam IMC e expressividade de valores da dimensão “ingestão alimentar externa” bastante mais elevados, sendo as diferenças estatisticamente significativas. Nas dimensões “restrição alimentar”, menos expressiva, e “ingestão alimentar emocional”, mais expressiva, as diferenças estatísticas não são significativas, quanto à quantidade de indutores envolvidos, mas são quanto à intensidade ou frequência de acção. Conclusões: Nas crianças e adolescentes com excesso de peso e obesidade o comportamento alimentar foi induzido por determinantes de natureza sensorial e cognitivo-emocional em conjugação com preocupação e força de vontade deficitários em situações e circunstâncias, cuja condição exigia restrição da quantidade e tipos de alimentos ingeridos, no que concerne a hábitos e estilo alimentar. O comportamento alimentar, na perspectiva de dependência psicológica, envolve processos de imersão emocional, colonização cognitiva, submissão motivacional e subsidiação volitiva.


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Tauane Ramaldes Martins ◽  
Neil Ferreira Novo ◽  
Ana Paula Ribeiro ◽  
Christiane Carvalho Fonseca Ribeiro ◽  
Yara Juliano
Keyword(s):  

Introdução: A promoção da saúde bucal é um dos pilares de estratégias preventivas no surgimento de alterações dentárias nas crianças escolares, visto sua maior facilidade na incorporação de hábitos saudáveis e higiênicos nas escolas. Porém, até o momento pouco se compreende sobre a influência da idade e gênero sobre a capacidade das crianças na compreensão, melhora e aderência à saúde bucal após ações educativas nas escolas. Objetivo: Verificar a influência de diferentes faixas etárias e gênero na capacidade das crianças em incorporar hábitos de saúde bucal após atividades educativas nas escolas. Casuística e Métodos: Foram avaliadas 173 crianças de uma Escola Estadual do Município de São Paulo, os quais foram divididas, de acordo com a faixa etária, em três grupos: 6-7 anos (n=62); 8-9 anos (n=47) e 10-11 anos (n=27). Em seguida, foram aplicados questionários compondo os seguintes tópicos: dados demográficos e sócioeconômicos, hábitos alimentares e de higiene bucal, bem como o Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS). A estratégia educativa de deu com platestras, teatros, histórias sobre escovação e higiene bucal. Após duas e quatro semanas da ação educativa todos os dados foram reavaliados. Resultados: Houve uma diferença significativa entre a faixa etária dos 6 à 7 anos de idade em relação aos grupos de 8 à 9 anos e de 10 à 11 anos, sendo os mais jovens mais responsivos e efetivos na saúde e higiene bucal, após duas e quatro semanas da ação educativa na escola. Em relação aos gêneros, não observou-se diferenças intra e inter grupos. Conclusão: Crianças escolares de diferentes faixas etárias: 6 à 7, 8 à 9 e 10 à 11 anos, apresentaram melhoras efetivas de saúde bucal após duas e quatro semanas da ação educativa na escola, independente do gênero em cada faixa etária. A incorporação do hábito de saúde bucal foi melhor nos mais jovens com faixa etária dos 6 aos 7 anos de idade.


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Rodrigo Cardoso dos Santos ◽  
Laura Dayane Gois Bispo ◽  
Laíse Luemmy de Lima Ferreira ◽  
Júlia Júlia Lorena Santos de Souza ◽  
Laís Santana de Jesus ◽  
...  

Introdução: A integralidade em saúde enquanto princípio norteador do Sistema Único de Saúde no Brasil se constitui como um conceito técnico-operacional polissêmico que se faz presente desde pontuais aconselhamentos acerca das dimensões biopsicossocial do usuário, a encaminhamentos que contemplem a demanda de maneira resolutiva. A referência e contrarreferência nesse sentido permite a edificação e ordenação dos fluxos e trânsitos dos usuários nas Redes de Atenção à Saúde (RAS). Objetivos: Identificar e discutir os principais desafios enfrentados pelo sistema de referência e contrarreferência no SUS e as implicações trazidas a partir desses fenômenos para a integralidade. Materiais e métodos: Em novembro e dezembro de 2019 ocorreu o levantamento bibliográfico utilizando-se as bases: SciELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Pubmed e Scopus. Após a aplicação dos critérios de exclusão pré-estabelecidos pelos autores, obteve-se 14 estudos que compuseram a amostra final do presente estudo. Houve a descrição por estatística simples e qualitativa dos dados, apresentados em quatro categorias. Resultados e Conclusões: Dentre os 14 estudos eleitos, se notou que a realização de estudos neste âmbito é predominante no Nordeste (35,71%) do País. A atualidade do tema chamou atenção, a maioria foi publicada em 2019 (35,71%), 12 deles (85,71%) foram publicados em periódicos nacionais. O delineamento dos estudos foi predominantemente transversal (71,4%), de análise qualitativa (42,8%). Os desafios classificaram-se em dificuldades de segmento técnico-operacional, logístico, de comunicação e de recursos humanos relacionadas a gestão do sistema de referência e contrarreferência. Assim, foi possível identificar o panorama situacional das experiências com o sistema de referência e contrarreferência no SUS..


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Luana Daniela de Souza Rockenback ◽  
Débora Nice Ferrari Barbosa ◽  
Marta Rosecler Bez

Cada vez mais a tecnologia aliada ao ensino tem demonstrado ganhos significados no desenvolvimento de novas abordagens para aprendizagem. Para os profissionais da saúde, o ensino continuado é um relevante fator transformador, tanto em esferas coletivas quanto na comunidade. Com o objetivo de identificar modelos de aprendizagem aplicados na atenção primária em saúde visando a educação permanente, os elementos/diretrizes de um processo de formação permanente de profissionais de enfermagem na atenção primária e considerando o uso de tecnologias digitais foi desenvolvida uma revisão sistemática de literatura. Para a construção do protocolo, foi aplicado o método de Petersen1, realizando a busca em 4 bases de pesquisa direcionadas à área de interesse. É apresentada a condução do estudo e respectivos resultados bem como uma discussão crítica dos estudos analisados.


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Lineker Fernandes Dias ◽  
Ana Clara Toledo Detoni ◽  
Giovanna Lyssa de Castro Andrade ◽  
Gustavo Vilela Alves ◽  
João Victor Silveira Machado de Campos ◽  
...  

INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (CB) relatam alterações em seus comportamentos alimentares que podem advir de causas comportamentais, anatômicas e neuro endócrinas decorrentes dos impactos da cirurgia. Entretanto, não há consenso na literatura científica sobre os impactos da CB nos comportamentos alimentares associados, especificamente, ao consumo de alimentos muito calóricos. OBJETIVO: Analisar a produção científica que discorra acerca da associação entre consumo de alimentos com alta densidade energética por pacientes e seus respectivos períodos de pré ou pós operatório da CB. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados SciELO, Medline e Lilacs. A coleta de dados ocorreu entre março à junho de 2020. Foram considerados, para análise deste estudo, artigos publicados após 2015 com propostas de investigação consonantes com o objetivo desta pesquisa. RESULTADOS: A amostra inicial de artigos com aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foi de 114 artigos. Após seleção buscando manuscritos que atendessem ao escopo dessa revisão, o número total de trabalhos selecionados para estudo do seu conteúdo foi de 34 artigos. CONCLUSÕES: Os artigos indicam que a alteração de consumo de doces e alimentos gordurosos em período pré-operatório decorre de alterações comportamentais visando perda de peso. Entretanto, após a CB, a redução do consumo desses alimentos com alta densidade energética pode estar associada a alterações neuro endócrinas intestinais relacionadas à saciedade, bem como redução na palatabilidade desses grupos alimentares.


2021 ◽  
Vol 19 (69) ◽  
Author(s):  
Jéssica Santos Santana ◽  
Sulamita Oliveira Gonzaga ◽  
Manuela Santos Farias ◽  
Maria da Conceição Pereira da Fonseca ◽  
Carlos Rodrigo Nascimento de Lira

Introdução: Alterações no estilo de vida ocorrem entre jovens após ingressarem no ensino superior por diversos motivos. Assim, os universitários manifestam fatores de risco para ganho de peso, tais como inatividade física, alterações do sono, alterações dos hábitos alimentares, início para experimentação de substâncias psicoativas como álcool, tabaco e drogas ilícitas, ou seja, práticas que contribuem para o excesso de peso. Objetivo: Avaliar a correspondência entre estado antropométrico, variáveis sociodemográficas e de estilo de vida em universitários. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 155 universitários, maiores de 18 anos, com aplicação de questionário para obtenção de informações sociodemográficas e de estilo de vida. A avaliação antropométrica consistiu da aferição do peso, estatura, dobras cutâneas, circunferência da cintura e do quadril. As análises consistiram em frequência simples e absoluta, além da Análise de Correspondência Múltipla. Resultados: Houve associação entre excesso de peso com indivíduos de idade 26 a 34 anos, sexo masculino, sem outras ocupações, classe econômica baixa, que não desenvolviam atividade doméstica e serem dos cursos bacharelado interdisciplinar e de pós-graduação. Conclusão: Por meio da correspondência observada entre as variáveis de interesse, sugerimos adoção de práticas para promoção de adequados hábitos alimentares entre os universitários, principalmente a partir de ações de Educação Alimentar e Nutricional


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